Tinashe
Mesmo não sendo um sucesso no nível da Sabrina Carpenter, o retorno comercial de Nasty fez parte do publico voltar a lembrar do talento da Tinashe. E mesmo não sendo exatamente o seu melhor, o álbum Quantum Baby é uma doce lembrança da sua capacidade artística.
Rápido, rasteiro e direto, o álbum é uma versão azeitada e compacta da sonoridade da cantora que sendo amadurecida ao longo dos anos ao ser um cativante trabalho R&B contemporâneo que incrementado com adições de electropop, uk bass, eletrônico, trap e pop. Apesar de não ser algo novo, a sonoridade da Tinashe chegou em um ponto tão assertivo que é fácil notar quando uma canção é da cantora, pois a mesma injeta uma dose radiante da sua personalidade que transforma cada canção como um trabalho autêntico e gracioso. É necessário dizer que ainda não estamos diante do ápice pleno da cantora, pois ainda falta pegar essa sonoridade e a elevar para o próximo nível já que as faixas aqui parecem que está no nível máximo que se a cantora pode chegar nesse estágio. Felizmente, o resultado dá não só esperanças para a cantora chegar nesse próximo momentos da carreira, mas, como também, entrega um resumo preciso do seu atual momento. E um dos melhores momentos é o seu hit já citado Nasty em “que a sua maior qualidade é a mudanças de texturas que diferem os versos, o refrão e o pôs-refrão, dando para a canção personalidade sem precisar de grandes arrombos criativos”. Os outros momentos de Quantum Baby estão basicamente no mesmo nível que a canção citada a sensualíssima Thirsty, a interessante mudança rítmica na classuda When I Get You Alone, a melancólica Cross That Line e, por fim, a divertida No Broke Boys que tem tudo para ser um possível viral devido a sua composição. Quantum Baby não é o paraíso para a carreira da Tinashe artisticamente, mas, sim, a prova cabal do seu potencial imenso.
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