8 de outubro de 2011

Primeira Impressão

Evanescence
Evanescence

Uma das bandas mais importantes surgida nos anos dois e mil, o Evanescence faz seu comeback depois de um hiato de cinco anos após o lançamento do álbum The Open Door em 2006. A banda se firmou como uma das mais importantes da geração dois mil com o sucesso do álbum Fallen e das canções Bring Me To Life e a genial My Immortal. Arrastando uma multidão de fãs que não se sentiam "inseridas" no cenário musical da época (com loiras platinadas cantando pop e boybands). A vocalista Amy Lee era o contrário disso tudo. Baixinha, morena e dona de uma voz avassaladora, era o ícone perfeito para essa geração "esquecida". Somando o fato do som do Evanescence era um rock/metal, mas extremamente comercial. Durante esses anos de "férias", o Evanescence mudou completamente sua formação só restando a cara do grupo e também dona da marca, Amy Lee. E agora, depois de muita espera a banda volta ao holofote com lançamento do terceiro álbum da banda.

Ganhando o nome da banda, o álbum é, infelizmente, uma decepção. Seria uma decepção maior caso não fosse Amy Lee. Muito mais madura, a cantora está sensacional em seus vocais. Sabendo controlar cada nota e dá personalidade suficiente para emoldurar cada música. Pena que na maioria das músicas do álbum, a produção não faz jus à Amy Lee. Há uma mudança gigantesca na sonoridade do grupo. Mais encorpado e com uma pegada mais rock, o som do grupo perdeu certo brilho de antes, mesmo evoluindo. O resultado do álbum são músicas muito parecidas entre si com um som de guitarras quase sempre na mesma cadência, sem personalidades e meio chatas. Todas são muito bem produzidas, mas não tem força. E sem composições primorosas, sempre recorrendo quase aos mesmos assuntos, o álbum perde personalidade ainda mais. Poucas músicas são dignas de serem lembradas para valer. Entre elas estão o primeiro single What You Want, a legal Made Of Stone e a forte The Change. As melhores músicas são aquelas onde o grupo dá uma maneirada na rotação e faz algo mais "suave" como em Lost In Paradise e Secret Door, essa última presente na versão deluxe. Sendo assim a melhor fica com Swimming Home mostrando que ainda tem criatividade no Evanescence. É só procurar.

Um comentário:

lucas lopes disse...

baixei esse cd logo quando vazou e postarei minha resenha somente no lançamento dele, dia 11, mais uma coisa lhe adianto: assino embaixo em tudo que disse, é um álbum sem nexo e brega.