Part.II
Part.III
Parte IV
Posições 20 - 11
20° The Edge of Glory
Lady GaGa
"Aqui GaGa deixa de lado o seu pop descerebrado e busca algo mais orgânico. The Edge of Glory ainda é pop. Ainda é descartável. Mas sua pegada mais rock mostra um outro lado mais classuda da GaGa. Aquela influência do Queen que ela possui se manifesta aqui em uma canção feita para fazer estádios lotados cantarem."
Resenha
19°All of the Lights (featuring Rihanna, Alicia Keys, Fergie, The-Dream, Ryan Leslie, Elton John, Charlie Wilson, Kid Cudi, John Legend, Tony Williams & Elly Jackson)
Kanye West
"A grande qualidade da canção é a sua instrumentação. Não há ninguém que
consiga criar um arranjo tão meticuloso e classudo com o rapper nos dias
de hoje. Ele mistura a batida pop com hip hop e coloca na mistura
toques de música clássica e muita influência de R&B e do próprio
Elton John. Tudo isso é possível ouvir em cada mudança de instrumento e
em cada nuance dada a música. Um mistura perfeita e genial."
18°Body and Soul
Tony Bennett & Amy Winehouse
"Em Body and Soul Amy faz uma performance deslumbrante na altura de seu
anfitrião. Poderosa do começo ao fim, cada palavra, cada frase cantada
por Amy tem sentimento, alma, coração. Amy mostra que nasceu para ser
uma cantora além do seu tempo, mas com um pé no passado. Tio Tony nunca
fica para trás no alto dos seus 85 anos. Não tem como avaliar nos moldes
de hoje a composição já que ela é atemporal e a produção exemplar."
17°Tightrope (feat. Big Boi)
Janelle Monáe
"O primeiro single do álbum The ArchAndroid (Suites II and III) é a
eletrizante Tightrope. A canção o encontro mais do que perfeita do som
funk (não o funk do Rio, é sim do que o James Brown fazia) com o mundo
pop. Não esse pop comercial, é sim o pop mais raiz, alternativo e
dançante. Há uma pegada genial na composição do arranjo que coloca
Tightrope em um novo nível: a melhor música não comercial dos últimos
anos. O single não foi feito para aqueles limitados ao auto tune do pop,
do hip hop de "cafetões" ou o country medíocre. Tightrope nem tem um
público alvo definido. É para quem gosta de música boa e quer dançar ao
som de uma "old new school"
16°Love on Top
Beyoncé
"Para começar, novamente Beyoncé colocou seu nome na história da música
com a performance de Love On Top no VMA desse ano. Uma apresentação
simples, mas perfeita em todos os sentidos e no final a revelação da
gravidez fez com que ela roubasse a noite que era para ser da Katy
Perry. Ou vocês acham que daqui alguns anos as pessoas vão lembrar da
apresentação da Bey ou da vitória (injusta, no meu ponto de vista) para o
clipe do ano para Katy? E não seria tão perfeito se Bey não tivesse
escolhido Love On Top. De longe a melhor de 4, a canção tem uma pegada
saída direto da Motown. R&B puro em sua essência e descendência
nobre lembrando os maiores do ramo como Diana Ross e os Jackson 5. Sabe
aquela canção que você que dançar e cantar ao mesmo tempo, mas não para
dançar como louco, e, sim, se divertir com o molejo, a atmosfera, o
"requebrado" cadenciado? Love On Top passa isso do começo ao fim com seu
arranjo primoroso, lindamente produzido. Bey entrega um desempenho
magistral. Firme, sem exageros, cheio de personalidade."
15°Wonderland
Natalia Kills
"Dona de um estilo único, Natalia lançou como segundo single de seu álbum
de estréia a canção Wonderland que já entra na lista das melhores
canções do ano. A canção é uma obra de arte pop com uma sonoridade
avassaladora. É pop, mas não é chiclete. É dançante, mas não é de fácil
absorção ou feito para tocar em qualquer rádio que toca Britney, Ke$ha
ou Avril. Natalia meio que cria um novo subgênero, o pop dark. Com uma
intensidade rara e deliciosa, Natalia não tem medo de brincar com
clichês em citações claras e nada profundas. A letra tem uma
artificialidade latente, mas é isso que Natalia quer fazer. Ser o que
quer ser. Fútil, rasa e despretenciosa. E assim ela atravessa a
superfície e entrega uma letra poderosa e cativante"
14°How to Love
Lil Wayne
"Há uma grande produção atrás da canção, mas mesmo assim é de se
espantar. O single é uma balada R&B surpreendente. Começamos com a
produção da canção que resolveu dar uma desacelerada em Wayne e entregar
um arranjo simples, cadenciado e num tom mil vezes mais baixo do que
ele faz. Sabe aquelas canções que você tem vontade de seguir estalando
os dedos no compasso da música? Assim é How to Love. Um grande trabalho
de arranjo. O mais curioso é que a mistura disso com a voz de Lil' Wayne
se encaixa perfeitamente. Ele continua com a voz rouca e áspera, mas a
estranheza entre os dois elementos da canção (a voz e o arranjo) se
casam perfeitamente bem"
13°The Shield And Sword
Clare Maguire
"Um dos principais nomes da nova geração da música inglesa, a jovem de 22
anos vem chamando muita atenção da impressa especializada inglesa a
considerando um dos nomes mais promissor dos últimos tempos. E na canção
The Shield And Sword, terceiro single do seu primeiro álbum intitulado
Light After Dark, fica comprovado que ela é uma das cantoras que vai
carregar a bandeira do "pop" , mas sem ser "mais uma em busca do trono".
12°Man Down
Rihanna
"Man Down é, até agora, o trabalho mais refinado que a RiRi já fez
encarnado uma versão feminina de Bob Marley. A canção é um reggae de
primeira qualidade que consegue apresentar um lado novo e muito bem
vindo da cantora. Não há concessão na produção da canção em colocar
pitadas de pop ou outro estilo já usado por ela. É reggae 100% na veia.
Uma produção primorosa do desconhecido Shama "Sham" Joseph que consegue
tirar esse sabor caribenho de Rihanna em seu melhor estado. E ela não
decepciona"
11°If I Die Young
The Band Perry
"Pense em quantas músicas falam sobre a morte de uma maneira positiva? Eu
não consegui achar nenhuma até agora. If I Die Young foi composta pela
vocalista Kimberly mostra em linhas tristes, mas delicada e até otimista
o confronto de um jovem com a morte. Nada de melodrama, a narradora da
música faz uma belissíma reflexão sobre a morte e todas suas arestas."
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