Dreamchaser
Sarah Brightman
Uma coisa que eu gostaria que todos pudessem entender sobre o pop é que pop é muito mais que as pessoas podem pensar. Por exemplo, Sarah Brightman é pop. Um pop diferente, mas pop.
A soprano, que fez a transição para o mundo pop ao "cruzar" os dos gêneros já vendeu mais de 40 milhões de álbuns desde 1988 e aqui no Brasil é mais lembrada pela regravação da música Dust in the Wind de 1998, lançou o seu décimo primeiro álbum. Dreamchaser é um álbum pop clássico que mostra que ao cinquenta anos de idade mantém em plena forma sua voz. Sim, é um trabalho perfeito de uma cantora "lirica" pop, mas que não agrada a todos os públicos. Dito isso, vamos as noticias ruins de verdade: a escolha do repertório. Uma coleção, em sua maioria, de músicas chatas e pouco conhecidas que ajudada pela produção esquizofrênica transforma cada canção em um ato de ópera que peca pela falta de originalidade. É muita pretensão para pouca ousadia e personalidade. Contudo, existe três bons momentos que fazem o álbum valer a pena: a linda Angel, a interessante Glosoli e surpreendente Kaze No Torimichi em japonês. De qualquer forma Sarah apenas comprova que o pop é democrático.
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