Take Me Home
One Direction
Você querido leitor deve perguntar: o que eu acho de errado no segundo álbum da boy band One Direction, Take Me Home? Eu respondo querido leitor: nada.
Não que o trabalho seja realmente bom no frigir dos ovos, mas temos que levar em consideção dois fatores. Primeiro, Take Me Home não é exatamente um álbum ruim ou desprezível, e segundo, dentro da proposta que ele é feito o CD é excepcional. Vamos ser sinceros: o 1D (como os fãs os apelidaram) é um grupo de pop teen fabricado pelo safado Simon Cowell durante do The X Factor UK para conquistar um mercado imenso e farto que são os das meninas entre 11 e 16 anos que até então tinham apenas o Justin Bieber como ídolo único. Basicamente, tem cinco Biebers pelo preço de um. Explicando isso, Take Me Home é um álbum perfeito para continuar a conquistar esse grupo do público: pop teen chiclete descartável com influência do britpop. Canções fáceis, simples, cativantes e viciantes para quem não pensa além da superfície. Produção perfeita e até interessante dentro dos limites da criatividade. Como cantores, os meninos são normais. Não há exatamente grandes arrombos de personalidades entre eles para quem não é fã conseguir distinguir, mas também tem o suficiente para não parecer tudo apenas uma voz. O melhor atributo do álbum são as composições feitas para agradar sua priminha de 13 anos: amor idealizado de garotos que estão na verdade fazendo mais sexo que eu e você juntos multiplicados por 20, mas que vendem uma persona romântica, bonita e doce. As canções são inofensivas e em alguns momentos até divertidas. Nem sei qual é a melhor canção, mas arrisco Little Things uma baladinha bem bonitinha. No fim das contas, 1D é inofensivo para quem não é fã e consegue ser menos irritante que o Bieber. Melhor que nada, não é?
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