Banks
Primeiro single do quarto álbum da carreira da Banks, The Devil tem em apenas uma escolha da produção o ponto capaz de fazer a gente gostar ou não da canção. Na minha opinião, o resultado disso é o que faz a cantora se separar da multidão, mesmo alienando parte do público.
E você dever estar perguntando: qual é essa escolha? Banks escolhe sussurrar o refrão em várias vezes para depois repeti-lo de forma normal. Essa decisão cria possíveis dois efeitos para quem escuta: a quebra de expectativa que eleva a canção ao ser uma escolha inusitada ou a quebra de fluidez da batida que gera um ruído estranho no contexto geral. Como já é possível notar, a minha visão entra no primeiro grupo, pois essa escolha dá para The Devil um momento de genialidade que ajuda a elevar bastante a canção que poderia facilmente cair no mar de mediocridade. Longe de ser um trabalho revolucionário ao final, o single é uma sedutora, sensual e envolvente electropop com batida cadenciada e segmentada que tem boa estrutura, mas que não foge muito de clichês básicos. The Devil é defendida com maestria pela presença marcante de Banks, especialmente na parte dos sussurros ao defender a enxuta e eficiente composição. Entre quem vai amar ou odiar é necessário dizer que a Banks tentou algo realmente diferente.
nota: 7,5
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