2 de janeiro de 2013

Os 50 Melhores Singles do Ano

Part.I
Part.II
Part.III
Part.IV


Parte V


10.Ride
Lana Del Rey
"A melhor característica é que mesmo parecendo com as músicas anteriores de Lana, Ride tem algo a mais. Talvez isso venha do lendário produtor Rick Rubin que dá para o single uma atmosfera mais refinada ao elaborar um arranjo forte e pomposo só que ao contrário de outras canções aqui Lana é despida da capa de "bad ass cool sad girl" e mostra um lado mais humano e com uma melancolia esperançosa que ela não tinha mostrado nesse nível. Ajudada pela belíssima composição que fala de redenção da maneira mais poderosa possível: deixar-se levar apenas pelas ondas da vida."
Resenha


9.I'm Getting Ready
Michael Kiwanuka
"Sem usar frases de efeito evangelizadoras baratas e nunca perder a qualidade de saber comover, Michael conta uma história de redenção. Vemos um homem em processo de deixar suas amarras e apenas acreditar. Acreditar que exista algo acima de nós. Algo forte e imortal que deveria unir todos em um só coral, mas que pelas "crenças" deturpadas de tantos homens separam a humanidade. Simples, mas com uma profundidade espetacular conseguida pela voz singular e poderosa de Kiwanuka a letra é um trabalho magistral, humano e poderoso."
Resenha


8.Esta Noche
Azealia Banks
"Vamos ao receita simples, mas que pode ser quase impossível de fazer:

1. Pegue uma artista talentosa: Azealia Banks.
2. Escolha um produtor com uma cabeça cheia de ideias e sem vícios musicais: o desconhecido Munchi.
3. Junte os dois ingredientes acima com muito "sou foda".
4. Adicione um sample ótima para a construção do refrão: nesse caso a música Get It On Tonite do cantor Montell Jordan.
5. Faça um arranjo delicioso com uma mistura refinada de eletrônico, pop e R&B e reserve com muita farinha de sensualidade em cima. Reserve.
6. A composição precisa ser bem elaborada para não desandar tudo. Mais do que isso: mostre com falar de sexo sem ser vulgar, mas também sem ser pudica demais. É difícil, mas é como fazer chantilly em casa precisa do ponto certo.
7. Adicione o poder de uma rapper/cantora como Azealia Banks. Além da capacidade de "falar" como qualquer rapper, ela consegue mudar seu estilo sem precisa assumir alteregos loucos ou qualquer coisa esquizofrênica qualquer.
8. Coloque tudo em uma assadeira bem grande.
9. Deixe assar por umas duas horas.
10. Coloque confeitos por cima.
11. Sirva ainda quentinho
."

Resenha 


7.Never Let Me Go
Florence + The Machine
"Começa por um trabalho vocal de Florence que só posso definir como sublime. Não há como não deixar de não se envolver, emocionar e se elevar com a delicada pureza que ela imprimi em cada verso da canção. O poder contido na capacidade vocal dela é um sopro divino, um dom quase imortal. Cada nuance é uma pequena obra de arte. A interpretação magistral de Florence tem como fundo um arranjo atemporal. Fora de rota do que é feito hoje em dia, a produção de Paul Epworth pode até ter comparações, mas não pode ser igualada já que está em outro nível e outra sintonia. Como dito na introdução, a belíssima composição fala sobre redenção usando metáforas sobre o oceano e seu poder de destruição, mudança e transformação. Ela clama que apenas no fim de nossas existências nossos pecados serão "limpos" deixando nos levar por essa força. Não desistindo, apenas nos entregando. Apenas sermos arrebatados por essa força. E ao fim, teremos a nossa redenção. Assim espero."
Resenha 


6.Sweet Life
Frank Ocean
"Sweet Life, escolhido como terceiro single do channel ORANGE, em uma vibe soul/jazz/Stevie Wonder nos anos setenta que faz qualquer um querer levantar da cadeira e swingar com a batida contagiante. A construção refinada do arranjo com uma instrumentalização perfeita transparece o cuidado da produção em criar uma obra acima do excepcional. E por falar em produção: quem assina, ao lado de Frank, é o produtor/rapper Pharrell Williams subindo mais uns quarenta passos na corrida de "melhor produtor do ano" juntando ao trabalho com Usher e Adam Lambert. Frank tem o desempenho impecável enquanto a critica sobre o lado negro de Beverly Hills é um soco no estômago, mas de forma irônica e poética o que deixa ainda mais pungente. Outro momento genial de um trabalho genial. Valeu Frank!"
Resenha

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