24 de dezembro de 2016

Os 50 Melhores Singles de 2016 - Parte III





Parte I
Parte II


30. Go Off
M.I.A.

"A canção tem como um dos produtores do DJ Skrillex que adiciona a sua batida eletrônica na sonoridade indie pop/eletrônica da M.I.A, criando uma canção que consegue manter o espirito da artista intacto e, também, mostra novas nuances da mesma."


29. Distraction
Kehlani

"A canção é um excitante R&B com toques de pop dançante que parece um trabalho que seria a perfeita junção entre a sonoridade da Janet Jackson com a da Rihanna. Felizmente, a produção consegue introduzir personalidade para que essa atmosfera não seja mais forte que a personalidade da cantora e acabe com a qualidade de Distraction."

28. Vice
Miranda Lambert


"Conhecida pelas suas composições sempre muito diretas e ácidas, Miranda entrega uma letra melancólica e de uma contemplação austera sobre ser deixada de lado por quem se ama várias vezes e, mesmo assim, sempre voltar a repetir os mesmos erros. Apesar de nãos ter uma clara referência sobre o seu casamento desfeito, Vice parece soar sobre algo que aconteceu durante o mesmo devido, não apenas a proximidade dos acontecimentos, mas algo na performance emocional que Miranda mostra na canção."

27. Tears (feat. Louisa Johnson)
Clean Bandit


"O principal ponto de destaque na canção é maturidade de produção que Clean Bandit mostra em um trabalho sólido, muito bem construído e que deixa claro o crescimento deles. Ainda com o tônica de misturar música clássica e eletrônica, Clean Bandit entrega uma instrumentalização muito mais rica e forte que os trabalhos anteriores, elevando a sua sonoridade."

26. i hate u, i love u (feat. Olivia O’Brien)
Gnash


"i hate u, i love u é construído como quase uma conversa entre duas pessoas, cada uma tentando mostrar que o seu coração está machucado devido as atitudes do outros. De lado ela (a cantora iniciante Olivia O’Brien) que vê o cara que ama tendo apenas olhos para uma outra e, mesmo assim, continuando o amando e o se odiando por causa disso. Do outro lado, esse cara (Gnash) não parece perceber a agonia que a garota está passando, mas, na verdade, credita o seu sofrimento a aparente frieza que ela mostra e a falta de "atitude" para com ele. Mensagens conflituosas. Mal entendidos. Silêncios cheios de palavras não ditas. Sentimentos reprimidos. Lágrimas derramadas que queimam a pele. A imagem criada é um cenário de uma beleza triste e melancólica assim com a linda composição."


25. Starboy (feat. Daft Punk) / PILLOWTALK
The Weeknd / ZAYN


"Co-produzido pelo duo francês de música eletrônica ao lado de Doc McKinney e Cirkut, Starboy tem um apelo diferente das canções ouvidas no álbum anterior do cantor, mais parecido com os primeiros trabalhos dele em Kiss Land e na mixtape Trilogy. Todavia, a canção tem uma finalização diferente das canções dessa época, mostrando um refinamento diferente e uma consciência sonora mais apurada. Criando uma sonoridade que mescla R&B alternativo com eletropop/synthpop, mas com uma batida que nunca se deixa levar por saídas fáceis ou muito menos recicladas de outras canções. Starboy não é para todos os gostos devido as essas decisões, mas deve encontrar o seu público sem maiores problemas."


"A primeira coisa que se pode notar da canção é o fato dela ir muito na contramão da sonoridade que ele fazia ao lado dos companheiros de banda. E, para a surpresa de muitos, Pillowtalk é uma produção realmente boa. Na verdade, a canção é melhor que a maioria da discografia da boy band. A interessante mistura de R&B com uma batida downtempo eletrônica dá para a canção uma personalidade que pode ser facilmente associada ao Zayn. Bem instrumentalizada e com uma batida forte, Pillowtalk poderia até ser melhor se corresse riscos como, por exemplo, apresentar nuances em sua estrutura."


24. Cheap Thrills (feat. Sean Paul)
Sia


"A inclusão do rapper que fez muito sucesso no começo dos anos dois mil está gerando alguma polêmica, pois Sean Paul não é exatamente o queridinho de muitos. Apesar do seu ressurreição no mainstream soar "meio mofado", a presença dele não altera em nada a qualidade da canção. Na verdade, esse é o toque que faltava para que Cheap Thrills ficasse ainda mais comercial."

23. Hurts
Emeli Sandé


"A canção segue os mesmos passos dos primeiros singles do álbum debut da cantora (Next To Me e Heaven): um pop/R&B mid-tempo com cadência e uma batida bem diferente da ouvida no mercado americano. Não é uma escolha fácil para primeiro single, mas Emeli tem a capacidade de fazer funcionar quando todos os aspectos estão juntos. O primeiro é o fato de Hurts conter uma carga emocional pesada, ajudando a criar uma atmosfera completamente absorvente com a sua batida forte e muito bem construída, mesmo que durante a canção ainda tenha faltando aplicar mais nuances para elevar ainda mais o seu suntuoso clímax."


22. Stayin' Alive
Say Lou Lou


"Acredito que a principal razão pelo sucesso do resultado da regravação é o fato que o duo ter conseguido manter a mesma alma que ajudou Stayin' Alive fazer sucesso no final dos anos setenta: a carismática pegada dançante."


21. Bird Set Free
Sia


"Escrita para a Adele, a canção é outro grande acerto para a Sia depois de Alive. Novamente, Sia mostra todo o seu poder vocal, mas, ao contrário da música anterior, a cantora se destaque mais interpretação primorosa do que pelo alcance. Bird Set Free também é outro ótimo exemplo da qualidade de compositora da artista: a letra fala lindamente sobe tomar consciência do seu poder de libertações das coisas que fazem mal. "

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