Fleur East
A franquia The Voice é hoje em dia o maior reality musical no mundo inteiro, mas, até o momento, não lançou nenhum sucesso realmente relevante. Essa posição ficou a cargo do American Idol e do The X Factor UK. Com o fim do American Idol em 2016, a versão britânica ficou com a responsabilidade de "encontrar" talentos "desconhecidos" (em aspas, pois nem sempre são rostos realmente novos para a indústria da música) e leva-os ao estrelato. Um desse rosto é da britânica Fleur East que foi vice-campeão na edição de 2015. Apesar de ter participado na segunda edição em uma girl group, Fleur voltou ao programa para tentar uma segunda chance tendo como mentor, novamente, o todo poderoso Simon Cowell. Depois de uma temporada surpreendente, Fleur conseguiu um contrato com a gravadora de Cowell e lançou esse ano o bom Love, Sax and Flashbacks.
O mérito principal do álbum é não parecer como um álbum de ex-participante desse tipo de programa, especialmente o tal famoso álbum do vencedor (Fleur não venceu de verdade, mas parece estar se dando bem melhor que o vitorioso, o talentoso e sem nenhum carisma Ben Haenow). Love, Sax and Flashbacks é uma sólida, inusitada e divertida mistura de funk, disco e R&B dançante que dá um sopro refrescante no mercado dominado pelo pop e suas ramificações. Além disso, foge completamente do esquema pop adulto/pop rock que a grande maioria dos participantes são submetidos pós-reality. Não é uma sonoridade inovadora e em alguns momentos soa como datada, mas a produção consegue entregar um resultado redondinho e divertido.
Fleur não tem "a voz" de fazer o trânsito parar, mesmo com o timbre agradavelmente rouco. Entretanto, a cantora é uma carismática "showgirl" capaz de segurar números dançantes com maestria de uma diva de primeiro escalão. Tanto que foi com a sua apresentação da canção Uptown Funk que ela mostrou todo o seu potencial. O sucesso foi tão grande que a sua versão chegou ao topo do iTunes na Inglaterra e ajudou a criar o primeiro single de Love, Sax and Flashbacks a sensacional Sax (resenha a seguir). Mesmo sendo uma "cópia", a faixa é tão boa quanto a original e fica na posição de melhor do álbum.
O mérito principal do álbum é não parecer como um álbum de ex-participante desse tipo de programa, especialmente o tal famoso álbum do vencedor (Fleur não venceu de verdade, mas parece estar se dando bem melhor que o vitorioso, o talentoso e sem nenhum carisma Ben Haenow). Love, Sax and Flashbacks é uma sólida, inusitada e divertida mistura de funk, disco e R&B dançante que dá um sopro refrescante no mercado dominado pelo pop e suas ramificações. Além disso, foge completamente do esquema pop adulto/pop rock que a grande maioria dos participantes são submetidos pós-reality. Não é uma sonoridade inovadora e em alguns momentos soa como datada, mas a produção consegue entregar um resultado redondinho e divertido.
Fleur não tem "a voz" de fazer o trânsito parar, mesmo com o timbre agradavelmente rouco. Entretanto, a cantora é uma carismática "showgirl" capaz de segurar números dançantes com maestria de uma diva de primeiro escalão. Tanto que foi com a sua apresentação da canção Uptown Funk que ela mostrou todo o seu potencial. O sucesso foi tão grande que a sua versão chegou ao topo do iTunes na Inglaterra e ajudou a criar o primeiro single de Love, Sax and Flashbacks a sensacional Sax (resenha a seguir). Mesmo sendo uma "cópia", a faixa é tão boa quanto a original e fica na posição de melhor do álbum.
Love, Sax and Flashbacks poderia ter um resultado bem melhor caso não fosse a falta de substância das composições. Não há nada exatamente ruim ou vergonhoso, mas não há nenhuma carga emocional verdadeira nas faixas, apesar de servirem, na sua maioria, para dar corpo para canções dançantes. Isso não quer dizer, porém, que não exista a necessidade de trabalhar de maneira cuidadosa para não parecerem letras banais e mais do mesmo. Colocado isso, Love, Sax and Flashbacks tem bons momentos além de Sax: a estilo R&B dançante anos oitenta More and More, Gold Watch e seu funk groove, as sensuais Paris e Kitchen, as discos Never Say When e Serious. Agora é esperar para ver o que o futuro reserva para Fleur, pois o talento e o bom começo ela já tem.
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