Florence + The Machine
Seria capaz do Florence + The Machine lançar uma lançar uma canção mais indie que a média de todos os seus lançamentos? Eis que surge Free para responder essa questão.
Novo single do aguardado Dance Fever, a canção é uma incrível mistura de indie pop, indie rock e toques de electropop embalados em uma camada experimental que consegue soar como um trabalho da banda e, ao mesmo tempo, se diferenciar com os toques de sonoridade de artistas como Bruce Springsteen e The Killers. E é nesse momento que a canção se torna o trabalho mais indie dos últimos tempos da banda. A produção da Florence ao lado de Jack Antonoff e Dave Bayley consegue emendar todas essas caraterísticas em uma canção lindamente instrumentalizada que usa toda a força de uma atmosfera sublime, ambígua e reconfortante para jogar todo esse peso de Free de ser várias coisas ao mesmo, mas ser primeiramente uma canção do Florence + The Machine em estado bruto. Isso só poderia acontecer dessa forma, pois a canção é dona de uma composição genial. Falando sobre o peso da ansiedade em nossas vidas ao relatar o dia a dia de uma pessoa que vive com essa doença, Free apresenta um tom até esperançoso ao mostrar que é possível lutar contra esse mal em uma letra tocante, revigorante, emocionante, expiatória e eletrificada. Estranha, nada comercial do de vista atual, dançante e completamente mágica, a canção vai pavimentando o caminho para que o Florence + The Machine tenha um dos melhores trabalhos da sua genial carreira.
nota: 8,5
Nenhum comentário:
Postar um comentário