Nem sempre músicas marcam a gente pela sua própria existência. Ás vezes, o que marca em música é a dancinha que vem acompanhada. Ás vezes, o que marca é o clipe da música. É uma apresentação. É um meme. É o uso em um filme. Existem várias situações que podem se sobressair em relação a existência da canção em si. Isso não quer dizer, porém, que a canção seja ruim ou esquecível, mas é que esse detalhe especifico ganhou uma proporção maior e de maior relevância para o imaginário do público. Essa característica principal da canção escolhida para esse As 100 Melhores Músicas Que Você Não Deve Conhecer, pois é...
Bitter Sweet Symphony
The Verve
Lançada em 1997, Bitter Sweet Symphony é marca da banda de rock britânica The Verve. Sucesso mundial e criticamente aclamada, a canção sempre será lembrada pelo seu icônico, inesperado e memorável uso do sample da versão orquestrada da canção The Last Time dos Rolling Stones feita em 1965 pela The Andrew Oldham Orchestra. O principal momento do uso do sample e a parte mais marcante é a sua introdução instrumental de mais de um minuto que quebra a expectativa de qualquer pessoa em relação ao uma canção de uma banda de rock que foi um dos expoentes do britpop. Além disso, Bitter Sweet Symphony também é lembrada pela complicada e longa disputa por direitos autorais, pois, apesar de terem sido autorizados inicialmente, o The Verve foi processado pelo Mick Jagger e Keith Richards e pelo então empresário deles na época Allen Klein. Apenas em Maio do ano passado que o conflito foi finalmente finalizado com a autorização dos integrantes do Rolling Stones para que Richard Ashcroft, vocalista do The Verve, recebesse os créditos de autoria da canção. Independente de quem realmente leva os créditos, Bitter Sweet Symphony é aquela música que a gente reconhece rápido, mas nunca sabe exatamente sabe se conhece de quem é ou muito menos sabe se já ouvir por inteiro.
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