Give Me All Your Luvin' (feat. Nicki Minaj & M.I.A.)
Madonna
Simples mortais cantoras de pop, tremei! Ela está de volta! A única, a insuperável, a guenga mais safada da história da música. A Rainha do Pop está de volta, finalmente. Madonna está preparada para reconquistar o territoório que perdeu (e muito!) nos últimos anos. E ela vai fazer da melhor maneira possível: a volta da Madonna original. Esqueçam aquele retrato quase deprimente de quando ela tentou renovar seu som (mais uma vez) misturando hip hop, pop e a farofa do Timbaland (por falar nele, anda sumido, né?). Madona está "back to basics". Ela voltou a um tempo onde ela tinha a pinta em cima do lábio e ela nem era ainda a Rainha. Ao se inventar pela milésima vez, ela faz a Madonna de Burning Up, Lucky Star, Borderline e, a mais importante dessa época, a de Holiday de volta a vida aos 53 anos de idade, mas com corpo de 35. O modelo 2012 da Madonna não é genial, mas é o pop perfeito.
Give Me All Your Luvin' é chiclete no melhor e pior sentido possível. Ela não sair da sua cabeça queira você ou não. Já começa com o "L-U-V Madonna!" que gruda já no inicio da canção. Produzida pelo DJ francês Martin Solveig (DJ + francês: próximo David Guetta?) e pela Madonna, Give Me All Your Luvin é uma sopa deliciosa de letrinhas pop: tem Madonna usando ela própria como referência, tem pop da Gwen Stefani no sentido das lideres de torcidas e tem até influência de o pop oriental. Tudo isso em uma taça de sorvete levemente misturada com futilidade de sobra. Delicioso do começo ao fim, Madonna ainda mostra que ainda sabe entregar o que as pessoas ainda não sabem que querem, mas querem de verdade. Sim, a música tem problemas. Os versos ficaram um pouco sem força, enquanto o refrão faltou mais vocais de fundo para separar do resto da música. Mesmo assim não há como negar que Madonna consegue um produto redondinho. Até mesmo os vocais dela estão adequados, nunca ótimos, mas dando para o gasto. A letra é um pires de profundidade, contudo é super divertida e ela citando ela mesma mostra o tamanho do ego que carrega (In another place and a different time / You can be my lucky star). Em mais momentos de mostrar como ela é ainda aquela "vadia" de sempre, ela chamou duas das mais promissoras artistas para o "featuring". Do mainstream, veio Nicki Minaj entregando outro momento inspirado sendo ela no seu estado mais divertido (se ela tivesse mais uns quinze segundos, ela iria roubar a música). Do underground pop, mas com passagens no mainstream vem a ótima M.I.A. Infelizmente, aqui ela é coadjuvante da coadjuvante. Uma pena já que do pouco que mostra é muito bom. E muitos perguntam o motivo dela aceitar fazer essa pontinha: 1°, uma mulher precisa pagar as contas, né?; 2° Essa é a chance dela se mostrar para o grande público, e; 3° É a Madonna, né? A única forma que eu posso terminar essa resenha é dando as boas vindas de volta Madonna, sua safada!
nota: 7,5
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