28 de janeiro de 2022

O Acerto Curioso da Anitta

Boys Don't Cry
Anitta


Finalmente, a busca da Anitta pela carreira internacional acertou sonoramente com o lançamento de Boys Don't Cry. Uma pena, porém, que a canção não parece nada com a personalidade da cantora.

Claramente, um produto “comprado” para a carreira da Anitta soar vendável nos Estados Unidos, a produção capitaneada pelo Max Martin entrega um rápido, carismático, divertido e grudento synth-pop com toques de electropop e vibe oitentista que realmente é um trabalho com sensação de completude por completo. Ficando no meio caminho entre a Charli XCX e Ava Max, Boys Don't Cry ainda não tem a marca da Anitta como artista, especialmente devido a faltar o seu tempero e, claro, influencias. Isso é problema? Não exatamente, mas a cantora para se destacar artisticamente entre a multidão precisa fincar a sua marca própria em todo lançamento internacional. E isso fica evidente quando os vocais da cantora nunca estiveram melhor que em Boys Don't Cry, mesmo que ainda tenha um pouco a mais de efeitos vocais. De qualquer forma, a canção marca um passo interessante na carreira da Anitta. Agora é evoluir e mostrar para os “gringos” quem é realmente a “girl from Rio”.
nota: 7

Titãs POP

Beg For You (feat. Rina Sawayama)
Charli XCX

Acredito que não exista melhor artista para fazer um dueto que a Charli XCX, pois a cantora sabe escolher seus convidados e, principalmente, sabe como utilizar todos da melhor maneira possível. Em Beg For You, a cantora chama a Rina Sawayama para outro momento de troca artística, mesmo que aqui poderia ter um resultado mais explosivo.

Obviamente, as duas artistas estão entre os melhores atos pop da atualidade e Beg For You é um veiculo perfeito para as duas no instante que resulta em algo que parece realmente um trabalho feito para usar as melhores qualidades de ambas. Sem pender para nenhum lado, a canção se utiliza da química das duas para criar uma canção fluida e deliciosamente excitante. O problema em Beg For You é que não a explosão que poderia esperar de um encontro entre dois pesos pesados, mas, sim, um slow burn pop que conquista pelos pequenos detalhes da produção. A batida electropop que emula o começo dos anos dois mil é deliciosamente nostálgica, especialmente devido ao uso do sample de Cry for You da cantora Petra Marklund de 2006. O ponto fraco do single é a composição que apesar de ser muito bem escrita fica devendo no quesito de virar chiclete na nossa cabeça. E mesmo não sendo genial, Beg For You é o trabalho perfeito para duas titãs do pop.
nota: 8


CHAIzinho

WHOLE
CHAI

Dá para notar o talento de um artista pela qualidade da sua pior música. E pode dizer que a banda CHAI são extremamente talentosas, pois a sua pior musica até o momento a divertida WHOLE.

Apesar de não ser parte do último álbum das meninas do Japão, WHOLE tem todo o jeito de ser um filler. Um bom filler, mas uma canção realmente dispensável. Felizmente, o resultado da canção ainda mostra que a banda ainda mostra estarem em um bom caminho adentro do pop. Uma mistura de synth-pop, post-disco e toques city pop, WHOLE é agradável do começo ao fim, especialmente devido ao carisma que a banda possui em todas as áreas. Leve e fofa, a canção poderia ser ótima com uma produção melhor encorpada e com um esticada da sua rápida duração. E mesmo sendo abaixo do esperado, a canção mostra que o CHAI é acima da média sempre.
nota: 7

23 de janeiro de 2022

Top 30 - Melhores Álbuns de 2021 - Parte IV

 


Top 75 - Melhores Singles de 2021 - Parte VI

 

Mudanças

Light Switch
Charlie Puth


Apesar de ter começado a carreira levando uma enxurrada merecida de críticas, o Charlie Puth vem mudando o rumo da sua carreira com um claro amadurecimento artístico. Esse é o caso de Light Switch.

A canção passa longe de ser um suprassumo pop, mas é bastante eficiente e apresenta uma produção no ponto certo do próprio cantor. Uma mistura de dance-pop e R&B, Light Switch é leve, divertida e com um refrão chiclete da melhor maneira. Poderia ter uma batida mais explosiva? Sim, mas a qualidade criativa para o instrumental compensa de certa maneira essa linearidade. Mesmo ainda sem entregar uma performance avassaladora, Charlie apresenta carisma em seus vocais que dão conta de recado com louvor. E com essas mudanças Charlie Puth vai se tornando um artista realmente interessante.
nota: 7

Muse Dragons

Won't Stand Down
Muse


Apesar de ter ouvido algumas coisas do Muse já faz um bom tempo que não escutava nada novo da banda. E por isso que estou surpreso de ouvir a Won't Stand Down, pois parece que a banda se tornou uma versão do Imagine Dragons.

Apesar de bem produzido, a canção é um poço de falta de criatividade que mistura hard rock, eletrônico e metal em uma canção que já foi feita e ouvida uma centena de vezes. Claro, essa junção não é novidade nenhuma, mas recentemente é mais comum vem sendo feito pelo Imagine Dragons. E o Muse não adiciona nenhuma dose de personalidade para transformar Won't Stand Down em um trabalho original que pegue as bases dessa sonoridade massificada e der um banho de brilho. O pior, porém, é a composição completamente clichê e verborrágica que não chega a ser uma vergonha alheia, mas passa muito longe de ter qualquer traço de originalidade. Pode até ser apenas uma canção, mas ouvir a nova do Muse é como estar vendo uma variante de um universo paralelo.
nota: 6

Uma Música Que Demanda Ser Ouvida

Happy New Year
Let's Eat Grandma

Existem algumas canções que não são exatamente boas apenas pela qualidade, mas, também, pela maneira que é construída. Esse é o caso da complexa Happy New Year do duo pop Let's Eat Grandma.

Single do segundo álbum da dupla intitulado Two Ribbons, a canção apresenta um instrumental bastante intricado, encorpado e que demanda a gente prestar atenção aos quase cinco minutos de canções do começo ao fim. Muito bem produzido, Happy New Year é uma synthpop original e que consegue transitar entre aspectos comercias e artísticos de maneira fluida e refinada. A ótima composição sobre uma amizade colorida é recheada de passagens inspiradas ajuda a incrementar a canção. O problema do trabalho é ruído dos vocais com a dinâmica da canção, soando como a performance vocal estive descolada com o resto da canção. Mesmo assim, Let's Eat Grandma entrega uma canção que obriga a ser apreciada por toda a sua glória e, também, defeitos.
nota: 7,5

21 de janeiro de 2022

Obrigado, Elza

Cantar
Eu quero cantar até o fim
Me deixem cantar até o fim
Até o fim eu vou cantar
Eu vou cantar até o fim
Eu sou mulher do fim do mundo

Eu vou, eu vou, eu vou cantar, me deixem cantar até o fim



18 de janeiro de 2022

Top 75 - Melhores Singles de 2021 - Parte V

 


Neon e Melancolia

Love Me More
Mitski


Acredito que foi nos anos oitenta que o pop ganhou fortemente os contornos da capacidade de ser um gênero popular e ainda poder carregar uma atmosfera sombria. Um efeito que chamo de neon e melancolia. Esse é caso de Love Me More da Mitski.

A canção apresenta uma composição compacta, direta e muito bem escrita que funciona bem como uma peça dentro de uma canção synth-pop, mas a sua grande qualidade é a sua temática. Falando sobre não se sentir amada suficiente e achando que o problema é apenas seu, Mitski entrega uma composição forte sobre um sentimento que muitos podem se relacionar. E o toque maduro e sincero que é coloca aumenta mais o clima melancólico da canção. E o clima neon vem dos sintetizadores e a batida mid-tempo com toques de soft rock direto de alguma rádio FM dos anos oitenta. A delicada e sentimental performance da Mitski arremata Love Me More de forma deliciosamente cativante. Resumidamente, a canção é perfeita para “dançar e chorar na pista de dança”.
nota: 8

Esperança

Sooner Or Later
Years & Years


Apesar de não estar muito seguro com a nova fase do Years & Years como projeto solo do Olly Alexander, a minha esperança foi renovada com o lançamento da interessante Sooner Or Later.


Dos singles originais lançados para o álbum Night Call, Sooner Or Later é uma eficiente, enigmática e envolvente eletropop que consegue entregar personalidade própria em uma instrumental encorpado e bem construído. Longe de ter a criatividade dos melhores momentos da discografia do Years & Years é uma evolução considerável para a mornas canções os singles anteriores. A qualidade principal da canção é ressaltar os vocais de Olly que entrega uma performance envolvente e sensual. Esperando que essa luz de esperança possa ser lançada para todo o álbum, deixando a recepção morna anteriormente para trás.nota: 7,5

New Faces Apresenta: GOT ​the ​beat

Step Back
GOT ​the ​beat


Assim como muitos girl/boy bands ocidentais, a onda k-pop parece criar grupos como se fosse uma montadora de carros e na velocidade da luz. Entretanto, o resultado é extremamente variado, indo do promissor até a verdadeira bomba. Esse é caso de Step Back da girl banda GOT ​the ​beat.

Uma das piores canções que ouvi nos últimos tempos, Step Back consegue reunir em apenas uma canção umas vintes tendências do k-pop e não conseguir mostrar nenhuma de maneira que fosse ao menos divertido. O grande erro da produção é atirar para todos os lados e esquecer de criar algo coeso e que seja parecido como uma canção. Step Back é a canção mais cacofônica que já escutei com as sete integrantes fazendo tudo para explodir na nossa cara, mas terminando soando irritantes, exageradas e, infelizmente, desesperadas. E isso nem deve ser culpa delas, pois apenas estão fazem o que foi pedido em uma máquina de moer talento genuíno. 
nota: 3,5


16 de janeiro de 2022

Primeira Impressão

Dawn FM
The Weeknd



A Inspiração

Sacrifice
The Weeknd


Em toda a sua discografia, o The Weeknd parece sempre procurar inspirar na sonoridade criada pelo Michael Jackson. Felizmente, a maneira como o cantor se baseia no Rei do Pop passa bem longe da imitação ou/e pastiche como mostra a boa Sacrifice.

Mesmo não sendo a melhor canção de Dawn FM, Sacrifice é uma elétrica e contagiante mistura de synth-pop e funk. É fácil perceber que a canção tem essa vontade de ser algo dançante e, ao mesmo tempo, maduro e com toques artísticos interessantes igual aos melhores momentos da carreira de MJ. Felizmente, The Weeknd apresenta um lado sombrio tão cativante que faz adicionar toda a personalidade necessária para a canção. E o resultado sempre é algo original e, ao mesmo tempo, nostálgico.
nota: 7,5

Top 30 - Melhores Álbuns de 2021 - Parte III



14 de janeiro de 2022

Primeira Impressão - Outros Lançamentos

Casulo
Pitty



Não Se Perdendo na Tradução

L'enfer
Stromae


Música que não eram inglês tinham uma verdadeira jornada herculana para fazer sucesso fora do seu país natal quando não existia os streamings. E é por isso que o imenso sucesso de Alors on danse do bélgico Stromae em 2009 é algo milagroso para a época. Sumido desde 2013, o rapper/cantor volta com o lançamento da espetacular L'enfer.

Em francês, a canção consegue impressionar mesmo antes da gente saber sobre o que se fala, pois a produção entrega uma genial mistura de art pop, hip hop e eletrônico que impressiona desde os primeiros acordes e continua devido as nuances espetaculares e as saídas nada fáceis da produção. Além disso, a poderosa e única interpretação de Stromae em uma mistura divina de cantar, declamar e rap é algo que eleva qualquer canção. Entretanto, ao descobrir a tradução da composição é que L'enfer se revela na sua verdadeira e magnifica faceta: uma devastadora crônica sobre depressão e pensamentos suicidas. Lindamente escrita e de uma sensibilidade impar, a composição adiciona uma carga emocional que encontra nos outros elementos da canção a base perfeita para construir em L'enfer uma forte concorrente a canção de 2022.
nota: 8,5

Regressão

Love It When You Hate Me (feat. blackbear)
Avril Lavigne


Quando a paciente zero do pop punk de boutique do começo dos anos 2000 lançou a sua canção comeback em Bite Me para mostrar aos novatos como se faz acreditei que a Avril Lavigne estava pronta para uma nova quinada na carreira. Agora começo a duvidar devido ao lançamento da fraca Love It When You Hate Me.

Se Bite Me se baseada na nostalgia sem perder certo apuro criativo, Love It When You Hate Me se baseia apenas nas lembranças de um passado que não volta mais. Morna sonoramente e com uma composição bem ruinzinha, a canção ainda erra devido a participação insonsa de Blackbear que deixa todo mais com cara de pastiche do que uma canção original. O melhor momento da canção é a presença de Avril que ao mostrar vocais quase idênticos do começo da carreira mostra o que nostalgia de verdade ao entregar também qualidade na performance. Love It When You Hate Me é uma regressão sonora que a cantora deveria evitar a qualquer custo.
nota: 5,5

11 de janeiro de 2022

Single do Ano - Votação Final

Agora é a hora de definir o grande Single do Ano. Depois de cinco duelos, os vencedores estão na disputa para a votação final. Votem!

Top 75 - Melhores Singles de 2021 - Parte IV

 


Começando o Ano em Alta Versão 2022

Funny Girl
Father John Misty

Como tradição recente do blog sempre começo o ano escrevendo uma resenha sobre o título de Começando o Ano em Alta, mostrando a primeira grande canção do ano. Normalmente, a canção que ganha essa alcunha é um possível hit comercial pop/R&B, mas em 2022 será bem diferente já que a primeira grande música do ano é a genial Funny Girl do cantor Father John Misty.

Completamente diferente que poderia esperar de um cantor que transita entre o indie rock e o baroque pop, Funny Girl é uma delicada, tocante e sensacional mistura de soft rock com big band e toques de jazz que remete aos trabalhos de Frank Sinatra e Elvis Costello. Com uma espetacular instrumentalização que consegue transitar entre o clássico encorpado até a delicadeza do minimalista sempre perder a linda melodia, Funny Girl tem na intima e melancólica performance de Father John Misty a ancora perfeita para dar vida necessária a linda composição que narra a visão de um apaixonado pela mulher amada. O que faz a letra especial é a construção da personagem feminina que parece ser uma atriz/comediante que esconde uma melancolia por trás de toda a sua magistral presença. E se esse for uma previa do que está por vim em 2022 é melhor esperar um dos melhores anos da música dos últimos tempos.
nota: 9

Uma Viagem no Tempo

Breaking Each Other's Hearts
Joss Stone


Sem música nova desde 2015 quando lançou Water for Your Soul, a cantora Joss Stone está se preparando para o lançamento de um novo álbum intitulado Never Forget My Love. E como primeiro single foi lançada a sensacional Breaking Each Other's Hearts.

A canção é outra prova que a cantora tem uma “alma velha” vivendo dentro da sua alma artística. Apesar de ser uma canção original, Breaking Each Other's Hearts é uma balada pop soul que parece uma regravação de alguma canção dos anos sessenta entoado por Shirley Bassey ou Tom Jones. Dramática, old fashion e uma pitada de cafonice, a canção funciona realmente devido a performance avassaladora de Joss que não tem apenas a força a seu favor, mas, também, a sensação que a cantora faz esse tipo de canção de coração aberto sem querer soar como uma pastiche ou homenagem sem sentido. Breaking Each Other's Hearts é o tipo de musicão que não se faz mais hoje em dia e é por isso mesmo que deve ser valorizada.
nota: 8

7 de janeiro de 2022

Adele Just Wanna Have Fun

Oh My God
Adele


Um dos maiores riscos que a Adele fez em seu novo álbum foi o de entregar canções “dançantes”. Claro, nenhuma das faixas é um farofão bate cabelo, mas para os parâmetros da Adele chegou bem perto. Esse é caso de Oh My God.

Uma carismática R&B com pinceladas de dance-pop, Oh My God tem um arranjo encorpado e uma batida extremamente viciante. Produzido por Greg Kurstin, a canção é um trabalho que consegue dar uma nova faceta para a Adele sem fazer a cantora perder toda a sua essência, pois a canção ainda tem uma composição que reflete sobre sentimentos íntimos. Dessa vez, a cantora deixa de lado o sofrimento ou a dor de um coração quebrado para refletir sobre pode aproveita a vida depois do fim de um relacionamento sem precisar ter medo de ouvir julgamentos. Além disso, a poderosa voz de Adele consegue adicionar ainda mais personalidade para a canção ao incluir sentimento verdadeiro e uma sensualidade deliciosa para o resultado final. E quem diria que um dia veríamos uma canção Adele hitar por ser divertida.
nota: 8

New Faces Apresenta: Lauren Spencer-Smith

Fingers Crossed
Lauren Spencer-Smith


Com a ascensão meteórica da Olivia Rodrigo é obvio que “cópias” iriam surgiram para aproveitar o hype. Esse é o exemplo de Lauren Spencer-Smith com o viral Fingers Crossed.

Participante da 18° temporada do American Idol, Lauren é aparentemente uma artista interessante, mas que em Fingers Crossed apresenta uma canção limitada. Uma balada pop sobre coração quebrado com uma letra ácida e verborrágica, a canção ainda em círculos sonoramente para chegar ao um lugar extremamente seguro e sem personalidade. Existe, sim, uma balada avassaladora por trás de Fingers Crossed, mas que nunca parece ver luz do dia devido a querer seguir a cartilha de uma canção viral feito por uma adolescente para o público com a mesma faixa de idade. Sem ter a originalidade de Olivia, mas longe de ser um talento vazio, Lauren Spencer-Smith pode se mostrar uma artista com um grande futuro com a material certo nas mãos.
nota: 6


A Reinvenção da Foxes

Absolute
Foxes


Reinventando a sua carreira, a cantora Foxes mostra que está no caminho certo até mesmo quando lança a canção mais fraca da sua nova era em Absolute.

Single do álbum The Kick que será lançando em fevereiro, a canção é uma volta aos anos noventa em uma mistura de dance-pop com synthpop que não chega a explodir, mas é uma agradável surpresa. O problema da canção é que o seu primeiro verso parece prometer um clímax diferente que a produção entregar ao caminhar por uma batida mais linear e romântica. Bem longe de ser ruim, a canção ainda tem o charme cativante da cantora e uma boa composição. E com Absolute, a Foxes promete um dos melhores álbuns pop dos últimos tempos.
nota: 7,5

4 de janeiro de 2022

Top 75 - Melhores Singles de 2021 - Parte III

 


Top 30 - Melhores Álbuns de 2021 - Parte II

 


A Primeira Música OK de 2022

When I'm Gone
Alesso & Katy Perry

Apesar de ter sido lançada no dia 31, When I'm Gone, parceria do Alesso cm a Katy Perry, pode ser considerada a primeira canção de importância lançada em 2022. E também pode ser considerada como a primeira canção apenas ok do ano.

O grande problema da canção é que a mesma poderia funcionar de verdade, mas devido a produção nunca arriscar o resultado não passa de uma bem feita eletropop/EDM bem feita e farofenta. Se a produção não passa do mediano ficou para os bons vocais de Katy a função de ser o ponto alto de When I'm Gone. E a cantora realmente entrega uma performance inspirada, mas que não tem muito o que fazer devido ao material morno que a cerca. Agora é esperar qual vai ser a primeira música realmente boa de 2022.
nota: 6,5