16 de agosto de 2014

Passando a Limpo Madonna: Sexta Era: Um Doce Difícil e DNA de Rainha




Álbum: Hard Candy
  Ano: 2008
Depois de um hiato de três anos, Madonna voltou fazendo o que sabe melhor fazer: unir-se aos melhores nomes do momento. Contudo, a parceria com os badalados Timbaland, The Neptunes e o Justin Timberlake não correspondeu as altas expectativas. Não foi um desastre completo, mas resultou no álbum mais irrelevante da carreira da Rainha do Pop.

4 Minutes (feat. Justin Timberlake & Timbaland): A tão aguardada parceria da Rainha com um dos seus súditos mais talentosos não poderia ser mais anticlímax possível: milhas de distância de qualquer faixa realmente boa que os três envolvidos já tinham participado, o single é um modesto, repetitivo e sem graça dance pop que não está a altura dos interpretes. Ao menos, a química entre os dois funciona e a música rendeu um ótimo clipe.
nota: 5,5

Give It 2 Me: Outra decepção, mas ao menos o resultado é melhor que a canção anterior. Fazendo um dance old fashion, Madonna e Pharrell Williams entregam uma música redondinha e dispensável.
nota: 6

Miles Away: Seguindo a mesma cartilha de produções como Say It Right da Nelly Furtado e Until the End of Time do próprio Justin, essa baladinha não encontra a seu lugar em nenhum momento.
nota: 5,5


Álbum: MDNA
Ano: 2012

Apesar de não repetir o mesmo nível dos melhores trabalhos da sua carreira, o último trabalho da cantora prova que ela ainda sabe fazer um pop de classe e muito divertido.


Give Me All Your Luvin' (feat. Nicki Minaj & M.I.A.): "Give Me All Your Luvin' é chiclete no melhor e pior sentido possível. Ela não sair da sua cabeça queira você ou não. Já começa com o "L-U-V Madonna!" que gruda já no inicio da canção. Produzida pelo DJ francês Martin Solveig (DJ + francês: próximo David Guetta?) e pela Madonna, Give Me All Your Luvin é uma sopa deliciosa de letrinhas pop: tem Madonna usando ela própria como referência, tem pop da Gwen Stefani no sentido das lideres de torcidas e tem até influência de o pop oriental. Tudo isso em uma taça de sorvete levemente misturada com futilidade de sobra. Delicioso do começo ao fim, Madonna ainda mostra que ainda sabe entregar o que as pessoas ainda não sabem que querem, mas querem de verdade."
nota: 7,5

Girl Gone Wild: "Mesmo parecendo com o atual pop, o single é divertidamente descartável. Sua composição é seu calcanhar de Aquiles. Ela começa cheia de classe com um discurso síníco de Madge assumindo seus pecados (acho que a versão single não tem), mas perde tudo em uma letra cheia de clichês do pop. Até tem um refrão grudento, mas faltou aquele toque da Rainha do Pop. Se ela erra aqui, acerta em cheio na produção. Com Madonna e Benny e Ale Benassi na produção, Girl Gone Wild se torna um pop dance dançante viciante e sem precisar ser histérico."
nota: 7

Turn Up The Radio: "Pop, pop, pop, pop, pop. Essa é a melhor definição para o terceiro single de MDNA. Apesar de pecar no clímax final, a canção é o hino para estádio do álbum. A batida contagiante criada por ela e Martin Solveig é contagiante na sua própria cadencia mais lenta e pungente. Madonna está perfeita com vocais lembrando os áureos anos oitenta. E finalizando como uma composição clichê, mas deliciosa que entrega uma Madonna leve, auto astral e sem preocupação em chocar ou coisa parecida."
nota: 8

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