CD: Born This Way
Artista: Lady GaGa
Gênero: Dance-pop, electro-rock, synthpop
Vendagem: Cerca de 8 milhões
Singles/Peak na Billboard: Born This Way (1°); Judas (10°); The Edge of Glory (3°); You And I (6°) e Marry the Night (29°).
Grammy
Indicações 2012
Album of the Year
Best Pop Vocal Album
Best Pop Solo Performance (You And I)
Ano: 2011
"Se você a odeia, pega toda essa ódio e multiplique por dez. Mesmo assim
nada será capaz que se me impeça de afirmar "ops...ela fez de novo".
Lady GaGa comprovou o seu poder midiático ao fazer o mundo inteiro
prestar atenção ao lançamento de seu segundo álbum (já que The Fame
Monster era um EP). E não só apenas devido ao fato de todo o circo que
ela se envolve, mas pelo fato da comprovação de talento com artista. A
ótima recepção de Born This Way embasa, que mesmo sendo tão pop como
qualquer cantora pop da atualidade, GaGa guarda muito mais embaixo de
suas fantasias e maquiagens. E para colocar ponto final na questão de
poder junto ao público, Born This Way deve vender mais de 800 mil cópias
na primeira semana.
Musicalmente falando, Born This Way não é a revolução que a GaGa
prometeu. Muito longe disso. Tudo em Born This Way grita uma sonoridade
trazida direta do final dos anos oitenta e meados dos anos noventa. E
grita muito alto. Não é original. Não é perfeito. Não é revolucionário.
Mesmo assim, Born This Way é o arrasa quarteirão mais poderoso dos
últimos anos. GaGa usa suas influências para criar uma obra poderosa,
dançante, divertida, dark e avassaladora. Em todas faixas vemos as suas
duas mãos seja na composição e na produção. Mesmo sendo um álbum pop,
vemos um lado intimista e autoral tão refrescante nos dias de hoje. Uma
das melhores características são os vocais de GaGa. Vou repetir isso até
os fins dos tempos: GaGa não tem uma voz sensacional, mas ela dá a cara
a tapa e sabe o que faz. Aqui, muitas músicas parecem quase sem efeitos
mostrando o potencial vocal de GaGa. Coisa rara na atualidade. Em
certos momentos esquecemos as limitações e até dá para lembrar as
grandes vozes do pop como Elton John e Annie Lennox. No quesito
sonoridade, Born This Way é uma montanha russa andando a cento e
cinquenta quilômetros por hora. Deixando menos espaço para o produtor
RedOne, GaGa conseguiu uma mistura muito interessante. Há tantas
influências, batidas, texturas, misturas costuradas que em certos
momentos fica tudo meio descontrolado, mas no final algo consegue dar
sentido. Talvez essa falta de coesão rítmica seja sua liga. Mesmo sendo
uma excelente compositora, GaGa aqui tem o ponto fraco do álbum: a
irregularidade das letras. Em certos momentos ela consegue com pouco dar
uma verdade tão intensa que chega a ser tocável, em certos ela é fútil e
oca como o pop deve ser, em outras é pedante, em outras é divertida e
em outras é apenas fraca
."
Primeira Impressão de 30 de Maio de 2011
Com o fim da era "Born This Way" em breve e os boatos de novo álbum já aparecendo por aí, nada mais justo que desmembrar um dos álbuns mais comentados dos últimos anos. E que já entrou para a história para o bem ou para mal.
Faixas (Versão Deluxe)
1.Born This Way: "Tudo isso que eu disse no parágrafo anterior, GaGa entrega em Born This
Way. A música não muda ou acrescenta nada no hall da história da música.
Mas não que não vai fazer muito barulho. Musicalmente, a canção é
completamente diferente do que se esperava. Eu acreditava em algo mais
dramático, rock e dark. Mas GaGa faz um pop divertido e dançante, mas há
uma mudança interessante na sonoridade dela. Born This Way é a música
mais pop "raiz" que ela já fez. Tem elementos do eletrônico, mas em sua
alma a faixa é pop. É pop como muito tempo eu não via. É o final dos
anos oitenta de volta. É a versão moderna de Express Yourself. Sim, Born
This Way é a filha mais nova de um dos clássicos da rainha do Pop. Em
certos momentos é quase como se GaGa fosse começar a cantar o refrão de
Express Yourself. Adiciona um pouco do pop chiclete dos anos noventa e
temos um arranjo bem feito, divertido e contagiante com um dos seus
refrões mais viciantes da carreira dela. Tudo num pacote perfeito para
estourar nas boates mundiais, principalmente naquelas onde Cher é a
rainha. GaGa mostra que é uma filha da p*ta de QI acima da média e
escreve a sua composição mais estilizada e direta. Não há como negar ou
criar fantasias que GaGa escreveu a letra em busca de se consagrar no
meio GLS. Ela quer isso. Ela precisa disso. Ela luta por isso. Ela
defende a igualdade com unhas e dentes em uma letra bem sacada na sua
melhor composição até hoje. Não há como não deixar de cantar no refrão.
Há um pouco de Dance in the Dark na parte "falada", o que deixa a música
um pouco longa. Outro ponto importante é que a voz de GaGa parece menos
"trabalhada" e mais natural. Consegue-se ouvir o real timbre dela nos
versos. Já disse e repito: GaGa não tem uma voz incrível, mas não impede
que ela domine a canção. Além disso, aqui podemos identificar a sua voz
dando a ela mais personalidade. Não, GaGa não veio pare revolucionar,
mesmo ela acreditando nisso. GaGa é um produto e se vende como um. Ela é
mistura de Madonna e CIA. Ela é apenas uma cópia bem feita. Mas, meu
Deus, como ela é boa da forma como nasceu. Essa é a Lady GaGa, gostem ou
não."
nota: 8
2.Marry the Night: "Marry the Night teria a chance de se transformar no próximo Bad Romance,
se não fosse por dois motivos: além de ser o quinto single, sua letra
perde força no resultado. Não que a composição seja ruim, mas faltou
mais assunto para GaGa que já começa a repetir mais de um minuto e meio
antes do final. Falando do amor dela por Nova York, GaGa entrega uma
letra dramática com metáforas poderosas e perfeitas para fazer um clipe
"fodástico". Contudo, como disse antes, no final faltou um trabalho
mais especial por isso temos GaGa repetindo o refrão (muito bom, por
sinal) até o final. Produzido ao lado de Fernando Garibay, MTN é uma
bomba dançante cercado por atmosfera oitentista perfeita. Um arranjo
potente marcado por uma batida hipnótica e viciante. E enfim, GaGa
transita lindamente pela canção entregando uma performance perfeita."
nota: 8
3.Government Hooker: Gaga encarna Marilyn Monroe em uma letra cheia de intenção. Uma carta aberta sobre o feminismo e o papel da mulher da sociedade. Uma carta "escondida" sobre o romance de Monroe e o presidente Kennedy. O melhor da letra fica para um dos versos onde ela canta "Beberei minhas lágrimas esta noite/Beberei minhas lágrimas e vou chorar" acompanhado por uma interpretação poderosa de GaGa. Musicalmente, a canção é dos momentos mais originais do álbum com uma elaboração craquelada e um som mais metálico e cru.
nota: 8
4.Judas: "A canção é o tiro no pé da GaGa que ela mesma deu e com vontade. Judas é
a versão de Bad Romance numa cadencia completamente histerica e
descontrolada. E "bota" descontrole nisso. Cada acorde de Judas é como
fincar uma faca nos ouvidos. A batida house/eletropop/tribal é até
criativa, mas se perde na histéria da rotação insana aplicada por
RedOne. E para piorar, a canção tem a mesma cadencia de Papi da Jennifer
Lopez, lançada recentemente e com produção de RedOne. É ciclo vicioso
de uma fabrica de "hits". Vocalmente, Lady GaGa peca em vários momentos.
Se em Born This Way ela mostrou que no eletropop tem espaço para um
trabalho vocal mais "natural", em Judas ela perde todo essa evolução. Há
dois momentos distintos: uma é a GaGa no versos e a outra é a GaGa no
refrão e na "ponte" final. A GaGa nos versos está em um ritmo
extremamente acelerado que o arranjo quase toma conta da música. Sem
contar que o efeito usado deixa a voz estridente e anasalada que quase
se torna insuportável. A GaGa do refrão e da "ponte" final é mais
natural, mas peca por parecer apática e monótona. Isso reflete no refrão
completamente sem graça e nada parece com a GaGa que estourou no mundo
inteiro. Agora o ponto de discórdia, a composição. Ao ver, a letra não
peca por usar a religião como metáforas. Nada mais justo que "apelidar"
alguém traidor de Judas. Além disso, ela não ofende em nada a figura
religiosa envolvida com palavras mais pesadas. O grande problema é que a
letra é genérica e rasa. GaGa é especialista de compor letras estranhas
com várias metáforas "intelectuais" que falam de assuntos tão banais,
mas aqui ela erra ao ser tão direta e sem graça. GaGa ainda é a GaGa,
mas dessa vez ela errou feio. Ela se tornou seu próprio Judas."
nota: 4
"Judas não é ainda a melhor canção de GaGa, mas mesmo assim mostra que
ela ainda está em busca de uma perfeição imperfeita. Ela pega tudo que
já fez até agora e coloca em um lidificador pop com tempero de Bad
Romance, batida tribal com a evocação da religião "pop" da Madonna e com
os GaGanismo já conhecidos em pouco tempo. O maior trunfo de Judas é a
construção do genial arranjo. Frenético, abusivo e dançante sem ser
batido. RedOne construí uma ode ao psicodelismo das batidas house com
adição de um tribal genial após os refrões. É insano, mas contagiante de
uma maneira original e nada "conservadora". É pop dançante, mas não é
de fácil absorção. GaGa acompanha essa loucura com seus vocais
arrebatadores. Mesmo que em algumas partes ele está num compasso um
pouco rápido, ela consegue colocar em um nível diferente e novo. Tem
efeitos como qualquer outra música, mas a força de GaGa empregada dá o
tom apocalíptico e compensa alguns defeitinhos. A composição não é
genial, mas é muito boa. O seu grande trunfo é conseguir transitar nesse
tema religião de forma madura e correta. Incrivelmente, não há polêmica
na descrição de GaGa sobre a traição. Isso se a pessoa não for uma
fanática religiosa. O que vai gerar o "burburinho" será o clipe, mas
isso não está em discussão. Mas sem ou com polêmica, GaGa fez de novo.
Querendo você ou não."
nota: 8
média: 6
5.Americano: Apesar de muitos críticos não gostarem da canção, devo admitir que é para mim uma das melhores do trabalho. A mistura de pop com música latina transforma um arranjo em uma espécie de "opera dance house latina". GaGa mostra seu lado mais critico ao fazer um paralelo com as leis de imigração em uma composição misturando inglês com espanhol.
nota: 8,5
6.Hair: "Mostrando um outro lado do produtor RedOne, a canção é um pop com batida
rock misturada com dance de maneira perfeita. O ritmo crescente da
canção cria uma atmosfera poderosa indo da balada rock no começa com
base de sax e piano, passando pelo dance no meio e sendo bombardeado
pelo rock com essa sensação de música "para cantar alto no meio da sala
para espantar os demônios internos". E é desses demônios que GaGa fala
em Hair. Ela grita que "quer ser livre como o cabelo dela" fazendo da
canção sua "oração". Mesmo sendo quase piegas, não há como negar o poder
da composição e o avassalador refrão. Vocalmente, GaGa tem seu momento
mais natural. Em certos momentos ela soa como uma adolescente insegura.
Mas mesmo assim ela carrega a canção perfeitamente, passando todos os
sentimentos que a canção precisa. Caso GaGa tivesse invertido a ordem de
lançamento do single teria sido tudo colocado em outro nível."
nota: 8,5
7.Scheiße: GaGa mostra como fazer a mistura perfeita entre o fútil e o genial: de um lado a letra com pedaços em alemão e espanhol com influência dos trabalhos feministas de Madonna com uma letra falando sobre a liberação sexual da mulher e do outro a batida enfurecida, dançante ao extremo, viciante e pop de primeira qualidade. E é nessa segunda opção que a canção se destaca.
nota: 8
8.Bloody Mary: Defino a faixa como "a música que só a Lady GaGa poderia fazer". Novamente ela volta a falar de um tema religioso, mas aqui com mais propriedade em uma canção que ressalta a falta do valor feminino na cultura cristão. Apesar de poderosa, a falha vem da falta de aprofundamento mais incisiva no tema. Compesa isso no refrão avassalador. GaGa está avassaladora em seu desempenho e o arranjo misturando dance com opera é o ponto mais solido da canção dando o tom macabro/gótico necessário.
nota: 8,5
9.Black Jesus + Amen Fashion: Não há como negar que GaGa busca em Madonna a sua maior inspiração. A canção presente na versão deluxe é uma retomada na sonoridade dos anos oitenta da Rainha do Pop com algum toque moderno. Porém, os vocais de GaGa não deixam isso passar batido tamanha a semelhança, principalmente nos versos. Contudo, é sempre bom ouvir essa fase da Madonna.
nota: 7
10. Bad Kids: Soando mais rock, GaGa entrega um desempenho bem interessante vocalmente. A delicadeza que ela coloca é um contraste calculadamente estilizado para ir contra a letra de auto-ajuda onde ela fala que é uma "má criança e isso não é ruim". Musicalmente, o ponto alto do arranjo é a guitarra elétrica ao fundo que poderia ter sido melhor trabalhada.
nota: 7
11.Fashion of His Love: Acho que as músicas da versão deluxe foram feitas exatamente para soar como a Madonna dos anos '80, mas aqui GaGa mostra um lado novo: seu lado romântico puro. A delicada letra mostra uma menina querendo amar. Uma gracinha.
nota: 7,5
12.Highway Unicorn (Road to Love): Sabe quando você tenta fazer uma receita pela primeira vez, mas as coisas não saem 100% certas? Então, essa faixa é assim. Há uma tonelada de boa intenção em cima da produção estilizada em modo de montanha-russa misturando texturas, batidas e acabamentos. Contudo, o resulta é apenas normal.
nota: 6,5
13.Heavy Metal Lover: Muitos críticos acharam como um dos pontos altos do álbum, mas eu a acho a pior. Pretensiosa e quase esquizofrênica em uma batida tecno sem graça e vocais elaborados demais.
nota: 5
14.Electric Chapel: Mesmo faltando uma letra mais pungente, GaGa mostra que sua influencia dos anos oitenta vai além da Madonna. Uma mistura moderna de house, pop rock e o som do duo Eurythmics consegue mostrar um lado mais contido dela.
nota: 7
15.The Queen: Para quem não quer ser rainha fazer uma música chamada The Queen é estranho. Contudo, apesar de achar longa demais e isso acarreta em um final perdido, gosto da canção em sua parte cantada e pelo fato de ser um pop redondinho.nota: 7
16.You And I: "Yoü And I já nasce de certa maneira já predestinada a ser uma balada pop
épica. GaGa foi extremamente esperta ao fazer apresentações da canção
apenas ao piano muito antes do lançamento do Born This Way. Ela testou a
resposta da platéia com a canção e viu que "deu liga". Mais a versão em
estúdio saiu melhor que a encomenda. GaGa acertou no alvo ao chamar um
especialista em "músicas épicas" para dar a forma em Yoü and I: Robert
John "Mutt" Lange. O produtor foi reponsável por inúmeros sucessos de
nomes como AC/DC, Def Leppard, Foreigner, Bryan Adams e na época que
era marido de Shania Twain, foi produtor do sucesso Come on Over. De
Mutt a música ganhou uma sofisticada, poderosa e pungente base
misturando rock e pop na batida da bateria, no riff da guitarra e nos
toques do piano. A grande sacada da música é o uso do sample. Aquela já
familiar e quase transcendental batida da música We Will Rock You do
Queen. Quem nunca na vida não fez o "tum, tum, tum, bate palmas"? Além
do sample, Yoü And I ganhou a participação do guitarrista da banda Brian
May. Enquanto a produção está de primeira, GaGa entrega uma performance
impecável. Aqui GaGa mostra que é uma cantora ao conseguir carregar a
grandeza da música sem precisar de ser a melhor cantora do mundo. Suas
apresentações ao vivo são sensacionais, principalmente quando faz a
primeira parte apenas no piano. A composição não é a melhor coisa do
mundo, mas entrega os três pontos de uma balada pop com perfeição: fácil
de cantar e se identificar, refrão avassalador e com pegada pop. Só
isso já está de bom tamanho. Deixamos a profundidade para uma próxima. E
uma outra vez. E quem sabe milhares de vezes."
nota: 8,5
17.The Edge of Glory: "The Edge of Glory é apenas uma boa música. Mas é tudo que eu esperava
que fosse o álbum Born This Way desde que foi anunciado. Nem falo da
qualidade, mas sim do caminho da sua sonoridade. Aqui GaGa deixa de lado
o seu pop descerebrado e busca algo mais orgânico. The Edge of Glory
ainda é pop. Ainda é descartável. Mas sua pegada mais rock mostra um
outro lado mais classuda da GaGa. Aquela influência do Queen que ela
possui se manifesta aqui em uma canção feita para fazer estádios lotados
cantarem. Sim, The Edge of Glory tem uma batida dançante. Porém, é mais
substancial. Você consegue ouvir instrumentos com clareza com suas
nuances e o solo de sax do lendário Clarence Clemons é sensacional. GaGa
mostra um pegada vocal quase genial. Sem efeitos mais elaborados que
poderiam afetar o desempenho da música, ela mostra que além de saber
cantar tem voz para isso. Não a melhor voz do mundo, mas tem uma. O
defeito da canção fica por conta da composição. Mesmo sendo muito bem
escrita comprovando que como artista pop GaGa é uma das poucas que pode
escrever algo que saia do estilo "vamos dançar até o mundo acabar",
faltou letra. Apenas os dois versos e o bom refrão deixam a música um
pouco "inacabada""
nota: 8
CD 2
1.Born This Way (The Country Road Version): "A canção não é melhor que a original. Mas comprova a capacidade de GaGa
fazer algo completamente diferente que as pessoas poderiam esperar. O
grande trunfo de Born This Way (The Country Road Version) é sua
instrumentação com mais destaque para a base, a canção ganha um toque
country com um solo de gaita inspirado. Vocalmente, GaGa domina a música
perfeitamente dando mais força a canção numa pegada mais balada. A
letra quase não foi alterada, apenas um verso foi mudado sem precisão já
que ficou piegas. Mas é uma boa pedida para quem está cansado dos
mesmos remixes de sempre."
nota: 7,5
3 comentários:
não gosto dela, mas dou a minha mão a palmatória, o cd é impecável mesmo. destaque para GHoocker, minha favorita, e bloody mary.
Gaga é uma artista de verdade,sabe de musica no sentido verdadeiro .Não que o cd seja ruim,ele apenas foge do pop comercial e mostra bem aquela gaga que canta e toca
comenta lá Jota?
http://benditodrinkpop.blogspot.com.br/2012/07/overexposed-novo-album-do-marlon-5-e-o.html
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