hope is a dangerous thing for a woman like me to have - but I have it
Lana Del Rey
A primeira aparição da Lana Del Rey aqui no blog foi exatamente em 13 de Novembro de 2011 com o seu primeiro grande sucesso, Video Games. Naquele momento, a cantora se tornaria uma constante no blog, sempre aparecendo com os lançamentos de singles e álbuns. Sempre constante também foi a qualidade das canções apresentadas, transitando sempre o bom até o ótimo. Entretanto, a cantora só teve três momentos que possa ser chamados de geniais: a já citada Video Games, Born to Die e Ride. Essa lista agora chega ao quarto nome com o laçamento da sensacional hope is a dangerous thing for a woman like me to have - but I have it. Só que a nova canção apresenta algo diferente das que fazem parte do panteão da Lana.
Tirando o nome enorme, a canção que faz parte do novo álbum da cantora (Norman Fucking Rockwell) é, sem dúvida, a canção mais intimista e minimalista da sua carreira que consegue, ao mesmo tempo, ser a o trabalho de maior profundidade até da sua carreira. Sempre disposta a abrir o seu coração em composições sempre muito honestas e, certas vezes, desconcertantes, sobre a sua vida de "garota too cool para a escola" e a sua distinta visão sobre tão peculiar sobre amor, paixão, tristeza e outros sentimentos com a mesma complexidade, Lana, ao lado do produtor Jack Antonoff, entrega uma composição que consegue ser a mais verdadeira, complexa e de uma poética belíssima. Acredito que a maturidade tenha ajudado a cantora, mas é necessário notar que a canção apresenta em seu interior que eleva a qualidade final. E essa característica, ao meu ver, é a naturalidade que a composição se apresenta, mesmo quando a cantora coloca referências "cult" ou constrói versos com sintaxes longas ou com imagens complicadas. Não é para qualquer público, mas hope is a dangerous thing for a woman like me to have - but I have it é um fascinante etocante trabalho sobre auto-conhecimento e empoderamento feminino que mostra que o quanto evoluiu Lana Del Rey. E para melhorar, a produção assinada por Antonoff deixa de lado qualquer pomposidade premeditada e que poderia soar de uma pretensão irritante como a própria cantora já mostrou em alguns momentos da carreira para se concentrar em um minimalismo que fica longe do simplista ao dar um delicado e melódico arranjo a base de piano. Completa o pacote a performance contida e, ao mesmo tempo, cheia de emoção em um estilo que em vários momentos chega ao um quase falar, mas que deixa brilhar o seu timbre e os seus maneirismos. hope is a dangerous thing for a woman like me to have - but I have it vem para abrir uma possível nova fase na carreira da Lana em que, finalmente, será o momento da sua consagração absoluta. Aguardemos.
nota: 9
A primeira aparição da Lana Del Rey aqui no blog foi exatamente em 13 de Novembro de 2011 com o seu primeiro grande sucesso, Video Games. Naquele momento, a cantora se tornaria uma constante no blog, sempre aparecendo com os lançamentos de singles e álbuns. Sempre constante também foi a qualidade das canções apresentadas, transitando sempre o bom até o ótimo. Entretanto, a cantora só teve três momentos que possa ser chamados de geniais: a já citada Video Games, Born to Die e Ride. Essa lista agora chega ao quarto nome com o laçamento da sensacional hope is a dangerous thing for a woman like me to have - but I have it. Só que a nova canção apresenta algo diferente das que fazem parte do panteão da Lana.
Tirando o nome enorme, a canção que faz parte do novo álbum da cantora (Norman Fucking Rockwell) é, sem dúvida, a canção mais intimista e minimalista da sua carreira que consegue, ao mesmo tempo, ser a o trabalho de maior profundidade até da sua carreira. Sempre disposta a abrir o seu coração em composições sempre muito honestas e, certas vezes, desconcertantes, sobre a sua vida de "garota too cool para a escola" e a sua distinta visão sobre tão peculiar sobre amor, paixão, tristeza e outros sentimentos com a mesma complexidade, Lana, ao lado do produtor Jack Antonoff, entrega uma composição que consegue ser a mais verdadeira, complexa e de uma poética belíssima. Acredito que a maturidade tenha ajudado a cantora, mas é necessário notar que a canção apresenta em seu interior que eleva a qualidade final. E essa característica, ao meu ver, é a naturalidade que a composição se apresenta, mesmo quando a cantora coloca referências "cult" ou constrói versos com sintaxes longas ou com imagens complicadas. Não é para qualquer público, mas hope is a dangerous thing for a woman like me to have - but I have it é um fascinante etocante trabalho sobre auto-conhecimento e empoderamento feminino que mostra que o quanto evoluiu Lana Del Rey. E para melhorar, a produção assinada por Antonoff deixa de lado qualquer pomposidade premeditada e que poderia soar de uma pretensão irritante como a própria cantora já mostrou em alguns momentos da carreira para se concentrar em um minimalismo que fica longe do simplista ao dar um delicado e melódico arranjo a base de piano. Completa o pacote a performance contida e, ao mesmo tempo, cheia de emoção em um estilo que em vários momentos chega ao um quase falar, mas que deixa brilhar o seu timbre e os seus maneirismos. hope is a dangerous thing for a woman like me to have - but I have it vem para abrir uma possível nova fase na carreira da Lana em que, finalmente, será o momento da sua consagração absoluta. Aguardemos.
nota: 9
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