Harry Styles
Construído uma das carreiras pós boy/girl band mais interessantes de todos os tempos, Harry Styles chega ao seu segundo álbum consolidando a sua imagem como um verdadeiro rockstar. Claro, um rockstar feito para o novo milênio ao saber misturar referências "clássicas", sendo a principal a do David Bowie, com a áurea de astro pop que adquiriu nos anos de One Direction. Único, intrigante e cativante é o que o cantor Harry Styles exala com a sua personalidade artística, mas também é o que o álbum Fine Line possui de principal qualidade. O que fica faltando, porém, é que o cantor mergulhe realmente sem medo na sua própria identidade.
Fine Line é um adorável, delicioso, refrescante e cativante trabalho de indie pop/rock que entrega uma personalidade sonora ímpar que ajuda o Harry a construir uma sonoridade que parece que apenas ele é capaz de entregar, mesmo não sendo nada original na verdade. O que é original é ver um cantor mainstream não só se dispor a fazer esse tipo de sonoridade, mas, principalmente, constatar o seu sucesso comercial. Apenas essa qualidade já algo que faz de Fine Line um trabalho de elogios, mas existem vários outros motivos. Elegante do começo ao fim, o álbum é um trabalho com uma coesão impressionante, pois a produção vai transitando entre estilos de maneira azeitada já que é possível perceber as influências mais profundas do cantor como, por exemplo, soul, folk e psychedelic pop sem perder o foco. Muito bem instrumentalizado e com um cuidado estético primoroso, a produção vai pintando uma coleção de canções em belas cores pastéis que, ao contrário que se pode pensar, a escolha apenas ressalta as qualidades da personalidade artística de Harry. Nada é apressado. Nada é feito para simplesmente ser vendável para o mercado. Nada é parece fora do lugar. Entretanto, tudo faz sentido quando se ouvido do começo ao fim. E o mais importante: tudo tem a cara única, intrigante e cativante do seu "criador" Harry Styles. Na sensível e tocante Cherry, o álbum encontra o seu pico em uma elaborada e marcante faixa indie folk com toques de psychedelic pop. Apesar de todas essas qualidades, Fine Line ainda parece soar como uma preparação para o que ainda está por vim.
O que falta para Harry Styles alcançar outro nível é se deixar levar pela sua própria coragem ao mergulhar sem medo nas ideias vistas em Fine Line. O britânico precisa deixar de lado as amarras que o ainda o prendem a certas "pedras" já construídas. A mais importante para a evolução do cantor seria se aprofundar na sua sonoridade ainda mais e, o mais importante, melhorar drasticamente as suas composições. Não que sejam trabalhos ruins ou até mesmo apresentem grandes falhas, a verdade é que as letras são trabalhos bem escritos que, infelizmente, não conseguem sair do lugar de conforto. A verdade é que as composições em Fine Line soam como trabalhos do 1D que passaram por um refinamento muito bem vindo. Para o artista solo Harry ainda falta força, profundida, audácia e uma dose de maturidade. Ainda existe uma sensação que o cantor ainda parece se esconder atrás desse persona que vem criando para não deixar o seu lado pessoal exposto em letras íntimas e reveladoras. O que é uma bobagem, pois existem uma dezena de artistas com uma personalidade exuberante artisticamente que conseguem expor os seus medos, demônios e o seu lado mais pessoal em suas composições. Veja o caso de Adore You: uma ótima indie pop/pop soul que conquista na primeira ouvida, mas deveria arrebatar caso tivesse uma composição não tão fofa como a mesma possui. Uma pedra no caminho que, felizmente, pode ser retirada com facilidade e que não impede Fine Line de ser um trabalho bem acima da média. Outros bons momentos do álbum ficam por conta de do single Lights Up, a delicinha Watermelon Sugar, a balada pop Falling e a indie rock com forte influência dos anos setenta She. Fine Line não é um trabalho perfeito, mas é perfeito para a construção de Harry Styles para se tornar um dos maiores nomes nessa nova década.
Fine Line é um adorável, delicioso, refrescante e cativante trabalho de indie pop/rock que entrega uma personalidade sonora ímpar que ajuda o Harry a construir uma sonoridade que parece que apenas ele é capaz de entregar, mesmo não sendo nada original na verdade. O que é original é ver um cantor mainstream não só se dispor a fazer esse tipo de sonoridade, mas, principalmente, constatar o seu sucesso comercial. Apenas essa qualidade já algo que faz de Fine Line um trabalho de elogios, mas existem vários outros motivos. Elegante do começo ao fim, o álbum é um trabalho com uma coesão impressionante, pois a produção vai transitando entre estilos de maneira azeitada já que é possível perceber as influências mais profundas do cantor como, por exemplo, soul, folk e psychedelic pop sem perder o foco. Muito bem instrumentalizado e com um cuidado estético primoroso, a produção vai pintando uma coleção de canções em belas cores pastéis que, ao contrário que se pode pensar, a escolha apenas ressalta as qualidades da personalidade artística de Harry. Nada é apressado. Nada é feito para simplesmente ser vendável para o mercado. Nada é parece fora do lugar. Entretanto, tudo faz sentido quando se ouvido do começo ao fim. E o mais importante: tudo tem a cara única, intrigante e cativante do seu "criador" Harry Styles. Na sensível e tocante Cherry, o álbum encontra o seu pico em uma elaborada e marcante faixa indie folk com toques de psychedelic pop. Apesar de todas essas qualidades, Fine Line ainda parece soar como uma preparação para o que ainda está por vim.
O que falta para Harry Styles alcançar outro nível é se deixar levar pela sua própria coragem ao mergulhar sem medo nas ideias vistas em Fine Line. O britânico precisa deixar de lado as amarras que o ainda o prendem a certas "pedras" já construídas. A mais importante para a evolução do cantor seria se aprofundar na sua sonoridade ainda mais e, o mais importante, melhorar drasticamente as suas composições. Não que sejam trabalhos ruins ou até mesmo apresentem grandes falhas, a verdade é que as letras são trabalhos bem escritos que, infelizmente, não conseguem sair do lugar de conforto. A verdade é que as composições em Fine Line soam como trabalhos do 1D que passaram por um refinamento muito bem vindo. Para o artista solo Harry ainda falta força, profundida, audácia e uma dose de maturidade. Ainda existe uma sensação que o cantor ainda parece se esconder atrás desse persona que vem criando para não deixar o seu lado pessoal exposto em letras íntimas e reveladoras. O que é uma bobagem, pois existem uma dezena de artistas com uma personalidade exuberante artisticamente que conseguem expor os seus medos, demônios e o seu lado mais pessoal em suas composições. Veja o caso de Adore You: uma ótima indie pop/pop soul que conquista na primeira ouvida, mas deveria arrebatar caso tivesse uma composição não tão fofa como a mesma possui. Uma pedra no caminho que, felizmente, pode ser retirada com facilidade e que não impede Fine Line de ser um trabalho bem acima da média. Outros bons momentos do álbum ficam por conta de do single Lights Up, a delicinha Watermelon Sugar, a balada pop Falling e a indie rock com forte influência dos anos setenta She. Fine Line não é um trabalho perfeito, mas é perfeito para a construção de Harry Styles para se tornar um dos maiores nomes nessa nova década.
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