31 de agosto de 2012

Faixa Por Faixa - Grandes Álbuns

CD: Body Talk
Artista: Robyn
Gênero: Electropop, synthpop
Vendagem: Sem dados
Singles/Peak na Billboard: Indestructible (US: não entrou, UK: 171°) e Call Your Girlfriend (US: não entrou, UK: 55°)

Grammy
Indicações

2009
Best Dance Recording  (Dancing On My Own)

2012
Best Dance Recording (Call Your Girlfriend)

Ano: 2010


Já conhecida no mundo pop, a cantora sueca Robyn resolveu lançar o projeto Body Talk. Antes de ter o álbum completo pronto ela lançou dois EP's (Body Talk PT.1 e Body Talk PT.2) e recebeu ótimas criticas. Quando lançou o trabalho final com todas as músicas inclusas, Body Talk foi ovacionado e se transformou em uma obra de arte pop mesmo sem ser um sucesso de vendas.


Faixas (US and Canadian edition)

1.Dancing On My Own (Radio Version): Existem músicas boas. Existem músicas ótimas. Existem músicas geniais. E existem músicas acima do bem e do mal. Nessa última categoria é que entre a melhor música pop lançada nos últimos dez anos. Quaria muito ter conhecido ela antes para ter incluído ela na lista das 200 Melhores Músicas da Década. Robyn transforma uma dor de corno em uma pérola pop de uma qualidade avassaladora. Seja o arranjo elegante, original e cheio de personalidade que consegue ser dançante e triste ao mesmo tempo. A batida é feita realmente para exorcizar qualquer sentimento rancoroso. A composição é simples, mas de uma verdade tão crua e ao mesmo tempo é pop tendo um dos melhores refrões que eu já ouvi. Enquanto Robyn é a prova viva que para ser cantora de verdade não precisar ter uma voz "enorme". Cantar de verdade precisa passar emoção na hora certa e saber como usar a tecnologia para dar um "up". Resumido: isso é pop. Sem mais.
nota: 10

2.Fembot: Buscando uma inspiração voltada completamente para o synthpop dos anos oitenta, o produtor Klas Åhlund (que é basicamente o produtor de quase todo álbum) mostra o alcance que Robyn consegue atingir como uma excepcional compositora criando um trabalho inteligente e divertido.
nota: 8,5

3.Don't Fuckingg Tell Me What to Do: Continuando no estilo "menos é mais" a composição é clean, mas cool.A batida estilizada como uma linha de produção de uma fábrica remete aos trabalho do Daft Punk. Apesar de parecer pobre, a complexidade que a faixa mostra o poder de criação da cantora ao lado de Åhlund.
nota: 8,5

4.Indestructible: "Esqueça qualquer eletropop produzido pela Ke$ha e CIA. Indestructible é uma viagem psicodélica no que tem de melhor nesse estilo tão massacrado e massificado nos últimos tempos. A canção é um mistura house music, pop (como a Madonna fazia bem no início de carreira) e o que a Britney Spears deveria ter virado. É dançante, mas não é chiclete ou repetitivo. Tem uma atmosfera futurística romântica coma adição de uma batida deliciosa com um sintetizador inspirado. Em questão de estrutura a letra é simples e um pouco curta, mas em questão de poder de sintetizar emoção é sensacional assim com o poderoso refrão. Robyn tem uma voz fininha, mas surpreendente, gostosa de ouvir e com personalidade. Ela não abusa de efeitos o que deixa a música natural"
nota: 8

5.Time Machine: A canção mistura perfeitamente o eletropop mais tradicional com o pop chiclete em um refrão simplesmente genial. "Tudo que eu quero é um DeLorean" declama Robyn no refrão e eu pergunto: tem como não amar? E ainda mais com a inteligência de falar sobre amor sem ser piegas ou "hipster" demais.
nota: 9

6.Love Kills: Uma batida mais pesada e dark marca a faixa mais pessimista em relação ao amor. Se em Dancing On My Own há uma melancolia aqui há uma raiva presa que Robyn coloca para fora em uma composição deliciosamente pessimista.
nota: 8,5

7.Hang With Me: A primeira "balada" do álbum mostra que vocalmente Robyn é uma delicada e bela jóia que cresce nas mais simples melodias. Aqui o ritmo é menos frenético mostrando que não é só de hits dançantes a cantora é feita.
nota: 8,5

8.Call Your Girlfriend: "No segundo single do álbum Body Talk, Robyn expõe francamente sentimentos em um "discutindo a relação" diferente: ela é a amante que pede para o amante contar toda a verdade para a namorada e dar o fora nela. Sincera e direta. A composição é a prova que ainda há inteligência e sentimentos no pop. Mas também isso não seria suficiente para criar uma canção boa. O eficiente arranjo que leva seu tempo para crescer e a voz delicada, mas cheia de personalidade de Robyn fecham o pacote de maneira exemplar."
nota: 8

9.None of Dem (feat. Röyksopp): Aqui Robyn segue um caminho mais cru. Com a produção da dupla Röyksopp, a canção ganha um produção potente que lembra o trabalho da M.I.A.
nota: 8,5

10.We Dance to the Beat: Novamente Robyn olha para o passado para construir seu futuro. A canção é uma versão modernizada do "industrial" com toques de synthpop e pop. Pessoas que não tem referencia pode até achar a canção chata e sem conteúdo, mas Robyn e Åhlund são preciso ao apresentar o estilo a uma nova geração.
nota: 8

11.U Should Know Better (feat. Snoop Dogg): Sim, você não leu errado: a canção é featuring Snoop Dogg. E sabe do melhor: a canção é a segundo melhor do álbum. Ao contrario de quase todo mundo a parte de Snoop é divida igualmente com Robyn e não apenas um verso solto. Mesmo assim quem brilha é a dona da música que se transforma em uma bomba pop com uma letra hilária e uma produção perfeita.
nota: 9,5

12.Dancehall Queen: Do nada vem Robyn dando uma de Bob Marley sueca com essa faixa deliciosa que mistura a pegada do reggae com pitadas de pop com o tema do Abba em Dancing Queen.
nota: 8,5

13.Get Myself Together: Para começar a terminar o álbum, Robyn se volta para o pop mais tradicional com uma batida mais comercial sem perder o rumo do álbum aliando ao uma letra com mensagem positiva.
nota: 8

14.In My Eyes: Emoldurando uma vibe Madonna em True Blue, Robyn entrega a sua canção mais fofo do álbum com uma inspiradora composição e vocais lindos.
nota: 8,5

15.Stars 4-Ever: Finalizando, fecha o álbum com a pior canção do álbum. Se todas as cantoras de pop de hoje pudesse entregar uma canção viciante, divertida e bem produzida como essa, o mundo seria um lugar melhor.
nota: 7,5

3 comentários:

Ponto Final disse...

Já conhecia Robyn de seus trabalhos anteriores, mas foi a partir do 'Body Talk' que me apaixonei por ela. Acompanhei todo o projeto, desde o 'Body Talk Pt. 1', 'Body Talk, Pt. 2' até chegar no produto final que pra mim é um dis melhores trabalhos pop de todos os tempos. 'Dancing On My Own' e 'Indestructible' são duas joias... Perfeito.

guilherme disse...

Faltou "Criminal Intent" :)

Jota disse...

Criminal Intent: não está na versão final do Body Talk! Valeu pela visita!