28 de abril de 2024

Primeira Impressão

Funk Generation
Anitta


Faltou a Pegada

Grip
Anitta


Apesar de uma boa base, o single Grip da Anitta faltou o principal para ser uma canção acima da média: pegada.

Até que acho louvável a batida funk com eletropop e as referencia via samples que dão certa autenticidade para a canção, mas faltou aquela força vital para dar vida a ideia. A canção é como se fosse uma bela casca que faltou muito conteúdo para fazer sair desse lugar comum para chegar em um parâmetro que tudo funcione como deveria e poderia. Acho que o principal erro em Grip, porém, é a sua ruim composição que poderia falar exatamente as mesmas coisas de maneira mais inteligente liricamente sem pender para o simples vulgar. Se antes Anitta não entrega nem promessas verdadeiras, agora existe um fundo de verdade na canção. Faltou apenas cumprir a promessa. 
nota: 5,5

Primeira Impressão

Tara e Tal
Duda Beat



Garota, Adulta

b i g f e e l i n g s
WILLOW


Para quem não acompanha a carreira da Willow ao longo dos anos deve tomar um susto ao ouvir a sensacional b i g f e e l i n g s já que estamos diante uma musica feita por uma artista vibrante e excitante. Quem acompanhou além de Whip my Hair sabe que esse momento é o resultado de uma construção de carreira realmente elogiável.

Sem nenhuma dúvida, a canção é a melhor da sua carreira até o momento e que a coloca em novo patamar artístico. Apesar de ter uma leve impressão de ser um trabalho recente do Paramore devido a pegada indie rock/post-punk , b i g f e e l i n g s ganha personalidade impar devido a sua excepcional produção que dá um tom quase jazz session para a canção com a suas nuances e quebra de expectativas durante toda a sua duração. Existe em particular uma mudança lá pelos seus dois minutos e quarenta que deixou meu queixo caído de verdade. E a presença segura e completamente madura da Willow ajuda a canção a se modelar devido a maneira graciosa e deslumbrante que a mesma a carrega. Acho que estamos diante da elevação artística da Willow para um gracioso e excitante próximo patamar.
nota: 8,5



Her Name is Normani

1:59 (feat. Gunna)
Normani


Parece que a carreira solo da Normani vai mesmo de Nicole Scherzinger. Depois de prometer muito e até entregar alguns bons momentos, o começo oficial da carreira é uma verdadeira decepção com o lançamento da morníssima 1:59.

Uma das canções mais sem graças lançadas nos últimos, a canção é uma R&B que parece adormecida sem nunca chegar a ser interessante, divertida ou sexy como parece querer ser. É o tipo de canção que deveria ter um publico lá no começo dos anos dois mil, mas ouvido hoje soa datada e ultrapassada. Na verdade, nem para os parâmetros dessa época citada funciona já que a produção soa tão desinteressada na própria canção. E a cantora parece fazer o seu melhor para salvar 1:59, mas nada é capaz de salvar tamanha falta de personalidade. E ainda tem o Gunna em versão tão dispensável que parece feito apenas para falar que teve uma participação especial. E assim parece nascer morta a carreira da Normani. Pena.
nota: 5

21 de abril de 2024

Primeira Impressão

Bright Future
Adrianne Lenker



Falso Fofo

Free Treasure
Adrianne Lenker


Ao ouvir por alto Free Treasure da Adrianne Lenker é fácil achar uma canção fofa e bonitinha. A verdade é que a canção é exatamente isso e, também, esconde muito mais quando se realmente presta atenção.

Single do álbum Bright Future, a canção é uma delicadíssima indie folk com um instrumental simples, contido e de uma beleza contemplativa. A doce melodia é acompanhada pelos vocais calmos, doces e melancólicos da cantora que tem a presença de um vocal masculino em alguns momentos como backvocal. Tudo isso para contar sobre aproveitar coisas simples da vida como, por exemplo, nadar em um rio ou apreciar a comida caseira de quem se ama. Todavia, as entrelinhas de Free Treasure é sobre aproveitar essas coisas comuns e banais antes que não há mais tempo para gente ou para quem se ama. E isso faz a gente emocionar de verdade ao escutar a canção, mas se passou desapercebido também faz a gente se emocionar pelo o que é na superfície.
nota: 8,5

Dançando & Chorando

Good Luck, Babe!
Chappell Roan


Fazia um bom tempo que não escuta uma canção para “dançar e chorar” como é o caso da ótima Good Luck, Babe! da cantora Chappell Roan. Na verdade, a canção é facilmente uma das candidatas para melhores do ano.

Primeiro single do seu segundo álbum, a canção é uma excitante, adorável, melancólica, sentimental e dançante synthpop com uma dose bem vinda de indie pop/rock que a dá não apenas a única personalidade, mas também toda a sua impressionante atmosfera que transita em perfeitamente em um veio atemporal entre ser vintage, nostálgico e moderninho. E isso nem é o grande trunfo da canção, pois Good Luck, Babe! é uma slow burn que vai encontrar o seu imenso ápice ao chegar na sua ponte final em que temos uma mudança instrumental e de atmosfera que, apesar de não alterar a cadencia da canção, dá para o trabalho uma força devastadora. Enquanto isso, Chappell Roan entrega uma performance extraordinária que sabe muito bem exaltar o seu delicado e gracioso timbre e, ao mesmo tempo, demostra uma força impressionante, especialmente emocionante. E, por fim, a composição da canção é sensacional ao relatar a paixão entre a narradora e uma outra mulher que não acabou bem devido ao fato dessa segunda não ter exatamente muita responsabilidade emocional. É um trabalho triste, ácido e um pouco raivoso, mas é uma letra que a gente entende fácil o seu emocional devido a maneira direta como a cantora a escreve. Good Luck, Babe! é um dos momentos que tenho certeza que vai ser um marco em 2024.
nota: 8,5

2 Por 1 - Charli XCX

Club classics
B2b
Charli XCX

O lançamento do single duplo da Charli XCX dá ainda detalhes sobre o que esperar do álbum Brat: clássica Charli ao dobro. Começo pela melhor das duas em Club Classics.
 
Acredito que o principal motivo da canção ser a melhor lançada até agora é o fato da mesma ser a mais completa sonoramente. Não que as outras não sejam, mas Club Classics é a que melhor transmite a sua ideia ao ser uma sinergética, cativante e nostálgica electro house que faz a gente vibrar e também sentir certa emoção. O motivo disso é a sua atmosfera que remete ao gênero de maneira tão pura e a sua composição que invoca exatamente isso ao mostrar a vontade da cantora em dançar os clássicos de quem faz esse tipo de canção. E a linha “I wanna dance to SOPHIE” faz a gente sentir uma dorzinha no coração genuína. Em B2b, a produção perde um pouco desse encanto, mas ainda entrega uma eletrizante batida que tem um leve toque melancólico por trás que a dá personalidade, mesmo sendo liricamente bem mediana. No final, as canções são dois momentos que provam o domínio da Charli XCX pelo que faz.
notas  
Club classics: 8
B2b: 7,5

Doechii is POP!

Alter Ego
Doechii & JT


Se existe um debut que venho esperado com ansiedade é o da rapper Doechii. Apesar de um ou outro tropeço, a artista vem mostrando que é capaz de entregar acerto atrás de acerto. E é esse o caso de Alter Ego.

Vamos ao ponto negativo da canção: a sua desaceleração. O single começa explosivo desde os seus primeiros segundos, mas parece perder certa força no meio para frente. É como se fosse um carro que a aceleração fosse 150km/h que consegue ir a 100km/h depois de algum tempo. Claro, ainda é rápido, mas é uma perda considerável. Tirando isso, Alter Ego é uma impressionante, elétrica e eletrizante hip house/vogue que faz a gente querer ir para um ballroom dançar como se fosse um dançarino nato ou fazer um lip syncing na frente da Mama Ru. Com uma performance na medida da Doechii e a também rapper JT quase no mesmo nível, Alter Ego é outra peça para a construção de um hype já bem elevado. 
nota: 8

Country Fino

I Like Trains
Ashley Monroe

Se você entrou no mundo do country pela Beyoncé, existe um grande mundo para explorar que realmente vale a pena no cenário. E uma das contemporâneas mais interessantes é a cantora Ashley Monroe que lançou a ótima I Like Trains.

Single do próximo álbum da cantora que ganhou notoriedade ao fazer parte do mega grupo Pistol Annies, a canção é uma densa e melancólica balada country/americana que consegue fazer a gente sentir um calafrio na espinha. Com um simples, mas devastador instrumental que complementa perfeitamente a doce voz da cantora, I Like Trains apresenta uma composição forte que faz uma metáfora sobre a paixão por trens com uma paixão devastadora. Contemporânea e, ao mesmo tempo, cravada no country, Ashley Monroe é uma das que carregam o gênero atualmente com graça e qualidade.
nota: 8

Groovy

Cinderella
Remi Wolf


Uma das traduções para o adjetivo groovy é descolado. E isso se encaixa perfeitamente para o single Cinderella da cantora Remi Wolf.

Apesar de não ser tão boa como Prescription, a cantora entrega uma festa suingada, leve, divertida e, claro, descolada em uma canção que parece parada no tempo sem ter gosto de naftalina. Cinderella é uma synth-funky com pegada dos anos ’70 que poderia facilmente ter sido feita no auge do Rufus e Chaka Khan, mas que ganha personalidade distinta devido a presença luminosa da Remi Wolf e a seu timbre áspero e cativante. Além disso, existe uma inteligência radiante na construção da composição que consegue ser modernosa e, ao mesmo tempo, casar com toda a vibe da canção. E que vibe maravilhosa, querido leitores, que faz a gente dançar como se não houvesse amanhã.
nota: 8



14 de abril de 2024

Primeira Impressão

Found Heaven
Conan Gray



Um Flop Para Dua

Illusion
Dua Lipa


Apesar de estar gostando da nova era da Dua Lipa é necessário admitir que as coisas não pegaram no tranco e, infelizmente, não parece que vai. E isso é comprovado por Illusion, terceiro single Radical Optimism.

Longe se ruim, a canção não tem muito que a gente pode falar para que a mesma seja considerada um estouro. Gosto da produção mais groove que dá para a canção uma vibe EDM/garage que se mistura com o tradicional dance-pop e, principalmente, a referencia/homenagem a Kylie Minougue ao gravar o vídeo no mesmo lugar que Slow. Entretanto, Illusion parece um pouco disjuntada, pois existem ideias diferentes sendo construídas sonoramente nos versos, refrões e pré e pós refrão que nunca parecem fluir perfeitamente. Divertida, mas bem menos inspirada que os outros singles, a canção mostra que a Dua Lipa pode até errar, mas faz com certa categoria.
nota: 7

Acima do 7

Espresso
Sabrina Carpenter


Até o momento todas as resenhas que fiz para a Sabrina Carpenter deram em uma nota sete. E isso muda com o lançamento da divertida Espresso.

Sem ser exatamente muito superior, a canção tem uma qualidade que até o momento a cantora não tinha mostrado: ser memorável. Uma mid-tempo nu disco/dance-pop com toques de boggie que é tão fofa e envolvente que fica difícil não se envolver com a sua batida deliciosa e os vocais melosos e sexy de Sabrina. Espresso peca, porém, por não se aprofundar nessa sua mesma vibe, deixando a impressão que poderia ter resultado em algo mais grandioso se a produção colocasse mais força. De qualquer forma, Carpenter tem uma pequena perola nas mãos que a coloca na lista de garotas acima da média com louvor.
nota: 7,5


Fritação By Shygirl

Making The Beast
Shygirl

Essa nova fase da Shygirl ao mergulhar com tudo no tecnho/EDM vem melhorando a cada novo lançamento. Depois do EP Club Shy, a cantora lança a ótima fritação em Making The Beast.

A canção é uma imponente, poderosa e cativante tecnho house que apresenta uma produção tão ciente do que tem em mãos ao entender que o gênero é feito para sentir a batida no volume máximo. E é isso que Making The Beast entrega sem rodeios. Não estamos diante de uma canção de influência, mas, sim, o puro suco do techno apenas refinada para soar menos underground. E isso vem da presença luminosa e etérea da Shygirl em uma performance deliciosa. Espero que a cantora continue indo ainda mais fundo nesse jornada para fazer a gente até torrar de tanto fritar. 
nota: 8

O Tradicional Acerto

My Oh My
Ava Max


Acho que dá para afirma que a Ava Max tem um padrão: a cada três canções medianas/ruins, a mesma lança uma canção boa. E chegou a vez de My Oh My.

Entre os melhores momentos da carreira recente da cantora, a canção é genérica na sua construção, mas é feita com esmero do começo ao fim e tem uma mudança rítmica da sua segunda metade para frente que é a salvação da lavoura. Quando a batida My Oh My é aumenta e apurada com uma mudança do tom após o primeiro refrão é que a canção cria vida de maneira extraordinária para ser tornar uma épica electropop. Até mesmo o sample da tradicional música “Arabian riff” funciona ao soar parte da música e, não, um caça níquel. Agora é esperar a sequencia de três mancada para a ouvirmos a próxima boa da Ava Max.
nota: 7,5


Faltou o Lírico

It's So Good
Jamie xx

Nem sempre uma canção precisa de uma composição, mas existem algumas canções que se beneficiaria com uma letra. Esse é o caso de It's So Good do produtor Jamie xx.

O DJ/produtor já entrou ótimas faixas que não tinha letra e funcionaram bem como é caso de Idontknow, mas aqui a canção quase clama por uma composição que pudesse amarras algumas pontas importantes soltas. E a mais importante é a sensação de certo vazio que o meio da canção apresenta ao não explorar bem a sua própria batida UK funky com progressive house e toques de funk carioca e EDM. Não era nem preciso de um trabalho lírico fascinante, mas, sim, um acima da média que serviria bem. De qualquer forma, It's So Good tem um toque de excentricidade inteligente que a ajuda a ser um trabalho que merece ser ouvido pelo menos uma vez.
nota: 7,5

7 de abril de 2024

Primeira Impressão - Outros Lançamentos

Desire, I Want To Turn Into You: Everasking Edition
Caroline Polachek


Primeira Impressão - Outros Lançamentos

GUTS (spilled)
Olivia Rodrigo


O Redundante Maravilhoso

Fugue (Bin Song)
Squid


Nem sempre entregar mais do mesmo é uma coisa negativa. Ainda mais quando o nível é tão alto como são os trabalhos da banda Squid que entrega outro acerto em Fugue (Bin Song).

Dentro do nível médio da banda, a canção é uma das suas menos inspiradas devido a parecer não ter nada de realmente excitante ou novo que já não tínhamos vistos. Entretanto, a banda prova o tamanho do seu alcance ao entregar uma refinada e sólida como concreto jazz rock/art rock que não alcança o espaço sideral, mas plana além das nuvens. Acredito que o grande trunfo Fugue (Bin Song) é a sempre impressionante instrumentalização que é a marca básica da banda. Existe um cuidado na construção complexa de todos os arranjos que mesmo que a canção não seja como um todo genial sempre haverá genialidade nesse quesito em algum momento. E o Squid acerta até quando não acerta.
nota: 8



O Cara Do Som

Britpop
A. G. Cook


Nem sempre uma canção precisa de uma composição para ser um bom trabalho, mas sempre é preciso um bom produtor para dar vida para a sua sonoridade. E é isso que faz o produtor A. G. Cook na divertida Britpop.

Responsável por ajudar a moldar a carreira da Charli XCX assim como trabalhar com a Beyoncé em Renaissance e de diversos remixes, A. G. Cook prepara para lançar o seu terceiro álbum com o lançamento dessa refrescante e inofensiva bubblegum bass/hyperpop que não mostra o total do seu potencial, mas também passa a quilômetros de ser dispensável. É fácil notar a familiaridade que o produtor tem sobre esse tipo de canção que poderia fácil descambar para uma batida massificada, mas que aqui tem texturas e nuances que a transformam em uma canção realmente acima da média. O uso do sample de Lipgloss da Charli XCX que o mesmo produziu ao lado da inesquecível Sophie dá um ar refinado para a canção. Britpop não é totalmente um bop, mas passa longe de ser um flop.
nota: 7,5



Acima de uma Média

Double Team
Anitta, Brray & Bad Gyal


Nos últimos tempos, a Anitta vem entregando tanta mediocridade que uma canção que é levemente acima da média já causa um verdadeiro impacto. Double Team é um perfeito caso disso.

O maior destaque da canção é que finalmente Anitta encontrou alguém (Botlok) para entender como fundir o funk carioca com outros gêneros que aqui é com o reggaeton e trap. Não é um resultado perfeito, pois falta ainda uma tonelada de criatividade para elevar o resultado final. Todavia, é bem melhor que a mesma entregou nos últimos tempos. Sem reinventar a roda ou surpreender, Anitta entrega uma performance segura e encontra na presença do rapper Brray um bom equilíbrio, deixando a cantora Bad Gyal como o link mais fraco. Double Team só não é melhor devido a sua péssima e constrangedora composição que não vale a pena se prolongar. O importante é que Anitta quase acertou e isso já é uma vitória.
nota: 6

2 Por 1 - Cardi B

Like What (Freestyle)
Enough (Miami)
Cardi B


Parece que finalmente a Cardi B irá entrar na sua nova era para o lançamento do seu segundo álbum com os lançamentos dos singles Like What (Freestyle) e Enough (Miami). E mesmo não sendo exatamente ótimos, a rapper está bem acima que certas rappers por aí.

Ambas canções mostram que a rapper está caminhando em uma direção mais tradicional do hip hop que a fusão de gêneros de Invasion of Privacy. Isso não é ruim, mas Cardi B perde certo apelo com essa decisão. E isso é ouvido em Like What (Freestyle). Apesar de certo toque inteligente do sample de She’s a Bitch da Missy Elliott, a canção não tem nada especial que a faça destaque além do mediano. Não é de longe uma canção ruim, mas não tem aquela graça que a rapper sempre teve quase se tornando entediante. Mesmo não tirando certa impressão de ser mais do mesmo, Enough (Miami) é melhor consideravelmente ao deixar a personalidade da rapper brilhar em uma performance forte e marcante. Sonoramente, a canção não muda muito, mas tem mais profundidade para sair do lugar comum, sendo que poderia ir mais longe. É um começo não muito promissor, mas ainda há esperança que a rapper esteja escondendo o melhor para mais tarde.
notas
Like What (Freestyle): 6
Enough (Miami): 7



Cru

light!
skaiwater, Lil Nas X & 9lives


Sabe aquela canção é boa, mas parece que não foi “cozinhada” na medida ficando cru? Então, light!, parceria du rapper skaiwater com o rapper Lil Nas X, é exatamente uma canção crua.

Uma base sólida de pop rap que poderia estourar se tivesse melhor trabalhada, pois a produção parece que não quis além para não ter o risco de errar. E é isso que falta aqui: o risco. Segura demais para ser ótima, mas bem pensada o suficiente para ser escutável, light! apresenta skaiwater de maneira a entender um pouco da sua persona, faltando personalidade para fazer elu ser realmente excitante. Enquanto o verso do Lil Nas X também não está na sua altura como o mesmo já mostrou, mas é uma adição bem vinda para a canção já que a dá tempero. Faltou apenas cozinhar mais para ficar no ponto.
nota: 7