Norah Jones
Quase quinze anos depois de lançar o seu primeiro álbum (Come Away With Me de 2002), Norah Jones entrega o ótimo Day Breaks, um verdadeir retorno para o lar da sua filha prodiga.
Sexto álbum solo da sua carreira, Norah "resolveu" voltar a uma sonoridade primordialmente jazz. Claro, a cantora nunca deixou o gênero de lado, mas, ao longo da sua carreira, ela sempre flertou pesadamente com outros gêneros como, por exemplo, blues, pop, rock e country. Não apenas em seus álbuns solos, mas, também, em projetos paralelos e em colaborações com vários nomes com estilos diversos. Então, Day Breaks a cantora deixa de lado todas essas referências para retomar as suas raízes jazzísticas com força total, retomando a mesma atmosfera que a ajudou a fazer delas um dos grandes nomes da música no novo milênio. Entretanto, Norah não é mais apenas aquela jovem doce e iniciante, mas uma experiente e sofistica artista completamente ciente do seu oficio e como exprimir tudo isso em sua sonoridade elegante e extremamente refinada. Assim nasce Day Breaks.
A sonoridade ouvida no álbum é incontestavelmente jazz, mas, ao contrário do que foi ouvido em Come Away With, a pegada aqui é muito mais tradicional, séria, condensada e de uma elegância madura, saindo qualquer toque pop para tornar o trabalho comercial. É como se Day Breaks fosse um álbum gravado na época de ouro do jazz e ganhou uma remasterização/releitura pelas mãos de Norah tamanha é a sua qualidade instrumental e criativa. E apesar disso, o álbum nunca soa como datado ou fora do seu tempo. Grande parte desse feito é o meticuloso e genial trabalho de instrumentalização comandado pela própria Norah como produtora e tocando vários instrumentos (quatro para ser mais exato). Com três regravações e as outras faixas originais, Norah tem a capacidade de agrupar uma coleção de canções com composições de emoções delicadamente contidas, mas com um poder de contar uma história com poucas palavras. E todas essas histórias são contada através de performances inspiradas e que se beneficiam do seu tom aveludado e melódico, mostrando sempre uma elegância tão natural como a luz do dia. Os grandes destaque no álbum ficam por conta das faixas Burn, Tragedy, It's a Wonderful Time for Love, And Then There Was You, Don't Be Denied e Peace. Não que tenha a necessidade de reafirmar o seu talento como uma artista completa que é de fato, mas o seu trabalho em Day Breaks é indiscutivelmente o mais coeso em toda a sua carreira.
A sonoridade ouvida no álbum é incontestavelmente jazz, mas, ao contrário do que foi ouvido em Come Away With, a pegada aqui é muito mais tradicional, séria, condensada e de uma elegância madura, saindo qualquer toque pop para tornar o trabalho comercial. É como se Day Breaks fosse um álbum gravado na época de ouro do jazz e ganhou uma remasterização/releitura pelas mãos de Norah tamanha é a sua qualidade instrumental e criativa. E apesar disso, o álbum nunca soa como datado ou fora do seu tempo. Grande parte desse feito é o meticuloso e genial trabalho de instrumentalização comandado pela própria Norah como produtora e tocando vários instrumentos (quatro para ser mais exato). Com três regravações e as outras faixas originais, Norah tem a capacidade de agrupar uma coleção de canções com composições de emoções delicadamente contidas, mas com um poder de contar uma história com poucas palavras. E todas essas histórias são contada através de performances inspiradas e que se beneficiam do seu tom aveludado e melódico, mostrando sempre uma elegância tão natural como a luz do dia. Os grandes destaque no álbum ficam por conta das faixas Burn, Tragedy, It's a Wonderful Time for Love, And Then There Was You, Don't Be Denied e Peace. Não que tenha a necessidade de reafirmar o seu talento como uma artista completa que é de fato, mas o seu trabalho em Day Breaks é indiscutivelmente o mais coeso em toda a sua carreira.
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