Sleazy
Blow
Ke$ha
Uma das metas da Ke$ha é estourar nossos tímpanos de tanto auto tune que ela usa nas suas músicas. Por isso ela resolveu lançar dois singles do EP Cannibal. Sleazy como promocional e Blow como single oficial.
Tirando a brincadeira, Ke$ha prova que ainda tem muito palha para queimar na sua carreira. Mesmo tendo que abaixar o nível ainda mais. Em Sleazy ela dá uma de 'p*ta recatada" numa mistura de pop/hip hop e Love Don't Cost a Thing da Jennifer Lopez. Ela canta que não que o "amor dela não precisa de ser comprado" e usa quase a mesma estrutura "criativa" do refrão da canção da J.Lo. Mas de alguma forma ela consegue colocar um toque tão vulgar (e não estou falando do nome da música) que chega a constranger:
Rat tat tat tat on your dum dum drum
The beat so phat, gonna make me cum, um, um um, um
(Over to your place!)
A boa sacada da música é na sua batida. Mais crua e cadenciada com um tambor inspirado, Sleazy consegue um suspiro de criatividade. Combinado com os vocais corretos de Ke$ha, a canção se mostra até melhor que o esperado. Isso se você não se incomoda com o teor repetitivo e sem classe.
E por falar em repetição, temos o single oficial de Cannibal, a chata Blow. A canção reúne tudo de chato no atual eletropop farofa: histerismo na batida, vocal no nível máximo do auto tune e letra sobre festejar. Só. Ke$ha continua a repetir a mesma música toda a vez com apenas algumas mudanças. O mais estranho é o fato da música precisar de quatro produtores (Dr. Luke, Max Martin, Benny Blanco e Kool Kojak) para fazer um monte de nada. É a prova que nem sempre duas mentes pensam mais que uma, neste caso, quatro.
nota
Sleazy:6,5
Blow:3
3 comentários:
cansado dela e de Gaga!
Realmente, achei Blow uma péssima opção para ser o 2 single, quanto a Sleazy, eu acho que é melhor de Caniball...
Nossa, isso q é legal.. cada um tem sua opiniao.. Para mim, Blow é perfeita nota 10.
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