Rico Dalasam
Apesar de ser "vendida" como apenas uma, a experiência de ser negro é completamente diferente para diferentes indivíduos. E uma dessas visões são dos negros inclusos dentro da comunidade LGBTQI+ como, por exemplo, o rapper/cantor brasileiro Rico Dalasam. Em seu interessante EP Dolores Dala Guardião do Alívio, o artista dá uma provinha com gosto de quero mais da sua voz e do seu talento.
Dolores Dala Guardião do Alívio é um EP que apresenta um grande problema estrutural: a sua grande rapidez. Apesar de ter cinco canções, o trabalho tem apenas três músicas realmente completa, pois duas são "intros" com diálogos que, apesar de legais, não agregam muito para o resultado final. Das canções que restam, o EP resulta em um interessante e promissor álbum de rap com toques de MPB e temática queer. Começa com a boa Mudou Como? sobre um relacionamento tóxico que poderia resultar em um trabalho melhor, pois parece haver um descompasso entre os vocais e a batida escolhida para a canção. Felizmente, o resultado final é acima da média devido a poderosa performance de Rico que consegue passar emoção genuína. Além disso, o EP melhora bastante com a provocativa, sensual e pessoal Braille. Narrando os altos e baixos de um relacionamento como qualquer outro, a canção parece encapsular um pouco do talento de Rico em uma canção marcante e elegante. Dolores Dala Guardião do Alívio menos inspirado com Vividir sem perder, porém, o rumo. Provavelmente, o defeito da canção seja a sua repetitiva composição que poderia render muito mais com um trabalho poético mais trabalho e profundo. De qualquer forma, ouvir a voz tão distinta e única ajuda muito a pintar um quadro multicolorido de vozes dentro da comunidade negra.
notasDolores Dala Guardião do Alívio é um EP que apresenta um grande problema estrutural: a sua grande rapidez. Apesar de ter cinco canções, o trabalho tem apenas três músicas realmente completa, pois duas são "intros" com diálogos que, apesar de legais, não agregam muito para o resultado final. Das canções que restam, o EP resulta em um interessante e promissor álbum de rap com toques de MPB e temática queer. Começa com a boa Mudou Como? sobre um relacionamento tóxico que poderia resultar em um trabalho melhor, pois parece haver um descompasso entre os vocais e a batida escolhida para a canção. Felizmente, o resultado final é acima da média devido a poderosa performance de Rico que consegue passar emoção genuína. Além disso, o EP melhora bastante com a provocativa, sensual e pessoal Braille. Narrando os altos e baixos de um relacionamento como qualquer outro, a canção parece encapsular um pouco do talento de Rico em uma canção marcante e elegante. Dolores Dala Guardião do Alívio menos inspirado com Vividir sem perder, porém, o rumo. Provavelmente, o defeito da canção seja a sua repetitiva composição que poderia render muito mais com um trabalho poético mais trabalho e profundo. De qualquer forma, ouvir a voz tão distinta e única ajuda muito a pintar um quadro multicolorido de vozes dentro da comunidade negra.
DDGA (feat. Dinho): 7
Mudou Como? (feat. Mahal Pita & Chibatinha): 7
Braille (feat. Dinho): 7,5
Vividir (feat. Dinho): 7
Média Geral: 7,1
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