The Beatles
Não sou fã dos Beatles, mesmo conhecendo várias canções e reconhecendo a importância da banda para a história da música. Isso não quer dizer que fiquei emocionado de verdade a ponto de rolar algumas lágrimas com o lançamento da espetacular Now And Then.
Gravada como uma demo em 1966 e esquecida devido a morte do Lennon, a canção foi recuperada com ajuda de inteligência artificial devido a qualidade ruim da versão demo. E o que mais tinha medo não acontece ao fazer a canção parecer algo caça níquel ou/e artificial. O trabalho de separar a voz de Lennon com a adição dos vocais Paul McCartney é impecável e natural. Ouvir o cantor que foi assassinado em 1980 entoar a canção é como embarcar em uma máquina do tempo que faz a gente voltar para uma época que nem viveu e, ao mesmo tempo, está com os dois pés fincados no presenta. A realização de Now And Then também teve que recuperar os instrumentais gravados por George Harrison em 1995 com a inclusão do trabalho Ringo Starr, criando uma atemporal, épica e emocional do mais clássico rock que apenas a banda poderia fazer. Todavia, o que bate forte em quem escuta é sua devastadora composição que quando foi escrita tinha a intenção de ser uma declaração romântica, mas com o passar dos anos ganhar um significado completamente diferente em especial no seu devastador refrão: Now and then/ I miss you/ Oh, now and then/ I want you to be there for me/Always to return to me. Now And Then se torna um novo marco para o The Beatles ao mostrar que música boa não envelhece, mas, sim, ganha novos significados.
nota: 9
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