9 de maio de 2013

Primeira Impressão

#willpower
Will.I.Am

Vamos a boa notícia: #willpower, quarto álbum solo do Will.I.Am (nem eu sabia quer era tanto assim) não é tão execrável como se poderia imaginar. Vamos a notícia ruim: o álbum é ruim de qualquer forma.

Will.I.Am, que virou farofeiro de marca maior, faz de #willpower um caldeirão misturando uma gama de estilos como pop/dance/eletrônico para construir uma sonoridade extremamente comercial, mas sem nenhuma grama de personalidade verdadeira. Tudo parece requentado de álbum DJ que Will apenas colocou alguns maneiros próprios para dizer que tem sua cara. O que dá uma ajudinha para o resultado final é que a produção, como um tudo, está menos exagerada com vários clichês com o uso mais moderado (exemplo: o batidão do arranjo entre o refrão e os versos). Não que salve o produto final, mas ajuda #willpower "descer" melhor. As participações ficam dividas em três categorias: desnecessárias (Chris Brown, Justin Bieber, Apl.De.Ap, Miley Cyrus e Dante Santiago), mal aproveitadas (Eva Simons, Britney Spears, Nicole Scherzinger e Skylar Grey) e gosto de quero muito mais (2NE1 e Juicy J). Dentro desse balaio de composições repetitivas e pobres em criatividade, Will.I.Am consegue entregar a ótima faixa Geekin falando sobre tecnologia e como ótimas sacadas como usar a músiquinha da Intel. O mais interessante é que a canção e outros bons momentos do álbum (Ghetto Ghetto e Freshy) são as canções mais hip hop do álbum onde vemos uma boa mistura com pop/eletrônico. Quanto mais o álbum vai para o pop, mais ele se perde em batidas chatas e momentos constrangedores como a acusação de plágio que paira sobre a faixa Lets Go. Claro, pela bomba nuclear que eu esperava apenas vim uma explosão de proporções de destruir um arranha-céu já está até de bom tamanho.

2 comentários:

lucas lopes disse...

confesso que tenho muita preguiça com ele for a do BEP. e muito, mas muito medo mesmo com a carreira de Britney, já que ele sera o produtor executive do novo album dela.

Marcos* disse...

A parceria com a Miley é uma das poucas coisas que salvam no album