31 de dezembro de 2012

Feliz 2013


Os Cinco Fatos de 2012

5.Os Shows Encalhados de Madonna e Lady GaGa no Brasil


4.A Morte de Três Divas: Hebe, Etta e Donna


3. A Dominação do Gangnam Style



2. A Consagração de Adele


1. A Morte de Whitney Houston

A Capa do Ano

I'm Different
2 Chainz

Requisitado rapper no ano de 2012, 2 Chainz poderia estar aqui por várias razões: pelo bom desempenho do seu álbum de estréia Based On A T.R.U. Story, pelas três indicações ao Grammy ou mesmo pelo fato da mudança de nome artístico pouco antes do lançamento oficial da sua carreira. Só que o single I'm Different entrou aqui por ter uma das melhores capas de single do ano. Simples, artística e linda retratando bem o teor da canção.

Esse também é a atmosfera de I'm Different só que sem a mesma genialidade. Mesmo sendo um rapper "estiloso", 2 Chainz não faz nada de revolucionário ou diferente. É o arroz com feijão de sempre assim como é a composição que falando de como ele é fodão, mas ao menos não é tão ofensiva como pode se esperar. O que realmente salva é a produção que dá para o arranjo uma estrutura minimalista e original com um piano sendo usado como base e uma batida forte e cadenciada intercalando essa base. Esse é o caso de quando uma imagem vale mais que mil palavras.
nota: 6,5

Onde Vivem as Tendências

Feel The Love (feat. John Newman)
Rudimental

Se existem um lugar onde novas tendências para a música nascem é sem dúvida nenhuma a Inglaterra. Muito do que se ouve hoje em dia no top das paradas pelo mundo teve inicio com artistas ingleses como é o caso do quarteto Rudimental que promete ser os próximos "influenciadores".

Feel The Love foi o primeiro single deles a ganhar destaque chegando ao primeiro lugar da parada britânica. A canção é uma mistura de eletrônico com soul, coisa que já foi feita, mas eles dão uma cara mais orgânica para a canção com a elaboração de um arranjo "corpulento" usando uma gama mais de instrumentos mais tradicionais. Além disso, os vocais do novato John Newman dão para a canção um ar ainda mais soul com sua voz forte e old school. Apesar da composição limitada, Feel The Love cumpre seu papel perfeitamente em apresentar uma nova tendência ao mundo. É saber quem será o primeiro a importar para o resto do mundo.
nota: 7,5

30 de dezembro de 2012

Os 50 Melhores Singles do Ano

Part.I
Part.II
Part.III


Part. IV


20.Every Single Night
Fiona Apple
"Every Single Night é uma pérola de genialidade com uma construção de arranjo quase transcendental. Minimalista na delicada, mas acachapante na escolha de instrumentos que não apenas valorizam atmosfera intimista da canção. É muito difícil tentar classificar em que estilo o single se encaixa. Então, posso afirmar que música realmente boa não precisa de classificação. Fiona caminha em uma montanha-russa em uma interpretação memorável onde o ponto alto é quando ela aumenta o tom e dá um toque "indígena" para a canção no final do refrão. Composição de alto nível que escancara um coração ferido, mas bem diferente de clichês clássicos."
Resenha


19.Come Wake Me Up
Rascal Flatts
"Come Wake Me Up é uma balada country capaz de arrancar uma lágrima do coração mais duro se um dia esse foi de verdade. Após o rompimento de um relacionamento, o narrador não consegue esquecer por nenhum segundo a pessoa amada. O grande diferencial da composição é extrair cada palavra não dita, cada ação não mostrada, cada dor escondia de maneira tão sincera como ao contar que a ele quer a amada seja infeliz e que assim volte para ele ("Mas eu espero que você tropece e caia de novo nesta paixão"). Parece egoísmo, mas quem nunca sentiu isso após terminar? Cada verso da canção contém uma força descomunal recheada de sentimentos traduzidos nos vocais perfeitos Gary LeVox que aproveita o seu tom diferente, mas com grande alcance para colocar tudo para fora dando a impressão verdadeira de estamos diante de uma desabafo em forma de música"
Resenha


18.Free
Haley Reinhart
 "A canção é um pop completamente diferente do que a gente tem ouvido hoje. Mais puxado para o blues a produção da canção entrega um trabalho primoroso de construção de várias camadas e texturas espetaculares que mostram como o pop pode ir muito além. E falo de "anos-luz". A composição mostra uma artista capaz de ser séria e sentimental, mas com um tempero especial para falar de amor. Esse tempero vem da voz de Haley. A mais original surgida desde a Florence Welsh, a jovem tem um tom diferente, uma capacidade de modular a voz como poucas e uma postura de interprete maravilhosa. A canção se "enche" dela do começo ao fim"
Resenha


17.Home Again
Michael Kiwanuka
"Carregando um som retrô misturando soul, folk e blues ele faz de Home Again (canção e álbum) jóias raras e de valor não calculado. O single é de uma sensibilidade tocante falando sobre a sensação de estar perdido neste mundo, mas com esperança de um dia encontrar o caminho de casa. A delicadeza expressa na bela composição emana uma sensação de calma que reflete no arranjo minimalista, mas um emaranhado de emoções. Assim também posso exemplificar a voz de Kiwanuka. Um momento de puro deleite."
Resenha


16.Gangnam Style
Psy
"Categozidado com K-pop (estilo de pop originado na Ásia), Gangnam Style é um ótimo dance pop já que mostra originalidade na elaboração de uma batida poderosa, viciante e, o mais importante, dançante. Não se exatamente qual se a habilidade de rapper de PSY é realmente boa já que meu coreano está "enferrujado" (kkk), mas o carisma do sul-coreano é tão forte que ele poderia estar falando qualquer merda que ele conseguiria conquistar o público. E como disse o teor que está atrás da letra é sensacional já que uma canção com uma vibe tão despreocupada ter como principal teor uma critica acida ao modo de vida dos próprios conterrâneos de PSY é genial. Pena que isso tudo se perde com o sucesso global da canção"
Resenha 


15.Picking Up the Pieces
Paloma Faith
"Porque ela se foi,
Em sua sombra, sou eu quem você vê?
Porque tudo o que resta é você e eu
E eu estou pegando os pedaços
Que ela deixou para trás

 

Esse trecho tirado do refrão da canção é uma faca no coração para qualquer um que, por amor, aceitou essa pessoa de volta ou mais uma vez. A exatidão de como Paloma descreve esse tipo de relação é simplesmente acachapante. A verdade expressa em cada palavra nua e crua é como uma precisa, mas dolorida cirurgia que arranca os mais profundos sentimentos em poucos e intermináveis segundos. Este é um o amor quase doentio, a aceitação de ser posto em segundo, o conhecimento da tragédia emocional que a própria pessoa se preta a fazer. O arranjo pop/rock/soul completamente diferente de uma balada normal marca perfeitamente o tom da canção. Bem estilizada e com uma batida delicadamente cadenciada, mas com certa dose de dramaticidade necessária para acompanhar o desempenho impecável e memorável de Paloma. Entre momentos doces e poderosos, Faith domina Picking Up the Pieces com unhas e dentes de uma pessoa que já passou por isso."
Resenha


14.Pyramids
Frank Ocean
"Com quase dez minutos de duração, Frank coloca a arte acima do comercial em uma produção avassaladora. A viagem psicodélica entre sonoridades, ritmos, instrumentos, batidas, texturas, cadências alternando do R&B passado pelo pop e o eletrônico mostra a genialidade de um cara em saber como elevar sua arte em outros níveis. Tudo terminando em um solo (não creditado) de guitarra de John Mayer em estado de inspiração pura. A composição é o paraíso para qualquer compositor talentoso. A epopéia sobre um "cafetão" se apaixonando por sua "agenciada" mistura elementos fantásticos associando a amada a Cleópatra e strip clubs com pirâmides. Um delírio milimetricamente fantasioso e arrebatador que envolve em uma narrativa soberda e visceral. Como em um drama, Frank carrega em um performance contida e ao mesmo tempo com uma carga emocional descomunal em sua voz. Algo tão forte que é quase tocável."
Resenha


13.Bad Girls
M.I.A.
"Parte de um mixtape lançado por ela de nome Vicki Leekx, Bad Girls é um poço de originalidade envolto com temas sociais e políticos. M.I.A que é uma defensora dos direitos humanos volta a falar da opressão enfrentada pelas mulheres mostra uma tentativa de romper com isso iniciando uma espécie de revolta. M.I.A é uma compositora talentosa não só em escrever letras com sentido, mas criar refrões poderosos e viciantes como é o caso de Bad Girls. Definitivamente uma canção fora dos padrões e com uma qualidade preciosa com produção cativante do produtor Danja misturando estilos alternativos para criar o estilo da M.I.A. Se a Madonna tivesse deixado o controle criativo nas mãos da M.I.A, quem sabe não teríamos o melhor álbum da Rainha do Pop"
Resenha


12.Some Nights
fun.
 "O estilo do grupo se define aos ouvidos do grande público de maneira definitiva e quem consegue ler nas entrelinhas sabe de onde vêm as referencias do grupo. Some Nights tem todo o jeitão de uma canção do Queen nos tempos áureos da banda. Uma versão atualizada e resumida de Bohemian Rhapsody que mesmo sem atingir a genialidade dessa última é uma brisa interessante de originalidade principalmente devido a sua dramaticidade empregada na construção do pomposo, poderoso e revigorante arranjo. Vocalmente, Nate Ruess é um frontman talentoso e com uma variedade vocal bem desenvolvida. A composição é forte e não parece nada comercial com uma mensagem refinada e isso aumenta a qualidade da canção"
Resenha


11.Blow Me (One Last Kiss)
P!nk
"Se vocês esperavam que após ser mãe a P!nk voltaria mais "amolecida", ledo engano, caro leitor. Mais ácida do que nunca, ela manda uma letra adulta sobre o fim de um relacionamento numa mistura de temas de Rollng in the Deep com várias músicas da própria. A destreza de cria poderosas obras pop com emoção verdadeira faz P!nk declamar momentos geniais com em "Eu acho que a vida é muito curta para isso, eu vou pegar minha ignorância e ser feliz/Eu acho que já tive o bastante, mande-me um último beijo". A produção de Greg Kurstin é uma evolução mais rock e refinada de outra canção com sua produção o sucesso Stronger de Kelly Clarkson. Claro, que nada poderia ser tão bom se P!nk não fizesse uma das suas melhores interpretações desde que começou a carreira. A emoção dada por ela se reflete no tom emplematico que a voz dela surge na gravação. Algo entre tristeza e raiva misturam com a força já natural dela. Impressionante para alguém que vive um ótimo momento pessoal. Isso só mostra o talento dela como cantora"
Resenha

Uma Segunda Chance Para: "Pocketful of Sunshine"

Pocketful of Sunshine
Natasha Bedingfield


Fazer uma música de sucesso, na prática, é relativamente fácil. O difícil é fazer uma música de sucesso que resista ao tempo. Quem diria que a sumida Natasha Bedingfield conseguiria fazer da canção Pocketful of Sunshine um ótimo exemplo disso.

O segundo maior sucesso da carreira dela e, sem dúvida nenhuma, a melhor canção da sua carreira é um deliciosa ode a vida com uma mensagem positiva e graciosa que culmina em um poderoso refrão. A produção é extremamente competente em criar um arranjo que mesmo seguindo um caminho pop consegue sair do obvio ao mostrar claramente a preocupação em construir uma sonoridade própria, original e cativante. Devido a sua complexa estrutura, Pocketful of Sunshine se tornou uma canção extremamente difícil de cantar com um tom altíssimo e um emaranhando de nuances que Bedingfield "ataca" de maneira primorosa dando corpo e alma para a canção que deve perder muito se cantada por outra pessoa. Pena que a carreira da própria na envelheceu tão bem. Coisas da vida.
nota original: 7,5
nota atual: 8

Resultado Final: Acho que nem preciso dizer que a canção está envelhecendo bem.
Resenha

New Faces Apresenta: "A Garota Que é Eliminada, Mas Fica em Terceiro"

You Bring Me Joy
Amelia Lily

A terceira colocada da edição de 2011 do The X Factor UK tem a trajetória mais "curiosa" de um participante de um reality musical. Ela conseguiu chegar a primeira semana dos lives shows, mas não foi escolhida para continuar pela sua mentora na época Kelly Rowland. Contudo, devido a expulsão de um participante devido ao uso de drogas durante o programa Amelia foi escolhida para voltar a competição na sexta semana de programa. Mesmo entrando bem depois, Amelia conseguiu conquistar o público chegando a final e terminando em terceiro lugar. Depois do fim do programa, Amelia conseguiu um contrato com uma gravadora e lançou seu primeiro single, a canção You Bring Me Joy.

O single, que alcançou o 2° na parada inglesa, é bem produzido, mas parece uma canção feita e cantada pela Kelly Clarkson. Começa pelo tom de voz de Amelia que parece com a da vencedora do primeiro AI tanto na qualidade de manter uma performance sólida quanto no erro de não ir além do básico para uma canção dance pop. A produção do consagrado produtor Xenomania é bem feita, mas bem genérica para conseguir ganhar destaque de verdade. A composição é até bem interessante, mas também não consegue fazer a canção se impor. Amelia terá que fazer um milagre como fez no The X Factor para sua carreira deslanchar de vez.
nota: 6

29 de dezembro de 2012

Os 25 Melhores Álbuns de 2012

Part.I
Part.II


Parte III


15.Little Broken Hearts
Norah Jones
"A dona de Don't Know Why traz á tona uma nova sonoridade para seu "piano/jazz": algo meio eletrônico/indie pop com uma alma sombria e bittersweet. O coração partido de Norah se mostra nas belas composições que permeiam todo álbum. Mantendo o estilo minimalista que a fez famosa só que agora com um peso libertador nas costas. Ao que parece a decepção amorosa fez com que ele se abrisse como compositora e a deixou liberar seus sentimentos mais obscuros como ciúmes, raiva e pessimismo com a vida de uma forma geral. A sonoridade de Norah está completamente diferente. Em busca de algo que a melhor em sua nova fase, ela explorou um som mais alternativo ao deixar uma pegada mais indie eletropop a contaminasse. A emoção vem de forma mais difícil. Você não viajar de primeira nas canções de Little Broken Hearts. Diferente das melodias aconchegantes, aqui ela faz seu ouvinte deitar em um colchão mais duro que demorar até acertar o "prumo" da coluna. Mesmo mantendo a delicada voz, os efeitos que acompanham os vocais de Norah têm a função de deixar mais estéril e distante a voz dela como uma quase espectadora da própria tristeza"
Resenha


14.Looking 4 Myself
Usher
"As qualidades do álbum começam pelo próprio Usher que está perfeito. Ele voltou a equilibrar o poder de falsete que ele tem na voz com interpretações mais poderosas. Esse efeito é importantíssimo principalmente nas canções de tendência mais R&B onde ele arrebenta (em quase todas). Mais autorais em certos momentos, mais divertidas em outros e mais maduras em outras, as composições conseguem dar liga no trabalho unindo de forma coesa todas as músicas. Contudo, o melhor do álbum é sua produção. Apesar de ainda ser multifacetada, a coerência musical alcançada por Looking 4 Myself é surpreendente. Claro, os produtores que vão em um caminho mais R&B/hip hop se saíram melhor, mas aqui as canções pop também tiveram ótimo tratamento. De todos os produtores Pharrell conseguiu produzir as melhores canções com a ótima Twisted onde ele faz um featuring e Hot Thing, colocada na versão deluxe. Há dois momentos surpreendes quando Usher segue um caminho mais pop alternativo com a Looking 4 Myself com participação de Luke Steele do duo Empire of the Sun e na estilizada Say the Words"
Resenha


13.Listen Up!
Haley Reinhart
"Uma mistura de pop com influência de jazz, blues e com pitadas de soul. Mesmo com certa produção refinada demais em alguns momentos, o álbum tem uma sonoridade retrô deliciosa sem parecer datado e sempre fluente. Ótima produção de alguns nomes desconhecidos, mas que souberam analisar a alma da Haley e não a fizeram cair no lugar comum mesmo com alguns erros. Com infulencia direta do sucesso de Adele, a composição do álbum inteiro segue uma caminho romântico/fim de caso bem amarradinho e com momentos geniais. A voz de Haley é uma capitulo a parte. Poucas cantoras de hoje tem tanta personalidade e uma áurea tão mágica como ela tem. Meio jazz, meio blues e com um tom lindíssimo e que até mesmo quando a produção vocal erra ao colocar qualquer efeito, Haley brilha naturalmente. E por falar em brilho, o single Free é o ponto altíssimo de Listen Up! acompanhado pela triste e linda Undone que tem uma das passagens mais inpiradas do trabalho: "Stars fade away they just crash into space/ Disappear from the light like you and I"
Resenha


12.Babel
Mumford & Sons
"Para conseguir "apreciar" o CD é preciso deixar os preconceitos de lado e estar consciente que Babel é um álbum difícil, lento, forte e, mesmo com o grande sucesso, não é nada comercial. Um trabalho primoroso da banda na elaboração dos arranjos viscerais. Há o uso dos típicos instrumentos do folk com o bandolim e o banjo, mas estão bem inseridos dentro dos complexos e multifacetados sem cair no lugar comum. Como o vocalista, Marcus Mumford é cantor refinado só que com uma vibe visceral em todas as suas performances que podem até não agradar a todos, contudo não passa desapercebido. Em certos momentos ele lembra o Jason Marz em uma versão mais evoluída. Há um trabalho inspirado nas composições das músicas conseguindo extrair momentos preciosos apenas para deixar o gosto de quero mais. Não vou ficar aqui falando quais músicas são as melhores já que todo álbum é bem igual e consistente, mas não deixe de ouvir Lovers' Eyes. Melhor: não deixe de ouvir o álbum inteiro mesmo que for para odiar. Poder abrir a mente para novas coisas sempre é a melhor coisa que se pode fazer."
Resenha


11.Born To Die
Lana Del Rey
"Born to Die é uma viagem sombria na cabeça de uma cantora que se transforma em uma personagem em um mundo de corações partidos, morte idealizada e amores a flor da pele. É tudo muito pomposo em sua produção espetacular em sua asséptica. Tudo é feito para parecer tão cru e sombrio e ao mesmo tempo tão perfeito em sua construção. Como uma dona de casa perfeita dos anos cinquenta do meio-oeste americano que se mantêm perfeitamente arrumada para manter as aparências enquanto na verdade é louca psicopata que atormenta os filhos e enlouquece o marido. A mistura de pop, indie com toques de R&B, jazz e rock cria uma personalidade multifacetada de Born to Die que lhe dá personalidade retirando de outros. Tudo ganha vida em desempenhos inspirados de Lana. A produção criada para a personagem Lana Del Rey encontra a perfeita interprete na cantora Elizabeth Grant. Uma interprete, como ela já disse, de estúdio. E como ela faz bem seu papel. Uma montanha - russa de emoções em uma mesma escala de sensualidade, inocência, delicadeza, malicia. As vozes que saem da voz de Lana em cada música é um evento a parte. Composições seguem um mesmo caminho de histórias, mas todas têm complexidade, paixão e vários toques de morbidez. Todas belas em sua plastificação falsa. Lana é uma fabricação como Frankenstein. Diabolicamente perfeita. Não como ressaltar só um momento de Born to Die. Ouça. Mesmo ser for para odiar."
Resenha

As Garotas Piram!

Little Things
One Direction

O que faz mais um bando de garotas pirarem com uma banda de cinco meninos bonitinhos? Uma banda de cinco meninos bonitinhos cantando uma balada melosa.

Em Little Things, o One Direction acerta com uma produção simples com base de violão mostrando um lado delicado e romântico deles. É muito açúcar com mel usado, mas para o público alvo ficou bem feito. Vocalmente, todo é muito asséptico. Nada de sentimentos mais fortes que outros públicos podem se afeiçoar, mas as vozes deles estão produzidas de acordo com a proposta. Até gosto da ideia de manter a canção numa mesma "vibe" até o fim sem grandes arrombos. A composição é correta. Se você tiver uma irmãzinha ela vai dizer que é a "coisa mais perfeita do mundo". E isso não é o que eles querem no final das contas?
nota: 6

28 de dezembro de 2012

Os 50 Melhores Singles do Ano

Part.I
Part.II


Parte III


30.The Don
Nas

"O energético arranjo mostra a preocupação em criar uma obra contundente e a capacidade sonora que o rapper tem. A batida é forte, mas diferente do hip hop comum vai em um caminho mais reggae e ska. Isso dá para The Don a personalidade necessária para comprovar que Nas está bem acima da multidão. Rapper primoroso que não perde nenhum momento para dar sua mensagem. Sabendo quem ele é e da onde foi, sua mensagem é extremamente atual e pertinente."
Resenha


29.Clique (feat. Jay-Z)  
Big Sean & Kanye West

 "Enquanto de um lado West e Jay-Z dominando a arte do rap como realmente lendas fazem, enquanto Big Sean vai crescendo e ganhando além de personalidade um espaço no sol. Como uma das melhores de Cruel Summer, Clique tem características que o chefão Kanye sempre mostra com um arranjo rico e completamente intrigado de influências assim como a composição também no ponto ideal com referências das mais variadas possíveis sempre com um toque mais refinado do que apenas as velha conversa de rappers"
Resenha 


28.Oh Love
Green Day

"Oh Love carrega na alma o DNA do grupo desde o primeiro riff da guitarra. Grandioso do começo ao fim, o arranjo peca em certos momentos onde não é tão pungente como em outros. Talvez o seu maior defeito é que o seu final deveria ser mais apoteotico como a música sugere. Todavia, quase ninguém hoje em dia é capaz de criar uma canção de amor tão classuda como essa"
Resenha


27.We Take Care Of Our Own
Bruce Springsteen

"Sem muita novidade, Bruce faz da canção um rock poderoso, musicalmente honesto e sem perder o toque critico que o transformou em um dos maiores compositores de sua geração. Uma critica clara e aberta sobre a atual situação financeira dos Estados Unidos e que os americanos ficaram mais amargos e menos "caridosos". Numa espécie ironia ele tenta levantar a moral no ótimo refrão cantando: "We take care of our own/ Wherever this flag's flown". Sempre atual. Sempre poderoso. Sempre Bruce."
Resenha


26.Flower
Kylie Minogue

"Flower é uma balada pop com uma classe pouco visto nos dias de hoje. Começa pela a lindíssima composição que Kylie escreveu quando lutava contra o câncer de mama e fala sobre o amor que ela sente pela criança que ela pode ou não ter. Um poema sincero e cativante que mostra o quanto um artista pode entregar quando abre o coração. A produção poderia fácil fazer da canção uma obra triste e sisuda, mas a decisão foi fazer algo suave e elegante em uma balada cativante."
Resenha


25.Blown Away
Carrie Underwood

"A composição fala sobre a história de uma menina/adolescente/adulta que sofrendo com os abusos físicos e/ou psicológicos pede que tudo aquilo acabe de alguma maneira para que não sofra mais. Coisa tão comum atualmente em milhares de lares espalhados pelo mundo. Não é pelo simples fato da mensagem, mas também pelo ótimo trabalho de transformar um assunto tão forte em uma letra tão forte quanto que também tem poesia. A produção buscou um tom dark em um arranjo grandioso. Novamente, a performance de Carrie é irretocável e à altura da canção"
Resenha


24.I Won't Give Up
Jason Mraz

"Cativante desde o primeiro momento com Jason mostrando um lado novo e surpreendente. Vocais carregados de emoção e com um tom poderoso mostrando uma versatilidade impressionante. Ainda mais quem tem a chatinha I'm Yours na cabeça. A emoção continua com a composição romântica e cativante ao tentar recuperar um amor. Um belo trabalho sem dúvida nenhuma. E que arranjo avassalador foi feito para I Won't Give Up! Mesmo a base de violão, ele vai crescendo aos poucos em um instrumental que lembra muito a da trilha do filme O Segredo de Brokeback Mountain (uma das mais belas dos últimos tempos)."
Resenha


23.Titanium (featuring Sia)
David Guetta

"Gravada primeiramente por Mary J. Blide e recusada por Katy Perry, a canção ganhou os vocais de uma das co-compositoras, a cantora Sia. E isso foi a melhor coisa que poderia acontecer. Pouco conhecida no meio mainstream, Sia tem uma carreira longa. Com sua poderosa e uma interpretação avassaladora ela dá vida, corpo e alma para Titanium. Sério, se todas as cantoras pop fossem parecidas com ela, o mundo seria melhor. Dando a base perfeita para Sia brilhar, David ao lado dos produtores Afrojack e Giorgio Tuinfort produziram uma canção épica. Fugindo de clichês, Titanium tem uma pegada mais dramática e dark valorizado pela performance de Sia"
Resenha



22.No Church In The Wild (Feat. Frank Ocean)
Jay-Z & Kanye West

"É necessário entender a profunda, áspera e quase filosófica critica a sociedade atual na ótima composição que usa de três canções para chegar no resultado. E devo admitir que lição que Kanye e Jay dão para todos os rappers que se prendem aos mesmo clichês. Apesar de fazerem o dever de casa certinho demais em seus versos, os dois mostram porque estão uns des passos adiante do resto do contemporâneos rappers entregando atuações fortes. Quem brilha mesmo é o cantor Frank Ocean que fica com o poderoso refrão tanto na composição como na sua produção. Essa última é outro show a parte. Misturando sintetizadores com uma batida hip hop de trincar os dentes de tão perfeita. No Church In The Wild é tão cinematográfica que deveria virar filme é não ser apenas trilha"
Resenha


21.Girl On Fire
Alicia Keys

"A música, que dá nome ao álbum, é basicamente superior a todo último álbum da cantora. E vai além: ela entra na lista de melhores da carreira de Alicia. Girl On Fire invoca um poder que até agora Alicia tinha dado apenas faíscas como em No One e Karma. Só que aqui munida de uma consciência mais abrangente, com certeza vinda da recém maternidade, ela consegue mostrar sua alma de uma maneira mais límpida e vibrante. Sustentada por equipe de produção de primeira que tem Salaam Remi (Amy Winehouse, Nas) e Jeff Bhasker (Kanye West, Beyoncé) como produtores e co-autores ao lado de Keys, Girl On Fire volta ao um tema recorrente dela: o poder feminino."
Resenha

Primeira Impressão

DNA
Little Mix

Se eu falar que um grupo de quatro garotas na casa dos vinte e poucos que foram escolhidas em um reality show e conseguiram vencer fizeram um álbum pop mais interessante que o último da Rainha do Pop, vocês acreditam? Claro, com algumas ressalvas nessa comparação como, por exemplo, devemos levar em conta que o álbum DNA é o "prêmio" pela vitória na edição de 2011 do The X Factor UK e também o primeiro da carreira delas, mas posso afirmar que a girl band Little Mix consegui entregar um álbum mais "cool" na sua totalidade contra o décimo trabalho da mulher que mudou o mundo da música. Não leia "melhor", leia mais "divertido", "coeso" e simplesmente "pop" na sua utilização mais "pop".

O DNA do Little Mix é uma colcha de retalho cheio de cor e glitter muito bem costurada por produtores quase desconhecidos, mas que estão crescendo no mercado inglês como o grupo TMS. O grande acerto do álbum é começar construir a sonoridade do quarteto que ao mesmo tempo consiga mobilizar uma base sólida de fãs que se identifique o esquema de "girl band pop", mas também possa levar elas ao um nível que só seja só delas escapando das comparações com nomes como Spice Girls e Girls Aloud. Pop, mas com pegadas R&B e uma atmosfera mais urban ditam o rumo de uma sonoridade ainda sem muita personalidade só que com um caminho já definido. As composições são legais e acima da média para o estilo. Sem perder a vibe pop chiclete, elas mostram que é possível ir além do "tema para festa na piscina" e entregam algo mais emocional ou menos bobo. O grande destaque é que as quatro garotas (Perrie, Jesy, Leigh-Anne e Jade) tem sua própria personalidade vocal diferente e são bem trabalhadas durante todo álbum deixando bem claro que estamos diante de quatro talentos que conseguem, muito bem diga-se de passagem, soar como apenas uma voz. O álbum é um trabalho bastante uniforme, mas dentro deles há alguns destaques como o primeiro single Wings, a bela balada Turn Your Face e a divertida How Ya Doin'?. Contudo, a melhor faixa disprada é que dá nome ao álbum, a ótima DNA (resenha a seguir). Quem dera todos os vencedores de realities desse tipo pudesse entregar um trabalho ao mesmo divertido como esse DNA.

As Garotas Que Fazem Um "Musicão"

DNA
Little Mix

Impressionante. Talvez essa seja a melhor definição para classificar o segundo single do álbum DNA da girl band Little Mix.

DNA (a canção) é uma produção do grupo de produtores TMS que provam que ainda existe vida no mundo pop que consegue pensar fora da caixinha. A mistura de eletropop com dubstep ganha uma caprichada, elegante e poderosa atmosfera que deixa a música grandiosa com uma pegada completamente diferente, mas viciante no melhor estilo pop chiclete. A escolha temática também é perfeita: falar sobre o cara "perfeito" com metáforas cientificas que conseguem ser "pop", mas "pop" de uma maneira estranha como numa mistura de Spice Girls com The Big Bang Theory. A produção vocal é a grande sacada da canção. Além dos vocais perfeitos das meninas, as nuances usados com um "coral de opera" no clímax da canção faz com que DNA se eleve para patamar bem acima da multidão. E isso já é impressionante por si só.
nota: 8,5

A Garota Que Nem Precisou Vencer

Backtrack
Rebecca Ferguson

Se tiver uma regra que vem se aplicando nos últimos anos para realities musicais são que na maioria das vezes quem ganha não é o melhor. E mais: quem faz mais sucesso na carreira pós-reality são os "perdedores". Vejamos o caso a sétima edição do The X Factor UK: apenas um artista do top 4 não conseguiu deslanchar a carreira e esse foi o vencedor Matt Cardle. Enquanto, a vice-campeã Rebecca Ferguson, o terceiro colocado One Direction e a quarta colocada Cher Lloyd conseguiram (de maneiras diferentes) ultrapassar as barreiras da Inglaterra e conquistaram sucesso e reconhecimento internacional.  Começo falando daquela que deveria ter ganhado.

Rebecca Ferguson provou que existe vida "talentosa" após participar de um reality. O seu álbum de estreia Heaven é considerado por boa parte da critica não apenas sendo o melhor para um ex-participante de reality musical, mas como um excelente trabalho. Com uma acolhida bem afetuosa nos Estados Unidos, Rebecca lançou uma versão deluxe para o seu álbum e como primeiro single foi lançada a canção Backtrack.

O que mais prova o talento de Rebecca é que a canção nem é tão boa assim como o resto do álbum, mas é bem acima da média. Co-escrita pela própria ao lado de Eg White, a canção mostra uma cantora elegante na maneira de se expressar que remete à grandes divas do soul. Sua voz é uma soprada de frescor no meio de tanta coisa pasteurizadas. O lado ruim da canção pop soul é que sua produção entrega um arranjo correto, mas que não mostra a força necessária para fechar a canção com chave de ouro. Já trabalhando no segundo álbum é esperar para conferir a continuação do belo trabalho de Rebecca e que venham mais delas nos próximos anos.
nota: 7

A Garota Que Promete

Do You Think of Me
Misha B

Depois de um começo promissor com o lançamento do single Home Run, a quarta colocada da oitava temporada do The X Factor UK vai cumprindo a promessa de ser um dos próximos grandes nomes da música inglesa com o lançamento da canção Do You Think of Me?

A canção já mostra a versatilidade de Misha: com a produção do grupo TMS, a canção aposta em um pop dance bem diferente do que está em moda atualmente. Com uma forte influência dos anos setenta (mais claramente da Donna Summer), Misha entrega uma canção elegante, mais clássica e irresistível. Um arranjo limpo e bem construindo sem cair em clichês combina com os vocais poderosos de Misha que sabe como projetar sua voz e expressar sentimentos com graça. O melhor da canção é a sua composição que fala sobre sua relação com sua mãe biológica de uma maneira bonita e com bastante sentimento, coisa que falta nesse tipo de música hoje em dia. Mais um ponto muito positivo na construção da carreira de Misha B.
nota: 8

27 de dezembro de 2012

Os 25 Melhores Álbuns de 2012

Part.I


Parte II


20.Fall to Grace
Paloma Faith

"Paloma dona de uma voz completamente diferente do que temos no mercado atual. Para tentar achar uma comparação que melhor se enquadre seria a mistura da Annie Lennox com a Cyndi Lauper e toques de Fiona Apple só que ela consegue encontrar sua personalidade com interpretações fortes, emocionantes e marcantes. Não há como não se deixar levar pela estranha voz que de alguma maneira consegue chegar nos corações. Em geral, Fall to Grace é marcado por composições impressionantes com toques sombrios sobre amores amargurados, melancólicos, frustrados e sem esperanças. Há vários momentos de puro brilhantismo principalmente nas quatro primeiras músicas. Um começo de álbum acachapante que consegue ser melhor que muitos álbuns por aí."
Resenha


19.Kaleidoscope Dream
Miguel

"Sem nem single de grande destaque, o CD é um inusitado, refinado, moderno e diferente viagem tendo como base o R&B e indo buscar sonoridades e inspirações em estilos como eletrônico, funk, pop e rock criando uma sonoridade única. E devo confessar que é um som difícil de decifrar e até realmente gostar, mas que não passa batido. Um trabalho complicado que se pode observar na complexa produção instrumental que resulta em canções primorosas em todos os sentidos. Miguel se mostra um cantor que além de versátil sabe e usa suas melhoras qualidades para valorizar as canções como o uso do falsete."
Resenha


18.Home Again
Michael Kiwanuka

"O CD de estreia do novato Michael Kiwanuka é uma obra com uma sonoridade simples que busca no passado do soul para criar uma visão elegante, forte e revigorante. Um álbum de estreia marcante."


17.Blown Away
Carrie Underwood

"Blown Away é sem dúvida nenhuma o seu melhor trabalho. Um trabalho maduro do começo ao fim mostrando um lado mais dark de Carrie. A evolução sonora dela é visível: um som mais rock com algo de pop, mas sempre ressaltando o country. O grande mérito do álbum é a coesão sonora que ele produz. Não há momentos fracos ou médios. Todas as músicas estão muito acima da média. Cada uma é um trabalho cuidadoso e competente costurando as amarras para criar um trabalho poderoso e memorável. A produção instrumental é perfeita dando para cada faixa personalidade. Enquanto isso, Carrie mostra o motivo de ser a melhor voz da sua geração"
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16.Life Is Good
Nas

"Nas entrega um álbum old school com batidas fortes, atemporais e marcantes. Em nenhum segundo o álbum perde o rumo ou fica menos poderoso mostrando o pulso firme do produtor Salaam Remi principal produtor do álbum e antigo colaborador de Nas. Tudo o álbum segur a sonoridade única de Salaam com influência de jazz, blues e R&B. Nas é um rapper incrvel. Sua capacidade de "fazer rap" mostra o quanto ele é foda. Sempre no ponto certo e sem precisar virar "cantor" para conseguir entrar nas batidas diferentes. A melhor qualidade do álbum é seu o teor pessoal que Nas colocou nas músicas"
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Os 50 Melhores Singles do Ano

Part. I


Parte II



40.Happy Pills
Norah Jones

"Produzido por Danger Mouse, um das caras do Gnarls Barkley, a canção mostra uma Norah completamente diferente do que nos acostumamos nos últimos anos. A produção dada por Danger segue um caminho mais alternativo na construção do excelente arranjo misturando texturas do pop com jazz ajudando ainda mais a dar o tom da canção"
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39.Mercy (feat. Big Sean, Pusha T, 2 Chainz)
Kanye West

"Marcando com fogo a sua personalidade, Kanye co-produz ao lado de outros três produtores quase desconhecidos um arranjo excepcional usando sample da canção "Dust a Sound Boy" da banda Super Beagle. O estilo dancehall da canção dá muita personalidade para Mercy a elevando como poucas do estilo conseguem"
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38.I Will Wait
Mumford & Sons

"Primeiro single de Babel, a canção mostra a alma e o coração do Mumford & Sons. Falando sobre saudade a banda tira sentimentos puros em composição minimalista e competente tanto na sua estrutura quanto na mensagem transmitida."
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37.The Boys (Feat. Cassie)
Nicki Minaj

"The Boys não tem uma pegada fácil e fútil mostrando um cuidado no trabalho de produção para dar liga em uma batida cheia de texturas e misturar de maneira primorosa os estilos incluídos na canção. Nicki está simplesmente matadora não precisando mudar de personalidade para arrasar misturando estilos enquanto a cantora Cassie não atrapalha e sua "pequena" voz até combina com a canção dando um contraponto para a loucura de Nicki"
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36.Ex Mai Love
Gaby Amarantos

"Em Ex Mai Love ela conta como foi enganada pelo falso amor de um cara usando metáforas hilárias."
Resenha


35.Euphoria
Loreen

"Começa pela voz da Loreen. Poderosa, diferente e com um tom belíssimo, mesmo com certo som anasalado em alguns momentos. Quase uma atmosfera mística surge em torno dela que a produção aproveita da melhor maneira possível. Apesar de seguir o caminho dance pop, Euphoria é um trabalho completamente diferente do que tem sido feito."
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34.Scream
Usher

"Sabe aquelas canções que já começam mostrando personalidade desde o começo e terminam de forma grandiosa? É nessa pegada que segue o segundo single de Looking 4 Myself que alcançou o 10° da Billboard. Dominada espetacularmente por um Usher poderoso voltando na melhor forma, Scream podia muito bem ter chegado ao primeiro se não fosse lançada em um período tão disputado como o verão americano."
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33.Black Heart
Stooshe

"Uma atmosfera nostálgica permia toda a canção sem deixar cheiro de naftalina. Black Heart é excepcional pop soul como não vejo tem já algum tempo. Ao contrario do lado dark de Amy Winehouse, tudo aqui é levado numa cadência mais divertida e leve. O arranjo é delicioso desde as primeiras batidas e quando o maravilhoso refrão chega somos transportados para uma outra época. A letra, mesmo atualizada em alguns aspectos, mantém certa doçura e inocência ao falar de um "devorador de coração"."
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32.We Are Young (feat. Janelle Monáe)
fun.

"We Are Young é uma canção estranha, com composição inspirada e uma produção grandiosamente alternativa. Ela segue um fluxo diferente crescendo aos poucos em um arranjo grandioso, pegajoso e bem estruturado. A composição é o grande ponto forte do single. Tocante em retratar de maneira quase poética o fim de um relacionamento e ao mesmo tempo tem um toque pop e divertida."
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31.Try
P!nk

"Segundo single de The Truth About Love, Try é uma das canções mais bonitas que ela já lançou como single. Uma power pop/rock balada com uma composição de uma ternura melancólica belíssima. Aqui, mesmo derrotada após um romance que não deu certo, ela sabe que há alguma coisa reservada para ela no fim da dor. Ao mesmo tempo é triste e consegue guardar uma esperança frágil como cristal, mas que é mais forte que a gente pensa."
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