Heal
Loreen
Se você perguntar para um critico de música para que cite os melhores álbuns pop de todos os tempo, ele provavelmente vai falar do Ray of Light da Madonna. Se desde então, nem a própria Rainha do Pop chegou nem perto de fazer algo assim, imagine os simples artistas mortais. Contudo, existem alguns "primos" bem longes. Um desses é o álbum de estreia da cantora Loreen, Heal.
A alma do álbum reside na construção de álbum pop/eletrônico com uma atmosfera "sonhadora" e eteria, mas falando de amor. Heal consegue ir bem direitinho nesse caminho mesmo se perdendo em alguns clichês da atualidade. A produção feita por desconhecidos produtores suecos conseguem dar uma cara própria para o trabalho com uma construção simples, coesa e bem editada sendo apenas doze músicas. As composições são boas consegue momentos inspirados ao saírem do esquema pronto falando de forma honesta, delicada e adulta sobre amor. Como cantora, Loreen é uma revelação. A voz limpada e com uma "frieza" bem vinda rouba a cena facilmente e dá para ela potencial enorme. O álbum tem quatro músicas de destaque: o single Euphoria, a mega dançante My Heart Is Refusing Me, a dark Crying Out Your Name (resenha a seguir) e a genial Everytime, uma balada mid-tempo que começa a capela ao som ambiente e depois ganha uma interessante estrutura sendo a que mais lembra o CD da Madonna, inclusive na sua composição. Os momentos não tão bons ficam no final do álbum com as quatro últimas canções (If She’s the One, Breaking Robot, See You Again e Heal) que pecam por colocarem batida mais "comerciais" só que não compromete o resultado final. Não há muita novidade em Heal artisticamente, mas ele consegue chamar a atenção na multidão nos dias de hoje e olha que não está fácil.
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