To Be Loved
Michael Bublé
Consistência é algo muito difícil de ver no meio musical. Poucos artistas podem se vangloriar de poder contar com uma carreira realmente estabilizada tanto no quesito comercial, quanto no quesito artístico (leia-se qualidade musical). Um desses artistas é o Michael Bublé que chega ao seu oitavo álbum com uma irretocável discografia.
Número um em doze paises, inclusive os Estados Unidos, To Be Loved é um CD que cumpre o que promete: um trabalho de classe de um artista de classe. Longe de romper com seu estilo de cantor de "big band", Bublé entrega um álbum com a produção extremamente bem cuidadosa em cada faixa mostrando o poder de um trabalho de arranjo bem executado pode fazer. Sempre elegante, sóbrio e bem pensado a escolha do repertório se divide entre regravações de outros estilos, canções inéditas seguindo o caminho do pop adulto contemporâneo e regravações de clássicos do pop tradicional. Há alguns erros em certas escolhas de canções como na regravação de Something Stupid com a chata Reese Witherspoon tentando repetir o que Robbie Williams fez com a Nicole Kidman e na inédita After All com Bryan Adams, mas o resto do álbum é bem escolhido. E nem precisa comentar que Bublé continua sensacional com sua voz arrasando como ele mostra na clássica Young At Heart, sempre versátil como em You've Got a Friend In Me e "refrescante" em It's a Beautiful Day (resenha a seguir). Ainda bem que se pode contar com artistas como o Bublé em entregar boa música.
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