P!nk
Ao chegar ao seu sétimo álbum e com um pouco mais de vinte anos de carreira, a P!nk chegou em um território que poucos artistas da sua geração conhecem: a estabilidade. Apesar de não ser considerada por uma parte do público injustamente como uma das maiores divas do pop, a cantora construiu a sua carreira tão bem que não há nada mais a provar. Suas músicas vendem bem ao redor do mundo, seus álbuns até hoje não ficaram abaixo da marca de um milhão de cópias vendidas e sempre teve uma boa aceitação da critica especializada. Então, não é muito de estranhar que a cantora não tenha muita vontade de provar mais nada para ninguém e, sim, fazer o que melhor saber fazer com a sua música: pop da melhor qualidade. Assim nasce Beautiful Trauma. Todavia, essa sensação também é responsável por fazer do álbum ser um dos menos impressionantes da sua carreira até o momento.
Talvez é a melhor definição para o álbum seja essa: Beautiful Trauma é como se fosse o melhor prato de um excelente restaurante, mas que foi requentado depois de ficar frio, isto é, o prato continua muito bom, mas algumas coisas se perderam ao esquentar novamente os seus componentes. Tentando fazer entender essa comparação é necessário entender que como artista pop a P!nk quase não tem concorrência já faz algum tempo. As principais "concorrentes" e contemporâneas Britney Spears e Christina Aguilera são divas atemporais, mas perderam relevância nos últimos anos para cantoras mais jovens. Já a P!nk não, pois a sua sonoridade parece que se tornou realmente moderna e completamente original. Isso se junta ao talento vocal da cantora, a sua imagem forte e o talento como compositora. Tudo isso é a base dos últimos trabalhos da cantora e, também, é a base de Beautiful Trauma. Entretanto, ao contrário dos outros álbuns que sempre tiveram algo a mais como, por exemplo, The Truth About Love que finalmente a cantora chegou na sua maturidade musical com o seu álbum mais coeso, Beautiful Trauma não vai além do que já vimos a cantora fazer em trabalho muito bem produzido, emocionante, coeso, cheio de personalidade e perfeito para se tornar outro grande sucesso. Curioso que se fosse esses adjetivos para outro artista seria a sua glória, mas para a P!nk que é capaz de muito mais os mesmos elogios quase soam como criticas já que esperamos mais da cantora. Resumidamente: P!nk ser excelente é o seu maior defeito.
Beautiful Trauma como dito anteriormente não é o melhor trabalho da artista, mas como todos os seus álbuns é um trabalho marcante e bem realizado. Aqui, P!nk decidiu deixar um pouco de lado o seu pop rock de sempre (talvez isso seja uma das raízes do problema do álbum) para focar em canções com uma pegada mais pop/pop indie graças a influência de produtores como Greg Kurstin, Jack Antonoff e Steve Mac. Tudo bem elaborado e com resultado acima da média, mas que nunca chegam exatamente aonde o potencial da cantora poderia fazer chegar, tirando a maravilhosa What About Us. Se nenhuma canção alcança mesmo nível, Beautiful Trauma mantém a qualidade que a cantora conseguiu alcançar no álbum anterior ao não deixar a qualidade ficar entre altos e baixos (coesão) e demonstrar a sua evolução artística (maturidade). Aos 38 anos, P!nk já parece ter exorcizado alguns dos seus traumas recorrentes nos trabalhos anteriores, pois o tema recorrente no álbum é exatamente seguir em frente. Claro, a cantora não deixou de falar sobre amores disfuncionais, decepções e corações quebrados, mas o tom geral é de seguir em frente ou/e somos mais fortes que tudo isso. Boas composições e com aquele toque pop que cantora sabe dar como poucas. O que faltou em Beautiful Trauma foi aparecer a P!nk "palhacita" como já ouvimos e amamos em So What e Stupid Girls, tirando a nova parceria como o rapper Eminem Revenge. O que continua intacto no álbum é a performance vocal da cantora em interpretações perfeitas para cada faixa. Os melhores momentos do álbum ficam por conta daqueles já citados e, também, a que dá nome ao trabalho Beautiful Trauma, Whatever You Want, Where We Go, Secrets, Wild Hearts Can't Be Broken e You Get My Love. Beautiful Trauma não é o melhor álbum da P!nk e tem aquela atmosfera de decepção, mas, mesmo assim, é um trabalho digno de vários elogios. E quem na industria pode dizer que consegue fazer um trabalho assim além da P!nk?
Talvez é a melhor definição para o álbum seja essa: Beautiful Trauma é como se fosse o melhor prato de um excelente restaurante, mas que foi requentado depois de ficar frio, isto é, o prato continua muito bom, mas algumas coisas se perderam ao esquentar novamente os seus componentes. Tentando fazer entender essa comparação é necessário entender que como artista pop a P!nk quase não tem concorrência já faz algum tempo. As principais "concorrentes" e contemporâneas Britney Spears e Christina Aguilera são divas atemporais, mas perderam relevância nos últimos anos para cantoras mais jovens. Já a P!nk não, pois a sua sonoridade parece que se tornou realmente moderna e completamente original. Isso se junta ao talento vocal da cantora, a sua imagem forte e o talento como compositora. Tudo isso é a base dos últimos trabalhos da cantora e, também, é a base de Beautiful Trauma. Entretanto, ao contrário dos outros álbuns que sempre tiveram algo a mais como, por exemplo, The Truth About Love que finalmente a cantora chegou na sua maturidade musical com o seu álbum mais coeso, Beautiful Trauma não vai além do que já vimos a cantora fazer em trabalho muito bem produzido, emocionante, coeso, cheio de personalidade e perfeito para se tornar outro grande sucesso. Curioso que se fosse esses adjetivos para outro artista seria a sua glória, mas para a P!nk que é capaz de muito mais os mesmos elogios quase soam como criticas já que esperamos mais da cantora. Resumidamente: P!nk ser excelente é o seu maior defeito.
Beautiful Trauma como dito anteriormente não é o melhor trabalho da artista, mas como todos os seus álbuns é um trabalho marcante e bem realizado. Aqui, P!nk decidiu deixar um pouco de lado o seu pop rock de sempre (talvez isso seja uma das raízes do problema do álbum) para focar em canções com uma pegada mais pop/pop indie graças a influência de produtores como Greg Kurstin, Jack Antonoff e Steve Mac. Tudo bem elaborado e com resultado acima da média, mas que nunca chegam exatamente aonde o potencial da cantora poderia fazer chegar, tirando a maravilhosa What About Us. Se nenhuma canção alcança mesmo nível, Beautiful Trauma mantém a qualidade que a cantora conseguiu alcançar no álbum anterior ao não deixar a qualidade ficar entre altos e baixos (coesão) e demonstrar a sua evolução artística (maturidade). Aos 38 anos, P!nk já parece ter exorcizado alguns dos seus traumas recorrentes nos trabalhos anteriores, pois o tema recorrente no álbum é exatamente seguir em frente. Claro, a cantora não deixou de falar sobre amores disfuncionais, decepções e corações quebrados, mas o tom geral é de seguir em frente ou/e somos mais fortes que tudo isso. Boas composições e com aquele toque pop que cantora sabe dar como poucas. O que faltou em Beautiful Trauma foi aparecer a P!nk "palhacita" como já ouvimos e amamos em So What e Stupid Girls, tirando a nova parceria como o rapper Eminem Revenge. O que continua intacto no álbum é a performance vocal da cantora em interpretações perfeitas para cada faixa. Os melhores momentos do álbum ficam por conta daqueles já citados e, também, a que dá nome ao trabalho Beautiful Trauma, Whatever You Want, Where We Go, Secrets, Wild Hearts Can't Be Broken e You Get My Love. Beautiful Trauma não é o melhor álbum da P!nk e tem aquela atmosfera de decepção, mas, mesmo assim, é um trabalho digno de vários elogios. E quem na industria pode dizer que consegue fazer um trabalho assim além da P!nk?
Um comentário:
Exatamente o que penso sobre o álbum. Me decepcionei um pouco, sim! O disco é ok, mas é bom, de maneira contraditória, é o melhor lançamento do pop. P!nk é fodaaa! Mas ainda estou digerindo o álbum. Só gostei mesmo, de cara, de Whatever You Want, Barbies, For Now e Secrets. Nem What ABout Us me pegou assim, tão logo como os primeiros singles anteriores.
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