The One That Got Away
Katy Perry Vs. P!nk
Vou estreiar mais uma coluna esse ano. Como vocês podem ter percebido, Duelo de Iguais vai pegar duas canções com o mesmo nome de artista diferentes e avaliar qual é a melhor atravez de criterios. Começamos com o duelo entre a Katy Perry contra a P!nk com a músicas que levam o mesmo nome, The One That Got Away.
1. Sucesso
Claro que o ponto vai para Katy. Alias, a canção da P!nk nem foi lançada como single, mas acredito que não teria sido um sucesso maior do que a da Katy.
Katy (1) x P!nk (0)
2. Vocais
Enquanto Katy faz arroz com feijão, P!nk entrega um desempenho poseroso. Ajudada pela atmosfera acústica da canção, P!nk mostra seu lado mais blues em momentos em que podemos ver o verdadeiro tom dela
Katy (1) x P!nk (1)
3. Letra
Mesmo com um trabalho muito bom de Katy, P!nk consegue tirar muito mais numa vibe mais cool e divetida contrastando da versão mais dramática e um pouco clichê da Katy.
Katy (1) x P!nk (2)
4° Refrão
O da P!nk é muito bom, mas o Katy vicia mais e tem mais "substância".
Katy (2) x P!nk (2)
5° Arranjo
Infelizmente, para Katy aqui ela perde feio. A produção errou na apostar em dar uma "acelerada" no arranjo faz a canção perder força. Mesmo não sendo genial, a da P!nk acerta na sua versão mais voz e violão ressaltando o talento dela.
Resultado Final: Katy (2) x P!nk (3) Vencedora
31 de janeiro de 2012
30 de janeiro de 2012
O Céu de Um DJ
Titanium (feat. Sia)
David Guetta
Muitos reclamam que o David Guetta ajudou a massificar o pop atual. Concordo. O que ninguém presta atenção quando ele faz mais que o pop atual. Assim é com a ótima Titanium.
Single do CD Nothing But the Beat, Titanium é o melhor trabalho do DJ francês. Gravada primeiramente por Mary J. Blide e recusada por Katy Perry, a canção ganhou os vocais de uma das co-compositoras, a cantora Sia. E isso foi a melhor coisa que poderia acontecer. Pouco conhecida no meio mainstream, Sia tem uma carreira longa. Com sua poderosa e uma interpretação avassaladora ela dá vida, corpo e alma para Titanium. Sério, se todas as cantoras pop fossem parecidas com ela, o mundo seria melhor. Dando a base perfeita para Sia brilhar, David ao lado dos produtores Afrojack e Giorgio Tuinfort produziram uma canção épica. Fugindo de clichês, Titanium tem uma pegada mais dramática e dark valorizado pela performance de Sia. Mesmo com um letra de auto ajuda, a composição consegue ligar toda a canção em um resultado primoroso. David Guetta pode ser o amigo de grandes astros, mas só com uma "desconhecida" ele fez seu melhor. Quem sabe agora Sia não vire a estrela que merece.
nota: 8,5
29 de janeiro de 2012
Primeira Impressão
Born to Die
Lana Del Rey
Para tentar fazer a resenha do álbum de estréia de Lana Del Rey, Born to Die, é necessário seguir uma linha de raciocínio: Lana Del Rey é a versão em um mundo paralelo da Adele. Lana Del Rey é uma artista fabricada, dark, plastificada, indie, misteriosa, melancólica. Enquanto Adele seria a versão de um dos filmes de Woody Allen, Lana seria a David Lynch. Tão diferentes, tão geniais.
Born to Die é uma viagem sombria na cabeça de uma cantora que se transforma em uma personagem em um mundo de corações partidos, morte idealizada e amores a flor da pele. É tudo muito pomposo em sua produção espetacular em sua asséptica. Tudo é feito para parecer tão cru e sombrio e ao mesmo tempo tão perfeito em sua construção. Como uma dona de casa perfeita dos anos cinquenta do meio-oeste americano que se mantêm perfeitamente arrumada para manter as aparências enquanto na verdade é louca psicopata que atormenta os filhos e enlouquece o marido. A mistura de pop, indie com toques de R&B, jazz e rock cria uma personalidade multifacetada de Born to Die que lhe dá personalidade retirando de outros. Tudo ganha vida em desempenhos inspirados de Lana. A produção criada para a personagem Lana Del Rey encontra a perfeita interprete na cantora Elizabeth Grant. Uma interprete, como ela já disse, de estúdio. E como ela faz bem seu papel. Uma montanha - russa de emoções em uma mesma escala de sensualidade, inocência, delicadeza, malicia. As vozes que saem da voz de Lana em cada música é um evento a parte. Composições seguem um mesmo caminho de histórias, mas todas têm complexidade, paixão e vários toques de morbidez. Todas belas em sua plastificação falsa. Lana é uma fabricação como Frankenstein. Diabolicamente perfeita. Não como ressaltar só um momento de Born to Die. Ouça. Mesmo ser for para odiar. Depois procure algo mais natural como a Adele.
Modelo 1970, Versão 2011
Anyway
Cee Lo Green
Em Anyway, sexto single do álbum The Lady Killere primeiro da versão platinum, é uma dessas músicas que buscam outra época para se inspirar. O single mistura R&B com pop lembrando os melhores tempos da disco music. A canção é todo montado na estrutura desse estilo com a produção de um arranjo viciante, dançante e contagiante. Parece uma regravação de alguma canção da época refinada pelos vocais de Cee Lo e a letra moderna e divertida. É uma canção vintage, mas com cheiro de novo.
nota: 8
27 de janeiro de 2012
Aprende USA!
Cannonball
Little Mix
De um folk rock cativante e simplista, Cannonball ganhou uma versão pop/R&B moderno que faz a música perder certo encanto. Contudo, a produção envernizou com o melhor trabalhou possível o que dá para música alguma originalidade. A letra é ainda o ponto alto da canção. Mesmo não tenho sido escrita para essa versão, mostra que o pop pode ser adulto. O que mais me surpreendeu foi os vocais do grupo. Mesmo sem nunca ter visto o programa consigo perceber diferenças significativas nas vozes das quatro. Belos tons e presença marcam o Little Mix. Quem sabe com o sucesso do grupo a versão americana aprenda a como fazer grupos com chances de vencer.
nota: 7
26 de janeiro de 2012
Bons Tempos Não Voltam
Wish You Were Here
Avril Lavigne
Um das coisas que a gente descobre quando envelhece é que em certos momentos de nossas vidas nós éramos felizes e não sabíamos. Quando a gente percebe isso já é tarde demais. O tempo passou. Só notei agora que a Avril Lavigne era ótima no começo da carreira. Agora, é apenas passado.
Em Wish You Were Here, terceiro single do álbum Goodbye Lullaby, Avril faz uma balada pop romântica que deveria ser o seu ponto forte, mas deixa muito a desejar principalmente para quem já fez I'm with You e My Happy Ending. O single é chatinho em sua composição segura, piegas e sem personalidade. Batido na produção sem graça e quase monótona. E fraco nos vocais de Avril em um desempenho abatido e com pouco sentimento. Infelizmente, só resta para Avril os bons tempos que não voltam.
nota: 6
25 de janeiro de 2012
O Bônus do Sucesso
The Motto (feat. Lil' Wayne)
Drake
Como uma canção bônus faz sucesso? Simples, lance essa música só no iTunes. Foi assim com o terceiro single do álbum Take Care do Drake. Lançada como bônus para o álbum apenas no iTunes (quem comprasse o álbum fisíco não teria a música), The Motto recebeu um grande números de downloads. Devido ao sucesso, a canção virou um single.
Uma produção bem realizada dá a The Motto uma cara original sem perder o lado mais cru na realização do arranjo que tem uma pegada mais forte e um tratamento mais cuidadoso. Mais divertida que o resto do álbum, Drake entrega um desempenho bom e Lil' Wayne apenas passeia pela canção. É cara de bônus. Uma música que serve apenas para dar um presente aos fãs, mas que dessa vez respondeu em números.
nota: 7
24 de janeiro de 2012
New Faces Apresenta: "A Afilhada da Amy"
Foolin'*
Dionne Bromfield
Novo ano, mas uma das colunas que começou ano passado New Faces vai continuar. Então, sugestões serão muito bem aceitas. A primeira desse ano já tem algum tempo de estrada, porém é a primeira vez que ela aparece aqui no blog e ela tem apenas quinze anos de idade.
Se o legado musical que Amy Winehouse deixou é relativamente pequeno, ela também deixou um legado que pode continuar de alguma forma sua trajetória. Com apenas 15 anos, Dionne Bromfield foi apadrinhada por Amy quando a contratou para fazer parte da gravadora que ela fundou, a Lioness Records. Em 2009 com 13 anos ela lançou o primeiro álbum, Introducing Dionne Bromfield cantando coveres de sucesso do soul/R&B como Ain't No Mountain High Enough. No começo do ano passado ela lançou Good for the Soul ainda sob os olhares de madrinha Amy que morreria alguns messes depois. Mesmo ainda não alcançando o sucesso mainstream, Dionne vem chamando muita atenção. E prova que assim com talento para música Amy tinha para descobrir talentos.
Seguindo os passos da madrinha, Dionne segue uma linha mais old fashion de R&B, só que com uma pitada mais pop. Dionne lembra demais Amy em sua voz. É possível fechar os olhos e imaginar que a canção Follin' é uma de quando Amy era adolescente. Mesmo com esse peso nas costas, Dionne consegue ter personalidade que com apenas 15 anos ainda está em formação. Com a produção certa em alguns anos ela pode brilhar como estrela, mas a produção aqui acerta em cheio em levar em consideração a idade dela. Eg White dá um toque de pop a boa construção do arranjo. Mais simples e leve no tema a letra é bem escrita. Um trabalho para poder abrir perspectivas esperançosas no futuro de Dionne. Espero que Amy diga "amém".
nota: 8
*apesar das informações darem conta que a música tem um featuring, no álbum que encontrei veio só a versão só com ela. Por isso, preferi fazer a resenha com essa versão.
23 de janeiro de 2012
A Nova Cara do Rock
Lonely Boy
The Black Keys
Como já dizia Raul Seixas "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante". E nada mais justo que classificar o rock como "metamorfose ambulante". Mesmo quase não mudando sua base ao longo de décadas, a cara que fez o rock muda de tempos em tempos. A cada nova safra, um novo sabor, uma nova textura e uma nova sonoridade surgem. O novo rosto de rock hoje se chama The Black Keys. Mesmo estando já algum tempo em atividade, a banda está alcançando o nirvana do rock com o lançamento do álbum El Caminho. Ovacionado pela crítica especializada e conseguindo um ótimo resultado em vendagens, The Black Keys lançou como primeiro single a canção Lonely Boy.
Mais crua que na sua produção, Lonely Boy é uma misturada inspirada de rock com blues. Uma composição redondinha, pegajosa e divertida dá o tom da canção. Sem muitos arrombos de inspiração, mas sempre numa linha inteligente Loely Boy consegue um refrão mainstream sem ser "povão". O vocalista/guitarrista t Dan Auerbach é um cantor limitado, mas não preso a limites. Performance bem executada e refinada dá o tom de Lonely Boy completada pelo arranjo rock blues que poderia ter sido tema de Pulp Fiction sem problemas. É o rock renovando sem deixar morrer sua alma.
nota: 8
22 de janeiro de 2012
As 50 Maiores Cantoras de Todos os Tempos
Sim, senhoras e senhores! Eu vou ter a audácia de fazer a listas das 50 Maiores Cantoras de Todos os Tempos! Como o nome já diz tudo, eu escolhi 50 cantoras que vão ficar para a história para sempre. Para decidir eu levei em conta tudo desde voz até sucesso passado por relevância artística até chegado ao legado. Então, se tiver cantoras com "talento" vocais duvidáveis na frente de "monstros" sagrados da voz é devido a outros fatores. E o contrário também: se uma cantora com sucesso gigantesco pode ficar atrás de uma cantora com voz "acima do bem e do mal". Entendidos? Reclamações, criticas e elogios joga nos comentários! Começamos com as cinco primeiras!
Ainda uma garota ela ajudou a definir o R&B moderno nos anos noventa com o sucesso The Boy Is Mine e ainda carrega a bandeira até hoje mesmo não tendo o mesmo destaque de antes.
Saída de um programa de TV onde se tornou um sucesso mundial graças a internet, ela mostrou que não é necessário beleza, jovialidade ou produção. É preciso duas coisas: talento e um sonho para ser sonhado.
O estilo de lendas do jazz combinado com R&B e um pouco de pop agrupados com um voz doce como um pássaro e um talento poderoso como compositora como em Like a Star, a minha música da década passada.
Definindo e revitalizando o country, ela se tornou um dos maiores sucesso de vendagens com o álbum Come on Over. Alguém se esquece de From This Moment On? Um dos hit mais tocados nas festa de casamentos!
Apenas dois álbuns e a líder do Florence e and The Machine já é um dos grandes nomes que vão continuar a carregar com dignidade a alma das grandes damas da música.
50. Brandy |
49. Susan Boyle |
48. Corinne Bailey Rae |
47. Shania Twain |
46. Florence Welch |
O Azarão
The Cave
Mumford & Sons
Normalmente, as indicações ao Grammy nas principais categorias como Record e Song of the Year refletem no que teve de mais relevante na música no último ano. Esse ano não é diferente. Rolling in the Deep, Grenade, All the Lights e Firework estão na disputa pelos gramofones de ouro. Só que na maioria dos anos sempre tem um azarão para concorrer por fora, e muitas vezes, levar para casa o prêmio. Esse ano essa função é da banda de folk Mumford & Sons com a canção The Cave.
Lançada em 2010, a canção ganhou destaque ano passado onde alcançou a incrível posição de 27° na Billboard se tratando de uma canção folk. The Cave é uma canção sólida em sua criação. Um trabalho harmônico perfeito na criação do arranjo inspirador. Assim como a composição. Sabe aquelas letras de auto-ajuda piegas e bobas? Em The Cave temos um ótimo exemplo de composição com mensagem adulta, forte e muito bem escrita e interpretada na medida certa. Mesmo sendo o azarão da noite, não ficaria surpreso se eles levassem os principais prêmios da noite. Mesmo sabendo que se a Adele não vencer será uma das maiores injustiças do Grammy.
nota: 8,5
20 de janeiro de 2012
Björk Pop
I Follow Rivers
Lykke Li
Eu deveria já ter feito essa resenha já faz algum tempo, mas não deu. Agora consegui achar um tempo para falar de Lykke Li. A sueca vem ganhando destaque no mundo da música desde o lançamento do CD Wounded Rhymes que foi aclamado pela crítica. Um dos singles lançado foi a canção I Follow Rivers.
Lançado em Janeiro de 2011, I Follow Rivers mostra o que seria Lykke Li: uma versão pop da Björk. Tirando a capa mais experimental da Björk deixando o som mais alternativo e uma pegada mais comercial (não muito). Lykke ganha força na sua voz diferente, mesmo lembrando uma versão menos histérica da Duffy. Bem contida e quase serena, Lykke carrega a canção I Follow Rivers de maneira simples e inspirada. A produção é acrta na criação de um arranjo pop, mas fora dos padrões com o uso de instrumentos poucos usados e batidas mais pesadas. Sem nunca perde o sentido mais alternativo. A letra apenas complementa sem acrescentar de verdade, mesmo sendo um trabalho bom. Ser pop nem sempre precisa ser "Madonna & Cia".
nota: 8
19 de janeiro de 2012
De Volta para o Hip Hop
Trouble On My Mind (Feat. Tyler, The Creator)
Pusha T
As vezes eu tenho a impressão que o hip hop ser perdeu. O verdadeiro hip hop. Quando a gente olha para os "originadores" e vê como o estilo está hoje algo parece não combinar. Há muita ostentação e pouco "ação". Uma das principais características do começo do hip hop era a consciência social que havia impregnada nas letras. Contudo, ainda há esperança.
Contratado pela produtora de Kanye West, o rapper Pusha T parece manter esse espírito. Ano passado ele lançou o EP Fear of God II: Let Us Pray e dele saiu a ótima Trouble On My Mind. A poderosa produção do trio The Neptunes dá para a canção uma atmosfera pesada, mais clássica e original. O que realmente dá a liga da canção é a letra. Preocupado em passar uma mensagem séria, Trouble On My Mind é precisa nessa função social do hip hop mesmo sem aprofundar na critica. Pusha T é um bom rapper, enquanto Tyler, The Creator é uma das grandes promessas do estilo. Dona de uma voz arrebatadora e uma língua afiada (mesmo causando polêmicas) Tyler, The Creator é um achado impressionante. É a prova que ainda o velho hip hop vive.
nota: 8
18 de janeiro de 2012
Pérola Pop
Ano novo, novo espaço aqui no blog. Vou fazer uma listagem de grandes canções pop que como não viraram single, o grande público não pode conhecer a genialidade atrás da canção perdida no meio do álbum. Vamos começar com a que eu acho uma das melhores músicas pop de todos os tempos.
Canção: Harajuku Girls
Artista: Gwen Stefani
Álbum: Love, Angel, Music, Baby
Ano: 2005
Quando Gwen Stefani lançou seu primeiro solo, ninguém esperava pela bomba pop que ela iria trazer com Love, Angel, Music, Baby. Desde que Madonna surgiu poucas foram tão boas fazendo pop com a vocalista do No Doubt. Sucesso de vendas, críticas e dona de hits como Rich Girl, Hollaback Girl e Cool e músicas não valorizadas pelo público com a genial What You Waiting For? (apesar de ter sido single), uma música não foi valorizada como deveria. Harajuku Girls é um pop/R&B como toques de surrealismo misturado com sitações pop de primeira categoria. Quem sabe da linha de "história" que Gwen usou na carreira solo sabe que as harajuku girls são aquelas meninas japonesas estilizadas que se vestem "extravagantemente" misturando estilos, cores e roupas. A música é uma declaração de amor de Gewn para elas destacando o quanto fascinada ela está. A composição é uma aula de como fazer uma letra de música pop ir além do pop chiclete e mostrar inteligência e riqueza de detalhes. Produção requintada e Gwen em estado de graça mostram a capacidade de uma música se transformar em clássico mesmo sem quase ninguém conhecer.
Canção: Harajuku Girls
Artista: Gwen Stefani
Álbum: Love, Angel, Music, Baby
Ano: 2005
Quando Gwen Stefani lançou seu primeiro solo, ninguém esperava pela bomba pop que ela iria trazer com Love, Angel, Music, Baby. Desde que Madonna surgiu poucas foram tão boas fazendo pop com a vocalista do No Doubt. Sucesso de vendas, críticas e dona de hits como Rich Girl, Hollaback Girl e Cool e músicas não valorizadas pelo público com a genial What You Waiting For? (apesar de ter sido single), uma música não foi valorizada como deveria. Harajuku Girls é um pop/R&B como toques de surrealismo misturado com sitações pop de primeira categoria. Quem sabe da linha de "história" que Gwen usou na carreira solo sabe que as harajuku girls são aquelas meninas japonesas estilizadas que se vestem "extravagantemente" misturando estilos, cores e roupas. A música é uma declaração de amor de Gewn para elas destacando o quanto fascinada ela está. A composição é uma aula de como fazer uma letra de música pop ir além do pop chiclete e mostrar inteligência e riqueza de detalhes. Produção requintada e Gwen em estado de graça mostram a capacidade de uma música se transformar em clássico mesmo sem quase ninguém conhecer.
17 de janeiro de 2012
A Base da Base
Levels
Avicii
Quando eu falei sobre a canção Good Felling do rapper Flo Rida, algo passou despercebido. Algo muito importante que eu deveria ter me atentado mais. O uso do sample da música é um sample de outra música que usou o sample da música Etta James. Ufa! Vamos explicar: o DJ Avicii pegou a canção Something's Got a Hold on Me da Etta James para fazer a música Levels e depois a "versão" dele foi usada na base da música do Flo Rida. Complicado, né?
O que não é complicado é a canção Levels. Avicii faz um eletrônico tradicinal que ao menos não envergonha a origem do sample. Só a parte cantada por Etta compõe a parte "cantada". Devo admitir que é pouca, mas é aqui que percebemos o talento de Etta na sua voz marcante, poderosa e cheia de personalidade. Avicii trabalha corretamente na construção do arranjo. Clássico no estilo conservador, ele entrega uma canção perfeita para as pistas. E é lá que ela deve ser desfrutada. Só de respeitar a Etta já ganhou alguns pontinhos.
nota: 6
16 de janeiro de 2012
A Ninhada do Coldplay
Heartbeat
The Fray
Recentemente falei sobre artistas que começam a carreira com tanta influência de seus ídolos que sua sonoridade fica preso nessas amarras. Agora vou falar de um outro tipo de artistas: os filhotes. Eles são aqueles que mesmo com anos de estrada, ele sempre vão ser a cópia escorrida de algum artista famoso e consagrado. É como um filho com a cara do pai que segue a mesma profissão. Esse é o caso do The Fray. Quanto mais passa o tempo, mais eles ficam com cara do Coldplay. Até mais que o original.
O primeiro single do CD Scars & Stories, terceiro do grupo, é a boazinha Heartbeat. Pegue o começo do Coldplay e adicione umas dez colheradas de pop. Apesar da falta de personalidade, a produção consegue um resultado correto na elaboração do arranjo radiofônico, mas não descartável. A grande diferença é a substância da letra dentro do limite do bom e os vocais sem brilho. De qualquer maneira, o The Fray parece não se importar de ser uma ninhada do Coldplay. Cada um tem os pais que merece.
nota: 6,5
14 de janeiro de 2012
Os Melhores de 2011
É chegada a hora de revelar os Melhores de 2011. Primeiramente, quero agradecer a todos que votaram nas enquetes. A participação de vocês ajuda a deixar esse hulmilde blog ser cada vez melhor. Vamos começar com o final da lista dos cinquenta melhores singles do ano escolhidos por mim. Depois as categorias escolhidas por votações e por fim todas as categorias. E, novamente, muito obrigado! Depois de curtirem, comentem!
Top 50 2011
Part. I
Part.II
Part.III
Part.IV
Part.V
"A música que serve como segundo single do elogiado álbum You Get What You Give é uma balada country de primeira qualidade que vai além das barreiras de língua e gênero. Antes de saber do que a letra ou mesmo sem saber inglês é difícil não se deixar comover pela interpretação comovente do vocalista Zac Brown. Com sotaque característico do country americano, Zac consegue criar uma conexão com qualquer pessoa que sabe que ele está sofrendo de amor. A produção primorosa do arranjo cria uma música atemporal. Há um toque dramático tão forte que quase se pode tocar. Há uma montanha russa de emoções tão intensa e forte que se você deixar se absorver pelo clima, você é capaz de chorar mesmo nunca tendo sofrido de amor. Mas a música ainda consegue ser melhor que as aparências. A letra é de tirar o fôlego. Novamente Colder Weather quebra estereótipos falando dos erros cometidos por quem ama. Mas não há pessoa amada, é sim o próprio que canta. Ele sabe que todo o sofrimento é causado por ele mesmo e todos seus erros ao longo do caminho. E sabe quem não vai conseguir mudar mesmo amando. Avassaladora. Então, aconselho ao ouvir Colder Weather pegar um lencinho e deixar reservado. Vale muito a pena."
Resenha
"Apenas uma banda com a capacidade do Foo Fighters poderia fazer uma canção como Walk. Saída do álbum Wasting Light, o single é mais uma constatação da genialidade de Dave Grohl. Poucos artistas, principalmente no rock, têm a capacidade de criar obras tão poderosas como essa. Sim, Walk é rock dos bons com a influência do grunge (tipo, o cara era o baterista do Nirvana, nada mais normal), tem Dave subindo vários níveis nos vocais arrebatadores. Sim, tem guitarras nervosas e bateria feroz combinando em um arranjo perfeito com uma estrutura um pouco conservadora, mas sem perder a pegada ou a qualidade. Sim, tem um público mais especifico que outros gêneros. Porém, Walk consegue ser atemporal. Sua "eternidade" vem do seu tema. Como dito no paragráfo anterior, recomeçar está implícito na vide de todos. Por isso, Walk consegue encontrar paralelos na vida de gosta de Foo Fighters e do Justin Bieber (mesmo esse último nem sabendo quem é o Dave). Perfeito do começo ao fim, a composição de autoria do próprio Dave é avassaladora em cada verso. Dave decorre com propriedade cada passo do recomeçar. Poucas vezes ouvi uma música tão precisa em sentimentos que podem ser tão clichês nas palavras de outros.
Aprendendo a andar novamente
Eu acredito que eu esperei o tempo suficiente
Por onde eu começo?
Aprendendo a falar novamente
Você não pode ver
Eu esperei o tempo suficiente
Por onde eu começo?
O refrão é soco no estomago. Walk se coloca em categoria própria. E assim o Foo Fighters recomeça o seu próprio ciclo de sempre ser o Foo Fighters. Sempre os melhores."
Resenha
"Simplesmente, a canção é uma das melhores músicas lançadas no ano. Video Games é simplesmente uma obra de arte pop que poucas vezes já foi conseguido. A canção consegue transcender paredes e quebrar barreiras entre o comercial e o artistico. Uma poderosa produção por trás da canção que a transformar em dos momentos mais originais nos últimos anos. Delicada, mas sem perder a poder de encantar e maravilhar desde o primeiro acorde. Com um arranjo que navega entre o teatral e o comercial com a beleza de um vôo de um beija-flor, com acordes de harpa e uma vibração quase angelical, mas ao mesmo tempo sombria. Ganhando uma composição brilhante escrita pela própria Lana, Video Games ganha uma atmosfera retrô falando sobre amor de maneira nostálgica e poética. Todavia, o brilhantismo da canção não seria alcançada sem uma interprete à altura. E a melhor surpresa vem justamente daí: Lana Del Rey é fantástica. Sério, não há ninguém que se pode comparar a jovem no mercado atual. Uma voz grave, melódica, poderosa e original. Em Video Games, Lana faz uma performance genial. Contido e um pouco frio, mas cheio de camadas avassaladoras. Em resumo, Video Games é genial. E Lana Del Rey é o nome para acompanhar de perto para os próximos anos. E se todas as cantoras montadas fossem como ela, o mundo seria um lugar melhor."
Resenha
"Em Shake It Out, segundo single de Ceremonials, a banda joga uma luz sobre a escuridão que domina a terra. Chegando a lugares mais altos que os mais altos cumes da face da terra, Shake It Out é um hino de esperança para os corações em aflição. Falando em libertação dos medos e elevação da alma para um lugar superior, a canção busca arrancar todos os sentimentos possíveis e imagináveis da alma. Composição devastadora faz de Shake It Out o grande momento de Ceremonials e também do ano. Indo do soul, passando pelo gospel, o pop em sua base mais profunda e por fim no rock a produção da canção busca o céu em uma viagem que a cada momento tenta se elevar mais e mais. Uma viagem sem escalas e paradas. E Florence se torna uma pastora do velho testamento em busca da salvação de seu rebanho. Não há nada mais genial que o trabalho vocal em Shake It Out, seja o de Florence e o dos vocais adicionais em perfeita harmonia. Uma canção para mudar vidas. Uma canção para mudar uma geração, mesmo que seja aos poucos. Uma canção para iluminar a escuridão."
Resenha
Resenha
Top 50 2011
Part. I
Part.II
Part.III
Part.IV
Part.V
Posições 5 - 1
5°Colder Weather
Zac Brown Band
"A música que serve como segundo single do elogiado álbum You Get What You Give é uma balada country de primeira qualidade que vai além das barreiras de língua e gênero. Antes de saber do que a letra ou mesmo sem saber inglês é difícil não se deixar comover pela interpretação comovente do vocalista Zac Brown. Com sotaque característico do country americano, Zac consegue criar uma conexão com qualquer pessoa que sabe que ele está sofrendo de amor. A produção primorosa do arranjo cria uma música atemporal. Há um toque dramático tão forte que quase se pode tocar. Há uma montanha russa de emoções tão intensa e forte que se você deixar se absorver pelo clima, você é capaz de chorar mesmo nunca tendo sofrido de amor. Mas a música ainda consegue ser melhor que as aparências. A letra é de tirar o fôlego. Novamente Colder Weather quebra estereótipos falando dos erros cometidos por quem ama. Mas não há pessoa amada, é sim o próprio que canta. Ele sabe que todo o sofrimento é causado por ele mesmo e todos seus erros ao longo do caminho. E sabe quem não vai conseguir mudar mesmo amando. Avassaladora. Então, aconselho ao ouvir Colder Weather pegar um lencinho e deixar reservado. Vale muito a pena."
Resenha
4°Walk
Foo Fighters
"Apenas uma banda com a capacidade do Foo Fighters poderia fazer uma canção como Walk. Saída do álbum Wasting Light, o single é mais uma constatação da genialidade de Dave Grohl. Poucos artistas, principalmente no rock, têm a capacidade de criar obras tão poderosas como essa. Sim, Walk é rock dos bons com a influência do grunge (tipo, o cara era o baterista do Nirvana, nada mais normal), tem Dave subindo vários níveis nos vocais arrebatadores. Sim, tem guitarras nervosas e bateria feroz combinando em um arranjo perfeito com uma estrutura um pouco conservadora, mas sem perder a pegada ou a qualidade. Sim, tem um público mais especifico que outros gêneros. Porém, Walk consegue ser atemporal. Sua "eternidade" vem do seu tema. Como dito no paragráfo anterior, recomeçar está implícito na vide de todos. Por isso, Walk consegue encontrar paralelos na vida de gosta de Foo Fighters e do Justin Bieber (mesmo esse último nem sabendo quem é o Dave). Perfeito do começo ao fim, a composição de autoria do próprio Dave é avassaladora em cada verso. Dave decorre com propriedade cada passo do recomeçar. Poucas vezes ouvi uma música tão precisa em sentimentos que podem ser tão clichês nas palavras de outros.
Aprendendo a andar novamente
Eu acredito que eu esperei o tempo suficiente
Por onde eu começo?
Aprendendo a falar novamente
Você não pode ver
Eu esperei o tempo suficiente
Por onde eu começo?
O refrão é soco no estomago. Walk se coloca em categoria própria. E assim o Foo Fighters recomeça o seu próprio ciclo de sempre ser o Foo Fighters. Sempre os melhores."
Resenha
3°Video Games
Lana Del Rey
"Simplesmente, a canção é uma das melhores músicas lançadas no ano. Video Games é simplesmente uma obra de arte pop que poucas vezes já foi conseguido. A canção consegue transcender paredes e quebrar barreiras entre o comercial e o artistico. Uma poderosa produção por trás da canção que a transformar em dos momentos mais originais nos últimos anos. Delicada, mas sem perder a poder de encantar e maravilhar desde o primeiro acorde. Com um arranjo que navega entre o teatral e o comercial com a beleza de um vôo de um beija-flor, com acordes de harpa e uma vibração quase angelical, mas ao mesmo tempo sombria. Ganhando uma composição brilhante escrita pela própria Lana, Video Games ganha uma atmosfera retrô falando sobre amor de maneira nostálgica e poética. Todavia, o brilhantismo da canção não seria alcançada sem uma interprete à altura. E a melhor surpresa vem justamente daí: Lana Del Rey é fantástica. Sério, não há ninguém que se pode comparar a jovem no mercado atual. Uma voz grave, melódica, poderosa e original. Em Video Games, Lana faz uma performance genial. Contido e um pouco frio, mas cheio de camadas avassaladoras. Em resumo, Video Games é genial. E Lana Del Rey é o nome para acompanhar de perto para os próximos anos. E se todas as cantoras montadas fossem como ela, o mundo seria um lugar melhor."
Resenha
2°Shake It Out
Florence + The Machine
"Em Shake It Out, segundo single de Ceremonials, a banda joga uma luz sobre a escuridão que domina a terra. Chegando a lugares mais altos que os mais altos cumes da face da terra, Shake It Out é um hino de esperança para os corações em aflição. Falando em libertação dos medos e elevação da alma para um lugar superior, a canção busca arrancar todos os sentimentos possíveis e imagináveis da alma. Composição devastadora faz de Shake It Out o grande momento de Ceremonials e também do ano. Indo do soul, passando pelo gospel, o pop em sua base mais profunda e por fim no rock a produção da canção busca o céu em uma viagem que a cada momento tenta se elevar mais e mais. Uma viagem sem escalas e paradas. E Florence se torna uma pastora do velho testamento em busca da salvação de seu rebanho. Não há nada mais genial que o trabalho vocal em Shake It Out, seja o de Florence e o dos vocais adicionais em perfeita harmonia. Uma canção para mudar vidas. Uma canção para mudar uma geração, mesmo que seja aos poucos. Uma canção para iluminar a escuridão."
Resenha
1°Set Fire to the Rain
Adele
"Terceiro single de 21 que irá ser lançado oficialmente em breve na
Inglaterra, a canção é a narrativa quando todos os sentimentos explodem
depois da descoberta de uma traição. Adele emoldura cada palavra como
uma força quase tocável. Desde a descoberta ainda misturada com
sentimentos contraditórios como amor, raiva, confusão e decepção no
primeiro verso, passando pela vingança no refrão e chegando à saudade
misturada com rancor e a raiva de si próprio no último verso. No meio de
tudo isso há espaço para a esperança cega e saudade de uma farsa.
Explosivo. Devastador. Genial. Adele se coloca acima do bem e do mal em
uma performance já eterna. Assim também está Set Fire to the Rain. Não
há igual ou que possa ser comparado com a produção brilhante feita para a
canção. O arranjo consegue captar mais que perfeitamente a intricada
rede de sentimentos expostos na canção. E muito mais que isso. Seu
brilhantismo na construção de uma melodia atemporal que eleva aos céus
os vocais já divinos faz de Set Fire to the Rain já fazer parte da lista
das melhores canções de todos os tempos. Assim como uma erupção, Set
Fire to the Rain arrebata quem presencia sua passagem. E deixa marcas
para todo sempre nos solos de cada coração."Resenha
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Revelação
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