29 de fevereiro de 2016

Um Novo Recomeço

Make Me Like You
Gwen Stefani

Depois de tanto ameaçar, Gwen Stefani vai finalmente lançar o seu terceiro solo álbum depois de um hiato de dez anos. Intitulado This Is What the Truth Feels Like, o trabalho deve ser lançado em Março já conta com o segundo single: a fofinha Make Me Like You.

A canção foi feita em homenagem ao novo namorado de Gwen, o cantor country e colega jurado do The Voice, Blake Shelton. Apesar de um pouco sem brilho, o excesso de fofura na declaração que Gwen faz ao novo amor é contagiante e otimista. Make Me Like You ajuda a mostrar que a cantora está pronta para a nova fase da sua vida. A produção de Mattman & Robin seguem essa mesma linha entregando um pop chiclete com pitadas de disco alegrinho e bonitinho. Nenhuma sétima maravilha, mas com o carisma natural da cantora, Make Me Like You é um bom recomeço para quem está tentando recomeçar algum tempo.
nota: 6,5

27 de fevereiro de 2016

Para Um Amigo

Army
Ellie Goulding

Dedicar uma canção para alguém que ama é quase uma constância entre quase todos os artistas musicas. Normalmente, esse destinatário sempre é alguém envolvido em um relacionamento amoroso. Outros tipos de amar é mais difícil de aparecer. Army da Ellie Goulding é um desses exemplos raros.

A canção é destinada ao melhor amigo de Ellie, por isso mesmo o tom da composição mostra uma Ellie contemplativa sobre os momentos que passou ao lado desse amigo, reconhecendo também a importância dele na sua vida. Esse tipo de gratidão fica cada vez mais raro nos dias de hoje. Por isso, é muito ver alguém abrir o coração dessa maneira, mesmo que a letra não seja exatamente um trabalho genial. Com a produção de Max Martin e Ali Payami, Army é um simpático pop adulto que tem uma instrumentalização interessante: o começo e o meio sendo conduzido de forma contida com forte influência de pop indie e a parte final revelando uma batida grandiosa, lembrando muito Love Me Like You Do. Ellie entrega uma sólida e delicada performance que transparece a sua emoção sincera por esse amigo.
nota: 7

26 de fevereiro de 2016

As Músicas do Oscar 2016

Como vocês sabem, nesse final de semana acontecerá a premiação do Oscar. Com a sombra da falta de diversidade pairando sobre as principais categorias do prêmio, o seu apresentador, o comediante e ator Chris Rock, terá a difícil missão de comandar uma cerimônia que ao mesmo tempo critique a Acadêmia pela maneira que lida com as diversidade, mas também não esqueça que o problema não é apenas isolado e único. Claro, tudo com bom humor que, no caso de Chris, um humor ácido e sem misericórdia do primeiro escalão de Hollywood. 

Felizmente, apesar de toda a polêmica e de algumas ausências inexplicáveis, as escolhas feitas nas principais categorias mostram a qualidade cinematografia no ano passado. Dos oitos indicados ao prêmio de Melhor Filme, quantro nomes chegam a noite da premiação com chances quase iguais de vitória: A Grande Aposta, Mad Max: Estrada da Fúria, O Regresso e Spotlight - Segredos Revelados. Talvez, esses dois tenham uma leve vantagem sobre os outros, mas nada muito concreto. Além disso, as categorias de atuação são as melhores dos últimos anos. Apesar da única certeza da noite ser a Brie Larson pelo O Quarto de Jack para Melhor Atriz e parece que Leonardo Di Caprio finalmente colocar suas mãos na estatueta de ouro pelo O Regresso (como se trata de Di Caprio e o Oscar não podemos achar que vai ser tão fácil assim), as categorias de Coadjuvantes podem ser a surpresas da noite: a memoria afetiva vai triunfar e Sylvester Stallone vencerá pelo seu papel mais importante o boxeador Rocky Balboa, dessa vez como coadjuvante em Creed? Será uma novata (Alicia Vikander por A Garota Dinamarquesa) ou uma veterana (Kate Winslet por Steve Jobs)? Perguntas que terá suas resposta no Domingo.

Como esse blog é de música, agora vou analisar as cinco indicadas ao prêmio e tentar adivinhar quais as chances de cada uma.

25 de fevereiro de 2016

Sobre o Tempo Que Perdemos

When We Were Young
Adele

When We Were Young é sobre aquele momento que percebemos que o tempo passou tão rápido que só quando nos deparamos com o passado é que tudo fica claro. When We Were Young é sobre envelhecer e ter que enfrentar os seus erros passados. When We Were Young é sobre descobrir a invisibilidade de ser jovem para sempre ao perceber que estamos envelhecendo. Esses sentimentos são comuns para tantas as pessoas, mas que na voz da Adele se torna algo magistral.

Ao contrário da força de HelloWhen We Were Young se estabelece na contemplação melancólica para construir a sua sensível e avassaladora instrumentalização conduzida perfeitamente por Ariel Rechtshaid. Do produtor, a canção ganha a impecável atmosfera soul music com uma forte carga old school que ajuda a mimetizar ainda mais a emoção da canção. Além disso, a estrutura da canção com todas as suas nuances como, por exemplo, o começo intimista para estourar em um momento poderoso, auxiliado com o maravilhoso trabalho de backing vocal. A composição não poderia ser mais direta e, ao mesmo tempo, mais poética: Adele narra um encontro informal com alguém do passado e, então, uma enxurrada de sentimentos voltam à tona. Todos esses sentimentos são os descritos acima, mas que não teriam o mesmo impacto sem a performance devastadora da Adele. Não é apenas pelo poder vocal, mas, principalmente, pela interpretação que a cantora dá para cada nota, elevando cada pequena emoção em um turbilhão arrebatador. Um trabalho memorável para uma cantora em seu melhor momento.
nota: 9,5

24 de fevereiro de 2016

What's My Name? 2

Work (feat. Drake)
Rihanna

Com um álbum que se propõe em não ser comercial, o primeiro single de Anti da Rihanna é a canção mais "vendável" do mesmo.

Work retoma a primeira parceria com o rapper Drake: What's My Name?. Apesar de tons diferentes indo do alegre para o dark, as duas canções tem a mesma influência de dancehall e reggae, devido a presença do mesmo produtor: Kuk Harrell. O resultado em Work pode até não ter a mesma qualidade, mas o batida produzida é carismática e com um refrão viciante. Além disso, a maneira como a Rihanna pronuncia as palavras da canção é outro ponto positivo, mesmo que muitos afirmem não entenderem o que ela canta. Apesar disso, a canção está tendo um bom desempenho nas paradas, mostrando que RiRi ainda ter muito poder.
nota: 7

22 de fevereiro de 2016

Pequena Balada

Secret Love Song (feat. Jason Derulo)
Little Mix

Apesar do tropeço na qualidade do último álbum, o Little Mix ainda consegue ter na manga
algumas boas surpresas. O novo single da girl band é a bonitinha Secret Love Song.

A canção é a prova cabal da qualidade vocal das quatro integrantes com todas as suas particularidades, mas com potencial e controle vocal invejáveis. Cada uma tem o seu momento de brilhar em vários momentos, mostrando também a versatilidades da suas vozes. Apesar do uso do autotune, Jason Derulo também está bem e, o mais importe, existe química entre ele e as meninas. O problema é a produção assinada pelo próprio Jason ao lado de Maegan Cottone (parceiro antigo do grupo) e Sam Ellison: a mistura de R&B com pop para criar uma balada que começa bem, mas que se perde no meio para o final com a inclusão de uma instrumentalização confusa e que quase se tornar irritante. Além disso, a composição flerta perigosamente com o piegas, sendo salva pelo fator carismático do seu refrão. É uma pequena balada, mas o suficiente para mostrar que o Little Mix ainda tem muito mais a mostrar. 
nota: 7

21 de fevereiro de 2016

Outra Vez K. Michelle

Not a Little Bit
K. Michelle

Fazer sucesso com o bom e velho R&B nos dias de hoje é quase uma via crúcis no atual cenário musical. Felizmente, ainda existe alguns artistas que conseguem superar essa barreira como é o caso da K. Michelle. Com o apoio das suas aparições em vários realities shows, a cantora conseguiu levantar uma carreira sólida que já está indo para o terceiro álbum sem precisar estourar em vendas ou ter single no topo da parada principal da Billboard. Preparando-se para lançar o seu terceiro álbum (More Issues Than Vogue), K. Michelle lançou o bom single Not a Little Bit.

Sem precisar fazer grandes e mirabolantes escolhas de sonoridade, a cantora fica livre para entrega uma canção R&B tradicional, redondinha e, apesar de não ser um trabalho sensacional, consegue manter um bom nível para a carreira dela. Not a Little Bit fala sobre aquele momento que descobrimos que não precisamos daquele pessoa que amamos, mesmo a outra pessoa achando que sim. Simples e direta, a composição mostra uma das melhores qualidades do R&B: a sua honestidade em falar sobre sentimentos. Enquanto isso, K. Michelle entrega vocais poderosos e ajuda a canção a encontrar o seu caminho. O problema de Not a Little Bit é o seu final em faded que poderia ter sido um final impactante. Outra vez K. Michelle mostra que o R&B ainda pode dar muitos frutos.
nota: 7,5

20 de fevereiro de 2016

A Hora e a Vez da FKA twigs

Good to Love
FKA twigs

O que realmente é necessário para um artista entrar para o time pertencente ao mainstream? Uma música sua conseguir vender milhões de cópias digitais e, por consequência, alcançar o topo das paradas? O seu álbum alcançar cifras grandiosas de vendas? Shows lotados? Dezenas de apresentações na TV? Clipes visualizados por centenas de milhares de vezes? Conseguir arrebatar uma legião de fãs? Vencer premiações? Esses são pontos importantes, mas, quanto mais tempo eu passo analisando o mercado fonográfico, eu acredito que os limites desse cenário mainstream estão cada vez mais amplos. Se não fosse assim, como poderíamos classificar a carreira da FKA twigs? 

Sem precisar quebrar um desses exemplos dados anteriormente, a cantora vem construindo uma carreira invejável com o lançamentos de trabalhos aclamados pela critica, ajudando a criar uma legião de fãs com a sonoridade única e a sua identidade visual distinta e fascinante. Nada comparado com os grandes nomes comerciais, mas o sucesso de FKA twigs alcançou um nicho apenas dela dentro do mainstream. Com o lançamento da genial Good to Love, a cantora parece querer expandir seu território sem precisar perder o que conquistou.

Parte de uma apresentação artística envolvendo música e dança feita por ela intitulada Soundtrack 7 em Manchester, Good to Love é, curiosamente, a canção mais comercial dela até o momento. Isso não quer dizer que FKA twigs perca qualquer resquício da sua personalidade. O que acontece é que a magistral produção de Rick Nowels consegue aparar algumas arestas soltas na sonoridade da cantora para, então, elevar a canção em um pedestal alcançável pelos meros mortais, mas sem perder o brilho celestial da áurea angelical/sombrio que FKA twigs mostrou ao longo dos seus primeiros trabalhos. Good to Love é uma união perfeita entre pop/R&B/eletrônico que não apenas mistura desses gêneros em suas essências, mas, também, adiciona algumas nuances como, por exemplo, uma atmosfera de R&B feito nos anos noventa. Com a sua composição de maior acessibilidade ao público, FKA twigs tem em mãos o veiculo perfeito para explorar a sua voz, entregando uma performance avassaladora cheias de camadas para expressar as dúvidas que surgem ao começar amar novamente depois de sofrer várias vezes. FKA twigs abre as portas para uma nova etapa em sua carreira. Uma etapa dentro do seu próprio mainstream.
nota: 8,5

19 de fevereiro de 2016

Primeira Aposta do Ano

I'm In Control (feat. Popcaan)
AlunaGeorge

Ainda estamos apenas em Fevereiro, mas já é possível começar a traçar algumas coisas que podem acontecer esse ano como, por exemplo, quais serão os nomes de artistas novatos que podem explodir. Uma das apostas é da dupla de música eletrônica AlunaGeorge. Depois do sucesso da canção You Know You Like It, a aposta agora é na legal I'm In Control.

A canção mostra que a dupla vai continuar investindo exatamente na mesma sonoridade que mostraram nos seus primeiros lançamentos: uma mistura sutil e refinada de eletrônico com música pop e R&B. Entretanto, I'm In Control também se beneficia da fusão com reggae por conta da participação do cantor jamaicano Popcaan, mas sem perder a personalidade chave para fazer do AlunaGeorge um sopro de ar fresco no gênero. Infelizmente, a dupla (formada por Aluna Francis e George Reid) ainda comete alguns erros na construção da suas composições, sendo o maior de todos não quebrar alguns clichês como aumentar a batida no refrão. Apesar disso, Aluna empresta toda a singularidade da sua voz para a canção e a composição é até bem legal. Agora é esperar se essa aposta se concretiza de fato.
nota: 7

17 de fevereiro de 2016

New Faces Apresenta: Jcksn Ave

All These Dreams
Jcksn Ave

Resolvi voltar com um espaço que tem a função de explorar os novos nomes da música mundial: o New Faces Apresenta. O primeiro nome é da girl band Jcksn Ave.


Formando por cinco irmãs americanas, o grupo ainda está dando os primeiros passos na sua carreira. Todavia, apostar nas cantoras como um possível novo nome para estourar no mercado fonográfico não é muito difícil e a ótima música All These Dreams mostra isso. Começa pelo fato das cinco cantoras mostrarem uma harmonia perfeita e ao mesmo tempo conseguirem mostrar personalidades vocais distintas entre si. Pelo o que foi mostrado na canção, Jcksn Ave busca em grupos femininos de R&B dos anos noventa a sua principal influência. Com uma produção minimalista em brilha a base de guitarra, o Jcksn Ave começa muito bem uma carreira que pode explodir quando algum grande magnata da música ouvir o grupo.
nota: 7,5

16 de fevereiro de 2016

Hit the Road Brandy

Beggin & Pleadin
Brandy

Com o sucesso da canção The Girl is Mine do 99 Souls e o lançamento da sua primeira série de TV depois de vinte anos afastada, a cantora Brandy pode ver a sua carreira reinventada em 2016. O lançamento da canção Beggin & Pleadin ajuda a confirmar essa possibilidade. Não que a canção irá fazer sucesso comercial, mas em termos de qualidade já é um começo muito satisfatório.

O mais curioso é que para olhar o futuro, Brandy volta ao passado para achar a inspiração para a canção. E esse passado é exatamente entre as décadas de cinquenta e sessenta, quando um certo senhor chamado Ray Charles revolucionava a música soul americana. Beggin & Pleadin é uma deliciosa old fashion R&B/funk/soul que emoldura bem toda uma época com a sua instrumentalização redondinha. Apesar da produção seguir todas as regras possíveis, os produtores Pop & Oal erram ao não entregarem um refrão poderoso e um final com a mesma força. Apesar disso, Beggin & Pleadin é recompensada pelos ótimos vocais de Brandy que usa a sua bela voz "áspera" para entregar um performance visceral, lembrando divas soul do passado. Com esse promissor cenário será um retorno triunfal para a Brandy.
nota: 7,5

15 de fevereiro de 2016

Grammy 2016

Na noite de hoje irá acontecer a 58° edição do Grammy. Com merecidas onze indicações, o rapper Kendrick Lamar pode se consagrar ao levar para casa os principais prêmios da noite: Álbum e Música do Ano. Entretanto, o Grammy nunca foi muito aberto a premiar o rap/hip hop nas suas categorias principais, sendo o último em 2004 com OutKast e o álbum Speakerboxxx/The Love Below. Por isso, a porta está aberta para a vitória de The Weeknd, Ed Sheeran, Mark Ronson e até mesmo uma nova vitória da Taylor Swift. Aqui estão as minhas apostas e comentários sobre as principais categorias.

14 de fevereiro de 2016

Perdida no Próprio Talento

Overcome (feat. Nile Rodgers)
Laura Mvula

Orientação pode fazer a diferença na carreira de um artista, pois sem isso até mesmos os talentoso pode ser perder. Esse é o caso da inglesa Laura Mvula. Apesar de imensamente talentosa, Mvula ainda precisa de uma orientação para poder achar realmente o seu caminho a afim de liberar todo o seu potencial. O seu mais novo single mostra bem isso.

Overcome é uma boa música, mas que não consegue ter todas as pontas aparadas, mesmo com a presença do lendário guitarrista Nile Rodgers. A canção consegue ser completamente diferente do que está em alta no mainstream e, principalmente, em relação ao primeiro trabalho dela, o bom Sing To the Moon de 2013, pois a sua vibe R&B/pós-disco/eletrônica dá muitas possibilidades para a criação de algo excepcional. Uma pena, porém, que a produção não consegue criar uma faixa que use todo o potencial da sua própria ideia e, principalmente, todo o talento de Mvula. A cantora parece perdida na canção, mesmo com uma boa performance. Além disso, a presença de Nile não é aproveitada de maneira satisfatória, deixando uma leve impressão que o nome dele está creditado apenas para dar valor artístico. Entretanto, o grande problema de Overcome é a sua pálida e fraca composição que não agrega nada para a canção. Quando a cantora realmente se encontrar será uma artista sensacional.
nota: 6,5

12 de fevereiro de 2016

O Primeiro Sucesso Alternativo de 2016

7 Years
Lukas Graham

Como todos já devem saber da existência obrigatória de uma música entre os atuais sucessos de vendas que se encaixa na categoria de "sucesso alternativo". Quase obrigatoriamente, essas canções são de interpretes masculinos e podem variar do pop ao folk, mas sempre dentro do espectro da música alternativa. Nesse ano, o primeiro exemplo é a canção 7 Years da banda dinamarquesa Lukas Graham. Entretanto, ao contrário de outras canções anteriores, 7 Years é uma ótima canção.


Puxando mais para o pop soul, 7 Years tem com grande trunfo a sua composição que passa longe de qualquer tentativa de ser "inteligentona" com uma mensagem cheia de metáforas sobre a vida. Na verdade, 7 Years é uma comovente, melancólica, direta e sensível crônica sobre o peso de envelhecer. Envelhecer não apenas no sentido entrar na terceira idade, mas, também, no sentido de crescer, indo de criança para a fase adulta. Refletindo todos os angustiantes sentimentos que rodam esse assunto, 7 Years conta com um trabalho original em relação a sua estrutura que valoriza a mensagem invés da estética ao não fixar um refrão. Com a mesma proposta do Bon Jovi em relação ao nome, a banda ganha o nome do vocalista Lukas Graham que entrega uma ótima performance, mesmo que a sua voz lembra nomes do de vocalista de pop rock nos anos noventa. Por enquanto, a categoria  sucesso alternativo do ano está começando em alto nível.
nota: 8

11 de fevereiro de 2016

Remix Vintage

The Girl Is Mine (feat. Destiny's Child & Brandy)
99 Souls

A ideia é até. no minimo, curiosa: a banda de música eletrônica inglesa 99 Souls pegou a canção The Boy is Mine da Brandy e da Monica misturou com a canção Girls da Destiny's Child, transformando em single chamado The Girl Is Mine. Com a autorização da Beyoncé e da Brandy que chegou até regravar algumas partes (Monica não aceitou o convite), a banda conseguiu alcançar ao top 10 da parada britânica. 

The Girl Is Mine é interessante até o momento que começa a ficar repetitiva. A união das dois músicas é acertada, apesar de ser curiosa. Duas músicas que mostram a boa qualidade do R&B no final dos anos noventa e começo dos dois mil. Além disso, 99 Souls acerta ao dar para a canção uma produção funky/eletrônica, mas, logo depois do primeiro refrão, a batida perde força e acaba caindo na repetição. Se a banda tivesse entregado um resultado tão bom como a ideia por trás de The Girl Is Mine, a canção seria um trabalho inesquecível. No máximo, a canção é algo inusitada.
nota: 6,5

10 de fevereiro de 2016

Faixa Por Faixa

CD: Our Version of Events*
Artista: Emeli Sandé
Gênero: Soul music/ R&B
Vendagem: cerca de 2,5 milhões de cópias
Singles: Heaven, Daddy (Feat. Naughty Boy), Next To Me, My Kind Of Love e Clown.

Brit Awards

Vitórias

British Album of the Year
British Female Solo Artist

Indicação

British Single of the Year (Next To Me)

Ano: 2012

* versão analisada Special edition bonus tracks

9 de fevereiro de 2016

Por Favor, Salvem a Demizinha!

Confident
Demi Lovato

Tinha uma brincadeira que o Caco Antibes fazia que era sobre salvar uma pobre professorinha que, apesar de esforçada, não tinha as menor condição de dar aulas em uma escola decadente. Esse mesmo apelo faço para a Demi Lovato que mesmo depois de tanto esforço no ótimo Confident não está alcançando o resultado merecido. A canção que dá nome ao álbum está indo exatamente nesse caminho.

Confident é um surpreendente bom pop rock que coloca a cantora em patamar bem diferente das
suas concorrentes. Não que seja a reinvenção da roda, mas a produção de Max Martin e Ilya Salmanzadeh dá para a single a batida forte perfeita para ser a base da composição sobre ser, olha só, confidente. O resultado da composição poderia até ter sido clichê e bobo. Felizmente, Confident consegue sair melhor do que a encomenda com a sua mensagem atual e que parece falar com as ideias da cantora. O defeito da canção é que Demi dá certa exagerada nos vocais na parte final. Tirando isso, Confident merecia um sucesso maior do que está tendo. Assim como a carreira da Demi.
nota: 7,5 

8 de fevereiro de 2016

Primeira Impressão

This Is Acting
Sia

Atrasada

Stressed Out
Twenty One Pilots

Apesar de ter sido lançada em April do ano passado, Stressed Out da dupla de hip hop Twenty One Pilots está só agora realmente ganhando destaque na parada da Billboard.

Dois "branquelos" fazendo rap/hip hop pode ir na direção do Eminem ou Beastie Boys ou, na pior das hipóteses, na direção de um Asher Roth da vida. No caso do Twenty One Pilots, o caminho é mais para os dois primeiros, mesmo que ficando bem aquém da qualidade deles. Stressed Out é tem como vantagem a sua temática: a nostalgia do tempo de criança, onde não havia as preocupações e obrigações da fase adulta. Um tema interessante, mas que a sua realização é previsível e pouco criativa. Apesar de americanos, Stressed Out soa como uma música feita na Inglaterra devido a sua sonoridade contemporânea e com uma batida mais incrementada por outras influencias fora do eixo hip hop/soul music/rap. Não é sensacional, mas um trabalho redondinho. Stressed Out atrasou um pouco para ser um dos hits de 2015, mas quem sabe não será de 2016?
nota: 6,5

7 de fevereiro de 2016

E Que os Jogos Comecem...

Formation
Beyoncé

Existe um aparente consenso que  todos os artistas, não importando qual seja o ramo, atingem o seu ápice criativo em um determinado ponto das suas carreiras. Durante esse período, os artistas são capazes de liberam todo o seu potencial em criações que conseguem ser a representação máxima do talento individual. Muitos artistas, depois do fim desse período, não voltam a repetir esse momento. Outros conseguem se manter em um patamar muito alto, sem precisar repetir exatamente esse momento. Entretanto, um punhado de gênios conseguem repetir várias vezes esse ápice criativo durante a sua carreira e, ás vezes, superam várias vezes o momento anterior. Ainda não podemos afirmar qual será o destino da Beyoncé, mas não há como negar que a cantora está passando por esse ápice desde que lançou o álbum homônimo Beyoncé de 2013. Com o lançamento do buzz single Formation ajuda a confirmar essa fase.

Recriando quase a mesma estratégia surpresa do lançamento do seu último álbum, Beyoncé lançou Formation no momento perfeito em todos os sentidos. Primeiro, um dia antes da sua apresentação ao lado do Coldplay no Super Bowl e de depois de um grande período em que estava na "encolha", ajudando a recolocar o seu nome na "boca do povo", mesmo que tenha sido uma música lançada apenas no Tidal e não irá impactar nas paradas mundiais. Em segundo, e mais importante, a cantora se mostra consciente sobre o tempo em que vive e reflete sobre em Formation, pois, como dizia Nina Simone, "é dever do artista refletir sobre o seu tempo".

Com o turbilhão social que os Estados Unidos enfrenta sobre a discussão sobre a diversidade na sua sociedade, especialmente o lugar do negro, Formation é a carta aberta da cantora em relação a sua posição sobre o assunto. Entretanto, não é apenas isso, mas, na verdade, como toda essa configuração social influencia a sua vida. A canção é basicamente uma ode sobre o orgulho de Beyoncé em ser negra com todas as características físicas ou não físicas. Em um momento tão conturbado, o fato de Khalif "Swae Lee" Brown, autor da canção, não criticarem de forma explicita o tema, não significa, porém, que a contundente critica não esteja lá de maneira avassaladora:

"I like my baby hair, with baby hair and afros

I like my negro nose with Jackson Five nostrils"

Ao exaltar o cabelo de Blue Ivy e dizer a felicidade por ter os seus traços como são, Beyoncé dá aquele tapa na cara de milhões que acreditam que a beleza é feita por um padrão, normalmente retirado de pessoas caucasianas. Além disso, a cantora ajuda a reconstruir a auto-estima e a dignidade de tantas meninas e meninos que se sentem extremamente diminuídos pelos padrões de beleza irreais e preconceituosos. Todavia, expor essa mensagem não significa ter como resultado uma boa composição. O que faz de Formation uma verdadeira obra genial é a capacidade de unir a mensagem com a estética, ou seja, a união entre a forma e o conteúdo. Lançando referências pop assim como referências sobre a sua própria vida (Illuminati é a melhor delas) durante toda a canção, a canção é contemplada por um trabalho avassalador com rimas afiadíssimas, construções sintáticas sensacionais e escolhas semánticas inteligentes que transformam a composição de Formation a melhor da cantora até hoje, especialmente o verso que o trecho acima for retirado. Entretanto, existe muito mais para ser "explorado" na canção.

Seguindo a linha dos seus últimos lançamentos, Beyoncé explora o seu lado experimental em Formation, mas sem perder o senso de criar uma música que possa atender as demandas do que pede um sucesso pop. Comprovando que não há necessidade de "farofar" para criar uma canção dançante. Só que Formation é mais que apenas uma canção dançante, mas, na verdade, uma verdadeira explosão de energia que mistura trap, hip hop e pop em um caldeirão hipnotizador. Entregando a sua melhor produção até o momento, Mike Will Made It ajuda a estabelecer ainda mais a nova sonoridade da cantora. O único problema é, porém, que a versão liberada para download é um pouco inferior a versão apresentada no genial clipe. Nessa segunda versão, Formation tem a sua estrutura alterada e ganha sample com de vozes de personalidades locais. Apesar disso, a canção não perde brilho suficiente para diminuir a sua qualidade, pois 2016 começa com Beyoncé chutando a porta, mostrando todo o seu poder. Agora, para os outros artistas, que os jogos comecem....
nota: 9

6 de fevereiro de 2016

Top 25 - Beyoncé

A partir de hoje, o blog estreia mais um espaço. O Top 25 será para escolher quais são as vinte e cinco melhores músicas de vários artistas, independentemente de terem sido escolhidas como single ou não. A primeira escolhida é a Beyoncé. Confiram!

5 de fevereiro de 2016

Doce Liberdade

Pillowtalk
Zayn

Apesar de todo o desespero de milhares de fãs ao redor do mundo, a saída do Zayn do One Direction parece ter sido para a melhor para ele. Como se pode esperar de um boy band, ainda mais formada em um reality musical, o 1D nunca foi realmente uma unidade orgânica, ou seja, a sensação de produto fabricado nunca foi ultrapassado. Por isso, Zayn deve ter sempre ficado incomodado com a situação que estava e quando teve a oportunidade fez o que deveria: cair fora. Agora chegou a hora dele mostrar que essa inquietação era apenas a vontade de um artista de querer ter a sua voz ouvida de verdade ou a voz de um ego de um garoto imaturo que quer os holofotes apenas para si. A primeira amostra da sua carreira solo é a canção Pillowtalk.

A primeira coisa que se pode notar da canção é o fato dela ir muito na contramão da sonoridade que ele fazia ao lado dos companheiros de banda. E, para a surpresa de muitos, Pillowtalk é uma produção realmente boa. Na verdade, a canção é melhor que a maioria da discografia da boy band. A interessante mistura de R&B com uma batida downtempo eletrônica dá para a canção uma personalidade que pode ser facilmente associada ao Zayn. Bem instrumentalizada e com uma batida forte, Pillowtalk poderia até ser melhor se corresse riscos como, por exemplo, apresentar nuances em sua estrutura. Entretanto, o resultado final é bem melhor que o esperado, ainda mais com a performance vocal muito boa de Zayn, ajudando o estabelecer com uma força de respeito em comparação ao seus adversários. Talvez o ponto de questionamento seja a composição, pois fica bem claro a vontade de estabelecer o cantor adulto ao explorar a sua sexualidade. Ao final, porém, Pillowtalk é uma boa estreia para um garoto de 22 anos que quer ser apenas normal. Aguardamos as cenas dos próximos episódios.
nota: 7,5

3 de fevereiro de 2016

Os Melhores de 2015

Apesar de estar bem atrasado, finalmente chegou a hora de revelar para vocês quais foram os escolhidos como Os Melhores de 2015. Espero que vocês gostem e comentem!


Artista do Ano

 

Revelação


Single do Ano


Melhores Singles de 2015 - Final


Melhores Álbuns de 2015 - Final


Os Melhores de 2015 (Categorias Técnicas)

Melhor Refrão


1. Hello - Adele



Hello from the other side
I must've called a thousand times
To tell you I'm sorry
For everything that I've done
But when I call you never
Seem to be home


2. Glory - Common & John Legend

One day when the glory comes

It will be ours, it will be ours
One day when the war is won
We will be sure, we will be sure
Oh glory


3. FourFiveSeconds - Rihanna, Kanye West & Paul McCartney


Now I'm four, five seconds from wildin'
And we got three more days 'til Friday
I'm just trying make it back home by Monday, mornin'
I swear I wish somebody would try me
Ooh, that's all I want



4. Black Magic - Little Mix

Take a sip of my secret potion
I'll make you fall in love
For a spell that can't be broken
One drop should be enough
Boy, you belong to me
I got the recipe and it's called Black Magic
(And it's called Black Magic)

5. Photograph - Ed Sheeran


So you can keep me inside the pocket
Of your ripped jeans
Holding me close until our eyes meet
You won't ever be alone
Wait for me to come home


Melhor Produção

1. Can't Deny My Love - Brandon Flowers 

Produtores: Brandon Flowers e Ariel Rechtshaid


2. Hello - Adele 
Produtor: Greg Kurstin


3. WTF (Where They From) [feat. Pharrell Williams] - Missy Elliott
Produtor: Pharrell Williams


4. What Kind of Man - Florence + The Machine
Produtor: Markus Dravs



5. Yoga - Janelle Monáe & Jidenna
Produtores: Nate "Rocket" Wonder, Nana Kwabena Tuffuor e Jidenna




Melhor Letra 


1. The Blacker the Berry - Kendrick Lamar 
Compositores: Jefferey Campbell, Kendrick Duckworth, Zale Epstein , Alexander Izquierdo, Brent Kolatalo, Stephen Kozmeniuk, K. Lewis, Matthew Samuels

Six in the mornin', fire in the street
Burn, baby, burn, that's all I wanna see
And sometimes I get off watchin' you die in vain
It's such a shame they may call me crazy
They may say I suffer from schizophrenia or somethin'
But homie, you made me
Black don't crack, my nigga

I'm the biggest hypocrite of 2015
Once I finish this, witnesses will convey just what I mean
Been feeling this way since I was 16, came to my senses
You never liked us anyway, fuck your friendship, I meant it
I'm African-American, I'm African
I'm black as the moon, heritage of a small village
Pardon my residence
Came from the bottom of mankind
My hair is nappy, my dick is big, my nose is round and wide
You hate me don't you?
You hate my people, your plan is to terminate my culture
You're fuckin' evil I want you to recognize that I'm a proud monkey
You vandalize my perception but can't take style from me
And this is more than confession
I mean I might press the button just so you know my discretion
I'm guardin' my feelins, I know that you feel it
You sabotage my community, makin' a killin'
You made me a killer, emancipation of a real nigga

The blacker the berry, the sweeter the juice
The blacker the berry, the sweeter the juice
The blacker the berry, the sweeter the juice
The blacker the berry, the bigger I shoot

2. Glory - Common & John Legend
Compositores:  John Stephens, Lonnie Lynn e Che Smith

These are the words of a believer, achiever, leader of the globe
Feeding souls of those in need
I bleed the blood of the struggle
Walking over troubled puddles
Hustles in my chest, no hustle no progress

Extremities of life and it's process
Birth of a son, death of another
With love i can rest both mothers
And told 'em, who's in control is the one thats above us

I walk where money talks and love stutters
Body language of a nation going through changes
The young become dangerous, pain gets spent into anger
Anger gets sent through the chamber

It's tough when your own look like strangers
We are the sons of gangsters and stone rangers
If he could how would ernie barnes paint us
Look at the picture, hard not to blame us

But time forgives and the chi where the young die often
Do they end up in a coffin because we haven't taught them?
Is it what we talking we really aint walking
Dudes, hustlers pay, how much did it cost 'em?

Find myself on the same corner that we lost 'em
Real talking, in they ear like a walkman
Thoughts spin around the corner to the world
When i see them, i see my baby girl
Believe


3. Hello - Adele
Compositores: Adele Adkins e Greg Kurstin

Hello, how are you?
It's so typical of me to talk about myself
I'm sorry, I hope that you're well
Did you ever make it out of that town
Where nothing ever happened?

It's no secret
That the both of us are running out of time

So hello from the other side
I must've called a thousand times to tell you
I'm sorry, for everything that I've done
But when I call you never seem to be home

Hello from the outside
At least I can say that I've tried to tell you
I'm sorry, for breaking your heart
But it don't matter, it clearly doesn't tear you apart anymore



4. Downtown (feat. Eric Nally, Melle Mel, Kool Moe Dee & Grandmaster Caz) - Macklemore & Ryan Lewis 
Compositores: Ben Haggerty, Ryan Lewis,Jacob Dutton, Eric Nally, Joshua Karp, Joshua Rawlings, Darian Asplund, Evan Flory-Barnes, Tim Haggerty

Killing the game 'bout to catch a body
Passed the Harley, Dukie own a Ducati
Timbaland, Khaled, Scott Storch, Birdman
God damn man, everybody got Bugattis
But I'm a keep it hella 1987
Head into the dealership and drop a stack and cop a Kawasaki
I'm stunting on everybody, hella raw, pass the wasabi
I'm so low that my cajones almost dragging on the concrete
[Explicit version:] I'm so low that my scrotum's almost dragging on the concrete
My seat is leather, alright, I'm lying, it's pleather
But girl, we could still ride together
You don't need an Uber, you don't need a cab
Fuck a bus pass, you got a moped man
She got 1988 Mariah Carey hair
Very rare, mom jeans on her derriere
Throwing up the West Side as we tear in the air
Stopping by Pike Place, throwing fish to a player


5. Photograph - Ed Sheeran
Compositores: Ed Sheeran e Johnny McDaid

Loving can hurt
Loving can hurt sometimes
But it's the only thing that I know
When it gets hard
You know it can get hard sometimes
It is the only thing that makes us feel alive

We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves
Where our eyes are never closing
Our hearts were never broken
And time's forever frozen still

So you can keep me inside the pocket
Of your ripped jeans
Holding me close until our eyes meet
You won't ever be alone
Wait for me to come home


Melhor Arranjo

1. What Kind of Man - Florence + The Machine
2. Hello - Adele
3. Photograph - Ed Sheeran
4. Bloodstream - Ed Sheeran & Rudimental
5. Runnin' (Lose It All) [feat. Beyoncé & Arrow Benjamin] - Naughty Boy

Melhor Vocal 

1. Hello - Adele
2. What Kind of Man - Florence + The Machine
3. I Can Change - Brandon Flowers
4. Alive - Sia
5. You Don't Know - Jill Scott 

Os Melhores de 2015 (Estilos e Gêneros)

Melhor Single Pop
1. I Can Change-Brandon Flowers
2. Can't Feel My Face-The Weeknd
3. Ghost Town-Adam Lambert
4. Love Me Like You Do-Ellie Goulding
5. Shut Up and Dance-WALK THE MOON

Melhor Single R&B 

1. You Don't Know - Jill Scott
2. Coffee (Fucking) [feat. Wale] - Miguel
3. The Hills - The Weeknd
4. Runnin' (Lose It All) [feat. Beyoncé & Arrow Benjamin] - Naughty Boy
5. Dance Like We're Making Love - Ciara
Melhor Single Hip Hop

1. The Blacker the Berry - Kendrick Lamar
2. Glory - Common & John Legend
3. WTF (Where They From) [feat. Pharrell Williams] - Missy Elliott
4. Downtown (feat. Eric Nally, Melle Mel, Kool Moe Dee & Grandmaster Caz) - Macklemore & Ryan Lewis 
5. Yoga - Janelle Monáe & Jidenna

Melhor Single Country

1. On to Something Good - Ashley Monroe
2. Girl Crush - Little Big Town
3. Biscuits - Kacey Musgraves
4. Smoke Break - Carrie Underwood
5. Homegrown - Zac Brown Band 

Melhor Single Rock

1. What Kind of Man - Florence + The Machine
2. Can't Deny My Love - Brandon Flowers
3. Ex's & Oh's - Elle King
4. This Summer's Gonna Hurt like a Motherfucker - Maroon 5
5. Believe - Mumford & Sons 

Melhor Single Dance

1. WTF (Where They From) [feat. Pharrell Williams] - Missy Elliott

2. Dance Like We're Making Love - Ciara 
3. Shut Up and Dance - WALK THE MOON
4. Can't Feel My Face - The Weeknd
5. Can't Deny My Love - Brandon Flowers








Melhor Single Balada

1. Hello - Adele
2. Photograph - Ed Sheeran
3. Love Me Like You Do - Ellie Goulding
4. Lay Me Down - Sam Smith
5. You Don't Know - Jill Scott

Os Melhores de 2015 (Categorias Individuas)

Melhor Single Masculino

1. The Blacker the Berry - Kendrick Lamar
2. Can't Deny My Love - Brandon Flowers
3. Glory - Common & John Legend
4. Photograph - Ed Sheeran
5. Ghost Town - Adam Lambert

Melhor Single Feminino

1. Hello - Adele
2. WTF (Where They From) [feat. Pharrell Williams] - Missy Elliott
3. You Don't Know - Jill Scott
4. Yoga - Janelle Monáe & Jidenna
5. Love Me Like You Do - Ellie Goulding

Melhor Single de Grupo ou Banda

1. What Kind of Man - Florence + The Machine
2. Downtown (feat. Eric Nally, Melle Mel, Kool Moe Dee & Grandmaster Caz) - Macklemore & Ryan Lewis
3. Black Magic - Little Mix
4. Shut Up and Dance - WALK THE MOON
5. Girl Crush - Little Big Town

Melhor Single Featuring

1. Glory - Common & John Legend
2. Runnin' (Lose It All) [feat. Beyoncé & Arrow Benjamin] - Naughty Boy
3. WTF (Where They From) [feat. Pharrell Williams] - Missy Elliott
4. FourFiveSeconds - Rihanna, Kanye West & Paul McCartney
5. Downtown (feat. Eric Nally, Melle Mel, Kool Moe Dee & Grandmaster Caz) - Macklemore & Ryan Lewis

Melhor Artista Feminina

1. Adele
2. FKA twigs
3. Jazmine Sullivan
4. Ashley Monroe
5. Lana Del Rey

Melhor Artista Masculino

1.The Weeknd
2. Kendrick Lamar
3. Ed Sheeran
4. Sam Smith
5. Emicida

Melhor Banda ou Grupo

1. Florence + The Machine
2. Years & Years
3. Macklemore & Ryan Lewis
4. Little Mix
5. Zac Brown Band

Melhor Clipe 

1. Runnin' (Lose It All) [feat. Beyoncé & Arrow Benjamin] - Naughty Boy



2. WTF (Where They From) [feat. Pharrell Williams] - Missy Elliott



3. Hello - Adele



4. What Kind of Man - Florence + The Machine



5. Downtown (feat. Eric Nally, Melle Mel, Kool Moe Dee & Grandmaster Caz) - Macklemore & Ryan Lewis

Os Melhores de 2015 (Categorias Finais)

Melhor Não Single

1. All I Ask - Adele
2. Mãe (feat. Dona Jacira & Anna Tréa) -Emicida
3. I'm Your Doll - FKA twigs
4. Pageant Material - Kacey Musgraves
5. American Oxygen-Rihanna

Melhor EP

1. Love Is Free-Robyn & La Bagatelle Magique
2. M3LL155X-FKA twigs
3. WILD-Troye Sivan
4. I Don't Wanna Grow Up-Bebe Rexha
5. Hallucinogen-Kelela

Melhor Single de Novato


1. King - Years & Years
2. Comebac k- Ella Eyre
3. Ex's & Oh's - Elle King
4. Kiss Me Quick - Nathan Sykes
5. Somebody (feat. Jeremih) - Natalie La Rose

Melhor Single para Cinema, TV e Afins
1. Glory - Common & John Legend
2. Writing's On the Wall - Sam Smith
3. Love Me Like You Do - Ellie Goulding
4. Earned It - The Weeknd
5. See You Again (feat. Charlie Puth) - Wiz Khalifa

Pior Single

1. Watch Me (Whip / Nae Nae)
Silentó

Primeiro single do "rapper"(????) Silentó, a canção alcançou o terceiro lugar da Billboard pelo mesmo motivo que o Universo existe: desconhecido. A qualidade de produção é tão baixa que esse rap/pop feito para fazer dancinha serve apenas para ser a maior perde de tempo dos últimos tempos. Todavia, nada supera a bomba atônica que é a sua composição: uma reunião de palavras desconexas que resultam na mais pobre e constrangedora composição que o blog já teve o desprazer da presença. A canção mostra que o pode ser ruim pode piorar sem ter nenhum limite.

2. Cheerleader (Felix Jaehn Remix) 
OMI

A volta de um gênero quase esquecido é louvável, Cheerleader não representa em nada o reggae por ser uma canção que, apesar de não chegar a ser ruim, é chata para caramba. Nem mesmo a versão remix ajuda a melhorar essa sensação. Boa parte disso vem dos vocais de OMI parecendo que o cantor está sofrendo de narcolepsia em uma interpretação arrastada, entendiante e sem graça. Até a construção do instrumental é ok, mas faltou energia para entregar algo divertido e realmente marcante. Entender o sucesso de Cheerleader é extremante complicado, mas vamos apenas imaginar que o ano está muito estranho que já ajuda a explicar.


3. Deixa Ele Sofrer
Anitta

"A canção é a tentativa de fazer uma canção girl power, mas fofinha e com uma cadencia de baladinha pop. A pergunta é: cadê o funk? O gênero é amado e odiado na mesmo proporção, mas quando você é uma artista que começou nesse caminho deveria ainda ter alguma influência em sua sonoridade. Não é isso que acontece e, por isso, a cantora perde boa parte da graça. Outro fato que faz Deixa Ele Sofrer quase insuportável é o fato da pesada produção vocal que deram para a música descaracterizando a voz da Anitta de qualquer naturalidade que poderia ter. Colocando a pá de cal na canção está a péssima composição que só tem um bom momento no refrão chiclete. E o pior é falar que o clipe da música foi inspirado no filme Birdman. Ou seja: o ápice da total falta de criatividade. Quem diria que o Show das Poderosas seria motivo de saudades!"

4. Want to Want Me
Jason Derulo

"Primeiro single do seu quarto álbum (quinto se contarmos as duas versões do último trabalho dele), o single é o que o Usher gravaria se ele quisesse parecer uma versão sua, ou seja, Want to Want Me é Jason sendo genérico ao dobro. Evocando uma sonoridade pop rock/R&B parecida com a do Price, Want to Want Me erra feio em uma batida fraquíssima aliada ao uma letra vergonhosamente banal e sem nenhuma polegada de carisma"

5. Poison
Rita Ora
"A canção poderia já ser um ótimo marco na carreira da Rita caso a produção acertasse de fato e aproveitasse o diamante bruto que tinha em mãos. Poison tem co-autoria da também inglesa Kate Nash conhecida pela suas composições inteligentemente ácidas. Por isso, o single ganhou uma composição bem acima da média das canções de Rita: falando sobre uma paixão obsessão/destrutiva de uma maneira inteligente e bastante divertida, ou seja, consegue deixar um assunto que poderia ser pesado em algo leve e descontraído. Porém, o produtor Sir Nolan (Kelly Clarkson, Nick Jonas) não aproveita a oportunidade para fazer de Poiso uma canção marcante, mas, na verdade, transforma o single em uma canção dispensável e pouco memorável em uma batida sem forma e apática. A canção até pode ser sucesso (tudo pode acontecer, só basta acreditar. MENEGUEL, Xuxa), mas Rita perdeu uma grande chance de ser conhecido pelo o que é: uma cantora."