28 de janeiro de 2014

Passando a Limpo Madonna: Quarta Era: O Olimpo e a Música





Álbum: Ray of Light
Ano: 1998
Ray Of Light marca um dos momentos de maior importância na carreira da Rainha do Pop. Logo após de ter a primeira filha, Madonna resolveu criar um álbum pessoal onde ela poderia expressar suas facetas mais intimas como a espiritualidade recém descoberta, a maternidade e a sua percepção da fama conquistada ao longo dos anos. Com a produção de William Orbit e Patrick Leonard e da própria Madonna, Ray Of Light representou o amadurecimento final de uma artista com letras mais profundas e uma sonoridade completamente diferente do que ela já tinha feito. Aqui há um mistura de pop, dance-pop tudo emoldurado com arranjos intimistas, lúdicos e dark. O resultado foi o trabalhado mais elogiada dela (ao lado de Like a Prayer) e o mais premiado com 4 Grammys e 20 milhões de cópias.


Frozen: O grande momento do álbum. Sem dúvida uma perola na carreira dela. É dark. É profunda. É tocante. Tem um arranjo arrebatador. E vocalmente, Madonna faz seu melhor. Todos sabem que ela nunca foi uma grande cantora em termos vocais, mas aqui ela dribla qualquer empecilho e entrega um desempenho genial. A música fez história. Além de ter sido acusada de plágio, Frozen é considerada a primeira música a "vazar" na internet. Isso em 1998, há mais de dez anos atrás numa época que internet era coisa de outro mundo.
nota: 9,5

Ray of Light: Não espere algo fácil. O maior sucesso do álbum é um dance house elegante, extremamente bem produzido e nenhum pouco comercial. E mesmo assim coube nas rádios e deu a ela prêmios importantes, principalmente para o ótimo clipe. Na letra, ela segue o esquema menos é mais. Há alma aqui. Não é apenas uma música para tocar dos clubs. Repare nas nuances de sons durante toda canção.
nota: 8,5





Drowned World/Substitute for Love: Em apenas alguns segundos já entendemos o novo som da Madonna. Uma batida mais leve, intimista e delicada. Mas que apenas uma mudança de sonoridade, a rainha do pop entrega a sua letra mais pessoal logo na primeira frase: "Eu negociei a fama pelo amor". Um trabalho arrebatador.
nota: 8,5


 The Power of Good-Bye: A mais romântica de todas, a canção tem um sentimento claro de desilusão. Parece que aqui ela se livre dos fantasmas do passado que a incomodam. O arranjo é primoroso e tem o melhor refrão do álbum.
nota: 8,5



 Nothing Really Matters: Outro momento mais intimo do álbum. Aqui ela questiona sobre sua relação com amor. Madonna nunca foi conhecida por suas composições, mas aqui ela consegue passar força em uma letra simples e até "pobre" em informação. É direta. É sincera. É Madonna se mostrando como nunca.
nota: 8,5







Álbum: Music
Ano: 2000
Madonna entra no novo milênio voltando a fazer um pop mais "chiclete" e menos sofisticado. Mesmo assim a qualidade aqui continua nas alturas e o sucesso mundial de vendas manteve a Rainha do Pop ainda intocável em seu trono.

Music: Apenas com essa música Madonna consegue fechar com a carreira de muitas cantoras pop por aí. A perfeição em se tratando de dance-pop mostra com uma canção pop deve ser feita.
nota: 10

Don't Tell Me: Com uma forte influência country, Madonna entrega outro momento revigorante em sua carreira mostrando que ainda poderia se reinventar mais um vez.
nota: 8,5

What It Feels Like for a Girl: Quem nãos e lembra daquele video em que Madonna destrói meia cidade em carro carregando a sua vozinha? E que de tão violento foi banido da TV? A versão remix dessa canção foi que deu origem ao clipe que em sua versão original é um bom pop com influência de trip hop.
nota: 8

Um comentário:

lucas lopes disse...

Ótimo post. Os álbuns de Magde nunca decepcionam (com exceção de Hard Candy). O meu favorito é American Life. Mas Music define a pré-adolescência de muita gente, como eu.