31 de janeiro de 2011

Pobre Menina Rica

Sale el Sol
Shakira

Shakira está vivendo um inferno astral. Nada de errado com sua carreira. Impulsionado pelo sucesso mundial de Loca, o álbum Sale el Sol mesmo não sendo um estouro de sucesso já conseguiu vender cerca de 2 milhões de cópias pelo mundo (com incrível marca de 250 mil cópias apenas na França). Sua má fase está na vida pessoal. Depois de rumores que estaria traindo seu namorado com um jogador de futebol espanhol (tudo negado, claro), ela terminou o namoro de mais de 10 anos com Antonio de la Rúa. E agora ele está pedido a divisão de bens e uma pensão para Shakira. Isso mesmo, pensão. São os novos tempos galera.


De qualquer maneira, isso não está a impedindo que continue os trabalhos sobre o seu álbum. O segundo single escolhido foi a que dá nome ao álbum, Sale el Sol. A canção volta ao básico da Shakira: o pop rock. O estilo é uma das áreas onde a colombiana mais domina, apesar de que Sale el Sol não está entre suas melhores. A canção é legal, mas parece que falta algo. Tudo é muito bem orquestrado no arranjo redondinho. Mas algo falta. Ele parece inacabado faltando uma pegada mais forte. Shakira está bem. Apagada nos momentos mais altos por não fazer nada de muito original, mas as partes mais suaves ela está perfeita. Assim também é a letra. Correta e com boas idéias, contudo, precisava de um toque de mais drama. E drama é o que não está faltando na vida dela ultimamente.
nota:7

30 de janeiro de 2011

Faixa Por Faixa

CD: Ray Of Light
Artista: Madonna
Gênero: Pop, Dance pop
Vendagem: 20 milhões
Singles/Peak na Billboard: Fronzen (2°), Ray of Light (5°), Drowned World/Substitute for Love (não laçado nos Estados Unidos), The Power of Good-Bye (11°) e Nothing Really Matters (93°)
Grammy
Vitórias (1999)
Best Pop Vocal Album, Best Dance Recording (Ray Of Light), Best Short Form Music Video (Ray Of Light), Best Recording Package
Indicações
Record of the Year (Ray Of Light) e Album of the Year
Ano: 1998

Já faz algum tempo que me pediram essa Faixa Por Faixa pela Karina Paula. Ray Of Light marca um dos momentos de maior importância na carreira da Rainha do Pop. Logo após de ter a primeira filha, Madonna resolveu criar um álbum pessoal onde ela poderia expressar suas facetas mais intimas como a espiritualidade recém descoberta, a maternidade e a sua percepção da fama conquistada ao longo dos anos. Com a produção de William Orbit e Patrick Leonard e da própria Madonna, Ray Of Light representou o amadurecimento final de uma artista com letras mais profundas e uma sonoridade completamente diferente do que ela já tinha feito. Aqui há um mistura de pop, dance-pop tudo emoldurado com arranjos intimistas, lúdicos e dark. O resultado foi o trabalhado mais elogiada dela (ao lado de Like a Prayer) e o mais premiado com 4 Grammys e 20 milhões de cópias.

Faixas

1.Drowned World/Substitute for Love: em apenas alguns segundos já entendemos o novo som da Madonna. Uma batida mais leve, intimista e delicada. Mas que apenas uma mudança de sonoridade, a rainha do pop entrega a sua letra mais pessoal logo na primeira frase: "Eu negociei a fama pelo amor". Um trabalho arrebatador.
nota:8,5

2.Swim: o álbum tem uma linha continua de uma música para outra. Em Swim, ela fala de amor e redenção e continua a se entregar liricamente seu lado mais humano e verdadeiro. Quando pesaríamos que a rainha do pop com todas suas polêmicas, poderia olhar para o passado e dizer "Eu não consigo carregar esses pecados nas minhas costas". E ela faz de maneira sóbria e adulta em uma canção simples e deliciosa.
nota:8,5

3.Ray of Light: finalmente as coisas se animam. Mas não espere algo fácil. O maior sucesso do álbum é um dance house elegante, extremamente bem produzido e nenhum pouco comercial. E mesmo assim coube nas rádios e deu a ela prêmios importantes, principalmente para o ótimo clipe. Na letra, ela segue o esquema menos é mais. Há alma aqui. Não é apenas uma música para tocar dos clubs. Repare nas nuances de sons durante toda canção.
nota:8,5

4.Candy Perfume Girl: da pista para a cama. Aqui Madonna brinca com a sonoridade nova e coloca pimenta em Ray of Light. A canção é sexy, provocante e uma evolução chique de que foi Erotica. Sem perder o estilo polêmico, Madonna dispara "O nervo sagrado é um veneno mágico". Entendeu?
nota:8

5.Skin: com a nova espiritualidade, Madonna resolveu colocar sons que lembram músicas orientais ao longos das músicas. Aqui não funciona muito bem. A música parece um remix/house bem produzido, mas sem profundidade com as outras músicas.
nota:6

6.Nothing Really Matters: outro momento mais intimo do álbum. Aqui ela questiona sobre sua relação com amor. Madonna nunca foi conhecida por suas composições, mas aqui ela consegue passar força em uma letra simples e até "pobre" em informação. É direta. É sincera. É Madonna se mostrando como nunca.
nota:8,5

7.Sky Fits Heaven: outro bom momento. Com uma temática mais religiosa e poética, a canção tem uma pegada mais lúdica que mistura perfeitamente o dance com a influência oriental.
nota:8

8.Shanti/Ashtangi: a nova percepção de vida de Madonna encontra sua representação na canção mais estranha dela. Adaptado de uma poesia de um filosofo indiano, Shanti/Ashtangi é cantando em hindu (acho eu) com uma arranjo diferente e bastante oriental. Não que seja uma canção ruim, é apenas estranha. Mas funciona.
nota:7

9.Frozen: o grande momento do álbum. Sem dúvida uma perola na carreira dela. É dark. É profunda. É tocante. Tem um arranjo arrebatador. E vocalmente, Madonna faz seu melhor. Todos sabem que ela nunca foi uma grande cantora em termos vocais, mas aqui ela dribla qualquer empecilho e entrega um desempenho genial. A música fez história. Além de ter sido acusada de plágio, Frozen é considerada a primeira música a "vazar" na internet. Isso em 1998, há mais de dez anos atrás numa época que internet era coisa de outro mundo.
nota:9,5

10.The Power of Good-Bye: a mais romântica de todas, a canção tem um sentimento claro de desilusão. Parece que aqui ela se livre dos fantasmas do passado que a incomodam. O arranjo é primoroso e tem o melhor refrão do álbum.
nota:8,5

11.To Have and Not to Hold: continuando na linha romântica/dramática, a rainha do pop entrega outro bom momento. Mesmo não sendo tão boa quanto outras do álbum, a canção passa uma sensação edificante com o arranjo cheio de pequenas mudanças.
nota:7,5

12.Little Star: música dedicada a filha Lourdes Maria. Outro lado de Madonna que ninguém podia prever: a maternal. Madonna declama lindamente:

Tomará que os anjos possam te proteger
E a tristeza te esquecer, estrelinha
Não há razão para chorar
Deite sua cabeça para dormir, estrelinha
Tomará que a bondade te cerque
Meu amor, eu te encontrei, estrelinha
Brilhando muito

É comovente ver a delicado arranjo misturado com sentimentos tão encantadores de uma mulher que pouco tempo antes era erótica e antes disso, queria ser tocada como uma virgem.
nota:8

13.Mer Girl: para fechar o álbum, Madonna faz uma música simples ao extremo quase declamando um desabafo honesto. É legal, mas nada muito revolucionario.
nota:7

Japanese bonus track

14.Has to Be: novamente bem produzido, mas faltou substância.
nota:5

27 de janeiro de 2011

A Diva e o DJ

Who's That Chick (feat. Rihanna)
David Guetta

Devo admitir que o crescimento da Rihanna dos últimos anos me surpreendeu. Nunca fui muito com a "cara" dela, mas essa impressão mudou nos últimos tempos. Não só apenas pelo lado vocal, artístico e de performances. Um dos principais fatores é como ela vai dirigindo a carreira dela sempre se cercando do melhores nos seus melhores momentos. Aproveitando essa sua característica, RiRi aceitou o convite do DJ David Guetta e com ele lançou a canção Who's That Chick.

A parceria serve como primeiro single do relançamento de One Love (com o nome de One More Love, o lançamento vem com as músicas do lançamento original mais um CD extra com músicas que David Guetta gravou com outros artistas como Madonna, Kelly Rowland e Kelis além de canções novas) e vêm conquistando ótimo desempenho nas paradas pelo mundo desde que foi lançada em Novembro passado. Who's That Chick é sem dúvida nenhuma a canção mais pop que o DJ já fez. Não que não seja um eletropop, mas aqui Guetta coloca os dois pés no pop mais clássico com o uso ótimo da música Who's That Girl da Madonna como sample no refrão. A música ganha um ar extremamente descontraído, dançante e meio retro/homenagem aos anos oitenta de forma atual e mais do que correta. A união com Rihanna ajuda a confirmar que David tem seu potencial ao lado de divas. E Rihanna não desaponta. Mesmo sua voz está robótica, ela tem personalidade. A composição é legal, mas é no refrão com o uso do da sample que ela ganha vida e se torna viciante. O melhor de dois mundos em apenas uma música.
nota:7,5

25 de janeiro de 2011

Brilha, Brilha Estrelinha

Shine
Ricky Martin

Desde que saiu do armário, Ricky Martin está todo serelepe. Seja com suas declarações sobre sua sexualidade ou pelo começo dos trabalhos do seu mais novo álbum. Depois do clipe de The Best Thing About Me Is You todo trabalhado na consciência e um pouco de exploração da sexualidade dele, ele lançou o segundo single do seu novo álbum Musica + Alma + Sexo em 21 de Dezembro. E ele está todo pop, brilhando igual a gliter no ar.

Produzida por Desmond Child, responsável pelo maior sucesso de Ricky Livin' La Vida Loca, Shine é um pop/dance/romântico meio fora de lugar em meio a atual cenário musical, mas que de alguma maneira funciona até bem. Poderia ser no mínimo um minuto menor, mas o arranjo suave, elegante e coeso ajuda a dar um ar mais sofisticado a canção apesar da letra extremamente comum. Ricky faz uma performance contida, porém eficiente com um tom mais doce e meio afeminadada. Não que seja ruim. A canção ganha com essa liberdade de criatividade que Ricky entrou desde que jogou a purpurina fora do potinho. O que muitos deveriam fazer o mesmo. Começando por cantores sertanejos universitários...
nota:7

Antes do Americano

When We Collide
Matt Cardle

Semana passada a décima edição do American Idol estreou nos Estados Unidos. Como já comentei, esse ano vou fazer a cobertura do reality musical aqui pelo SoSingles e pelo Cartas para PI, onde sou colunista. A cobertura será feita a partir da exibição do AI aqui no Brasil (todos os sábados as 20hrs no canal Sony). Antes de a maratona começar, vamos ver um dos desafios para essa temporada do American Idol: a concorrência.

Um das principais responsabilidades da nova temporada do American Idol é fazer o vencedor voltar a brilhar. Será difícil ainda mais se compararmos o desempenho do último vencedor do reality americano com o britânico, The X Factor. Mesmo apenas dentro do mercado inglês, Matt Cardle conseguiu colocar o seu single de estréia em primeiro na parada inglesa. Fato que o vencedor do American Idol não faz nos Estados Unidos já tem algumas temporadas. When We Collide é um pop mais ou menos pois parece que não cabe na voz comum de Matt. Talvez por ser uma regravação da canção do grupo Biffy Clyro de 2010 (o titulo foi mudado de Many of Horror para When We Collide). A canção tem arranjo bem feito e letra inspirada, mas vocalmente Matt parece despreparado para assumir uma música tão forte como essa. Sua performance parece fora de lugar e bem fraca se comparada com a última "música do vencedor" do The X Factor. Mesmo assim é incrível o sucesso que os vencedores ingleses ainda fazem. E coloca uma responsabilidade ainda maior nas costas do American Idol, sabendo que a versão americana do The X Factor está sendo preparada pelo Simon Cowell. Será que o AI vai voltar a velha forma na sua nova composição?
nota:6

23 de janeiro de 2011

Restart Made in U.S.A

Love Like Woe
The Ready Set

Essa moda do happy rock é tão deprimente. Não apenas os artistas dessa onda, mas os fãs. Dá pena de ver tanta alienação em gente tão nova. Ao que parece, esse surto tem aqui no Brasil sua principal base de fanáticos deixando o resto do mundo quase livre dessa doença parasitaria. Eu disse "quase". A banda de um homem (ou deveria dizer, a banda de um menino só) The Ready Set vem conquistando bons resultados com a música Love Like Woe.

Formado pelo cantor Jordan Mark Witzigreuter, The Ready Set tem o visual característico do happy rock. Óculos moderninhos, cabelo para frente alisado e roupa colorida. O sonho de qualquer meninha de doze, treze anos nos dias de hoje. E de alguns meninos também. Apesar de ainda não ter estourado nas paradas, a canção Love Like Woe chegou a um honroso 27° lugar na Billboard. Nada mal para um artista independente. E olha que tem alguns méritos. Produzida por J.R. Rotem, Love Like Woe tem alguns pontos diferentes em comparação com o som de famigerado Restart. O grande destaque é para o arranjo. Um pop reggae bem feitinho com uma batida interessante na parte do refrão que é o melhor momento da música. Um lampejo de criatividade muito bem elaborado. Vocalmente (e fisicamente), Jordan Mark parece um irmão do vocalista do Restart. Chato, sem força e quase sem nenhum talento se não fosse os efeitos. A letra é piegas e infantil. Mesmo assim, algo evolui aqui em relação a versão tupiniquim. Não é bom, mas também não é o fim dos tempos.
nota:5,5

22 de janeiro de 2011

Primeira Impressão

21
Adele

O segundo álbum de Adele é o que posso determinar de uma força da natureza. Uma onda de choque explodindo no meu rosto. Uma tsunami esmagando meu corpo. Uma viagem aos céus e uma queda sem obstáculos ao chão. Uma montanha-russa na velocidade da luz. Uma experiência que transcende o corpo e a alma. Em 21 a jovem inglesa de apenas 22 anos faz uma excursão por todos os sentimentos que nos acometem após viver um grande amor e este chegar ao fim. Mas ela vai muito além de apenas passear. Ele tira cada gota de força de nossos corpos. Cada palavra não dita. Casa sentimento não mostrado. Cada medo. Cada dor. Ela vai pegar seu coração e brincar com ele nas 11 faixas (mais dois bônus e 3 versões acústicas). A união de tantos nomes diferentes com Adele para produzir 21 consegue dar começo, meio e fim delineados pelas composições muito mais que inspirados. Geniais. Ela mistura soul, pop, folk com pitadas de rock e até bossa nova  para criar músicas atemporais que poderiam estar no CD de alguma lenda do soul music dos tempos de ouro como Ray Charles, Ella Fitzgerald, Aretha Franklin e qualquer um dos grandes. E aqui é onde Adele se compara com esses nomes. Sua voz está em um estado de perfeição tão grande que chega a arrepiar. Ela encarna uma diva acima do bem e do mal com performances avassaladoras em cada música a colocando um patamar que nenhuma cantora que nasceu nos últimos quarenta anos está. Ela olha nos olhos de Billie Holiday. Senta ao lado de Etta James. Conversa com Tina Tuner. Divina. Ela não encarna apenas uma diva, ela se torna uma diva. Uma deusa moderna. Um anjo. A voz de Deus entre os pobres mortais aturdidos com o canto celestial. Não vou falar sobre as músicas em especial, pois 21 é um álbum para ser apreciado como um todo. Além disso, não consigo falar apenas de uma só. São todas merecedoras de destaque. Em vez disso, vou fazer uma coisa que nunca fiz de forma direta: ouçam o álbum! E Adele seja muito vinda a eternidade.

21 de janeiro de 2011

Houston, We Have Katy

E.T
Katy Perry

O quarto single da Katy Perry é a música E.T. A música é clichê. Estranha. Nada comercial. Etérea. E ótima.

A canção é um pop dark, bem diferente do que Katy está acostumada a fazer e que se destaca do resto das músicas de Teenage Dream. Com uma batida mais forte e bem marcada, a união dos produtores Dr. Luke, Max Martin e Ammo mostra uma lado mais sexy adulto de Katy com sua voz forte e maliciosa. Tem uma atmosfera de mistério bastante sensual que não precisa baixar o nível para criar uma música envolvente e dançante. A letra esbarra no seu próprio centro de equilíbrio ao brincar com o tema de amor "extraterrestre" usando clichês por muitas vezes bobos e sem inspiração. Porém, tudo é bem costurado entregando um refrão potente e viciante. Katy parece que vai colher os frutos do sucesso plantando novas sementes.
nota:8

20 de janeiro de 2011

Os Momentos Mais Importantes da Cultura Pop

A Prova de Comer Olho de Cabra (No Limite 1)

Funny Girl

Barbra Streisand
Duck Sauce

As vezes esquecemos que a música existe para a nossa diversão. Simples assim. Sem analises mais profundas ou nada parecido. E é nessa categoria que a música Barbra Streisand entra.

Sim, a MÚSICA Barbra Streisand. Sem dúvida nenhuma a música mais esquisita a fazer sucesso nos últimos anos, a canção é da dupla canadense americana Duck Sauce. Formada pelos DJs Armand Van Helden e A-Trak, Barbra Streisand é um eletrônico house que só tem uma palavra falada. Barbra Streisand. Sim, de tempos em tempos uma voz repete o nome da diva embalada por um arranjo correto e dançante que vemos em qualquer casa noturna. Mesmo assim a canção foi sucesso em várias paradas internacionais ficando no top 10 em cerca de 20 paises (sendo 11 em primeiro e ocupou a terceira colocação na parada inglesa). Se a música não é assim ótima, então por que do sucesso? Ela é simplesmente divertida. Despretensiosa e para cima. Só. E o bastante para fazer sucesso.
nota:7

19 de janeiro de 2011

Dica de Amigo

Dica de Amigo


Querida Lady GaGa,

Sei que você está preparando seu novo clipe. Então, pode parar tudo que eu já encontrei a pessoal ideal para fazer ele ao seu lado. Confere:


Vai ser o melhor clipe de T-O-D-O-S  O-S  T-E-M-P-O-S.

A Fênix J.Lo 2

On The Floor (feat. Pitbull)
Jennifer Lopez

Não é que a Jennifer Lopez resolveu lançar seu single, On The Floor, numa versão editada do a que vazou. Por isso, este post é apenas para analisar a versão nova e fazer uma comparação com a versão estendida.

A nova versão ficou um minuto menor. Corrigiu seus erros e fez outros. Aos acertos primeiro. Mais coesa e comercial, ela mira em especial para o mercado americano. Mudou alguns versos para isso e o rap do Pitbull foi a melhor mudança. Sem tanta ladainha no começo da música, On The Floor já começa para cima.Agora os erros. Com os cortes da edição, On The Floor perdeu muito do seu apelo internacional. O uso do sample de Lambada foi diminuído e perdeu força. Mas o maior erro foi tirar o verso final da Jennifer e substituir por um verso de rap. Essa parte era a melhor da música. Mesmo assim continuo a dizer que J.Lo tem tudo para estourar esse ano, só perdeu uns pontinhos. (Claro, que também foi divulgado a capa oficial de On The Floor).
nota

Versão Oficial:7
Versão Estendida:7,5

18 de janeiro de 2011

Farofada para Três

Higher (Feat.Travie McCoy)
Higher (Feat.Kylie Minogue)
Taio Cruz

Uma coisa que a gente sempre precisa seguir é a nossa intuição. Caso a vida te der uma segunda chance para rever essa intuição, continue seguindo ela e não faça como a Kylie Minogue. Depois de recusar a música Highrer sugerida pelo produtor Stuart Price para o álbum Aphrodite pois a música não se encaixava na proposta dela. Então a canção foi gravado por um dos compositores, o inglês Taio Cruz e lançada no CD Rokstarr. Depois do sucesso que ele teve nos últimos tempos, ele resolveu lançar a canção como single e chamou a Kylie para estar na versão oficial. Ela aceitou.

Higher é novamente um eletropop farofa no grau cinco como o Taio vem fazendo. Nada muito novo para ele. Já para Kylie a situação é outra. Estamos acostumados a ela em um pop mais refinado e chique. Em Higher ela é jogada ao mesmo nível de qualquer pobre mortal. Batida chata e extremamente comercial. Não há uma preocupação de produzir algo com mais cuidado. Mais bem pensado. É tudo seguido a risca para fazer essa farofa pop mais comum e de fácil absorção pelo público. Kylie até tenta dar seu charme para música, mas é engolida por tantos clichês e uma performance apática de Taio. Sem contar na letra pobre com refrão anêmico. Deveria existir um motivo muito forte para ela ter recusado a canção. E deveria ser o mesmo para recusar essa parceria.

Outro que poderia ter dito não era o rapper Travie McCoy que participa da versão americana do single. A maioria das coisas ditas antes cabe nessa versão, porém a participação de Travie deixa a música um pouco menos monótona com seus versos aceitáveis e uma pequena diferença na batida, um pouquinho mais pop. Mesmo assim é uma perda de tempo.

Quero saber até quando o Taio vai acreditar que é um bom artista e vai enganando bons artistas com esse pop farofa de segunda mão.
nota
Versão com Kylie:5
Versão com Travie:5,5

17 de janeiro de 2011

A Guerra do Flop

Gimme Dat
Ciara

Pretty Girl Rock
Keri Hilson

Se dois artistas começam a brigar pelo sucesso já é uma coisa bagacenta, imagina só brigar pelo flop. Mas como nessa vida a gente tem que ver de tudo, é hora da "guerra do flop".

Tudo começou quando a Ciara lançou o álbum Basic Instinct em 10 de Dezembro. Os resultados das vendas foram vergonhosos em níveis de desastre nuclear. Foram miseras 37 mil cópias e um 44° lugar na Bilboard. Flop elevado à décima potencia. Se já bastasse isso, tempos depois a Keri Hilson resolveu meter o dedo na ferida com vontade e também se promover. Em uma entrevista para um rádio, Keri falou que esperava vender mais de 35 mil cópias com o seu álbum No Boys Allowed, pois qualquer um fazia isso e debochou das vendas de Basic Instinct. Aí a Ciara, respondeu no Twitter dela: "Ouvi uma novata falar de mim na rádio Power. Eu amei! Continue me promovendo. Fico feliz em saber que significo muito". Para ser mais fina, Keri respondeu "Enquanto aproveito este belo dia, vamos fazer um brinde para os idiotas". Sério um duelo para quem flopa menos é de lascar! Lançado No Boys Allowed no dia 17, Keri teve vendas de 102 mil cópias ficando no 11° lugar. Com essas vendas astronômicas, ela bateu a "amiga". Mas no duelo dos singles quem leva a melhor? Isso é que vamos ver aqui, começando por quem está na desvantagem.

Gimme Dat é um interessante hip hop dançante com pitadas de pop que traz de volta aquela Ciara mais urnban e dance de Goodies. Com produção de Tricky Stewart, o single acerta a "enlouquecer" com a batida frenética e uma base com os graves mais baixos. Não há exageros de efeitos para deixar a música com mais pegada. Isso dá a voz de Ciara mais espaço para ter sua personalidade. Num quase "falar", ela dá o tom mais rápido da música mesmo sem nunca mostrar muita força o que já é típico da voz dela. Gimme Dat poderia ter uma letra mais marcante para ajudar o bom refrão e poderia ser alguns segundos menor, cortando uma boa parte da parte final. Enfim, é uma boa música. Mas não passa do apenas o.k.

Já Keri faz em Pretty Girl Rock um R&B mais tradicional com toques de pop e bem divertido. Fazendo a linha sou gostosa e todas me invejam ela consegue criar uma música leve, descontraída e dançante. O bom arranjo tem um ar retrô delicioso com até o clipe mostra onde Keri encarna várias divas do soul. Sua voz está muito bem criando empatia com o público e até a deixando um pouco blasé, sentimento difícil de ser representar cantando que como a música pede Keri faz muito bem. É dançante, mas não tem pop ou eletrônico. É muito bem feito e criativo.
No fim das contas Keri vence por uma bela diferença. Ciara terá que rebolar muito para voltar, se isso mesmo acontecer.
nota
Gimme Dat:7
Pretty Girl Rock:7,5

15 de janeiro de 2011

A Fênix J.Lo

On The Floor (feat. Pitbull)
Jennifer Lopez

Um comeback pode ter duas principais características para motivar o mesmo. O primeiro seria a volta do próprio artista em si resultando a atenção necessária para ele voltar a brilhar. A outra seria o renascimento musical do artista em questão, o atualizando com o mercado para ganhar uma nova base de fãs e manter a atual. E é nessa última que a Jennifer Lopez se enquadra. Depois de ver sua carreira musical perder a força nos últimos anos sendo o álbum Brave a pá de cal que faltava, J.Lo precisou se reorganizar. Preparar seu retorno com calma. E ao que parece esse comeback promete. Depois de voltar aos cinemas com o sucesso moderado de O Plano B, ela deu o passo mais importante. Ela saiu da gravadora Epic Records e foi contratada pela Def Jam., lar de nomes com Kanye West, Rihanna, Ne-Yo e muitos outros. Na nova casa ela voltou a se dedicar a preparação do novo álbum Love? que foi cancelado pela Epic depois do fracasso de Louboutins. Com uma nova equipe de apoio, Jenny colocou mais um tijolo na construção do seu comeback quando se tornou a nova jurada do American Idol que apenas por esse fato já daria muita publicidade. E agora a ponta pé inicial foi dado com a revelação do primeiro single oficial do CD, a canção On The Floor.

Aqui entra o renascimento. Seguindo a cartilha do novo pop, J.Lo chamou o über produtor RedOne para fazer de On The Floor a música que marca uma nova era na carreira dela. Sai o R&B/pop com toques de hip hop e entra o eletropop/dance music/R&B sem perder os toques latinos, algo que ela começou a mostrar em Waiting For Tonight, mas que mudou ao longo dos anos. Sim, ela também vai se render ao novo pop. Errado? Não. Previsível. Então o que faz de On The Floor uma mudança tão grande para ser o verdadeiro renascimento de Jenny? Para quem conhece a carreira dela, sabe o quanto essa mudança na sonoridade dela é um marco. Não é a invenção da bomba atômica de nenhuma maneira. Mas aqui está o grande truque da canção: não é inventar, é reciclar primorosamente.

On The Floor segue na vertente menos usada até agora que é a da eurodance. Pegando carona em Stereo Love, RedOne construí um surpreendente eletropop com cara de mega hit. Aquele toque mais "mágico" vindo do acordes misturado com a pegada "pista" e cria uma batida viciante, bem elaborada e marcante. O grande achado da música é seu sample tirado da música Lambada da banda brasileira francesa (!?!) Kaoma. Para quem não se lembra da música, ela é aquela lambada que começa "chorando se foi...." que fez sucesso no fim dos anos oitenta que tinha por sua vez, samples da música Crying Is Over da banda Los Kjarkas. A principio parece meio brega, mas é nesse fator que a música ganha todo sua atmosfera e consegue se sobressair. Peagando algo cafona e dando um toque pop e atual, sem perder o jeitão do "povão gosta disso". Não ligando para a letra que cumpre seu papel ajudando a criar um bom refrão, mas que é rasa como um pires e juntando com o bom vocal de J.Lo que consegue ter personalidade mostrando o carisma dela, principalmente no refrão. O rapper Pitbull ajuda a dar o ar mais comercial para On The Floor com seu bom verso e sua presença marcante mesmo que seja completamente desnecessária a abertura. Jennifer tem um potencial hit internacional com cara de I Gotta Felling e pode ter bons resultados nos Estados Unidos se bem trabalhada pela própria e pela gravadora. Se a promessa cumprir será um dos melhores comebacks desde o de Mariah Carey com The Emancipation Of Mimi. Quem diria que em um ano tão disputado Jennifer Lopez iria sair com uma cabeça a frente para roubar o ano para ela?
nota:7,5

As Músicas Que Você Precisa Ouvir Antes de Morrer

ABC
The Jackson 5

Compositores: The Corporation
Ouvir Por Quê?: um dos primeiros hits do grupo dos irmãos Jackson foi onde o talento do futuro rei do pop foi visto pela primeira em desenvolvimento.
Quem Já Cantou?: além de ser várias vezes como sample, foi cantada por nomes como Westlife e usado no game Band Hero.
Ano:1969


I'll Be There
The Jackson 5

Compositores: Berry Gordy, Bob West, Hal Davis e  Willie Hutch
Ouvir Por Quê?: a clássica balada do grupo foi também a que consolidou o grupo.
Quem Já Cantou?: a versão mais famosa é a da Mariah Carey com o cantor Trey Lorenz. Outros que já cantaram são Jamie Foxx, Ne-Yo, New Kids on the Block e até o Green Day já fez sua versão.
Ano:1970

14 de janeiro de 2011

5 Contra 1

Hoje estréia uma nova seção aqui no SoSingles. No 5 Contra 1 eu vou eleger os cinco melhores singles da carreira de um artista contra o pior single dele. Para abrirmos nada melhor que escolher quem está de volta aos holofotes, então aqui está o 5 Contra 1 da:

Britney Spears

O Topo

1°...Baby One More Time

Não há como negar como o até hoje Britney não conseguiu chegar aos pés da perfeição pop que fez em seu primeiro single. Clássico.
2°Toxic

No meio de um álbum tão estranho e irregular como In The Zone, ela conseguiu lançar uma perola como Toxic.
3°Oops!...I Did It Again

Mesmo não se equiparando a qualidade do lançamento, o segundo trabalho manteve uma boa qualidade com a divertida Oops!...I Did It Again.

4°Stronger

E saindo do mesmo álbum que a anterior Stronger mostrou que ela sabia fazer um pop mais puxando para rock sem perder o brilho.
5°Piece Of Me

Depois do fundo do poço, nada melhor que uma volta por cima autobiográfica como em Piece Of Me.

O Fundo do Poço


Womanizer

A definição do que seria a histeria. Medo. Sem mais.


Eles Vivem!

She's Got Nothing On (But The Radio)
Roxette

Falei na resenha da Avril sobre zumbis na música. Sei não, mas começo a acreditar que exista certa realidade nisso. Não é esse ano quase vindo do mundo dos mortos aparece o Roxette com material novo? Muitos nem devem se lembrar deles, mas em alguma parte da sua vida já ouviu alguns dos hits deles. A dupla sueca formada pela vocalista Marie Fredriksson e pelo guitarrista Per Håkan ficou famosa no fim dos anos oitenta e começo dos noventa com suas baladas pop rock que inclui os mega hits Listen to Your Heart e It Must Have Been Love. Depois de dez anos sem lançar nenhum álbum, a dupla vai lançar o CD Charm School em começo de Fevereiro e tem a legalzinha She's Got Nothing On (But The Radio) como primeiro single oficial.

Com quase o mesmo nome de uma música vazada da Lady GaGa recentemente, She's Got Nothing On (But The Radio) é um pop rock tradicional sem muitas frescuras que retoma o estilo na sua mais crua forma, mas não reinventa a roda. Apenas cumpre o necessário. Musicalmente, a dupla parece ainda presa no final dos oitenta com suas guitarras pop e alguns toques de sintetizadores. Tem cheiro de mofo e tudo mais, mas é uma viajem ao um tempo mais divertido e menos comercial. A letra é um pouco fraca. Parece que músicas mais animadinhas do Roxette não ganham a mesma pegada das românticas com suas composições simples, mas extremamente eficientes e grudentas. Com 52 anos Marie Fredriksson mostra que está em forma e pode competir com muita menina de 20 e poucos anos sem maiores dificuldades. Não sei se há mercado para o Roxette como houve um dia. Definitivamente quem é saudoso de uma época que viveu (ou não) deve estar soltando risinhos de felicidade. Não é todo dia que um artista é ressucitado.
nota:7

13 de janeiro de 2011

Sucesso Sem Glamour

Back To December
Taylor Swift

O sucesso e glamour estão de alguma forma ligados. Quando algum artista começa a se destacar a repercussão em cima dele cresce dramaticamente. Se ele dominar as paradas, o "boom"  de capas de revistas, aparições em premiações, programas de TV e manchetes na mídia em geral. Mas nem sempre isso acontece. Quer dizer, acontece para a maioria. Só para Taylor Swift que a coisa não está fluindo tão bem. Mesmo com o sucesso de vendas do álbum Speak Now que já vendeu cerca de 3 milhões de cópias nos Estados Unidos, Taylor meio que foi esquecida e deixada de canto pela mídia. Nem mesmo o romance meio fake com o ator Jake Gyllenhaal ajudou ela. Talvez isso seja o resultado da exposição de outras cantoras com Katy Perry ou talvez até o sucesso morno dos seus singles. Mesmo os colocando entre as primeiras colocações da Billboard, não há uma comoção envolta deles e sem falar do desempenho bem fraco dela ao redor do mundo. No segundo single de Speak Now é visto esse fenômeno.

Back To December alcançou o sexto lugar da Billboard, mas não teve passagem marcante na parada. No meio da guerra de Bruno Mars, Katy Perry e Rihanna a canção parece apenas figurante. E isso sem falar no fato que o single é chato para caramba. Taylor continua a querer provar que é a mais chata cantora da nova geração. E está fazendo com uma garra imensa ao escrever essa balada country pop mela cueca que, possivelmente, foi feita para o ex Taylor Lautner. Piegas com toques de melodrama juvenil que enche o saco. Eu até entendo que Taylor ainda é muito jovem, mas está na hora de crescer e começar a colocar sentimentos mais fortes nas sua canções. Se não consegue, amadurece primeiro para depois escrever. Outra coisa que precisa amadurecer é vocalmente. Mesmo fazendo uma performance regular e até contida, ela carece de aulas de como cantar ao vivo rapidamente. Se a voz fraquinha não fosse um problema, ela desafina demais nas próprias músicas que em nenhum momento são desafios para qualquer aspirante a American Idol. Back To December é arrastada com seus quase cinco minutos de um arranjo conservador e sem brilho. Se eu fosse a Taylor começava a fazer uns escândalos, pagar calcinha ou qualquer outra coisa. Pois ser uma cantora chata e ser uma chata na vida real é demais.
nota:5

12 de janeiro de 2011

The Walking Dead

What the Hell
Avril Lavigne

É claro que você tem uma idéia do que é um zumbi. Seja vendo filmes, series de TV ou até mesmo clipes já retrataram esses monstros mortos vivos que andam em bando em busca de carne fresca para se alimentar. Andam de forma arrastada e apenas grunhem. Quem disse a vocês que essas criaturas são apenas frutos da imaginação de amantes do terror? Elas existem na vida real. Não como nós conhecemos cheios de pus e em decomposição. Os zumbis da vida real estão a nossa volta. E as vezes vivem dentro da gente mesmo. Como o lendário diretor George A. Romero (o criado da imagem atual do zumbis) fez no cult Despertar dos Mortos de 1978, continuação do clássico Noite dos Mortos Vivos, quando mostrou uma horda de zumbis caminhando em um shopping pelo reflexo de uma vitrine representando a "zumbificação" da sociedade em um consumismo desenfreado e irracional da sociedade. E no mundo da música é igualzinho.

A última "zumbificação" do cenário musical é "eletropopzação". Sim, lá vau eu falar de novo da febre do eletropop. Vire e mexe aqui estou eu falando e repetindo isso a exaustão. Fazer o que se como uma mordida de zumbi o vírus do eletropop vem se espalhando numa velocidade alarmante. E aqui está eu novamente discutindo isso. Depois da Britney Spears, é hora de falarmos da Avril Lavigne que vai entrar na já concorrida temporada do começo do ano. Depois de um hiato de quase quatro anos desde que lançou o álbum The Best Damn Thing em 2007, ela está preparando seu quarto CD para ser lançado no dia 2 de Março. Intitulado Goodbye Lullaby, o álbum promete continuar com a sonoridade construída no álbum anterior. Algo mais pop chiclete, menos pop punk como ela fazia no começo da carreira mesmo ela dizendo o contrário. Se por um lado ela não pode ser julgada por seguir a modinha apenas por seguir pois em The Best Damn Thing ainda não tinha começado a febre, ela perde pontos por conseguir chegar a um nível de farofa tão ordinário com está impresso no single inicial de Goodbye Lullaby.

What the Hell é um pop rock com eletropop que mais parece um b-side de The Best Damn Thing. Tem alguns momentos bons, mas parece tão de segunda mão que perde qualquer qualidade que a poderia fazer se destacar realmente. Produzida por Max Martin e Shellback, que são conhecidos mais pelos trabalhos ao lado da P!nk, What the Hell padece de uma produção mais elaborada e requintada. O arranjo é comum demais e em certos momentos chega a ser fraco e de pouca inspiração. Letra mais ou menos. Tem um começo de refrão muito bom, mas perde força na segunda parte. Pelo menos não é vergonhosa. Já com seus 26 anos seria hora da Avril começar a deixar suas letras mais maduras mesmo nos pop chicletes da vida. Vocalmente, Avril transita do histérico ao ok (lembrando em algumas vezes a Natasha Bedingfield). Em certos momentos a voz de Avril está tão aguda que machuca os ouvidos. Pelo menos ela não grita desesperadamente pois seria o fim de What the Hell definitivamente. É decepcionante, mas não chega a pôr em risco a carreira dela, por enquanto. Mas em um começo de temporada tão forte, qualquer vacilo pode ser o inicio de um grande flop. A pancada final na cabeça do zumbi.
nota:6

11 de janeiro de 2011

Coisas Inesperadas

Hold It Against Me
Britney Spears

Ela já foi pop. Ela já foi brega. Ela já foi a princesa do pop. Já foi sucesso. Fracasso. Gorda. Magra. Careca. Histérica. Divertida. Foi amada e odiada. Britney Spears já foi tudo. Mas uma coisa que ela nunca foi. Ser tediosa. Isso, até agora. Com o lançamento do seu próximo álbum já marcado para começo de Março, a primeira música de trabalho acabou de ser lançada. A escolhida foi a Hold It Against Me.

Tenho que ser sincero de dizer: preferia muito mais falar mal do novo single da Britney do que chegar a conclusão que a canção é chata. Preferia ser injusto e me derreter para o single falando que é a melhor música dela em anos e blá, blá, blá. Mas não dá para fazer nenhuma das hipóteses. E isso é triste. Principalmente para a dona Britney, pois ao que parece ela foi enganada. Pensando em voltar ao topo das paradas ela voltar a trabalhar com a dupla Dr. Luke e Max Martin, os novos deuses do pop do momento principalmente devido aos trabalhos com Katy Perry, P!nk e Ke$ha. Talvez ela tenha pensado "oh, agora é a minha vez de arrebentar com uma música tão chiclete e comercial". Se pensou, o resultado não deu certo. Fazer um eletropop ela fez, mas tão chato que dá até sono. Se eu fosse ela pedia ressarcimento. Vamos concordar se para a Katy Perry eles fazem músicas como California Gurls e Teenage Dream, como ele vão entregar uma canção fraca como Hold It Against Me para A Britney Spears?

O single é, como eu já disse, um eletrepop sem graça que não consegue ter uma pegada chiclete dos pop farofas dos últimos tempos ou muito menos quebrar clichês do estilo com a mudança de "regras" na estrutura da música. Vamos começar com os pontos positivos. Pela primeira vez em tempos a voz de Britney não parece uma versão robô com o uso de tanto auto tune. Está na medida certa. Mesmo assim ela não consegue dar a canção vida própria. Faltou feijão. A produção fica numa vontade de construir uma música diferente com uma batida única com o batidão nos versos e a parte mais calma no refrão que perde a oportunidade de fazer algo divertido apenas por ser divertido. Não é dançante como deveria. Não tem a pegada que tem uma Your Love Is My Drug da vida. Não tem a delicadeza de Teenage Dream. Não tem a força de Raise Your Glass. Não tem nada de especial. É arrastada e bem chata. E para piorar a percepção que a Britney foi passada para trás quando a noticia que a letra, fraca e com refrão péssimo, foi inspirada na Katy Perry. A principal autora Bonnie McKe (que também co-escreveu alguns hits da própria Katy) admitiu que se inspirou na Katy para escrever Hold It Against Me depois de encontrar ela em um bar. A canção deve ser sucesso, mas vai enfrentar concorrência dura esse ano. Então, querida Britney vamos sair do automático e entregar algo realmente bom que se não a coisa vai ficar feia para seu lado.
nora:5

Os Melhores de 2010

Então é hora de encerrar 2010 com a escolha dos Melhores do Ano. As categorias foram escolhidas e os votos foram contados. Começaremos com as três categorias que os leitores do blog escolheram durante mais de um mês de votação.

Single do Ano
A categoria mais concorrida das três. Foram 148 votos e durante quase todo o período da votação, três música disputaram o primeiro lugar voto a voto. No finalzinho a vencedora ganhou um gás grande se destacando do grupo. E aqui está o resultado:

1°Love the Way You Lie (feat. Rihanna)
Eminem
61 votos

2°California Gurls (Feat. Snoop Dogg)
Katy Perry
47 votos

3°Telephone (feat.Beyoncé)
Lady GaGa
46 votos


4°Your Love
Nicki Minaj
36 votos

5°Whataya Want from Me
Adam Lambert
35 votos

6°Airplanes (feat. Hayley Williams)
B.o.B
22 votos

7°Only Girl (In the World)
Rihanna
15 votos

8°Just The Way You Are
Bruno Mars
12 votos

9°Whip My Hair
Willow Smith
11 votos

10°Baby(feat.Ludacris)
Justin Bieber
8 votos

Artista do Ano


É hora de saber quem vocês escolheram como o Artista do Ano. Foram 91 votos e a disputa foi bem acirrada.

1°Katy Perry
36 votos

2°Rihanna
32 votos

3°Lady GaGa
27 votos

4°Eminem
17 fotos

5°Nicki Minaj
11 votos

6°B.o.B
7 votos

Revelação


E a última categoria escolhida por vocês é a de Revelação. E o novo melhor nome de 2010 é:

1°Nicki Minaj
39 votos

2°Bruno Mars
31 votos

3°B.o.B
18 votos

4°Willow Smith
17 votos

5°Justin Bieber
13 votos