Robyn & La Bagatelle Magique
Desde que lançou o maravilhoso Body Talk em 2010, a Robyn ainda não lançou nada individualmente e nem há sinal disso acontecer em um futuro próximo. Felizmente, a cantora não desapareceu completamente e lançou ao lado do duo Röyksopp o EP Do It Again no começo do ano passado. Continuando nessa linha, Robyn está de projeto novo: Robyn & La Bagatelle Magique que é formando por ela, o tecladista Markus Jägerstedt e o produtor Christian Falk, falecido ano passado. O resultado da parceira deles pode ser ouvido no EP Love Is Free.
São apenas cinco músicas, mas Love Is Free vale mais do que vários álbuns de pop lançados nos últimos tempos. Mais ainda: o "mini-álbum" consegue ser um dos melhores trabalhos do ano. Espere em Love Is Free o dinamismo da Robyn lindamente untando com a produção primorosa de Falk e genial instrumentalização conduzida por Jägerstedt. O que não esperar do "mini-álbum" é a revolução de um gênero ou de vários deles, mas, na verdade, a perfeita realização de um caldeirão de gêneros, sub-gêneros, estilos e influências da música eletrônica que vão desde a disco music até o eletrônico comercial dos anos noventa chegando ao trap music e ao simples dance pop. O resultado final dessa mistura é explosivo, dançante, grandioso, contagiante, eletrificante. Tudo junto e ao mesmo tempo.
São apenas cinco músicas, mas Love Is Free vale mais do que vários álbuns de pop lançados nos últimos tempos. Mais ainda: o "mini-álbum" consegue ser um dos melhores trabalhos do ano. Espere em Love Is Free o dinamismo da Robyn lindamente untando com a produção primorosa de Falk e genial instrumentalização conduzida por Jägerstedt. O que não esperar do "mini-álbum" é a revolução de um gênero ou de vários deles, mas, na verdade, a perfeita realização de um caldeirão de gêneros, sub-gêneros, estilos e influências da música eletrônica que vão desde a disco music até o eletrônico comercial dos anos noventa chegando ao trap music e ao simples dance pop. O resultado final dessa mistura é explosivo, dançante, grandioso, contagiante, eletrificante. Tudo junto e ao mesmo tempo.
O álbum começa com Lose Control que segura um pouco a batida em uma produção mais contida, mas que já mostra uma das melhores características de Robyn ao saber colocar emoção genuína em sua composições. Porém, logo em seguida aparece a magnífica, magnética e majestosa Love Is Free. Em cerca de cinco minutos de canção, Robyn & La Bagatelle Magique fazem uma viagem alucinante pelo melhor que o underground eletrônico dos anos noventa especialmente aquele tocado na cena gay de Nova Iorque. Completamente cheia de nuances em um arranjo poderoso e com a presença da rapper/cantora Maluca, Love Is Free é um dos ápices musicais do ano. O "mini-álbum" continua com Got To Work It Out com o seu estilo Daft Punk misturada com a vibe de Konichiwa Bitches da própria Robyn resultando em uma canção com uma carga de vicio altíssima. Em seguida vem a "magistral pós-disco dance pop funk" Set Me Free e a sua impressionante instrumentalização que consegue disfarçar o fato da faixa ter a composição menos inspirada do "mini-álbum". Finalizando o álbum está a "disco funk pop estilo Mark Ronson" Tell You (Today) que é impossível de ficar parado ouvindo. Com Love Is Free Robyn prova qual a sua importância e a sua necessidade na música pop: a mesma que um doente do coração precisa do seu marca-passo.
notas
Lose Control: 8
Love Is Free: 9
Got To Work It Out: 8,5
Set Me Free: 8,5
Tell You (Today): 8,5
Média Geral: 8,5
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