30 de dezembro de 2016

Revelação do Ano - Votação

A última votação dos Melhores de 2016 será para escolher qual foi a maior revelação de 2016. Qual foi o novo melhor artista que surgiu ano longo dos últimos doze messes e deve ter uma carreira tão promissora quanto o seu início. Entre os indicados temos uma cantora de funk com muito a dizer, um ex-boy band provando seu talento, uma cantora de MPB com uma sonoridade deliciosamente retrô e duas jovens estrelas pop em começo de carreira. Votem!

29 de dezembro de 2016

Uma Pequena Grande Música

Mercy
Shawn Mendes

Nem sempre uma boa música é uma música "grande", isto é, uma canção com proporções avantajadas.Um bom exemplo disso é o single Mercy do Shawn Mendes.

A canção é um bom pop/pop rock que se encaixa perfeitamente no talento ainda em desenvolvimento de Shawn. Acontece que Mercy soa como uma canção que poderia ser bem maior caso tivesse nas mãos de alguém com mais experiência que o cantor canadense, Não que Shawn não faça um bom trabalho, pois dentro das suas limitações ele entrega uma performance muito boa. Entretanto, Mercy poderia se beneficiar de uma performance de um artista com uma voz mais madura como, por exemplo, o Ed Sheeran. Ainda mais que a canção é produzida por Jake Gosling, frequente colaborador do inglês e que dá para a canção uma atmosfera tão familiar e, ao mesmo tempo, excitante. Mesmo com o alguns contras, Mercy ajuda a consolidar a carreira de Shawn e, também, torna-se a melhor música da sua carreira até agora.
nota: 7,5

27 de dezembro de 2016

O Fim das Quintas

That’s My Girl
Fifth Harmony

Assim como a maiorias das boy/girl bands formadas na história da música chegou a hora do começo do fim das Fifth Harmony. A saída da Camila Cabello marca o ponto do derradeiro canto do cisne de um grupo que ainda nem tinha feito exatamente sucesso como suas antecessoras como a Spice Girls ou Destiny's Child. E a última canção canção lançada pelo Fifth Harmony como quinteto foi a mediana That’s My Girl.

O single tem a cara dos últimos singles do grupo: pop/R&B dançante e com forte verniz radiofônico e ideal para virar um hit mundial. Todavia, a canção é a repetição dos mesmos maneirismos repetidos a exaustão pela grupo, mas, agora, com uma batida um pouco mais forte e cadenciada. Talvez, essa batida ouvida aqui ajuda a canção a dar uma melhoradinha no final das contas. O que não ajuda a tirar a impressão da falta de criatividade da composição que, surpreendente, é co-escrita pela Tinashe. Com uma produção apenas ok vocal por trás do grupo, That’s My Girl começa terminar exatamente como o Fifth Harmony começou a carreira: nunca alcançado o seu verdadeiro potencial.
nota: 6

26 de dezembro de 2016

Luto

I'll hold on to my freedom
May not be what you want from me
Just the way it's got to be

23 de dezembro de 2016

O Não Ano da Fergie

Life Goes On
Fergie

2016 tem alguns "donos" e "donas", mas se tem uma pessoa que pode falar que o ano não foi seu essa pessoa é a Fergie. Depois do desempenho bem contido de M.I.L.F. $, a cantora lançou Life Goes On que passou completamente em braco. E olha que a canção nem é tão ruim assim.

Life Goes On é uma redondinha mistura de pop com eletrônico e pesado toques de influência de ritmos tropicais, mas que não chega a lugar nenhum e, definitivamente, não tem cara de canções feita para virar sucesso e ajudar a ressuscitar a carreira da Fergie. Sabe aquela canção que deveria ser apenas um bom "filler", gerando afeto apenas dos fãs que comprarem o CD? Então, Life Goes On é a representação exata desse tipo de canção. Felizmente, a performance extremamente carismática da cantora ajuda a melhorar um pouco Life Goes On que tem um dos refrões mais mornos do ano. Quem sabe 2017 não guarde surpresas para a carreira da Fergie. Ou mesmo uma canção que possa ser realmente boa.
nota: 6

21 de dezembro de 2016

Artista do Ano - Votação

Nos últimos dias estive doente e por isso o blog não foi atualizado, mas o SóSingles está de volta com força total. E está na hora de começar a escolher qual foi o maior nome de 2016. Escolhi cinco grandes nomes da música que na sua maneira fizeram parte fundamental para a construção do ano. Entre os escolhidos temos a despedida de uma lenda do rock, uma inglesa dona de vendagens gigantescas, uma banda de rock em um retorno sensacional, uma diva em seu melhor momento na carreira e um rapper consolidando o seu nome mundialmente. Então, para vocês quem foi o Artista do Ano? Votem!


14 de dezembro de 2016

Single do Ano - Votação Final

Pessoal, chegou o momento definitivo para escolher qual foi o maior sucesso de 2016. São cinco candidatas escolhidas por vocês nos duelos feitos até agora. Votem aqui na enquete do lado! Participem!




13 de dezembro de 2016

Empoderamento Brasileiro

Quem Sabe Sou Eu
IZA

Nem todas as "modas" no mundo da música são boas. Todavia, algumas dessas "modas" podem se tornar extremamente necessárias, ajudando até a sociedade de uma maneira geral. É para quem prestou atenção em 2016 sabe que uma das principais do ano foi a que colocou o feminismo dentro do mundo pop. Nomes como Beyoncé, Sia, Rihanna, Solange, Alicia Keys, entre outras foram responsáveis por carregar essa bandeira lá fora. Aqui no Brasil, o movimento pode até está engatinhando, mas, felizmente, existe pessoas como a novata IZA e a sua canção Quem Sabe Sou Eu.

Primeiro single da sua carreira, Quem Sabe Sou Eu ajuda a mostrar um pouco da personalidade e o talento da cantora. Não que a canção seja a mais genial das canções pop lançadas recentemente ou que vá muda a cara do pop brasileiro. Longe disso, na verdade, pois o single é uma mistura apenas certinha de pop com toques de funk que não vai muito além do arroz com feijão feito por nomes como Ludmilla e Anitta. Entretanto, a canção tem apenas comercial e, no final das contas, diverte sem maiores problemas. O grande diferencial da canção é a sua temática: Quem Sabe Sou Eu é sobre ser livre e fazer o que quiser sem precisar dar satisfação para outros, especialmente os homens. Não é uma composição genial, mas tem personalidade suficiente para mandar um ótimo recado, além de possuir um refrão viciante. Vocalmente IZA não mostra muito já que a canção não pede algo mais elaborado, mas o seu timbre é bem interessante e tem potencial. E que essa onda possa crescer mais ainda em 2017.
nota: 7

8 de dezembro de 2016

Uma Cantora Renascida

Olvídame y Pega la Vuelta
Jennifer Lopez & Marc Anthony

Uma das principais razões pelo sucesso da carreira da Jennifer Lopez foi o seu imenso... carisma. A cantora/atriz nunca foi considerada exatamente a mais talentosa das artistas, mas, assim como grandes nomes do entretenimento, sempre exalou um poder de atração tão forte que, depois de trinta anos de carreira (cerca de vinte com sucesso), ajudou a colocar o seu nome como um dos maiores de Hollywood. E esses mesmos anos foram muito bondosos com J.Lo, pois ajudou a artista a ganhar experiência e crescer, e muito, como atriz e cantora. Um bom caso é a canção Olvídame y Pega la Vuelta, lançado como primeiro single do seu segundo álbum em espanhol ao lado do seu ex-marido Marc Anthony.

Regravação do duo Pimpinela de 1982, o single mostra dois aspectos de Jennifer: a sua evolução vocal e o a sua afinidade com o espanhol. Primeiramente, mesmo que a cantora não tenha uma voz potente de fato, Jennifer mostra aqui uma voz bem mais encorpada e segura em uma performance forte e realmente bonita. Claramente, os anos foram generosos  com ela e, provavelmente, devido ao seu empenho pessoal, Jennifer virou uma cantora de verdade e, não, uma mulher bonita que sabe cantar uma nota corretamente. Em segundo, quando J.Lo canta em espanhol soa mais natural que quando ela encara uma canção em inglês, principalmente em grandes baladas como estar. Além disso, o quarto dueto com Marc Anthony continua ter a mesma química de antes. Como canção, a regravação de Olvídame y Pega la Vuelta é uma boa balada pop latina com os exageros que o estilo precisa, mas sem um toque a transforme em um momento marcante. De qualquer forma, o grande destaque da canção é Jennifer Lopez e a sua performance marcante. E quem diria que isso poderia ser dito em uma frase com a presença de J.Lo.
nota: 7

7 de dezembro de 2016

2 Por 1 - Zara Larsson

Ain't My Fault
I Would Like
Zara Larsson

A sueca Zara Larsson é, no momento, o nome para ficar de olho no próximo ano. Com apenas dezoito anos de idade, Zara ficou conhecida no seu país após vencer a versão de lá do reality Got Talent. O seu primeiro single (Uncover) foi um imenso sucesso por lá, além de países como Dinamarca, França e Noruega. Esse ano o seu single Never Forget You ao lado do cantor/compositor/produtor alcançou ótimos resultados mundialmente, chegando ao 13° da Bilboard. Agora a cantora precisa provar o seu potencial de estrela pop com o lançamento de dos singles: Ain't My Fault e I Would Like.

Das duas canções a que tem mais potencial comercial é a boa Ain't My Fault. O single mostra um distanciamento da balada R&B/pop da canção anterior, mostrando uma cantora com um potencial real de se tornar uma diva pop. Ao misturar dance pop com trap, a produção acerta em dar para a jovem cantora uma personalidade que tem a capacidade de fazer a sua presença sobressair a inúmeras cantoras que tentam a fama. Além disso, Zara tem uma voz bem acima da média e entra uma performance marcante, lembrando um pouco uma Christina Aguilera em começo da carreira (no quesito potencial futuro). Uma pena que a composição não tenha o mesmo brilho que o resto da canção, mesmo com um refrão perfeito para viciar o público. 

Já I Would Like é uma canção que pode até se tornar um sucesso, porém, assim como milhares de outras canções pop/dance pop, possui a mesma formula de produção. A canção tem de principal atrativo a presença magnética de Zara, mas a cantora ainda não tem a maturidade e o poder para elevar uma canção como esse para outros parâmetros. Dessa maneira, I Would Like termina como uma redondinha canção pop com um bom refrão e, infelizmente, sem nenhuma grande personalidade. Todavia, Zara Larsson comprova que tem todas as qualidades para ser a próxima sensação musica. É esperar para confirmar essa previsão.

nota
Ain't My Fault: 7,5
I Would Like: 6,5

5 de dezembro de 2016

O Lado Mais Pop da Adele

Water Under The Bridge
Adele

Adele chegou a um ponto da sua carreira que nem mais precisa de singles de sucesso para ajudar a impulsionar as vendagens de 25. E acredito que Water Under The Bridge não irá ajudar muito, apesar de ser uma das canções mais simpáticas e pop da carreira da cantora.

Produzido por Greg Kurstin, Water Under The Bridge é uma acolhedora mistura de dance pop, disco e R&B com uma batida até dançante, mas, obviamente, bem longe de qualquer "bate cabelo" clichê. Na verdade, a sonoridade da canção apresenta um ótimo toque soul que colabora para que a batida tenha alma de verdade e possa ser compatível com o estilo de Adele. A cantora, por sua vez, continua a demonstrar o seu imenso talento vocal não apenas com o seu grandioso alcance vocal e interpretação primorosa, mas, também, com uma versatilidade impecável segurando Water Under The Bridge. E completando o circulo temos a boa composição sobre tentar entender qual a situação em que se encontra um relacionamento e ainda existe esperança. Esse lado mais pop de Adele só comprova que a cantora tem a capacidade de lançar a canção menos impactante do seu álbum e mesmo assim continuar ser um sucesso incomparável. 
nota: 8

4 de dezembro de 2016

As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer

O especial de hoje de As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer vai falar de uma canção que talvez você possa ter ouvido alguma vez, mas tenho certeza que nunca percebeu a importância da sua composição e como ela é extremamente atual, mesmo tendo sido lançada há quase quinze anos atrás. Na verdade, se essa canção tivesse seu lançamento datado de cinquenta anos atrás teria a mesma relevância como se fosse uma música de 2016. O motivo? A canção fala sobre....


2 de dezembro de 2016

Melhores de 2016 - Single do Ano

Chegou a hora da última votação para Single do Ano e a disputa será entre o lançamento surpresa da Beyoncé com Formation e o sucesso surpresa de 7 Years da banda Lukas Graham. Votem!

1 de dezembro de 2016

A Esperança Cyrus

Make Me (Cry) [feat. Labrinth]
Noah Cyrus

Sendo bem sincero: eu não gosto da Miley Cyrus. Não estou falando da pessoa, mas, sim, da artista que a jovem se tornou. Não gostei e, caso ela continue exatamente na mesma toada, não vou gostar no futuro. Contudo, não posso negar que a jovem é talentosa, apenas falta achar um caminho melhor. O que pode está acontecendo com a sua irmã mais nova, pois Noah Cyrus acabou de lançar o seu primeiro single. 

Com apenas dezesseis anos de idade, Noah não é exatamente uma novata no mundo artístico já que conta com participações em algumas séries e dublagens de filme. Apesar disso, Noah Cyrus sempre esteve na sombra do sucesso da irmã mais velha e, apenas esse ano, tem a oportunidade de começar uma carreira depois de assinar um contrato com uma gravadora. O primeiro fruto desse trabalho é a canção Make Me (Cry) e, para a minha surpresa, o resultado é muito melhor que eu estava imaginando. Na verdade, a qualidade da canção é bem superior a todo o último álbum de Miley, principalmente em questão de personalidade.

O fato é que Make Me (Cry) consegue ser tudo o que Miley tentou fazer no sua nova fase da carreira: um pop/eletropop/R&B indie que foge do lugar comum desse tipo de gênero. A jovem cantora não poderia ter em mãos uma melhor canção para começar a sua carreira, pois Make Me (Cry) é cheia de decisões acertadas do começo ao fim que apenas auxilia a qualidade final. Primeiro, a construção do arranjo e as suas dezenas de nuances em formas de pequenas surpresas sonoras dão corpo e cara para a canção, mesmo que algumas dessas decisões não soam tão boas como poderia ser. Outro grande acerto é sua boa composição que revela uma maturidade inesperada e bem vinda ao falar sobre tentar manter um relacionamento, lutando contra todas as falhas do outros. Make Me (Cry) tem, contudo, na decisão de fazer Noah dividir os vocais com o cantor inglês Labrinth a sua melhor qualidade: os dois cantores têm uma química que funciona de maneira interessante devido a diferenças de vozes entre os dois. Em relação ao talento vocal de Noah, acredito que a jovem ainda irá crescer e a semelhança dela com a irmã irá diminuir. Todavia, a cantora entrega uma boa performance em Make Me (Cry). Ainda é bem cedo para dizer qual será o futuro de Noah Cyrus. O fato é que esse inicio traz esperança concreta para o futuro do clã Cyrus.
nota: 7,5