Lana Del Rey
Falei bem recentemente sobre os desafios que um artista novo enfrenta no lançamento de seu segundo trabalho. É não é que outro artista também está no linear dessa nova fase da carreira: dessa vez é a Lana Del Rey. Mesmo parecendo que a cantora já está há muitos anos e com vários CDs já lançados, Lana está preparando para lançar seu segundo álbum intitulado Ultraviolence. O primeiro single já mostra um pouco do que pode vim por aí.
Ao que parece, Ultraviolence inteiro deve ser produzido pelo mesmo produtor do single West Coast, Dan Auerbach vocalista/guitarrista da banda The Black Keys. O que a sonoridade de Lana ganha com isso? Em West Coast podemos ouvir uma Lana menos pop e mais rock, mais indie e menos grandiosamente épica e bem mais "refinada" na sua produção. Isso é bom, pois notamos a evolução na sonoridade da cantora buscando lapidar sua personalidade sendo que ainda temos o DNA primário dela com a melancolia e o o toque sombrio que ela sempre expões em suas canções. Acontece que West Coast tem alguns defeitos na sua construção: o principal é a elaboração do seu refrão que não se encaixa com o resto da canção. Parece fora de contexto como se fossem duas canções completamente diferentes mesmo que o arranjo em toda a canção seja um trabalho muito bem feito. Dito isso, Lana continua entregando uma performance forte e com seu carisma único. Mesmo sem vermos uma evolução na parte da composição, West Coast é um trabalho interessante e continua a mostrar o amor que Lana tem por "amores despedaçados". Terminando o post com o primeiro, só tenho a dizer que West Coast "agora é esperar para saber se essa mudança é apenas uma fase rápida ou isso é uma preview do que vem por aí".
nota: 7,5
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