Lonely is the Muse
Halsey
Com lançamento da polêmica e mediana Lucky, a Halsey meio que ajudou a ofuscar os lançamentos dos próximos singles que claramente são superiores. E isso é uma pena, pois Ego e Lonely is the Muse são realmente canções que merecem mais reconhecimento.
Mesmo que sejam ótimas, ambos singles apresentam estéticas realmente inteligentes e bem pensadas que dá uma noção de como será a vibe do álbum The Great Impersonator. Apesar de equivalentes em qualidade, Lonely is the Muse é a mais imponente sonoramente ao ser uma edificante e surpreendente balada de rock alternativo/post grunge/ que claramente tenta emoldurar uma sonoridade dos anos noventa como, por exemplo, ouvida na banda Hole. Épica e com um instrumental classudo, o grande destaque da canção é a poderosa e sentimental performance da Halsey que consegue não apenas transmitir toda a força da sua composição, mas também mostrar a versatilidade da cantora. Em Ego, o estilo da canção é mudado para uma versão pop rock/pop punk que parece emoldurar a ascensão emo do começo dos anos dois mil. E o grande trunfo da canção é fazer isso sem soar datado ou/e pretencioso e, sim, de uma forma natural que deixa a canção realmente carismática e excitante. Nenhum dos singles tem potencial de hit, mas são amostras que quando a Halsey acerta realmente entrega canções bem acima da média.
notas
Ego: 7,5
Lonely is the Muse: 7,5
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