CD: My Life
Artista: Mary J. Blige
Gênero: R&B, hip hop soul, soul
Vendagem: 3 milhões
Singles/Peak na Billboard: Be Happy (29°), I'm Goin' Down (22°), Mary Jane (All Night Long) (Não entrou), You Bring Me Joy (57°), I Love You (Não entrou) e My Life (Não entrou)
Grammy
Indicações
1996
Best R&B Album
Ano: 1994
Foi uma tarefa extremamente difícil escolher qual álbum da Mary J. Blige seria escolhido para entrar nessa lista, mas tive que me render ao segundo álbum da carreira dela, o clássico My Life. Considerado como o melhor trabalho da cantora e uma obra de arte moderna do soul music que ficou na posição 279° na lista de melhores álbuns de todos os tempos pela Rolling Stone, o trabalho quando lançado recebeu criticas pouco acolhedoras. Contudo, com o passar dos anos My Life foi ganhando mais reconhecimento mostrando que a parceria entre ela e o rapper/produtor que na época tinha o nome Sean "Puffy" Combs foi uma das mais acertada na história da música.
Faixas
1.Intro: / 2.Mary Jane (All Night Long): A grande sacada na parceria entre Sean "Puffy" Combs e Blige foi a mistura entre o hip hop e o tom clássico que ela sempre teve. Apesar de uma batida mais marcada, a faixa é lenta com o "soul" da voz de Mary cantando de maneira sexy uma letra que fala de sexo só que de uma maneira elegante.
nota: 9
3.You Bring Me Joy: Uma dos clássico da carreira dela, a canção aumenta a "velocidade" mostrando o lado mais dançante dela que seria ainda mais amplificado nos próximos álbuns.
nota: 8,5
4.Marvin Interlude / 5. I'm The Only Woman: Como em todo álbum as músicas pegam carona em grandes clássicos do soul/ hip hop usando samples. Aqui atmosfera suingada vem dos clássicos de Curtis Mayfield (Give Me Your Love) e do grupo The O'Jays (For the Love of Money). Só que a produção dá um toque ainda especial com um leve toque pop mostrando a versatilidade de Mary mesmo que sutil.
nota: 8,5
6.K. Murray Interlude / 7.My Life: Começa com uma parte de um rapper cantado pelo lendário rapper The Notorious B.I.G. e depois parte para uma canção que começa realmente a mostrar uma das faces que Mary seria conhecida: abrindo o coração de maneira sincera a fala sobre a sua vida. Os vocais mostram uma jovem em busca de sua identidade própria, mas que sabe como e aonde quer chegar.
nota: 9
8.You Gotta Believe: A primeira balada de verdade do álbum não deixa a desejar em nenhum segundo. Com uma estrutura diferente ao deixar os backvocals K-Ci" Hailey (então namorado dela) e uma ainda desconhecida Faith Evans catarem quase sozinhos um verso, mas sem fazer Mary ser ofuscada.
nota: 9
9.I Never Wanna Live Without You: Continuando a sequência de baladas, a faixa dá uma quebrada no ritimo de grandes músicas. O melhor que mesmo sendo inferior as outras canções, ela consegue manter a qualidade bem no alto com performance inspirada de Mary.
nota: 8
10.I'm Goin' Down: Regravação do original de 1976 da cantora Rose Royce, Mary se "apropriou" de uma maneira única e avassaladora da canção a transformando eu uma das canções símbolo tanto que a maioria das pessoas à creditam como a artista original da canção. E não era para menos: mesmo sem alterar nada, Mary consegue se impor de maneira cativante dando a dor necessária para essa power balada.
nota: 9,5
11.My Life Interlude / 12.Be With You: Com a virada dramática do álbum após a última faixa, o tom se torna mais melancólico e triste com Mary sofrendo de amor ao ver o amado indo embora.
nota: 8,5
13.Mary's Joint: Indo em um caminho mais R&B puro o álbum perde um pouco na cadência com uma batida mais simples só que ganha uma atmosfera mais intimista e intima que construiu para a identificação entre o público e a Mary.
nota: 8
14.Don't Go: O problema da canção é que ela é maior que deveria, mas o estilo do álbum é de ter canções com duração bem superior a quatro minutos. Aqui o álbum continua investindo numa pegada mais R&B e no brilho vocal de Mary capaz de dar vida a qualquer letra.
nota: 8
15.I Love You: Lembrando a pegada de canções dos anos '70 que flertavam com funk, Mary entrega um performance contida, mas com uma camada de sentimentos rica e poderosa.
nota: 8,5
16.No One Else: O mais curioso é que a canção mais fraca do álbum é a única que não tem produção de Sean "Puff" e Chucky Thompson (colaborador de longa data da dupla). Fica a a cargo de Mr. Dalvin entregar uma canção interessante, mas sem a força do resto do álbum.
nota: 7,5
17.Be Happy: O álbum termina de maneira graciosa com uma batida extremamente gostosa e uma produção com pitadas de jazz mostrando o poder artístico de Mary.
nota: 8,5
International bonus track
18.(You Make Me Feel Like) A Natural Woman: Regravação do clássico de Aretha Franklin mostra definitivamente que Mary estava pré-destinada a pertencer ao panteão das maiores cantoras de todos os tempos.
nota: 9,5
Um comentário:
amo essa mulher, essa é DIVA!
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