Amy Lee
Era uma vez uma jovem cantora, vocalista de uma banda de rock, que nos começo dos anos dois mil se tornou uma das maiores divas da comunidade gótica de butique/adolescente. Anos passados, a mesma jovem, agora na casa dos trinta e com um criança para chamar de sua, a cantora resolveu lançar um álbum em carreira solo dedicado ao seu grande público alvo: a tradicional família brasileira, ou melhor, mundial. Brincadeiras a parte, a Amy Lee do Evanescence resolveu lançar o álbum Dream Too Much com músicas infantis originais. O single lançado para a divulgação foi a homônima Dream Too Much.
Por incrível que parecer, a canção não é a bomba atômica que eu estava esperando, apesar de não estar esperando nada realmente. Dream Too Much é um bonitinho indie pop, construído como se fosse uma canção de ninar. A produção acerta bem no tom, mas erra ao dar uma batida mais acelerada para o refrão. Amy Lee entrega bons vocais que mostram que ela continua com a mesma qualidade vocal de antes. O problema, porém, é que a cantora parece um pouco deslocada, pois a sua voz não se encaixa muito bem nesse tipo de canção. O trunfo de Dream Too Much é a sua lúdica e fofa composição sobre acreditar no poder de sonhar. Nessa nova fase Amy Lee Para Baixinhos, a cantora pode conquistar um novo público: os filhos dos seus fãs.
nota: 7
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