Turning Tables
Adele
Finalizando o especial, vamos falar de Adele? Não seria justo fazer um especial falando de amor sem colocar a voz moderna para o sentimental mais universal. A pergunta: é quando amor vira uma coisa má? Em Turning Tables vimos isso acontecer.
A canção fala de um fim de relacionamento que acaba mal. Ela já não aguenta as mudanças de humor dele que "vira as mesas" toda vez que se irrita. Sua vida está um verdadeiro inferno. Para algumas mulheres que sofrem abusos físicos é um paralelo perfeito com várias passagens da composição, mesmo sendo para Adele apenas metáforas para o fim do relacionamento que a levou a fazer o 21. E mais do que isso: é um hino para a libertação de qualquer pessoa que vive assim. Adele arranca tudo e mais um pouco com a sua presença transcendental. A produção de Ryan Tedder (a sua melhor até hoje) despe a canção de um grande arranjo para focar em uma simplicidade nua e crua de artifícios. A base de piano ajuda a dar a atmosfera perfeita para Adele "deitar e rola" para interpretar uma composição magnífica que ressalta não só a dor, mas a volta por cima. É tão redundante falar da Adele, contudo ela sempre consegue ir além do que a gente espera. É muito mais que um coração machucado que ela retrata em Turning Tables. é uma alma em reconstrução.
nota: 9,5
Um comentário:
Íncrivel como essa música é tão simples e ao mesmo tempo grandiosa.
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