Paloma Faith
Alguns artistas são tão talentosos que ganham a minha torcida para entregarem um trabalho que possa estar a altura do seu dom. A Paloma Faith é um desses artistas, mesmo que a britânica já tenhas ótimos trabalhos como Picking Up the Pieces de 2012 e Only Love Can Hurt Like This de 2014, mas até o momento não tenha entregado um álbum que faz jus ao seu potencial. E acredito que o seu próximo álbum (The Architect) não será esse o trabalho que fará isso, pois o mesmo já começou de forma um pouco decepcionante com o single Crybaby.
É necessário dizer que a canção não é ruim, pelo contrário, pois Crybaby é uma boa e original canção. O que falta aqui, assim como na maioria das canções da cantora, não alcança o mesmo nível que o talento da cantora. Em Crybaby acontece a mesma coisa, pois a canção parece amarradas nas suas boas ideias. Começa pelo fato que o single segue por um interessante e bem vindo caminho ao ser uma bom trabalho soul/funk com toques de disco music. Quem atualmente está fazendo esse tipo de canção? Poucas pessoas. Entretanto, a produção parece não dar o sustento sonoro do começo a fim para fazer a cantora brilhar como poderia, pois Crybaby decola de verdade a partir do bom refrão. Até mesmo a sempre poderosa Palona parece despida de seu brilho, mesmo que entregue um ótimo trabalho. O grande trunfo da canção é a sua excelente composição que fala de um assunto pouco falando em canções: o machismo, ou melhor, a quebra de estereótipos que nesse caso é a famoso que "homem não chora". Bem elaborada e, dentro do seu propósito, emocionante, a produção de Crybaby perde uma incrível oportunidade de ser um musicão ao não usar todo o seu potencial.
nota: 7
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