30 de dezembro de 2016

Revelação do Ano - Votação

A última votação dos Melhores de 2016 será para escolher qual foi a maior revelação de 2016. Qual foi o novo melhor artista que surgiu ano longo dos últimos doze messes e deve ter uma carreira tão promissora quanto o seu início. Entre os indicados temos uma cantora de funk com muito a dizer, um ex-boy band provando seu talento, uma cantora de MPB com uma sonoridade deliciosamente retrô e duas jovens estrelas pop em começo de carreira. Votem!

29 de dezembro de 2016

Uma Pequena Grande Música

Mercy
Shawn Mendes

Nem sempre uma boa música é uma música "grande", isto é, uma canção com proporções avantajadas.Um bom exemplo disso é o single Mercy do Shawn Mendes.

A canção é um bom pop/pop rock que se encaixa perfeitamente no talento ainda em desenvolvimento de Shawn. Acontece que Mercy soa como uma canção que poderia ser bem maior caso tivesse nas mãos de alguém com mais experiência que o cantor canadense, Não que Shawn não faça um bom trabalho, pois dentro das suas limitações ele entrega uma performance muito boa. Entretanto, Mercy poderia se beneficiar de uma performance de um artista com uma voz mais madura como, por exemplo, o Ed Sheeran. Ainda mais que a canção é produzida por Jake Gosling, frequente colaborador do inglês e que dá para a canção uma atmosfera tão familiar e, ao mesmo tempo, excitante. Mesmo com o alguns contras, Mercy ajuda a consolidar a carreira de Shawn e, também, torna-se a melhor música da sua carreira até agora.
nota: 7,5

27 de dezembro de 2016

O Fim das Quintas

That’s My Girl
Fifth Harmony

Assim como a maiorias das boy/girl bands formadas na história da música chegou a hora do começo do fim das Fifth Harmony. A saída da Camila Cabello marca o ponto do derradeiro canto do cisne de um grupo que ainda nem tinha feito exatamente sucesso como suas antecessoras como a Spice Girls ou Destiny's Child. E a última canção canção lançada pelo Fifth Harmony como quinteto foi a mediana That’s My Girl.

O single tem a cara dos últimos singles do grupo: pop/R&B dançante e com forte verniz radiofônico e ideal para virar um hit mundial. Todavia, a canção é a repetição dos mesmos maneirismos repetidos a exaustão pela grupo, mas, agora, com uma batida um pouco mais forte e cadenciada. Talvez, essa batida ouvida aqui ajuda a canção a dar uma melhoradinha no final das contas. O que não ajuda a tirar a impressão da falta de criatividade da composição que, surpreendente, é co-escrita pela Tinashe. Com uma produção apenas ok vocal por trás do grupo, That’s My Girl começa terminar exatamente como o Fifth Harmony começou a carreira: nunca alcançado o seu verdadeiro potencial.
nota: 6

26 de dezembro de 2016

Luto

I'll hold on to my freedom
May not be what you want from me
Just the way it's got to be

23 de dezembro de 2016

O Não Ano da Fergie

Life Goes On
Fergie

2016 tem alguns "donos" e "donas", mas se tem uma pessoa que pode falar que o ano não foi seu essa pessoa é a Fergie. Depois do desempenho bem contido de M.I.L.F. $, a cantora lançou Life Goes On que passou completamente em braco. E olha que a canção nem é tão ruim assim.

Life Goes On é uma redondinha mistura de pop com eletrônico e pesado toques de influência de ritmos tropicais, mas que não chega a lugar nenhum e, definitivamente, não tem cara de canções feita para virar sucesso e ajudar a ressuscitar a carreira da Fergie. Sabe aquela canção que deveria ser apenas um bom "filler", gerando afeto apenas dos fãs que comprarem o CD? Então, Life Goes On é a representação exata desse tipo de canção. Felizmente, a performance extremamente carismática da cantora ajuda a melhorar um pouco Life Goes On que tem um dos refrões mais mornos do ano. Quem sabe 2017 não guarde surpresas para a carreira da Fergie. Ou mesmo uma canção que possa ser realmente boa.
nota: 6

21 de dezembro de 2016

Artista do Ano - Votação

Nos últimos dias estive doente e por isso o blog não foi atualizado, mas o SóSingles está de volta com força total. E está na hora de começar a escolher qual foi o maior nome de 2016. Escolhi cinco grandes nomes da música que na sua maneira fizeram parte fundamental para a construção do ano. Entre os escolhidos temos a despedida de uma lenda do rock, uma inglesa dona de vendagens gigantescas, uma banda de rock em um retorno sensacional, uma diva em seu melhor momento na carreira e um rapper consolidando o seu nome mundialmente. Então, para vocês quem foi o Artista do Ano? Votem!


14 de dezembro de 2016

Single do Ano - Votação Final

Pessoal, chegou o momento definitivo para escolher qual foi o maior sucesso de 2016. São cinco candidatas escolhidas por vocês nos duelos feitos até agora. Votem aqui na enquete do lado! Participem!




13 de dezembro de 2016

Empoderamento Brasileiro

Quem Sabe Sou Eu
IZA

Nem todas as "modas" no mundo da música são boas. Todavia, algumas dessas "modas" podem se tornar extremamente necessárias, ajudando até a sociedade de uma maneira geral. É para quem prestou atenção em 2016 sabe que uma das principais do ano foi a que colocou o feminismo dentro do mundo pop. Nomes como Beyoncé, Sia, Rihanna, Solange, Alicia Keys, entre outras foram responsáveis por carregar essa bandeira lá fora. Aqui no Brasil, o movimento pode até está engatinhando, mas, felizmente, existe pessoas como a novata IZA e a sua canção Quem Sabe Sou Eu.

Primeiro single da sua carreira, Quem Sabe Sou Eu ajuda a mostrar um pouco da personalidade e o talento da cantora. Não que a canção seja a mais genial das canções pop lançadas recentemente ou que vá muda a cara do pop brasileiro. Longe disso, na verdade, pois o single é uma mistura apenas certinha de pop com toques de funk que não vai muito além do arroz com feijão feito por nomes como Ludmilla e Anitta. Entretanto, a canção tem apenas comercial e, no final das contas, diverte sem maiores problemas. O grande diferencial da canção é a sua temática: Quem Sabe Sou Eu é sobre ser livre e fazer o que quiser sem precisar dar satisfação para outros, especialmente os homens. Não é uma composição genial, mas tem personalidade suficiente para mandar um ótimo recado, além de possuir um refrão viciante. Vocalmente IZA não mostra muito já que a canção não pede algo mais elaborado, mas o seu timbre é bem interessante e tem potencial. E que essa onda possa crescer mais ainda em 2017.
nota: 7

8 de dezembro de 2016

Uma Cantora Renascida

Olvídame y Pega la Vuelta
Jennifer Lopez & Marc Anthony

Uma das principais razões pelo sucesso da carreira da Jennifer Lopez foi o seu imenso... carisma. A cantora/atriz nunca foi considerada exatamente a mais talentosa das artistas, mas, assim como grandes nomes do entretenimento, sempre exalou um poder de atração tão forte que, depois de trinta anos de carreira (cerca de vinte com sucesso), ajudou a colocar o seu nome como um dos maiores de Hollywood. E esses mesmos anos foram muito bondosos com J.Lo, pois ajudou a artista a ganhar experiência e crescer, e muito, como atriz e cantora. Um bom caso é a canção Olvídame y Pega la Vuelta, lançado como primeiro single do seu segundo álbum em espanhol ao lado do seu ex-marido Marc Anthony.

Regravação do duo Pimpinela de 1982, o single mostra dois aspectos de Jennifer: a sua evolução vocal e o a sua afinidade com o espanhol. Primeiramente, mesmo que a cantora não tenha uma voz potente de fato, Jennifer mostra aqui uma voz bem mais encorpada e segura em uma performance forte e realmente bonita. Claramente, os anos foram generosos  com ela e, provavelmente, devido ao seu empenho pessoal, Jennifer virou uma cantora de verdade e, não, uma mulher bonita que sabe cantar uma nota corretamente. Em segundo, quando J.Lo canta em espanhol soa mais natural que quando ela encara uma canção em inglês, principalmente em grandes baladas como estar. Além disso, o quarto dueto com Marc Anthony continua ter a mesma química de antes. Como canção, a regravação de Olvídame y Pega la Vuelta é uma boa balada pop latina com os exageros que o estilo precisa, mas sem um toque a transforme em um momento marcante. De qualquer forma, o grande destaque da canção é Jennifer Lopez e a sua performance marcante. E quem diria que isso poderia ser dito em uma frase com a presença de J.Lo.
nota: 7

7 de dezembro de 2016

2 Por 1 - Zara Larsson

Ain't My Fault
I Would Like
Zara Larsson

A sueca Zara Larsson é, no momento, o nome para ficar de olho no próximo ano. Com apenas dezoito anos de idade, Zara ficou conhecida no seu país após vencer a versão de lá do reality Got Talent. O seu primeiro single (Uncover) foi um imenso sucesso por lá, além de países como Dinamarca, França e Noruega. Esse ano o seu single Never Forget You ao lado do cantor/compositor/produtor alcançou ótimos resultados mundialmente, chegando ao 13° da Bilboard. Agora a cantora precisa provar o seu potencial de estrela pop com o lançamento de dos singles: Ain't My Fault e I Would Like.

Das duas canções a que tem mais potencial comercial é a boa Ain't My Fault. O single mostra um distanciamento da balada R&B/pop da canção anterior, mostrando uma cantora com um potencial real de se tornar uma diva pop. Ao misturar dance pop com trap, a produção acerta em dar para a jovem cantora uma personalidade que tem a capacidade de fazer a sua presença sobressair a inúmeras cantoras que tentam a fama. Além disso, Zara tem uma voz bem acima da média e entra uma performance marcante, lembrando um pouco uma Christina Aguilera em começo da carreira (no quesito potencial futuro). Uma pena que a composição não tenha o mesmo brilho que o resto da canção, mesmo com um refrão perfeito para viciar o público. 

Já I Would Like é uma canção que pode até se tornar um sucesso, porém, assim como milhares de outras canções pop/dance pop, possui a mesma formula de produção. A canção tem de principal atrativo a presença magnética de Zara, mas a cantora ainda não tem a maturidade e o poder para elevar uma canção como esse para outros parâmetros. Dessa maneira, I Would Like termina como uma redondinha canção pop com um bom refrão e, infelizmente, sem nenhuma grande personalidade. Todavia, Zara Larsson comprova que tem todas as qualidades para ser a próxima sensação musica. É esperar para confirmar essa previsão.

nota
Ain't My Fault: 7,5
I Would Like: 6,5

5 de dezembro de 2016

O Lado Mais Pop da Adele

Water Under The Bridge
Adele

Adele chegou a um ponto da sua carreira que nem mais precisa de singles de sucesso para ajudar a impulsionar as vendagens de 25. E acredito que Water Under The Bridge não irá ajudar muito, apesar de ser uma das canções mais simpáticas e pop da carreira da cantora.

Produzido por Greg Kurstin, Water Under The Bridge é uma acolhedora mistura de dance pop, disco e R&B com uma batida até dançante, mas, obviamente, bem longe de qualquer "bate cabelo" clichê. Na verdade, a sonoridade da canção apresenta um ótimo toque soul que colabora para que a batida tenha alma de verdade e possa ser compatível com o estilo de Adele. A cantora, por sua vez, continua a demonstrar o seu imenso talento vocal não apenas com o seu grandioso alcance vocal e interpretação primorosa, mas, também, com uma versatilidade impecável segurando Water Under The Bridge. E completando o circulo temos a boa composição sobre tentar entender qual a situação em que se encontra um relacionamento e ainda existe esperança. Esse lado mais pop de Adele só comprova que a cantora tem a capacidade de lançar a canção menos impactante do seu álbum e mesmo assim continuar ser um sucesso incomparável. 
nota: 8

4 de dezembro de 2016

As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer

O especial de hoje de As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer vai falar de uma canção que talvez você possa ter ouvido alguma vez, mas tenho certeza que nunca percebeu a importância da sua composição e como ela é extremamente atual, mesmo tendo sido lançada há quase quinze anos atrás. Na verdade, se essa canção tivesse seu lançamento datado de cinquenta anos atrás teria a mesma relevância como se fosse uma música de 2016. O motivo? A canção fala sobre....


2 de dezembro de 2016

Melhores de 2016 - Single do Ano

Chegou a hora da última votação para Single do Ano e a disputa será entre o lançamento surpresa da Beyoncé com Formation e o sucesso surpresa de 7 Years da banda Lukas Graham. Votem!

1 de dezembro de 2016

A Esperança Cyrus

Make Me (Cry) [feat. Labrinth]
Noah Cyrus

Sendo bem sincero: eu não gosto da Miley Cyrus. Não estou falando da pessoa, mas, sim, da artista que a jovem se tornou. Não gostei e, caso ela continue exatamente na mesma toada, não vou gostar no futuro. Contudo, não posso negar que a jovem é talentosa, apenas falta achar um caminho melhor. O que pode está acontecendo com a sua irmã mais nova, pois Noah Cyrus acabou de lançar o seu primeiro single. 

Com apenas dezesseis anos de idade, Noah não é exatamente uma novata no mundo artístico já que conta com participações em algumas séries e dublagens de filme. Apesar disso, Noah Cyrus sempre esteve na sombra do sucesso da irmã mais velha e, apenas esse ano, tem a oportunidade de começar uma carreira depois de assinar um contrato com uma gravadora. O primeiro fruto desse trabalho é a canção Make Me (Cry) e, para a minha surpresa, o resultado é muito melhor que eu estava imaginando. Na verdade, a qualidade da canção é bem superior a todo o último álbum de Miley, principalmente em questão de personalidade.

O fato é que Make Me (Cry) consegue ser tudo o que Miley tentou fazer no sua nova fase da carreira: um pop/eletropop/R&B indie que foge do lugar comum desse tipo de gênero. A jovem cantora não poderia ter em mãos uma melhor canção para começar a sua carreira, pois Make Me (Cry) é cheia de decisões acertadas do começo ao fim que apenas auxilia a qualidade final. Primeiro, a construção do arranjo e as suas dezenas de nuances em formas de pequenas surpresas sonoras dão corpo e cara para a canção, mesmo que algumas dessas decisões não soam tão boas como poderia ser. Outro grande acerto é sua boa composição que revela uma maturidade inesperada e bem vinda ao falar sobre tentar manter um relacionamento, lutando contra todas as falhas do outros. Make Me (Cry) tem, contudo, na decisão de fazer Noah dividir os vocais com o cantor inglês Labrinth a sua melhor qualidade: os dois cantores têm uma química que funciona de maneira interessante devido a diferenças de vozes entre os dois. Em relação ao talento vocal de Noah, acredito que a jovem ainda irá crescer e a semelhança dela com a irmã irá diminuir. Todavia, a cantora entrega uma boa performance em Make Me (Cry). Ainda é bem cedo para dizer qual será o futuro de Noah Cyrus. O fato é que esse inicio traz esperança concreta para o futuro do clã Cyrus.
nota: 7,5

29 de novembro de 2016

O Viral do Ano

Black Beatles (feat. Gucci Mane)
Rae Sremmurd

Nos últimos anos houve uma popularização dos chamados de virais vindos da internet fora da internet seja influenciando os meios de comunicação ou ajudando a criar celebridades instantâneas. Isso está criando uma verdadeira cultura em torno desse fenômeno, mesmo que baseado em ondas passageiras. Uma das consequências dessa novíssima cultura pode ser observada no mundo da música como é o caso do sucesso Black Beatles da dupla de rap Rae Sremmurd.

No de caso de Black Beatles, que alcançou recentemente o primeiro lugar da Billboard, não foi a música responsável por criar o viral, mas, ao contrário, foi o viral conhecido como Mannequin Challenge (que as pessoas gravam um vídeo posando como verdadeiros manequins) que ajudou a canção virar sucesso já que a música era o pano de fundo dessa "brincadeira". E muito provavelmente sem essa contribuição a canção não seria o sucesso que está sendo, pois Black Beatles não tem as características de ser um hit comercial no mainstream.

Produzido por Mike Will Made It, Black Beatles é uma decente mistura de hip hop, trap e música eletrônica que consegue sair do lugar comum ao ter um arranjo bem encorpado, bem diferente das canções que tem o mesmo estilo. Porém, a canção não tem nada de excitante para poder explicar por si o sucesso, nem mesmo a batida comercial. Falta em Black Beatles uma quebra de expectativa para criar uma canção que fosse realmente marcante. Até mesmo a presença forte de Gucci Mane não ajuda a canção a ter brilho de verdade. E os irmãos que formam o Rae Sremmurd tem uma boa dinâmica, mas não é o suficiente para segurar a canção. Então, assim como outros sucessos virais, Black Beatles será esquecida assim que a próxima onda aparecer.
nota: 6

28 de novembro de 2016

Fogo Apagado

Love on the Weekend
John Mayer

John Mayer é o tipo de artista que sempre entrega trabalhos de qualidade, mesmo que todos possam soar bem parecidos um com os outros. Esse é caso do seu novo single Love on the Weekend, lançado recentemente depois de um hiato de três anos.

A canção tem a mesmo vibe pop rock acústico com base de guitarra que o cantor e música construiu a sua carreira nos últimos quinze anos. Tudo bem certinho e no lugar certo, mas, infelizmente, Love on the Weekend falta aquele fogo que outras canções de John tinham como, por exemplo, Your Body Is a Wonderland ou Gravity. Além de repetir a mesma fórmula de antes, o cantor entrega uma performance apática e sem brilho, prejudicando o resultado final. Love on the Weekend é o tipo de canção que até pode agradar fãs, mas para o grande público é completamente esquecível. 
nota: 5,5

24 de novembro de 2016

2 Por 1 - Bebe Rexha

In the Name of Love
Martin Garrix & Bebe Rexha

I Got You
Bebe Rexha

Bebe Rexha está a um passo do estrelato, mas esse passo parece nunca ser dado de maneira plena e nem com todas as suas tentativas recentes. A primeira é a parceira com DJ holandês Martin Garrix na passável In the Name of Love.

A grande qualidade do single é a presença de Bebe Rexha, pois a cantora consegue injetar alguma personalidade verdadeira em mais um eletropop/EDM que tenta a tudo custo sair do lugar comum, mas erra quase completamente. Obviamente, a canção tem todo o potencial comercial para continuar a trilhar o caminho do sucesso comercial, ainda mais que "chegou" recentemente no mercado estadunidense. Todavia, In the Name of Love não força suficiente para ser um trabalho realmente marcante no cenário pop e, por consequência, ajudar Bebe a ganhar prestigio artístico. Isso também acontece com o seu single solo: a mediana I Got You.

A canção, que deve integrar o seu primeiro álbum planejado para ser lançado no ano que vem, é uma dance pop com influência de reggae que poderia ser divertida caso não fosse tão genérica e extremamente previsível. Tudo parece feito pensando exclusivamente em dar para Bebe uma canção solo de sucesso, mas nunca pensando em apresentar de verdade quem é a cantora para o grande público. Algo que tinha sido feito em seu EP I Don't Wanna Grow Up e que se perdeu na busca do estrelato de Bebe. O pior problema de I Got You recaí também na pouca qualidade do refrão, ajudando a colaborar para a impressão que falta para a cantora se tornar definitivamente o grande novo nome do pop é um material que seja realmente bom. E o tempo para isso está acabando.

nota
In the Name of Love: 6
I Got You: 6

22 de novembro de 2016

Melhores de 2016 - Single do Ano

A penúltima disputa para Single do Ano será entre a girl band Fifth Harmony com Work from Home (feat. Ty Dolla $ign) contra Closer (feat. Halsey) do duo The Chainsmokers. Votem!

21 de novembro de 2016

A Balada Imperfeita

Million Reasons
Lady Gaga

Million Reasons poderia ser a balada que iria ajudar a Lady Gaga a realmente a demonstrar exatamente qual é a sua nova sonoridade, mas, infelizmente, a canção fica apenas no campo das boas ideias assim como todo o Joanne.

A canção é uma mistura até interessante de indie pop com country construído em uma instrumentalização simples, quase acústica, e com uma atmosfera tristonha que combina com a sua boa composição sobre as difíceis decisões sobre continuar ou não um amor moribundo. Acontece que todo esse sentimento impregnado na ideia por trás da produção não consegue chagar no lugar certo em sua execução para ser um trabalho marcante como é caso de You And I. E olha que GaGa entrega uma performance comovente e desconcertante sem precisar exagerar em maneirismos vocais ou coisas parecidas. Million Reasons funciona melhor em apresentações ao vivo do que em sua versão em estúdio. E isso é uma pena, pois a canção tinha grandes chances de se tornar uma clássico pop moderno.
nota: 6,5

15 de novembro de 2016

Kelly ou Leona?

So Good
Louisa Johnson

A vencedora do The X Factor UK do ano passado Louisa Johnson tem uma difícil missão pela frente ao tentar consolidar a sua carreira, tendo como principais referências outras vencedoras de reality musical: Kelly Clarkson (American Idol) e Leona Lewis (também vencedora do The X Factor). Entretanto, a jovem de apenas 18 anos precisa seguir o caminho solidificado que alcançou a Kelly e não o conturbado de Leona, mas não é isso que parece acontecer com o lançamento do seu primeiro single solo a mediana So Good.

Apesar o incrível talento vocal da jovem que a transforma em uma grandes promessas para um futuro recente, So Good não ajuda a mostrar esse aspecto com a exatidão necessária para ajudar a carreira da cantora. A canção é um dance pop com uma atmosfera grandiosa e dramática, mas que, no final, não chega a lugar nenhum com um instrumental linear e pouco inspirador. O momento era para dar uma personalidade que fizesse Louisa se destacar na multidão e, não, entregar uma canção que qualquer cantora britânica do momento poderia fazer com as mãos para trás. Até mesmo a composição é tão genérica que fica difícil se envolver completamente com o single, ajudando a aumentar a sensação de falta de prumo para a recente carreira da cantora. Agora é esperar para saber se Louisa Johnson terá qual futuro pela frente.
nota: 5,5

13 de novembro de 2016

Produto Pronto

Fighting for Love
Dami Im

Vencedora da quinta temporada da versão australiana do The X Factor, a sul-coreana radicalizada na Austrália Dami Im é o tipo de artista que precisa ter uma chance para estourar mundialmente. A prova disso é o ótimo single Fighting for Love.

O single não é exatamente a reinvenção do pop ou o mais genial lançado em 2016, mas Fighting for Love tem uma elegância sonora que lembra muito o trabalho da Sia. A batida é uma construção classuda e com uma atmosfera de empoderamento inspiradora ao falar sobre os problemas que a jovem teve para se adaptar após sair do seu país natal e começar a viver em um novo. Ao contrário de muitas cantoras de pop que estão no topo das paradas, Dami Im é dona de uma voz poderosa e uma técnica impressionante, dominando a canção do começo ao fim com maestria. Uma pena que Fighting for Love não tenha uma "explosão" que marque o seu clímax final. Não que isso atrapalhe a canção de maneira geral, pois Fighting for Love é uma canção que deveria virar sucesso mundial assim como a sua interprete.
nota: 7,5

12 de novembro de 2016

Melhores de 2016 - Single do Ano

A terceira disputa terá uma vitória do Drake de qualquer maneira, pois é entre o seu sucesso One Dance ao lado de Wizkid & Kyla ou a sua partição no sucesso Work da Rihanna. Votem!


11 de novembro de 2016

Primeira Impressão

Back from the Edge
James Arthur


Especial: Reality Show

O novo especial do blog irá dar uma olhada em como anda a carreira de alguns ex-participantes de realities shows ao redor do mundo. Além deles, o especial também irá contar com a participação de uma atual jurada do The Voice e uma participante de um reality não exatamente musical. Espero que gostem!


9 de novembro de 2016

Eu Vejo Maluma Por Todas as Partes

Chantaje (feat. Maluma)
Shakira

Como eu já disse em outro post, o cantor/rapper colombiano Maluma é o nome mais quente na América Latina atualmente. Depois de Anitta e Ricky Martin, a próxima parceria dele é com a Shakira na canção Chantaje.

O single ajuda a pavimentar o retorno da cantora a música latina depois de seis anos do lançamento do álbum Sale el Sol de 2010. Co-produzido pela própria cantora e o seu parceiro, Chantaje é um dançante e sexy pop latino que lembra o trabalho dela ao lado Alejandro Sanz no sucesso La Tortura de 2005. Dessa vez, porém, o single não tem a mesma força, pois o seu arranjo soa muito linear e não tem um clímax suficiente poderoso para arrematar a canção. Entretanto, os dois artistas mostram química interessante, principalmente devido aos seus estilos distintos que funcionam juntos. Além disso, a distribuição das partes para cada um é bem feita e inteligente. Agora é esperar para saber com quem será a próxima parceria do Maluma e, também, ver se ele irá aproveitar o momento para estourar por todo o continente de vez.
nota: 6,5

8 de novembro de 2016

Intermediários

Better Man
Little Big Town

Sabe aquele amigo (a) que não tem a coragem para mandar aquele recado para o (a) ex e precisa de uma ajudinha de você para mandar aquela indireta? Então, esse é mais ou menos o caso da Taylor Swift que escreveu a canção Better Man e deu para o grupo Little Big Town gravar.

Como a gente saber que a canção é uma indireta da cantora para o ex Calvin Harris? A composição não parece querer esconder nenhum traço de ter sido escrita com a finalidade de mandar um recado bem certeiro no colo do DJ ao dizer que a narradora precisava que o ex fosse um homem melhor e, como ele não foi, ela precisou "fugir" para viver melhor, mesmo sentindo falta dele. Além disso, Taylor tem um histórico de indiretas/diretas através de suas letras que é de conhecimentos de todos. Felizmente, a letra aqui funciona bem e ajuda a melhorar essa balada country certinha e com vocais com no mesmo caminho. Imagine se essa letra foi dada pela Taylor, image só quando ela começar a voltar a cantar suas próprias letras.
nota: 6,5

6 de novembro de 2016

As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer

No especial de hoje de As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer será sobre uma das canções mais melancólicas dos anos setenta. Uma música sobre o momento que percebemos a dura realidade de termos chegada a fase adulta e, a partir desse momento, precisamos tomar as mais importantes decisões que afetarão as nossas vidas por nós mesmos. Sem mais delongas, o SóSingles apresenta....


4 de novembro de 2016

O Retorno Perfeito

After the Afterparty (feat. Lil Yachty)
Charli XCX

Charli XCX tinha tudo para ser a próxima grande diva da música pop depois do lançamento de do álbum Sucker de 2014, mas, como todos sabem, não foi isso que aconteceu ainda. Agora, a cantora pode ter nas mãos a canção perfeita para fazer o retorno/ascensão ao estrelato definitivo com o lançamento do single da ótima After the Afterparty.

Produzida por StarGate e Fred Gibson, After the Afterparty é uma deliciosa e gostosa mistura de eletropop e downtempo que poderia muito bem ser a nova música da Katy Perry, mas que no colo de Charli XCX ganha personalidade realmente distinta e com uma atmosfera próprio do pop de Charli. Acredito que a principal razão para que After the Afterparty seja tão boa é os riscos que a produção corre ao dar nuances que quebram a batida, criando uma sonoridade bem diferente das principais canções pop de sucesso atualmente. Além disso, a composição sobre festejar sem culpa consegue sair do lugar comum com um monte de referências pop espalhadas e uma estrutura de versos interessante e única. Dominando a canção do começo ao fim, Charli XCX mostra aqui que tem um bom potencial para deixar a sua marca no mundo pop. O erro de After the Afterparty é participação inexpressiva do rapper Lil Yachty não acrescentando em nada a canção. Charli XCX está na marca do gol para estourar de vez. Falta apenas um pouco de sorte.
nota: 8

3 de novembro de 2016

Um Filler na Vida do The Weeknd

False Alarm
The Weeknd

O segundo single do novo álbum do False Alarm é a boa False Alarm. Teoricamente a canção não tem nada de errado, mas na prática a história é outra: o single não tem nenhuma cara de ser single, ou seja, mais parece ser um filler que deu sorte na vida. 

False Alarm é um correto e bem produzido R&B dançante com toques pesados de rock, mas que não chega a empolgar de verdade como é o caso de Starboy. Faltou algum verniz que pudesse elevar a batida em algo que fosse realmente marcante, pois a impressão que passa é que quando ouvida no álbum será uma daquelas que a gente preta atenção uma vez e depois esquece por algum tempo até que aparece em uma lista aleatória. Isso não é um defeito propriamente dito, mas apenas uma característica. Mesmo com um refrão forte devido a mudança da batida que aqui ocorre, False Alarm tem uma composição um pouco repetitiva para os padrões temático do cantor, apesar de ser um trabalho acima da média geral. The Weeknd não deve ter em mãos um sucesso comercial, mas, felizmente, a canção ajuda a divulgar um pouco sobre como será a atmosfera do seu terceiro álbum.
nota: 7

2 de novembro de 2016

Melhores de 2016 - Single do Ano

A segunda disputa para o Single do Ano será entre duas das canções mais divertidas do ano: de um lado o retorno surpresa de Justin Timberlake com a contagiante CAN'T STOP THE FEELING! ou o sucesso surpresa de Cheap Thrills da Sia ao lado rapper Sean Paul. Votem na enquete aqui no blog!

1 de novembro de 2016

Fora das Sombras do Diplo

Drum


A cantora MØ conseguiu nos últimos tempos ótimo destaque no mundo pop ao participar de duas canções de  sucesso do grupo Major Lazer, liderado pelo produtor Diplo. Entretanto, a cantora já tinha uma carreira encaminhada e agora, ao retomá-la, ela tem a o grande desafio de sair das sombras do famigerado featuring e a sua true para provar o seu grande talento. Recentemente, como um dos passos nessa jornada, MØ lançou a legalzinha Drum.

A principal qualidade do single é mostrar que a cantora tem vida fora dos limites do reino do Diplo. Dessa vez, MØ trabalha ao lado do produtor BloodPop, recentemente visto assinando o novo trabalho da Lady GaGa. Drum não é exatamente a canção que vai levar a cantora ao estrelado solo, mas a sua batida indie pop/eletropop é contagiante e tem personalidade suficiente para diferenciar de qualquer música que a cantora tenha participado. Não ouso dizer que a canção possa ser o famoso sleeper hit, mas tem um bom potencial se descoberta pelo público. A composição é bem feitinha, mas erra no seu refrão repetitivo e pouco inspirado. MØ tem um domínio interessante de suas performances vocais, pois sempre soa como o tipo "too cool for school" sem nunca parecer entediada ou pedante. MØ tem um desafio imenso pela frente, mas nada que não possa ser vencido como já provou a Sia.
nota: 7