Charli XCX
Eu sempre louvo um artista quando percebo a sua evolução artística ao buscar novos caminhos para a sua sonoridade, mas, às vezes, o resultado não é exatamente como esperado. Ao lançar o EP Vroom Vroom, a inglesa Charli XCX mostra que a sua tentativa de mudar não deu muito certo.
Composto por quatro canções, o EP começa até promissor com a canção que dá nome ao trabalho. Vroom Vroom é uma mistura inusitada de eletrônico, garage pop e pop experimental que, apesar do exagero sonoro, consegue funcionar. Muito provavelmente isso acontece por causa da performance forte e carismática de Charli. Entretanto, tudo começa a desabar na próxima canção: Paradise é pretensiosa, desfocada e com escolhas de produção estranhíssimas como, por exemplo, a escolha por modificar a voz que canta o refrão por uma versão estridente e irritante. Em seguida aparece a exagerada e sem graça Trophy. Assim como a primeira canção, ambas faixas tentam mostrar Charli XCX como uma artista experimental, ousada e na vanguarda com essa sonoridade esquizofrênica e mal ajambrada. O EP termina com a claustrofóbica e repetitiva Secret (Shh). Apesar dos esforços de Charli XCX, eu acho melhor a cantora procurar outro caminho ou mesmo voltar o que ela estava nos primeiros lançamentos da sua carreira.
nota
Vroom Vroom: 6,5
Paradise: 5
Trophy: 5
Secret (Shh): 4,5
Média Geral: 5,25
Composto por quatro canções, o EP começa até promissor com a canção que dá nome ao trabalho. Vroom Vroom é uma mistura inusitada de eletrônico, garage pop e pop experimental que, apesar do exagero sonoro, consegue funcionar. Muito provavelmente isso acontece por causa da performance forte e carismática de Charli. Entretanto, tudo começa a desabar na próxima canção: Paradise é pretensiosa, desfocada e com escolhas de produção estranhíssimas como, por exemplo, a escolha por modificar a voz que canta o refrão por uma versão estridente e irritante. Em seguida aparece a exagerada e sem graça Trophy. Assim como a primeira canção, ambas faixas tentam mostrar Charli XCX como uma artista experimental, ousada e na vanguarda com essa sonoridade esquizofrênica e mal ajambrada. O EP termina com a claustrofóbica e repetitiva Secret (Shh). Apesar dos esforços de Charli XCX, eu acho melhor a cantora procurar outro caminho ou mesmo voltar o que ela estava nos primeiros lançamentos da sua carreira.
nota
Vroom Vroom: 6,5
Paradise: 5
Trophy: 5
Secret (Shh): 4,5
Média Geral: 5,25
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