30 de outubro de 2015

Perdendo a Forma

I'm In It With You
Loreen

Nem sempre um artista consegue manter o mesmo nível de um trabalho para outro mesmo repentino as mesmas qualidades que o consagraram. Esse é o caso da cantora sueca Loreen. Preparando-se para lançar o seu segundo álbum, a cantora que ficou famosa pela música Euphoria já divulgou o single I'm In It With You.

Apesar de continuar a seguir o estilo eletropop com uma carga fortíssima de influência da vertente europeia do gênero, Loreen entrega uma canção fria e pouco interessante em I'm In It With You. Começa pela composição confusa e nada inspirada que não está a altura dos outros trabalhos da cantora. Mesmo com o seus vocais ainda reluzindo o brilho da sua poderosa voz, Loreen está perdida em uma canção sem a força criativa que seria necessário para trazer a vida I'm In It With You. A cantora precisa com urgência retomar o caminha que estava seguindo para não continuar a se perder nessas cópias de si mesma.
nota: 6

28 de outubro de 2015

The Shade of Bieber

Stitches
Shawn Mendes

Recentemente, Justin Bieber declarou que não conhecia o Shawn Mendes. O que essa declaração pode dizer? Muitas coisas dependendo do ponto de vista de cada uma, mas, na minha humilde opinião, Bieber mandou o recado que conhece, sim, o jovem cantor. Ele prefere, porém, fingir que não, pois deve ter percebido que um dos poucos cantores jovens que o podem tirar do seu frágil trono de "ídolo teen" é o Shawn Mendes. Assim prova a boa Stitches.

A canção não é sensacional, mas mostra o bom potencial de Shawn. Seguindo um esquema estilo One Republic, Stitches é uma boa balada mid-tempo pop com um arranjo redondinho e bem cativante feito para ser comercial ao extremo. A voz de Shawn é limitada e isso é um fato. Porém, o seu timbre é tão agradável de ouvir e em nenhum momento parece forçado que é difícil não se encantar com a performance dele na canção. O destaque vai para o composição bem escrita que não infantiliza o cantor, mas sem esquecer que o jovem ainda precisa exalar os seus dezessete anos. Espero apenas que Shawn não fique apenas na promessa como foi o Justin. 
nota: 7

27 de outubro de 2015

Faixa Por Faixa

CD: Loud
Artista: Rihanna
Gênero: Dance pop/ R&B
Vendagem: cerca de 8 milhões de cópias
Singles: Only Girl (In The World), What's My Name?, Raining Men, S&M, Man Down, California King Bed e Cheers (Drink To That).
Grammy:
Vitórias

Only Girl (In The World) - Best Dance Recording

Indicações

Loud - Album of the Year/Best Pop Vocal Album
What's My Name? - Best Rap/Sung Collaboration

Ano: 2010


26 de outubro de 2015

Agora Vai, MØ?

Kamikaze


Faz algum tempo que a cantora MØ está prestes a estourar de vez, mas sempre fica no quase. Depois No Mythologies To Follow no ano passado, a dinamarquesa participou de duas canções que ajudou a colocar o seu nome em evidência: Beg for It da Iggy Azalea e, mais recentemente, o sucesso mundial Lean On do Major Lazer. Então, já está mais do que na hora dela começar a fazer sucesso solo. E o começo pode ser a partir do novo single dela, a boa Kamikaze.
de despertar a atenção com o bom álbum

Trabalhando no esquema que em time que está ganhando não se mexe, MØ volta a trabalhar com o Diplo (integrante do Major Lazer) dessa vez apenas como produtor. Apesar de Kamikaze não ter o mesmo apelo comercial que Lean On, a canção se mostra um perfeito candidato para se tornar um sucesso. A batida é tão contagiante em sua construção original e bem bolada que faz de Kamikaze uma inusitada mistura de eletropop com bubblegum pop. MØ e a sua voz cheia de personalidade dão vida para a canção que poderia ter um refrão mais redondo e com uma pegada mais pungente. De qualquer forma, MØ está pronta para o sucesso mundial. É só esperar ele chegar.
nota: 7

23 de outubro de 2015

O Despertar da Força

Hello
Adele

Houve pequenos sinais ao longo das semanas. Folhas caíram sem nenhum proposito. Animais selvagens fugiram de seus habitats naturais. Cachorros começaram a latir para o nada. O vento soprou um leve aroma de algo que as narinas não conseguiram identificar. Um rápido e misterioso comercial de TV foi divulgado na Inglaterra. E assim começamos perceber que a força despertou novamente. Senhoras e senhores, Adele está de volta. Assim como um vulcão que acaba acordar do seu período inativo, a cantora já começou com uma verdadeira explosão com o lançamento da avassaladora Hello primeiro single do álbum 25.

Assim como a maioria dos seus trabalhos anteriores, Hello é uma acachapante balada de coração partido, mas dessa vez Adele não é mais a "vitima" e, sim, a "causadora" de todo o sofrimento na pessoa amada. Uma mudança que é a outra face da mesma moeda vindo de uma artista que sabe como explorar os sentimentos mais devastadores do amor. Todavia, não pense que a cantora repete os mesmo maneirismos de sucesso como Someone Like You ou Set Fire to the Rain, pois Hello tem uma atmosfera diferente dessas músicas: a dor sentida aqui vem de um lugar mais sombrio e pouco explorado quando Adele assume a sua culpa e dor por ser culpado de todo o sofrimento. E essa dor é representada pela composição que usa de uma simplicidade lirica para arrancar a emoção mais sincera e poderosa mostrando a narradora tentando fazer as pazes com o seu passado:

"Olá, sou eu
Eu estava me perguntando se depois de todos esses anos
Você gostaria de encontrar, pra falarmos
Sobre tudo
Eles dizem que o tempo deveria te curar

Mas eu não me curei nenhum pouco"

Talvez seja um sentimento menos inidentificável em sua verdadeira essência já que, normalmente, adoramos sentir pena por nós mesmos, mas com uma letra como a de Hello é impossível não se deixar tocar. E se a composição não fizer isso Adele e a sua voz vai cumprir esse papel. Como a melhor cantora da sua geração, Adele entrega novamente tudo de si em uma performance que apenas ela poderia entregar. Cheia de emoção do começo ao fim mostrando todo o alcance da sua voz, Adele brilha ainda mais nas partes "calma" ao ter a possibilidade de explorar os sentimentos que constitui Hello. Com a produção e co-autoria de Greg Kurstin, a canção é uma poderosa balada soul pop que não do território da cantora e também não demonstra que o seu estilo perdeu nenhum centímetro de força. E com esse começou, Adele está de volta com toda a força que ela construiu nos últimos anos. Resta para nós, simples mortais, segurarem esse poder da melhor forma.
nota: 9

22 de outubro de 2015

Agora Vai,Gwen?

Used to Love You
Gwen Stefani

O retorno da careira solo da Gwen Stefani pode até começado mal, mas pode ser que isso não dure muito tempo. A cantora lançou recentemente a música Used to Love You que pode ser o começo da volta triunfal.

Não que Used to Love You se compara com qualquer música da era Love. Angel. Music. Baby., mas é, sem nenhuma dúvida, bem melhor que as últimas canções lançadas por ela e várias do álbum The Sweet Escape. Acredito que o motivo disso seja o fato de que Used to Love You parece ser um trabalho com um significa real para Gwen e, não, apenas uma canção para colocá-la de volta nas paradas. Nesse caso, o single é claramente um relato da experiência dela com o seu recente divorcio com o também cantor Gavin Rossdale e, por isso, a composição mostra um lado bem pessoal e honesto de Gwen. Todavia, mesmo sendo um bom trabalho, a letra de Used to Love You erra em um momento crucial: o refrão sem força que dá uma quebrada na música. Tirando isso, Used to Love You funciona bem com a sua batida pop mid-tempo e os vocais sempre distintos de Gwen. Com uma boa música nas mãos, será que dessa vez vai, Gwen?
nota: 7

20 de outubro de 2015

Referências

Birthday (feat. 50 Cent)
Elle Varner

Uma das idéias mais inteligentes e divertidas na música é quando um artista já consagrado faz referência ao uma das músicas de sucesso do mesmo. Esse é o caso de Birthday da cantora Elle Varner que tem a participação do rapper 50 Cent.

O primeiro grande sucesso de 50 Cent foi a canção In da Club de 2003 em que o rapper começava falando "Go, go, go, go/ Go, go, go shawty/ It's your birthday". Essa mesma linha é repetida na canção, mas como elemento coadjuvante da canção de Elle Varner. Essa inserção ajuda a criar uma atmosfera convidativa em relação a canção que merecia de uma produção bem mais animada para dar vida ao single da cantora mesmo com o bom desempenho da cantora nessa R&B/hip hop. De qualquer forma, a canção vale pela brincadeira.
nota: 6

19 de outubro de 2015

Música Para Sofrer na Balada

Another Lonely Night
Adam Lambert

Segundo single do álbum The Original High do Adam Lambert, Another Lonely Night segue uma linha que ainda esquecida no pop: dance pop para coração partido. E não há melhor nome para fazer isso do que o Adam.

Dono de uma voz absurdamente poderosa, Adam aprendeu a controlar e, principalmente, usa-la em todas suas facetas. Em Another Lonely Night podemos ouvir um cantor bem mais controlado explorando as partes mais calmas da música para dar o impacto necessário nos momentos mais poderosos. A boa composição sobre solidão é a base perfeita para a construção de uma batida hibrida entre o romântico e o eletrônico contagiante e ao mesmo tempo com uma carga de emoção. Another Lonely Night é a música perfeita para chegar na balada depois de levar um pé na bunda: serve para dançar e chorar ao mesmo tempo.
nota: 8

16 de outubro de 2015

Country Popzinho

Honey, I'm Good
Andy Grammer

Uma das músicas mais dispensáveis a fazer sucesso esse ano é o single Honey, I'm Good do ilustre desconhecido Andy Grammer.

Lançada no ano passado, Honey, I'm Good consegui chegar ao nono lugar na Billboard pela mesma razão que estamos na terra: um mistério. A canção é uma mistura canheta de country old school com dance pop que resultada em uma batida tão ridícula e irritante que faria um monte de farofeiros por aí corarem de vergonha. A presença do "cantor" é ridícula, mas o que é mais sem noção fica por conta da composição sobre um quase adultério que culpa a moço pelo "pecado" do cara. Sem nenhuma dúvida, Honey, I'm Good entra na lista de piores do ano.
nota: 3

14 de outubro de 2015

Uma Baladinha para Chamar de Sua

Like I'm Gonna Lose You (feat. John Legend)
Meghan Trainor


Uma das donas do ano, Meghan Trainor ainda precisava emplacar uma balda para continuar o ciclo do sucesso de uma estreante, mas essa necessidade foi suprimida com o lançamento de Like I'm Gonna Lose You.

A canção tem como grande chamariz a boa química entre Meghan e de John Legend que canta como convidado. A união de duas vozes diferentes, mas com uma vibe bem parecida, ajuda Like I'm Gonna Lose You a ganhar o seu charme misturando soul com pop de maneira eficiente e cativante. Enquanto isso, a produção é correta assim como a fofinha composição deixando para o bom trabalho dos cantores toda a qualidade da canção. O próximo passo para Meghan Trainor seria ter um tema de um filme que, sem maiores surpresas, já está encaminhado
nota: 7

12 de outubro de 2015

Um Pequeno Erro

Love Me Like You
Little Mix

Para quem acompanha o blog já notou que a girl band Little Mix sempre foi muito elogiada por mim desde o seu lançamento em 2012. Todavia, nem tudo são flores em um "relacionamento", pois, pela primeira vez, as garotas do grupo me decepcionaram: Love Me Like You, segundo single do álbum Get Weird, não está na mesma altura dos outros trabalhos do grupo. 

Depois da divertida Black Magic, o novo single é um banho de água fria nas expectativas para o terceiro álbum. Longe de ser uma bomba, Love Me Like You erra ao tentar emoldurar uma estética old school do R&B/pop feito por grupos como The Supremes sem nunca, porém, realmente se entregar ao conceito ou recriar o estilo. Perdido nesse meio de caminho, Love Me Like You fica carecendo de personalidade e de muito mais substância para ligar a boa ideia inicial. A composição também não é um trabalho sensacional, mas, felizmente, compensa pelos erros da produção vocal dado para a música. Uma das maiores qualidades do Little Mix é deixado de lado aqui, pois o resultado na canção é confuso e de pouca química entre as integrantes. Apesar desse erro, o Little Mix ainda tem muito credito e eu espero que elas compensem em futuros lançamentos.
nota: 6

11 de outubro de 2015

Coisas de Drake

Hotline Bling
Drake

É interessante notar que o rapper Drake alcançou um nível na carreira que possibilita fazer algumas coisas fora do comum. Uma delas é o fato dele lançar músicas sem serem parte de algum projeto como álbum, mixtape ou mesmo uma EP. Seja pelo fato de lançar por lançar ou testar futuros possíveis projetos, o fato é que essas canções sempre conseguem ganhar algum destaque durante algum tempo por causa das vendas digitais. A última e, até agora, a mais bem sucedida é a canção Hotline Bling que já alcançou o terceiro lugar da Billboard e ainda tem a chance de chegar ao topo em alguns dias.

A canção segue a linha de trabalhos como Hold On, We're Going HomeMarvin's Room misturando rap/hip hop com soul/R&B criando um estilo que já está uma marca registrada de Drake. Infelizmente, Hotline Bling não tem a mesma qualidade do que esses singles. O motivo principal é a sua produção não se compara com a elegância e emoção das outras produções entregando algo muito linear e arrastado devido a sua duração. Mesmo que seja uma batida até interessante e com uma atmosfera old school, Hotline Bling carecia de uma realização com uma pegada mais forte. A performance de Drake segue o estilo que ele "criou": "cantando" versão rapper sem voz, ou seja, aquele estilo em que a composição boa fica melhor na boca de qualquer cantor de verdade. Hotline Bling prova o poder de Drake, mas fica a reflexão: até que ponto esse poder impacta nas novas configurações no mundo da música?
nota: 6

9 de outubro de 2015

Mudanças Demais

On My Mind
Ellie Goulding

A minha principal critica em relação a Ellie Goulding era o fato que a sua sonoridade poderia ser polida sabendo dosar a sua personalidade peculiar com um verniz pop/comercial que daria a atmosfera perfeita para elevar a maioria das suas músicas. Isso aconteceu com o lançamento de Love Me Like You Do no começo do ano. Então, impulsionada pelo imenso sucesso do single, Ellie está preparando o lançamento do seu terceiro álbum Delirium e como primeiro single foi escolhido a canção On My Mind. O grande problema é que, talvez, Ellie tenha indo um pouco longe demais.

On My Mind está longe de ser uma canção ruim, mas, infelizmente, Ellie Goulding está descaracterizada das duas principais qualidades. A primeira e a mais importante é aquela atmosfera etérea/angelical que na nova música some para dar espaço para uma batida rápida e rasteira misturando pop rock com música eletrônica. A batida até é interessante, mas não combina com a cantora em nenhum momento. Seus vocais que antes até poderiam ser passiveis de criticas, mas que nunca soavam deslocados, parecem fora de contexto como se a canção nem fosse da própria Ellie, apesar da cantora segura bem a canção. Nem mesmo a possibilidade da composição ter sido feita para o Ed Sheeran em reposta a canção Don't (que seria para ela e, não, para a Taylor Swift) não colabora para a mesma ganhar um apelo convidativo de verdade mesmo sendo tecnicamente um bom trabalho. Quem diria que eu poderia ter que fazer esse apelo, mas, querida Ellie, volte a fazer músicas como Anything Could Happen? Flw? Vlw!
nota: 6

6 de outubro de 2015

A (Quase) Volta Daquela Que Sumiu

Whole Lot of Love
Duffy

Houve um tempo que, na cola do sucesso de Amy Winwhouse, a cantora Duffy prometia traçar uma carreira promissora depois do lançamento do ótimo álbum de estréia Rockferry e os seus dez milhões de cópias vendidas e a sua vitória no Grammy. Então, veio o mediano segundo álbum (Endlessly) e Duffy sumiu assim como fumaça no ar. Com alguns trabalhos como atriz apenas, Duffy não dava sinal de vida fazia algum tempo até o lançamento do filme Legend em que a cantora tem um papel e ficou responsável por duas músicas na trilha sonora. Por causa disso, a canção Whole Lot of Love foi lançada marcando um discreto retorno da Duffy ao mundo da música. Uma penas, porém, que esse retorno não é exatamente ótimo.

A voz de Duffy continua a mesma com um timbre nasalado tão distinto dela, mas em Whole Lot of Love não tem chance de brilhar como já fez em canções como Rain On Your Parade ou no seu maior sucesso Mercy. E olha que a canção está exatamente no campo dela ao ser um pop soul, mas em nenhum momento tem a graça e a elegância necessária para retornar os velhos tempos. Ao contrário, Whole Lot of Love é seca em emoção apesar de bem feitinha. Acredito que o grande problema é a sua fraca e repetitiva composição que não tem nenhum apelo emocional. Apesar do resultado meia boca, a canção é a luz no fim do túnel em relação a carreira da Duffy mostrando que a sua falta no cenário musical. Quem sabe não vem por aí um grande comeback?
nota: 5,5

4 de outubro de 2015

2 Por 1 - Tinashe

Party Favors (feat. Young Thug)
Player (feat. Chris Brown)
Tinashe

Depois de um surpreendente álbum debut com Aquarius no ano passado, a cantora Tinashe está se preparando para lançar o seu segundo trabalho intitulado Joyride que já conta com dois singles lançados. O primeiro foi a canção Party Favors.

A música segue a mesma linha de 2 On primeiro single da carreira da cantora: uma mistura de R&B contemporâneo com forte influencia de hip hop. Apesar de mais redondinha que a outra canção, Party Favors é menos original fazendo a cantora perder um pouco do frescor que ajudou no seu recente inicio. Apesar disso, o single tem uma batida sexy e deliciosa, Tinashe está muito bem em seus vocais sensuais e o rapper Young Thug não compromete. Já o segundo single tem um resultado bem melhor.

O primeiro grande acerto de Player é o fato que a participação do Chris Brown não é dispensável, mas, surpreendentemente, o cantor é o elemento que dá a liga nesse dance pop/R&B bem melhor que o esperado. A canção começa devagar e aos poucos vai se transformando em uma ótima batida
dançante sem recorrer a recursos fáceis, mas mantendo uma dignidade inesperada e uma batida viciante. A química entre Tinashe e Chris é ótima e ajuda a incrementar Player com um sabor diferente e muito bem vindo. Uma pena que a composição não é um trabalho acima da média, mas não é um detalhe que realmente chega a atrapalhar. Dessa maneira, Tinashe aumenta a expectativa em relação ao segundo álbum que seja, ao menos, igual a qualidade do primeiro.
notas
Party Favors: 6,5
Player: 7,5

3 de outubro de 2015

Um Dia. Quem Sabe?

Wildest Dreams
Taylor Swift

Eu realmente queria gostar da Taylor Swift, pois reconheço que a cantora conquistou com muito louvor o seu "lugar ao sol". Infelizmente, eu não tenho como curtir os últimos trabalhos dela e Wildest Dreams não é exceção.

A canção é uma balada mid-tempo que fica até mesmo longe da qualidade da mediana Blank Space, mas produção com muito carisma comercial. Wildest Dreams era, principalmente, por não ter um momento de virada no final deixando a canção "plana". Não há nenhum momento que faça a música se destacar de verdade. Os vocais soníferos de Taylor também ajudam a intensificar essa sensação. Ao menos, a composição é ok, mas, infelizmente, a cantora retoma os velhos assuntos sobre a sua vida pessoal que já encheu o saco. Espero um dia apreciar o trabalho da cantora como muitos fazem, mas, por enquanto, não está rolando.
nota: 5