Chandelier
Sia
Se tem uma pessoa que pode dizer que trabalhou com mais da metade da indústria fonográfica, essa pessoa é a australiana Sia. Mesmo com uma carreira bem longa, Sia só ganhou notoriedade no mainstream quando escreveu e cantou a canção Titanium do DJ David Guetta. Depois esteve em outro mega hit como coautora e featuring: Wild Ones do rapper Flo Rida. Com a exposição recente, Sia começou a emplacar composições para Deus e o mundo (Beyoncé, Rihanna, Eminem, Katy Perry e Christina Aguilera são apenas alguns nomes). Então, após tanto sucesso nada mais justo que Sia voltar a investir na sua carreira solo. Para tanto ela lançou o single Chandelier, o primeiro solo dela desde 2010.
Chandelier é, como eu classifico, como uma canção "quase": quase é um trabalho brilhante, mas ficou no meio do caminho. O caminho seguido pelo produtor Greg Kurstin é muito parecido com a sonoridade pop que nomes como Beyoncé (Pretty Hurts) e Shakira (Empire) estão fazendo ultimamente. A canção tem uma produção bem amarradinha que a transforma em uma balada power pop com uma batida diferente. Mesmo sendo uma música interessante, Chandelier tem um que de "eu já ouvi isso antes". Sia ao lado de Jesse Shatkin compõe uma letra muito boa falando sobre solidão o que consegue seguir na contramão do atual cenário pop, mas falta algo para dar a liga para que o trabalho seja inesquecível. O maior problema aqui são os vocais de Sia. Não que ela esteja ruim, pelo contrario, ela mostra ser capaz de estar entre as melhores cantoras da atualidade. Contudo, ela comete alguns exageros, em especial, no refrão que quase fica "fora do controle" o uso do seu potente falsete. Ainda acredito que a Sia seja capaz de entregar algo realmente brilhante. Agora é esperar.
nota: 6,5
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