Green Day
Toda vez que eu estiver perante algum trabalho do Green Day sempre haverá um sentimento de nostalgia comigo. Isso por que a banda foi um dos artistas que marcaram a minha adolescência devido, especialmente, ao sucesso do álbum American Idiot de 2004. Todavia, essa sensação quase permanente foi elevada ao máximo após ouvir o décimo segundo álbum da banda Revolution Radio, pois o trabalho é uma verdadeira volta ao tempo com o Green Day reconstruindo praticamente a mesma sonoridade dos seus principais álbuns. E o melhor de tudo é que o resultado não tem nada de ultrapassado ou muito menos repetitivo.
Revolution Radio soa como uma reverência do Green Day para a própria história da banda e, ao mesmo tempo, uma busca por inspiração nao vigor da juventude perdida. Esse último é notado facilmente ao ouvir os arranjos elaborados para todas as faixas: havia alguns anos que a banda não sorava tão agressiva, tão barulhenta e com um ritmo tão acelerado. Evocando o jovial e inconsequente punk rock de álbuns como Dookie de 1994 e Insomniac de 1995, Green Day leva o seu público ao uma viagem alucinada que não quase não abre a possibilidade para respirar em doze faixas impecavelmente produzidas. Claro, apesar de buscar a jovialidade, a banda conta o peso da experiência nas costas de integrantes com bem mais de quarenta anos e, por isso, produzem tudo o álbum do começo ao fim sem a interverção de nenhum nome de fora. Esse fato também ajuda a dar para Revolution Radio uma coesão que a banda não tinha desde o clássico moderno American Idiot. E as qualidades dessa "volta no tempo" não para por aí.
O álbum apresenta as melhores composições deles em anos, pois, assim como quando jovens, a banda voltar a cantar sobre a urgência dos nossos dias. Obviamente, as letras não possuem exatamente a mesma pungência que outras canções deles já tiveram, mas são, indiscutivelmente, crônicas sobre a bagunça da nossa atual sociedade. As decepções e as preocupações daqueles jovens que queriam mudar o mundo anos atrás que agora tentam apenas sobreviver em uma realidade bem diferente daquela sonhada. Um ótima caso sobre o que falo é a faixa que abre o álbum: Somewhere New é sobre estar completamente perdido na vida:
Estou atrasado para algum lugar agora
Onde não quero estar
Onde o futuro e as promessas não são como eram antes
Eu nunca quis me comprometer e negociar a minha alma
Como a vida no lado selvagem ficou tão sem graça?
Revolution Radio soa como uma reverência do Green Day para a própria história da banda e, ao mesmo tempo, uma busca por inspiração nao vigor da juventude perdida. Esse último é notado facilmente ao ouvir os arranjos elaborados para todas as faixas: havia alguns anos que a banda não sorava tão agressiva, tão barulhenta e com um ritmo tão acelerado. Evocando o jovial e inconsequente punk rock de álbuns como Dookie de 1994 e Insomniac de 1995, Green Day leva o seu público ao uma viagem alucinada que não quase não abre a possibilidade para respirar em doze faixas impecavelmente produzidas. Claro, apesar de buscar a jovialidade, a banda conta o peso da experiência nas costas de integrantes com bem mais de quarenta anos e, por isso, produzem tudo o álbum do começo ao fim sem a interverção de nenhum nome de fora. Esse fato também ajuda a dar para Revolution Radio uma coesão que a banda não tinha desde o clássico moderno American Idiot. E as qualidades dessa "volta no tempo" não para por aí.
O álbum apresenta as melhores composições deles em anos, pois, assim como quando jovens, a banda voltar a cantar sobre a urgência dos nossos dias. Obviamente, as letras não possuem exatamente a mesma pungência que outras canções deles já tiveram, mas são, indiscutivelmente, crônicas sobre a bagunça da nossa atual sociedade. As decepções e as preocupações daqueles jovens que queriam mudar o mundo anos atrás que agora tentam apenas sobreviver em uma realidade bem diferente daquela sonhada. Um ótima caso sobre o que falo é a faixa que abre o álbum: Somewhere New é sobre estar completamente perdido na vida:
Estou atrasado para algum lugar agora
Onde não quero estar
Onde o futuro e as promessas não são como eram antes
Eu nunca quis me comprometer e negociar a minha alma
Como a vida no lado selvagem ficou tão sem graça?
Não são apenas sobre criticas sociais que vive Revolution Radio, pois o Green Day também tem um lado romântico. Melancólico, mas romântico. Em Outlaws, uma baladona poderosa que termina como o melhor momento do álbum, o Green Day canta sobre as amarguras do amor maduro e sem ilusão de felicidades eternas. Mesmo sem ter a melhor voz do mundo do rock, Billie Joe, o vocalista, consegue conduzir todas as suas performances como mão de ferro e explorar toda a sua excentricidade vocal da melhor maneira, mostrando sempre uma personalidade fora do comum. Além das canções já citadas, outros momentos de destaque no álbum são: o forte primeiro single Bang Bang, a apocalíptica Say Goodbye, a homônima ao álbum Revolution Radio, a sombria Troubled Times e a acústica Ordinary World. Revolution Radio é a prova que cachorro velho ainda morde, mesmo que tenha que relembrar dos velhos ossos enterrados.
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