my future
Billie Eilish
Ouvir o novo single da Billie Eilish é constatar algo que já tinha sido observado nos outros lançamentos da novata: o imenso talento do irmão/produtor Finneas. Por trás de todas as canções até o momento da jovem, o irmão é o responsável pela continua elevação da sonoridade da cantora que deságua na surpreendente my future.
O novo single consegue ser uma união sensata e bem orquestrada da sonoridade já ouvida pelo público com uma substancial evolução. A principal razão é a excepcional produção de Finneas ao quebrar expectativas sem perder o foco. Começando com uma balada lo-fi para se transformar quase que do nada em uma dance-pop/R&B que parece tirar influência de batidas soul dos anos setenta, my future mantém a mesma atmosfera minimalista e contida dos trabalhos anteriores que se encaixa perfeitamente na narrativa sonora de Billie. Entretanto, a visível mudança sonora é um passo importante para ajudar a cantora a mostrar o seu leque de possibilidades artística. Claro, Finneas recebe boa parte dos crédito, mas é necessário dizer que Billie também precisa ser elogiada pela sua clara evolução pessoal. Primeiramente, a sua performance aqui é um balsamo delicado e refrescante ao saber como expressar uma sensibilidade etérea e tocante. Em segundo, ao ser co-autora da letra de my future, a cantora mostra que consegue sair daquele espaço de garota millennial que deixa a mostra sentimentos sombrios para ocupar um espaço esperançoso e de uma beleza simplória e orgânica. Com No Time To Die e agora my future, Billie Eilish vai se transformando em uma artista bem mais interessante que se poderia imaginar.
nota: 8
O novo single consegue ser uma união sensata e bem orquestrada da sonoridade já ouvida pelo público com uma substancial evolução. A principal razão é a excepcional produção de Finneas ao quebrar expectativas sem perder o foco. Começando com uma balada lo-fi para se transformar quase que do nada em uma dance-pop/R&B que parece tirar influência de batidas soul dos anos setenta, my future mantém a mesma atmosfera minimalista e contida dos trabalhos anteriores que se encaixa perfeitamente na narrativa sonora de Billie. Entretanto, a visível mudança sonora é um passo importante para ajudar a cantora a mostrar o seu leque de possibilidades artística. Claro, Finneas recebe boa parte dos crédito, mas é necessário dizer que Billie também precisa ser elogiada pela sua clara evolução pessoal. Primeiramente, a sua performance aqui é um balsamo delicado e refrescante ao saber como expressar uma sensibilidade etérea e tocante. Em segundo, ao ser co-autora da letra de my future, a cantora mostra que consegue sair daquele espaço de garota millennial que deixa a mostra sentimentos sombrios para ocupar um espaço esperançoso e de uma beleza simplória e orgânica. Com No Time To Die e agora my future, Billie Eilish vai se transformando em uma artista bem mais interessante que se poderia imaginar.
nota: 8
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