14 de janeiro de 2019

Top 60 - Melhores Singles (Parte VI)



Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV


10. 1999
Charli XCX & Troye Sivan


"A canção é uma ode ao um tempo que não volta mais, pois, como o próprio nome já revela, 1999 é sobre o período em que o pop era basicamente o rei e Britney Spears era a princesa em ascensão. Falando de várias referências pop (como a própria Britoca) e de costumes daquela época, 1999 é uma inteligência e despretensiosa canção que consegue falar sobre nostalgia e, ao mesmo tempo, ser bastante atual. Um refinado e eletrizante electropop que equilibra bem a modernidade sonora com toques da sonoridade pop daquele tempo ao adicionar toques de bubblegum pop."

9. Hurricanes
Dido


"A canção é uma pequena e inspirada viagem que começa no estilo pop/indie pop já famoso da cantora e vai se transformando uma batida mid-tempo eletrônica que transmite exatamente a metáfora da composição, indo da calmaria até o olho do furacão. Elegante na escolha da instrumentalização e uma estrutura refinada que poderia cair em um desastre sonoro, Hurricanes é o tipo de canção que vai entrando na nossa mente aos poucos e deixa um rastro que não estávamos preparados para sentir."

8. Phantom of the Dance Floor (feat. Philippe Sly)
Kiesza


"Excêntrica do começo ao fim, Phantom of the Dance Floor tem uma produção completamente consciente sobre a ideia geral por trás e por isso não tem medo de colocar o pé do acelerador, indo fundo nessa fusão de secular com clássico. Com um começo que dá a perfeita atmosfera para a canção, imitando os sons de fundo de um teatro, Phantom of the Dance Floor é ridiculamente divertida que parece mais uma brincadeira do que uma canção de verdade. Todavia, essa despretensão é vital para o resultado final da canção ao sentirmos que Kiesza está se divertindo de verdade como mostra a brega/romântica composição que conta uma história de amantes distantes e o desejo de reencontrarem novamente com um refrão afiadíssimo."

7. My My My!
Troye Sivan


"Amadurecido, Troye deixa de lado os dramas do final da adolescência para embarcar em sua fase mais sexual ao deixar claro que está pronto para embarcar na doce amargura de ser adulto. Com uma escrita mais simples, My My My! não pede o toque de Midas de Troye ao ter uma composição elegante, carismática e de uma beleza tocante, sabendo também ser pegajosa em seu refrão."

6. Pynk (feat. Grimes)
Janelle Monáe


"Entregando uma sonoridade que transita entre o art pop e o R&B com toques de rock, eletrônico, indie e funk, Pynk é uma canção de raríssima produção, pois quebra qualquer expectativa que poderíamos ter com uma canção da Janelle. Minimalista quando precisa, explosiva nos momentos certos. Sexy na medida certa, mas recheada de uma sexualidade latente e deliciosa. Envolvente em sua batida gostosa de ouvir e, ao mesmo tempo, fora de qualquer lugar de segurança em uma construção audaciosa e única. Pynk é um trabalho tão extraordinário que fica difícil de achar adjetivos para elogiar as suas qualidades sonoras. Para corresponder a altura da produção, Janelle Monáe entrega outra performance impressionante cheia de nuances e com uma habilidade de mudar de estilo de tirar o chapéu."

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