The London Sessions
Mary J. Blige
Recomeçar é sempre aconselhado para quem levou um baque da vida, mas, para quem está bem, começar todo de novo ou mesmo dar uma sacudido na vida é um passo extremamente arriscada já que tudo que estava bom pode se tornar ruim. Contudo, quem decide tomar essa decisão podemos classifica-lá como uma pessoa corajosa, pois, tomando por uma inquietação perante a normalidade da vida mesmo que boa, começa uma jornada em algo novo adentrando o desconhecido. Essa é a melhor explicação para definir o novo passo na carreira da consagrada Mary J. Blige.
Depois do fracasso de vendas do álbum da trilha sonora Think Like A Man Too e, provavelmente, em busca de dar um novo rumo artístico na sua carreira inspirada na vem recebida parceria com o duo Disclosure no remix de F for You, Mary decidiu mergulhar na cena efervescente do atual cenário musical na Inglaterra, em especial, da sua capital Londres. Ao lado dos nomes mais quentes do momento como, por exemplo, os cantores e compositores Sam Smith e Emile Sandé e como produtores o Disclosure, Naughty Boy, M. J. Cole e outros menos conhecidos, a cantora entrega a sua "sacudida" de vida em The London Sessions que mantém o seu espírito, mas refina e enverniza a sua sonoridade.
Na sua viagem na terra da Rainha, Mary conseguiu tomar para si de maneira classuda as sonoridades que estão em alta na música inglesa. Incorporando o R&B/soul/eletrônico londrino em sua já sólida e aclamada sonoridade sem perder o fôlego dando novos ares para a sua música, a cantora mostra uma vertente sua minimalista em arranjos contidos e bem estruturados. A produção consegue equilibrar bem a revigorante multidão de novos sons com a força natural que é Mary, mas, infelizmente, faltou um toque mais "tempestuoso" para trazer o poder completo e em plena atividade da cantora americana para a sua nova empreitada. Com composições que refletem a personalidade romântica/dramática que marca a carreira de Mary ao longo dos anos, mas sem nunca chegar no ponto de ebulição tão frequente nas canções anteriores dela como, por exemplo, No More Drama ou Real Love. Isso, contudo, não significa que Mary não está com seu todo potencial explorado, pois, mesmo contida, a cantora entrega performances sensacionais com sua voz suprema e sua paixão incandescente. O curioso em The London Sessions é que mesmo conhecida pelas suas interpretações marcantes em baladas repentindo feito em canções como em Whole Damn Year, Worth My Time e When You're Gone, Mary se destaque de verdade quando a batida aumenta como em Right Now e Pick Me Up. Não é o melhor dos resultados, mas Mary J. Blige conseguiu se renovar lindamente mostrando que até as melhores precisam de um novo começo.
Na sua viagem na terra da Rainha, Mary conseguiu tomar para si de maneira classuda as sonoridades que estão em alta na música inglesa. Incorporando o R&B/soul/eletrônico londrino em sua já sólida e aclamada sonoridade sem perder o fôlego dando novos ares para a sua música, a cantora mostra uma vertente sua minimalista em arranjos contidos e bem estruturados. A produção consegue equilibrar bem a revigorante multidão de novos sons com a força natural que é Mary, mas, infelizmente, faltou um toque mais "tempestuoso" para trazer o poder completo e em plena atividade da cantora americana para a sua nova empreitada. Com composições que refletem a personalidade romântica/dramática que marca a carreira de Mary ao longo dos anos, mas sem nunca chegar no ponto de ebulição tão frequente nas canções anteriores dela como, por exemplo, No More Drama ou Real Love. Isso, contudo, não significa que Mary não está com seu todo potencial explorado, pois, mesmo contida, a cantora entrega performances sensacionais com sua voz suprema e sua paixão incandescente. O curioso em The London Sessions é que mesmo conhecida pelas suas interpretações marcantes em baladas repentindo feito em canções como em Whole Damn Year, Worth My Time e When You're Gone, Mary se destaque de verdade quando a batida aumenta como em Right Now e Pick Me Up. Não é o melhor dos resultados, mas Mary J. Blige conseguiu se renovar lindamente mostrando que até as melhores precisam de um novo começo.
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