31 de julho de 2018

A Parte Que Falta... No Pop

Missing U
Robyn

O pop está passando por uma fase estranha sonoramente e também comercialmente, sendo ofuscado por gêneros como o rap e hip hop nos topos das paradas. Mas não temeis queridos fãs do pop, pois a parte que vem faltando no pop está de volta: Robyn.

Depois de oito anos do lançamento do seu último álbum solo (o sensacional Body Talk), a sueca Robyn está preparando o novo trabalho ainda para esse ano e como primeiro single foi a lançada a interessante Missing U. A primeira coisa que dá para se notar na canção é que Robyn está de volta ao seu bom e velho "música para dançar e chorar na pista de dança" que a consagrou definitivamente com a genial Dancing On My Own

Missing U é um sofisticado, delicado e dançante dancepop/synthpop com fortes e deliciosa inspiração dos anos oitenta com sintetizadores ligados ao máximo. Sem cair em qualquer clichê que poderia aparecer para massificar a canção, Missing U é um lembrete excepcional para lembrar do pop em sua total glória é quase imbatível. Entoando com a sua voz suave e serena, Robyn dá significado para a bonita composição sobre sentir saudades de quem se amou, aliando-se com a atmosfera melancólica da produção. O único problema de Missing U é que a canção se estende por tempo demais com os seus quase cinco minutos de duração, deixando uma sensação de arrastada. Uma editada de um minuto e meio seria ideal para refinar o resultado final. De qualquer forma, o retorno da Robyn é para ser comemorado com fogos artifícios e champanhe.
Nota: 7,5

Vozes Que Não Bastam

Only You
Cheat Codes & Little Mix

Nem sempre a presença de um bom artista salva uma canção da mediocridade. Esse é caso de Only You da dupla Cheat Codes.

Formado por três DJs americanos, o Cheat Codes vem conquistando destaque internacional com o lançamentos de canções ao lado de nomes como o David Guetta, Demi Lovato e agora com a girl band britânica Little Mix. Only You é o resultado dessa parceria que poderia ser bem, mais bem melhor devido a presença das talentosa garotas. Com quatro boas cantoras em mãos, o trio poderia sonhar alto e entregar algo a altura, mas preferiram ficar no lugar mais do que seguro ao entregar um morno e sem carisma EDM/dance pop que não decola em nenhum momento. Mediano do começo ao fim, Only You nem pode contar com os vocais do Little Mix, pois, apesar da qualidade, o resultado final é bem apático e quase sem personalidade de fato. Se nem a presença do Little Mix salvou Only You é porque o Cheat Codes errou muito feio.
nota: 5,5

30 de julho de 2018

A Morte do Rock Ou Quase Isso

Natural
Imagine Dragons


O rock está morto. Não exatamente o rock, mas, sim, aquele que tem chances de chegar ao grande mainstream. Enquanto o gênero não ressuscita no topo das paradas gerais, a sua bandeira vai sendo carrega pelo Imagine Dragons de forma questionável.

Imagine Dragons não é uma banda ruim, mas sonoramente limitada e com um senso estético abaixo do talento que possuem. E Natural é a prova disso. Dono de uma das vozes mais poderosas atualmente, o vocalista Dan Reynolds entrega uma performance avassaladora que quase esconde os problemas da canção. Primeiramente, o que poderia ser uma excepcional pop rock com toques de gospel, acaba sendo uma requentada tentativa de criar mais um hit marcante para tocar nas rádios. Arranjo sem brilho verdadeiro e os mesmo clichês sonoros impedem Natural de brilhar naturalmente (piada infame). O maior problema, porém, é a sua fraquíssima e incompreensível composição que mata qualquer tentativa de Natural ser melhor que o bom e velho rock de butique. Infelizmente, é o que temos para hoje.
nota: 6  

Disco Datado

Only Love
Mary J. Blige

Mary J. Blige é uma verdadeira unanimidade durante os seus mais de vinte e cinco anos de carreira, mas isso não impede que ela dê alguns tropeços como é o caso do seu novo single Only Love.

Provável primeiro single do seu próximo álbum, Only Love peca ao ser uma soul/disco sem graça que mais parece uma demo inacabada do que uma canção finalizada e lançada como música de trabalho. O erro principal da produção for enfeitar os vocais de Mary para soarem estilizados, mas acaba perdendo a força que a mesma sempre mostra em suas performances. Além disso, a produção não atinge o nível de "entusiasmo" e diversão que uma canção com tais expirações possui. Não é exatamente ruim, mas é bem longe do que normalmente a Mary entrega.
nota: 6

26 de julho de 2018

Não Tá Rolando 2

All the Ways
Meghan Trainor

Quem também está tentando voltar as boas com o sucesso é a Meghan Trainor. O problema é que o material que a cantora tem em mãos não consegue nem ser interessante artisticamente como é caso da mediana All the Ways.

Longe da vibração quase enjoativa das canções anteriores da cantora, All the Ways é uma apática e bobinha pop soul que não ajuda em nada a recolocação de Meghan no topo das paradas. Sem nenhum apelo comercial, o single peca pela mais ainda pela composição que parece mais o tema de uma stalker/carente emocional do que uma canção romântica. O melhor de All the Ways é a bonitinha performance da cantora, mostrando que na medida certe seu timbre é bem bonito. Apesar das tentativas, Meghan parece completamente perdida em reencontrar o seu cominho.
nota: 5,5


Não Tá Rolando

Sour Diesel
ZAYN

Mesmo investindo pesado em lançamentos de singles, o Zayn não está conseguindo alcançar o sucesso comercial que era esperado depois do grande sucesso inicial da carreira solo. Mesmo assim, o cantor parece disposto a construir uma carreira bem interessante como mostra o lançamento de Sour Diesel.

Acredito que a canção seja a mais distinta que o ex-1D tenha lançado até o momento, saindo daquele R&B/pop para um curioso e bem ousado pop rock com toques de dancepop e até mesmo soul. Graças a co-produção do lendário Rob Cavallo, conhecido pelo trabalho com o Green Day, Sour Diesel tem um ar maduro e bem finalizado, ajudando a incrementar e diversificar a sonoridade de Zayn. Talvez, esse seja o motivo do não sucesso comercial dele, mas é algo que pode ser deixado de lado quando ouvimos uma canção tão surpreendente com Sour Diesel. O único problema aqui é a performance vocal do cantor, parecendo meio deslocado sem utilizar o seu elogiável falsete, Zayn demora a engatar e dá uma "empacada" no resultado em uma atuação abaixo do esperado. Felizmente, o sucesso dele não pode estar rolando, mas o cantor está fazendo uma ótima carreira.
nota: 7,5

24 de julho de 2018

O Teria Acontecido com o Justin Timberlake?

SoulMate
Justin Timberlake

O que aconteceu com o Justin Timberlake? Depois de entregar o fraquíssimo álbum Man of the Woods, o presidente do pop aparece com esse péssimo stand alone single SoulMate.

Se Justin tentou mirar em um possível hit do verão americano foi acertada a decisão, mas pelos motivos mais errados imagináveis. SoulMate é uma pedestre e sem imaginação R&B/pop comercial com toques de música tropical que repete os principais clichês de uma sonoridade datada. Apesar de ter algumas boas ideias na construção do arranjo, SoulMate é irritante do começo ao fim com a sua batida repetitiva e a composição pobre e sem nenhuma graça. Para piorar, Justin nunca esteve tão apagado vocalmente, sendo uma performance quase beirando o vergonhoso. E a gente não tem outra coisa a fazer se não esperar pelo melhor no futuro do Justin, pois o presenta está complicado.
nota: 5

Iggy Back To Azalea

Kream (feat. Tyga)
Iggy Azalea

Nem sempre um artista precisa necessariamente se reinventar para fazer um grande comeback. Ás vezes é preciso apenas voltar a ser o que era para encontrar o seu caminho. Parece que esse é o lema de Iggy Azalea para voltar aos holofotes com o lançamento da boa Kream.

Melhor canção da rapper em anos, Kream retoma a sonoridade do começo da carreira em que tinha mais acentuado o hip hop em comparação ao pop e seus derivados dos últimos trabalhos. Direta e com uma batida eficiente, o single é um bom e sensual bounce que acerta ao ser rápida e simples ao não ter a adição de muita firula sonora. Claro, Iggy não quer entregar algo revolucionário, mas recompor a sua sonoridade para tentar reencontrar o bons olhos do público. O problema em Kream é que a canção tem uma duração pequena em que não deveria ser divida com um featuring, deixando apenas Iggy brilhar. Felizmente, esse erro não impede de vermos o possível recomeço da carreira de Iggy Azalea em plena forma.
nota: 7,5


23 de julho de 2018

Antes Tarde do Que Nunca - Votação

Os cinco álbuns escolhidos nessa votação tem uma coisa em comum: álbuns de R&B de grande nomes femininos. Então, qual será a sua escolha?



The ArchAndroid - Janelle Monáe
Aaliyah - Aaliyah
Never Say Never - Brandy
The Writing's on the Wall - Destiny's Child
The Diary of Alicia Keys - Alicia Keys

Drake's Meme

In My Feelings
Drake

O ano não poderia ser melhor para o Drake que depois de emplacar dois números um (God's Plan Nice For What) na Billboard alcança novamente o topo com In My Feelings com ajuda do desafio/meme #InMyFeelingsChallenge em que as pessoas dançam na frente de seus carros. O melhor é que a canção é uma boa pedida para ser um dos hits do ano.

Continuando a dominar o mundo pop, Drake entrega mais uma fusão de hip hop com bounce que vem se tornando quase um subgênero do pop. Longe da engenhosidade e riqueza da instrumentalização de Nice For What, In My Feelings tem uma produção rica que dá para a canção um corpo substancial e com algumas surpresas ao longo da sua duração. Falando sobre seus relacionamentos passados e como deve se tratar a sua atual companheira, Drake entrega um dos refrões mais viciantes do ano sem precisar abusar de repetições de palavras ou onomatopéias batidas. Acredito que a canção poderia ter sido beneficiada de uma duração um pouco menor, retirando algumas partes que parecem sobrar na sua parte final. Isso não impede de fazer da canção uma divertida canção em que podemos observar o domínio de Drake na cultura atual.
nota: 7,5

21 de julho de 2018

Dance, Ciara, Dance!

Level Up
Ciara

Enquanto muitos reclamam que o pop farofa morreu, a Ciara está para provar que ainda existe esperança para aqueles que querem rebolar a raba sem parar com o lançamento do seu novo single Level Up.

Sempre entregando boas canções dançantes, a cantora volta ao seu domínio com essa frenética canção dancepop/R&B que mostra todo a boa forma da mesma, fisicamente e artisticamente. Confiante e completamente segura do seu carisma que compensa a sua voz limitada, Ciara tem em mãos uma canção perfeita para o seu comeback, mas que tem algumas falhas. A mais importante é a sua composição bem mediana que tenta falar sobre ser poderosa, mas passa longe de emanar essa força com um refrão com pouco impacto. Outro problema é a linearidade da produção dá para a batida, faltando aplicar algumas nuances para, ironicamente, elevar o resultado final da canção. Felizmente, Ciara entrega o que sabe fazer de melhor em uma canção rápida, rasteira e divertida. 
nota: 7

20 de julho de 2018

As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer

Nem sempre uma música se torna atemporal depois de seu lançamento e os anos que a sucedem. Algumas canções precisam de anos e até décadas para encontrar o seu lugar no cânone musical. E hoje será o dia que iremos falar de uma dessas canções que só depois de muitos anos foi transformada em um verdadeiro fenômeno mundial devido a ter virado....




19 de julho de 2018

O Homem do Ano

Summertime Magic
Childish Gambino

Será quase impossível no futuro desassociar o ano de 2018 como o ano de Danald Glover. O rapper/cantor/produtor/roteirista/ator/comediante está simplesmente sendo considerado como um verdadeiro gênio moderno ao entregar trabalhos geniais na TV, cinema e na música. E parece que o mesmo está apenas começando. Depois da arrasa quarteirão This Is America, o seu alter ego Childish Gambino lançou a deliciosa Summertime Magic.

Bem longe do impacto da canção anterior, Summertime Magic é uma fofa e romântica R&B/electropop que dá uma boa noção da versatilidade do rapper. Dona de uma batida gostosinha e que lembra a sonoridade dos anos setenta encontrando a dos anos oitenta e os seus sintetizadores, Summertime Magic mostra que é possível fazer esse tipo de canção sem soar arrastado ou como uma cópia do estilo do Drake. Simples, direta e com uma batida convidativa, o single peca na sua simples composição que poderia se mais profunda e melhor trabalha, mas funciona ao combinar com a produção contida. Não acredito que a canção tenha sido lançada exatamente para fazer o mesmo que This Is America, mas, sim, continuar a dominação de Donald sobre o entretenimento atual.
nota: 7,5


Coisas da Internet

Africa
Weezer

O maravilho mundo da internet é algo tão fora de algum padrão que a humanidade já teve que literalmente qualquer coisa pode acontecer. Até mesmo o seu artista preferido gravar uma música da sua escolha.

Lançada em 1982, a banda Toto lançou o seu maior sucesso com um dos melhores refrões de todos os tempos: Africa. Vinte seis anos mais tarde depois de uma campanha feita por fãs na internet, a banda Weezer resolveu gravar a canção e lançar como um presente para os fãs. Não sei exatamente o motivo da escolha da canção, mas felizmente o Weezer fez jus ao material original com uma regravação que consegue manter quase intacta a versão original, adicionando toques que dão para a canção a cara da banda. Adicionando guitarras bem mais nítidas e um a leve alteração na cadencia do refrão, a banda transforma levemente o que era um soft rock/new wave em uma indie rock que está a altura da original. Claro, a regravação não tem o mesmo charme da versão original, mas fica aí o recado: talvez fazer uma campanha para o ser artista gravar algo realmente dê certo.
nota: 7,5

17 de julho de 2018

As Vantagens de Amadurecer

Growing Pains
Alessia Cara

Preparando o lançamento do seu segundo álbum, a cantora Alessia Cara está pronta para enfrentar o seu maior desafio: amadurecer. Growing Pains, primeiro single, é exatamente sobre esse desafio.

Apesar da pouca idade, a jovem mostrou de o inicio um talento impressionante como compositora como mostrou no seu primeiro a ótima Here. Em Growing Pains conseguimos perceber que a cantora continua a evoluir a sua estilística ao entregar uma convincente, inteligente, honesta e, claro, madura crônica sobre as dificuldades em virar adulto. É interessante perceber que Alessia continua a manter a mesma personalidade de garota fofa/cool/descolada/comum, mas mostra perfeitamente um refinamento do seu trabalho ao soar mais consciente nas suas reflexões. Em Growing Pains, essa característica ajuda a criar um trabalho revigorante e único, mesmo que fique longe de ser uma composição popular com poucas chances de virar um hit pop. Além disso, a produção também dá para a canção uma atmosfera completamente diferente do atual status quo do mainstream ao ser um electropop/R&B/indie pop com uma construção diferentona e pouco comercial. Não é sensacional essa produção, mas funciona bem para a imagem que a Alessia quer passar e, principalmente, para o seu processo de amadurecimento. 
nota: 7,5

Tabus

Lose It
Kane Brown

Kane Brown é fenômeno dentro da música country. Não que ele seja o melhor novo talento do gênero, mas por ser quem é e estar fazendo em um mundo dominado por brancos. Filhos de pai negro e parte indígena e uma mãe branca, Kane é uma quebra muito bem vinda de parâmetros que pode ajudar a começar a abrir as portas para outros que não se encaixam dentro dessas "características". Além dessa "(r)evolução", o cantor tem potencial para ser um grande cantor como mostra o single Lose It.

Lose It não é nada excepcional, mas é um eficiente country rock na medida ideal para ajudar a continuar a construir uma boa fan base para Kane. Bem produzida, a instrumentalização da canção até parece igual a outras canções do estilo. Só que Lose It funciona ao ter uma força carismática por trás que dá certo charme para a canção. Kane tem uma voz boa, padrão para vocalista masculinos do country. Precisa trabalhar para encontrar mais personalidade. Felizmente, a sua performance funciona para a canção. Espero que o reconhecimento de Kane Brown continue a quebrar outros tabus dentro do country e em outros estilos.
nota: 7

16 de julho de 2018

New Faces Apresenta: Ella Mai

Boo'd Up
Ella Mai

Sempre tento buscar novos artistas para "revelar" aqui no blog e, obviamente, para a minha vida como amante da música. Nem sempre, porém, o que vou mostrar é realmente bom como é caso de Boo'd Up da novata Ella Mai.

Britânica de nascença, a jovem de apenas vinte e três anos conseguiu chamar a atenção do renomado DJ Mustard, assinando um contrato com a sua gravadora. Lançado no ano passado, o seu primeiro EP chamado Ready conta com o single Boo'd Up. Verdadeiro slepper hit, a canção foi escalando posições e popularidade aos poucos, alcançado o sexto lugar na Billboard esse ano. Um feito e tanto para uma novata estrangeira, ainda mais que a canção é mediano.

Boo'd Up é um R&B/pop bem feitinha e temperada com um gostoso tempero dos anos noventa, mas que não consegue empolgar. A produção de DJ Mustard tem personalidade e um apuro estético bons, porém, assim como um filé mal preparado, faltou um apuro em preparar melhor o "produto" final para não acabar faltando tempo de cozimento. As boas ideias não são realizadas da melhor maneira para tirar o melhor que Boo'd Up poderia ser. Deixando ainda menos empolgante, Boo'd Up tem uma letra mais ou menos, pouco inspirada e um refrão fraquíssimo que apesar da boa intenção fica longe de funcionar como deveria. A presença de Ella Mai por si só é boa, revelando uma delicada e melódica cantora. Mesmo assim não é suficiente para salvar Boo'd Up de ser uma estreia bem mediana. Quem sabe no futuro não exista melhores canções para a cantora?
nota: 6

Empodera Ariana

God is a Woman
Ariana Grande

A Ariana Grande vem se tornando o maior nome feminino do pop atualmente. E esse é um fato inegável, pois a cada novo lançamento a cantora parece alcançar outro nível da sua carreira. Dessa vez, a cantora a sua canção mais provocativa com God is a Woman.

Segundo single oficial de Sweetener, God is a Woman é uma inesperada e delicinha pop com toques de trap e reggae que conquista pela atmosfera sensual e empoderada. Quase como um dos gritos de amadurecimento da cantora, o single fala sobre o poder da mulher ao ressaltar a sua sexualidade. Entretanto, essa sexualidade é pela visão feminina, criando uma canção empoderada e de empoderamento sobre dar e, também, receber prazer. Claro, tanto a produção como a temática já foram exploradas em várias outras músicas, mas God is a Woman é elevada pela presença magnética e incomparável de Ariana e o apuro estético que a fez entregar um dos clipes mais inesperados do ano. Com mais esse momento positivo na carreira, Ariana Grande vai ganhando ainda mais espaço no pop, reinando quase sozinha nos últimos tempos.
nota: 7,5