28 de fevereiro de 2011

3 x 1 - Hip Hop 2011

Who Dat Girl (feat. Akon)
Flo Rida


Fall for Your Type (feat. Drake)
Jamie Foxx


No Hands (feat. Roscoe Dash e Wale)
Waka Flocka Flame

Minha primeira excursão no mundo do hip hop masculino nesse ano. Começando pelo Flo Rida que quase não entra aqui.

Who Dat Girl é o terceiro single do fracasso de vendes Only One Flo (Part 1) que vendeu apenas 11 mil cópias na primeira semana mesmo com o bom desempenho de Club Can't Handle Me.

Explicando o que eu disse na frase de introdução, Who Dat Girl mostra que o rapper Flo Rida está a um passo de sair de vez do hip hop. Se desde que surgiu ele sempre teve um pé no pop e eletropop, aqui ele está com o corpo inteiro. Produzida por Dr. Luke e Benny Blanco, a canção é apenas uma correta coleção de clichês bem remendado da mistura de eletropop e hip hop e só. Nem Akon consegue atrapalhar. É mais do mesmo, mas tem gente que gosta.

Já o single Fall for Your Type do Jamie Foxx merece entrar aqui com louvor, mesmo sendo uma grande surpresa.

A canção que está no álbum Best Night of My Life e serve como terceiro single é um excepcional hip hop/R&B romântico/sexy. Poucas vezes vi essa mistura resultar num produto tão refinado e articulado. Tem uma pegada bem calma, cadenciada e original. De tirar o chapéu. Assim como os vocais sexies e másculos de Jamie e a boa parte do rapper Drake, que na verdade a música foi oferecida para ele que recusou. Pena que apesar da qualidade não decolou nas paradas.

Quem está bem nas paradas é o raper de nome esquisito Waka Flocka Flame com a música No Hands.

O single alcançou o 13° lugar da Billboard e já vendeu mais um milhão de singles no iTunes. A canção pe um hip hop normal que parece alguma música do Soulja Boy Tell' Em. No Hands tem uma batida vibrante que dá vontade de dançar por aí, mas é limitada e repetitiva. Não há nenhum vocal ruim. Mas também nenhum que se destaque nem do próprio "anfitrião" da música, Waka Flocka Flame. Em resumo: é legal, mas se esquece em dois tempos.

nota

Who Dat Girl:5,5
Fall for Your Type:8
No Hands:6,5

Video do Dia

Enquete

Desempate "Qual desses álbuns vocês querem ver no Faixa por Faixa?"

I Am...Sasha Fierce - Beyoncé - 58 votos

The Fame - Lady GaGa - 57 votos

115 votos

A seguir o Faixa por Faixa do vencedor. 
Muito obrigado a todos que votaram.

Faixa Por Faixa

CD: I Am...Sasha Fierce
Artista: Beyoncé
Gênero: Pop, R&B
Vendagem: 6 milhões
Singles/Peak na Billboard: If I Were a Boy (3°), Single Ladies (Put a Ring on It) (1°), Diva (19°), Halo (5°), Ego (39°), Sweet Dreams (10°), Broken-Hearted Girl (Não entrou), Video Phone (Original) (Não entrou), Video Phone (feat. Lady GaGa) (65°) e Why Don't You Love Me (single promocional) (Não entrou)   
Grammy

Vitórias 2010
Best Female Pop Vocal Performance (Halo)
Best Contemporary R&B Album
Song of the Year, Best Female R&B Vocal Performance e Best R&B Song (Single Ladies (Put a Ring on It))

Indicações 2010
Best Rap/Sung Collaboration (Ego feat. Kanye West)
Record of the Year (Halo)
Album of the Year

2011
Best Female Pop Vocal Performance (Halo Live)
Ano: 2008

O lançamento do terceiro álbum da carreira solo da Beyoncé não tinha grandes "pretensões". Já mais do que consolidada como diva da música moderna, sucesso de vendas, criticas e prêmios de todos os tipos e grandezas. Porém, I Am...Sasha Fierce elevou tudo isso a uma nova categoria. Mais independente para dirigir sua carreira sem tanta influência do pai, Bey dividiu seu álbum em duas partes. De um lado a "verdadeira Beyoncé", uma lado suave e romântico. Do outro Sasha Fierce, seu alter ego "safadinho" cantando as músicas dançantes. Com boa aceitação da critica, o álbum foi mais bem recebido pelo público (em especial aqui no Brasil) que o colocou como um dos mais bem vendidos três anos seguidos. Tudo isso impulsionado pelo sucesso dos singles. Três deles hits mundiais: If I Were a Boy, Halo e principalmente Single Ladies (Put a Ring on It). A canção ganhou status de cult devido ao mega sucesso do clipe na internet. Tudo foi coroado no Grammy passado, onde Beyoncé se tornou a mulher a vencer mais gramofones em uma noite só (6), somando assim incríveis 16 na carreira até hoje. Agora é hora de olhar música por música de I Am...Sasha Fierce e vermos o por quê desse sucesso.

Faixas

I Am... (CD 1)


1.If I Were a Boy: (...) apesar de remeter as batidas de Irreplaceable, é completamente diferente de qualquer coisa que ela já tenha gravado. O arranjo é mais pesado alternando partes suaves e partes fortes. Os vocais mostram que hoje Beyoncé é uma da melhores ou, se não, a melhor voz do mundo R&B, trabalhados perfeitamente mostrando o seu lado mais doce e o mais potente dela. A letra é bem elaborada, mais profunda e com ótimas idéias. (...) Ela cresceu e quer dá a cara à tapa sem medo e com isso ganhamos um cantora completa. Seja bem vinda Beyoncé!
nota:7,5

2.Halo:  (...) o single se tornou a primeira música épica da Beyoncé. O arranjo é muito bem trabalhado e bonito, com uma batida que deixa a música com a sensação de grandiosidade sem passar pelo breguismo. Outro ponto alto são os vocais que não utilizam o macete de berros e berros que essas músicas possuem, exceto por alguns momentos em que a Beyoncé faz a transição de um tom para o outro onde ela faz um falsete bem estranho e desnecessário. A letra é forte e bem escrita mostrando um lado triste e romântico que Bey nunca mostrou. (...)
nota:8

3.Disappear: a baladinha meio deprê, meio romântica mostra o lado mais delicado, frágil e sensível de Beyoncé até então. E para a surpresa, essa faceta cai muito bem nela. A canção tem melodia inspirada e humana enquanto Bey não precisa elevar ao extremo sua voz para entregar um desempenho excelente. A letra peca ao ser tão poética e linear, poderia ter dado mais "sentimento". Porém, o resultado é muito bom.
nota:7,5

4.Broken-Hearted Girl: (...) Apesar de sempre levantar a bandeira da mulher em primeiro lugar, Beyoncé abre lugar para uma letra mais ambígua e, digamos, "real". Ao descrever a dualidade de sentimentos de uma garota que ao mesmo tempo ama seu parceiro, mas sabe como ele é e por isso quer o máximo de distância dele. Porém, não sabe como fazer isso. Beyoncé se mostra mais humana e normal, pois sempre passou a postura de mulher independente e segura de si. Isso também de deve ao compositor BabyFace que já trabalhou desde Madonna (Take a Bow) até Whitney Houston ("Exhale (Shoop Shoop) e centenas de outros. Os vocais estão na medida certa para transmitir a emoção necessária: calma, doce e simples. Nada de gritos e fírulas. O arranjo começa bom à base de piano, porém quando ele "incorpora" outros instrumentos, ele não consegue chegar ao um outro nível e parece que a canção empaca e não decola com deveria. (...)
nota:7,5

5.Ave Maria: Para quem conhecia a Beyoncé apenas superficialmente, deve ter estranhado a sua versão para Ave Maria. A música reforça o lado frágil da cantora quando ela pede proteção divina. Honesta e atemporal. O grande destaque da canção é seu trabalho vocal. Se no CD está perfeito, ao vivo ela se coloca um nível a cima de todas as cantoras quando entrega um desempenho contido, avassalador e vocalmente perfeito.
nota:8

6.Satellites: Em certos momentos essa calmaria fica monótona. Em Satellites quase acontece isso. A canção tem letra bonitinha, vocais bem produzidos e letra comportada e adulta. Olhando assim, a canção em tese é chata e sem graça. Mas de alguma maneira estranha, quando tudo reunido a canção melhora devido ao fato de não tentar ser mais do que pode ser. É tudo certinho e bem feito. Não e ótima, mas funciona.
nota:7

7.Save the Hero (digital bonus track): o primeiro bônus do álbum é a música que, talvez, tenha a letra mais forte da parte I Am. Aqui ela questiona sua própria fama ao perguntar "Quem está lá pra salvar a garota depois dela salvar o mundo?". A composição é um desabafo interessante de uma "menina" que há mais de dez anos se tornou espelho de milhões de pessoas e nunca tem tempo de poder ser ela mesma, pois precisa ser forte para os seus fãs. Dito isso, a canção erra por ser pomposa demais. Um arranjo mais calmo e sentimental cairia perfeitamente. Mesmo assim é um trabalho que precisa ser ouvido.
nota:7,5

Sasha Fierce (CD 2)

1.Single Ladies (Put a Ring on It): (...) A música nada se parece com os sucessos feito para dançar de Beyoncé como Crazy in Love e Deja Vu. Aqui a batida é mais cadenciada e bem suingada. É um tipo de R&B há tempos não visto nos Estados Unidos onde o arranjo não foi feito apenas para ter um arranjo. A letra é divertida mais sem o brilho que outras composições de Beyoncé, porém seu refrão cumpre com louvor a missão de ser grudento. Os vocais estão contidos o que tira muita graça do que poderia ser um músicão. (...)
nota:7

2.Radio: (...) Lançada apenas na Alemanha, a música tem a mesma equipe de produção de Sweet Dreams. Por isso é fácil de notar uma grande influencia do hip hop e eletrônico dos anos oitenta. Com um som mais metalizado e uma batida feita para bombar em pistas de danças, Radio mostra uma faceta mais estilizada de Beyoncé voltada ao público mais "club", mas sem perder o seu lado "guetto". A letra mostra de uma maneira lúdica a paixão de Beyoncé pela música. Produzida perfeitamente, a voz dela cumpre seu papel sem maiores citações. (...)
nota:8

3.Diva: (...) Diva é uma versão feminina do single A Milli de Lil' Wayne. Mas é claro que nas mãos de Beyoncé a coisa deu "upgrade". A grande evolução são os vocais que de voz de bagre morto e decomposto de Wayne, temos o sempre competente vocal de Beyoncé, que aqui brinca pela primeira de rapper e se sai muito bem. Outro triunfo é a letra que inverte todo aquele papo de "gangster rapper" para o universo feminino adicionando glamour e inteligência e tirando toda a sacanagem. O arranjo também ganha novos contornos e instrumentos aumentando e melhorando o fator grude de A Milli. O que não melhorou é a voz ao fundo dizendo "I'm Diva" que nos trinta segundos finais são de matar.Mas Beyoncé pode se dar por satisfeita pelo milagre conseguido em transformar uma grande droga em algo “ouvível”.
nota:8

4.Sweet Dreams: (...) Sweet Dreams é de longe a melhor canção do CD. Há algum tempo atrás a canção tinha vazado em demo com o nome de Beautiful Nightmare e quando eu ouvi, pensei: "Uau! Se o próximo álbum dela for nessa levada a coisa vai ser boa". Mas eu realmente não imaginei, devido ao vazamento dela, que ela entraria no CD e muito menos seria single. Sweet Dreams é o casamento perfeito do R&B com o eletrônico. A batida sai fora de tudo que a cantora, mesmo no Destiny's Child, já entregou. Sombria, viciante, vibrante, lúdica. A canção se banha da influencia do último álbum de sua colega de grupo, Michelle Williams, o Unexpected já que tem o mesmo produtor Rico Love, que também fez Hello Heartbreak. Semelhanças à parte, o arranjo consegue passar a atmosfera perfeita para sensacional letra que brinca com a fantasia e o amor de forma belíssima. Beyoncé nos brinda com um de suas melhores performances vocais de sua carreira. Ela sobe um degrau em suas performances já muitos bons e deve ser um dos melhores momentos de sua turnê. Firme, dinâmico e avassalador mostrando porque está acima de suas concorrentes. (...)
nota:9

5.Video Phone: (...) Gravação
Cena 1: Corta para Beyoncé. Vestida no seu melhor estilo Sasha, a pergunta que se faz é: por quê mais um single? Não já tava fechado com chave de ouro com Sweet Dreams? É a síndrome da Rihanna?
Cena 2: A mais safadinha do álbum, Video Phone tem potencial para estourar nas rádios de hip hop mesmo não sendo ótima. Batida guetto que lembra Upgrade U com som mais metalizado e sensual.
Cena 3: se Beyoncé não precisa de muito para cantar essa música pelo menos não cai na premissa de fazer voz de gata no telhado.
Cena 4: A letra é bem divertida. Sasha vai se lambuzar com tantas referencias ao sexo em seu traje minúsculos e suas danças provocantes. Pena que o tema não tem tanta novidade assim já que Mariah usou em Touch My Body. Mas pelo mesmo mostra Bey antenada e atualizada.

O que? Você me quer pelada
Se você gosta dessa posição você pode gravar
No seu celular

Só falta avisar ela se cair na internet.....
(...)

nota:7,5

Deluxe Edition

I Am... (CD 1)

6.Smash into You: (...) Regravação do cantor e compositor Jon McLaughlin que não foi lançado e tinha o nome de Smack into You, a música ganhou um verniz mais elaborado e com a presença perfeita dos vocais de Beyoncé vão do delicado até o forte sem perder o brilho. A letra conta com a simplicidade a sua maior qualidade, apesar de não ser ter a pegada de Broken-Hearted Girl. Mesmo assim a canção tem o potencial de ser uma nova Halo. (...) 
nota:8,5


8.That's Why You're Beautiful: sem dúvidas a faixa é mais fraca do CD 1.Tem uma atmosfera super legal com um toque de guitarra ao fundo e uma voz mais grossa e sexy de Beyoncé. Isso tudo não é suficiente para a canção fica mais divertida e interessante. Arrastada e sem graça. Tão monótona que podia ser descartada.
nota:6

10.Si Yo Fuera Un Chico (Mexican bonus track e Spanish iTunes bonus track): a versão em espanhol de If I Were a Boy mostra que foi conseguido manter o "tema" original sem maiores prejuízos. Do resto tudo igual.
nota:7,5

Sasha Fierce (CD 2)

6.Hello: Quando você ouve Hello pensa: "o que ela está fazendo no lado Sasha?". Não sei, mas é muito estranho. Apesar de uma batida mais forte, a canção tem a cara do lado I Am: a letra romântica dedica ao Jay-Z e os vocais mais dramáticos. É legalzinha e funciona bem ao vivo, mas está mais fora do lugar que bagre no deserto.
nota:7

7.Ego: Ego seria uma fusão entre Upgrade U e Kitty Kat do segundo álbum B'Day. Tem arranjo legalzinho com uma batidinha gostosa de se ouvir. Os vocais sexies e aveludados de Bey são bonzinhos e bem produzidos, mas não chegam a ser sensacionais. A letra tem um duplo sentido que em português realmente ficou muito "explicita" e em pouco momentos bons parece um requente de Upgrade U sem o Jay-Z.
nota:7

8.Scared of Lonely: se Hello era o bagre, Scared of Lonely é a baleia. Só que a canção é um pouco melhor. Com letra mais forte e batida mais potente, a canção é dramatica na medida certa. Mas não é nenhum pouco menos deslocado por isso.
nota:7,5

9.Why Don't You Love Me: (...) Why Don't You Love Me é completamente fora do estilo de Bey, mas é surpreendentemente muito boa. Escrita por ela e a irmã (por isso o estilo "old school R&B" encontra o pop, além de ter os mesmo produtores do último álbum de Solange), a música narra à tentativa da mulher "perfeita" entender por que o amor da vida dela não a ama. Com isso a letra traz perolas como "Eu até tenho dinheiro na minha conta" ou "Tenho bunda, tenho coração", mas dita com elegância e um pouco sarcasmo inteligente. A batida é uma das melhores do álbum mesmo parecendo algo que a irmã faria. Dançante sem cair no lugar comum e completamente viciante. Vocalmente, Bey não precisa de muito esforço para cantar,mas é um bom ver uma performance mais aguda e com um sexy "poema" no começo. (...)
nota:8

2009 Deluxe Edition

17.Poison: incluída também na versão The Bonus Tracks EP, a canção parece mais uma demo que não encaixa aqui, nem no B'Day ou no Dangerously in Love. Na combina com Bey de maneira nenhuma. Mas não é ruim. Só não tem a força ou pegada necessária.
nota:6


18.Video Phone (feat. Lady GaGa): (...) A música ganha uma batida mais pop. O climão já começa na inserção de efeitos de faroeste logo no começo. Então entra Beyoncé/Sasha já cantando os primeiros versos já conhecidos não mudando nada. Então como em um quase salvamento a travego GaGa aparece. De uma batida mais metalizada e hip hop vem um pop mais cadenciado e provocante. A letra escrita por GaGa eleva a música de uma maneira fantástica. Suas referencias pop e sua voz mais "saliente" leva a música a outra direção. Então ajudada por GaGa a parte final de Beyoncé fica ainda melhor e mais provocante mostrando que a decisão de colocar a GaGa no meio da canção foi acertada. A música termina de forma satisfatória. (...)
nota:8,5

Platinum Edition

14.Ego (Feat. Kanye West): o rap de West não muda muita coisa em Ego. Claro se você não gosta dele vai odiar os maneirismos que ele faz logo no começo da música.
nota:7


16.Honesty: regravação apenas correta do sucesso do cantor Billy Joel.
nota:6

27 de fevereiro de 2011

Primeira Impressão

Goodbye Lullaby
Avril Lavigne

O novo álbum da Avril Lavigne é que eu posso chamar de "não fede, nem cheira". Goodbye Lullaby é um álbum parado no tempo. Avril nos altos dos seus 26 anos parece aquela menina de quando começou com Let Go, cerca de onze anos atrás. Sua sonoridade, que evoluiu nos últimos anos, em Goodbye Lullaby está datada e sem inspiração. Avril parece buscar reconquistar sua base de fãs fazendo o seguro pop/rock teen que a lançou ao estrelato. Há muitos sentimentos "jovens" em letras simples e algumas até fracas. Vocalmente, Avril aumenta a sensação de que a qualquer minuto vai começar a cantar My World ou Complicated. Fininha, mas sem muitos exageros. Dito isso, ressalto que Goodbye Lullaby não é álbum ruim. É coeso e bem produzido. Seria uma ótima estréia para uma novata de 16 anos. Com Avril fica um pouco decepcionante. Dentro das canções ganham destaque, além do single mais ou menos What The Hell, a bonitinha Wish You Were Here e bem cantada Everbody Hurts. A melhor canção do álbum fica para a balada Goodbye que mesmo beirando o brega, é onde Avril deixa mais se levar pela emoção.

25 de fevereiro de 2011

As Músicas Que Você Precisa Ouvir Antes de Morrer

Vision of Love
Mariah Carey

Compositores: Mariah Carey e Ben Margulies
Ouvir Por Quê?: além de ser o primeiro single e o primeiro sucesso de Mariah, a canção é considerada uma das suas melhores e influenciou toda uma geração devido a seu modo de cantar (mudando de tom na mesma frase, chamado de melisma). 
Ano:1990

No Meio do Caos

Heavy in Your Arms
Florence and the Machine


Uma das minhas descobertas mais surpreendentes nos últimos anos foi que o Florence and the Machine faz parte da trilha sonora do filme Crepúsculo. A música em questão é Heavy in Your Arms.

Lançada para promover o relançamento do álbum Lungs, a canção tem até uma atmosfera soturna, dark e pesada. Porém, tão madura e "indie" que fica muito estranho pensar que os fãs acéfalos da saga de vampiros machistas e misóginos, possam ouvir e entender a real mensagem da música. Com os vocais competentes e estranhos (de uma maneira fabulosa) da vocalista Florence a música parece muito mais tema de Cisne Negro. Pesada, inteligente, surreal e nada comercial. O único defeito é que ela é pouco longa demais. Que bom que ainda restam artistas que conseguem ser melhores que as aparências, ou melhor, as aparências que os outros querem colocar em cima deles.
nota:7,5

24 de fevereiro de 2011

2 por 1 - Ke$ha

Sleazy
Blow
Ke$ha

Uma das metas da Ke$ha é estourar nossos tímpanos de tanto auto tune que ela usa nas suas músicas. Por isso ela resolveu lançar dois singles do EP Cannibal. Sleazy como promocional e Blow como single oficial.

Tirando a brincadeira, Ke$ha prova que ainda tem muito palha para queimar na sua carreira. Mesmo tendo que abaixar o nível ainda mais. Em Sleazy ela dá uma de 'p*ta recatada" numa mistura de pop/hip hop e Love Don't Cost a Thing da Jennifer Lopez. Ela canta que não que o "amor dela não precisa de ser comprado" e usa quase a mesma estrutura "criativa" do refrão da canção da J.Lo. Mas de alguma forma ela consegue colocar um toque tão vulgar (e não estou falando do nome da música) que chega a constranger:


Rat tat tat tat on your dum dum drum
The beat so phat, gonna make me cum, um, um um, um
(Over to your place!)

A boa sacada da música é na sua batida. Mais crua e cadenciada com um tambor inspirado, Sleazy consegue um suspiro de criatividade. Combinado com os vocais corretos de Ke$ha, a canção se mostra até melhor que o esperado. Isso se você não se incomoda com o teor repetitivo e sem classe.

E por falar em repetição, temos o single oficial de Cannibal, a chata Blow. A canção reúne tudo de chato no atual eletropop farofa: histerismo na batida, vocal no nível máximo do auto tune e letra sobre festejar. Só. Ke$ha continua a repetir a mesma música toda a vez com apenas algumas mudanças. O mais estranho é o fato da música precisar de quatro produtores (Dr. Luke, Max Martin, Benny Blanco e Kool Kojak) para fazer um monte de nada. É a prova que nem sempre duas mentes pensam mais que uma, neste caso, quatro.
nota

Sleazy:6,5
Blow:3

23 de fevereiro de 2011

Featuring Kelly Rowland

Gone (Feat. Kelly Rowland)
Nelly


Invincible (feat. Kelly Rowland)
Tinie Tempah


Uma das maneiras da gente poder observar a qualidade de um artista é quando ele faz um featuring. Se o cantor/cantora/rapper/qualquer coisa consegue sempre colocar sua marca trazendo algo para a canção sem se apagar e sem brilhar mais que o artista original. Uma das melhores nessa função é a Kelly Rowland. Então, vamos ver nesse post, as duas últimas colaborações da ex-Destiny's Child. A primeira é uma velha conhecida.

Nove anos após o sucesso de Dilemma, o rapper Nelly convidou Kelly para fazer a continuação do hit de 2002. Lançada recentemente, a canção Gone está no álbum 5.0 de Nelly.

A canção realmente lembra Dilemma com uma batida R&B/hip hop no estilo rapper feat. diva que a própria música ajudou a construir. Mas Gone é muito inferior. Há um cheiro de naftalina sufocante, sem contar a produção meia boca que deixa a música sem pegada e brilho com arranjo ordinário. Enquanto Nelly parece desmilingüido e sem força, Kelly tenta fazer de um limão uma caipirinha. Tenta colocar sua interpretação forte em tão pouco. Dá uma ajuda, mas não salva. A composição é fraca e sem inspiração. Vale apenas pela lembrança dos bons tempos.

Se saindo melhor está a pareceria de Kelly com o rapper britânico Tinie Tempah na canção Invincible. Nada de genial ou inovador. Apenas um hip hop com uma pegada R&B bem feito. A batida sóbria e elegante encaixa bem com a letra de auto ajuda com mensagem positiva. Kelly poderia ter sido mais bem aproveitada, mas como sempre, dá conta do recado. Enquanto Tempah é um rapper bonzinho.

Independente com quem, Kelly prova ainda mais que é uma grande cantora. Só falta o resto do mundo descobrir.
nota

Gon:5,5
Invincible:7

21 de fevereiro de 2011

As 15 Love Songs dos Anos Oitenta (Final)

Part.I

Final


7°The Power of Love
Jennifer Rush
1985
A força do amor



6° Eternal Flame
The Bangles
1989
O tema das adolescentes apaixonadas



5° Listen to Your Heart
Roxette
1988
Quando o coração fala




4°Total Eclipse Of The Heart
Bonnie Tyler
1982
O amor não precisa fazer sentido



3° Against All Odds (Take a Look at Me Now)
Phil Collins
1984

O fim. O recomeço. O fim. Ah, o amor!



2°Take My Breath Away
Berlin
1986
Amar com todas as forças


1° Time After Time
Cyndi Lauper
1984

A canção de uma década. A perfeita tradução do amor.

20 de fevereiro de 2011

Latipha Sacanea o Clip

Senhoras e senhores é a hora da estreia de mais uma nova seção aqui no blog. Pela primeira vez teremos uma colunista. Sim, não serei eu a fazer esse post. Quero apresentar a você a primeira colaboradora do SoSingles. Deixo vocês na mão da minha colega, Latipha.
Pois está na hora do

                         Latipha Sacanea o Clip
                                                                          Apresentando
A Sensualidade Sacana da Safada Rihanna



Klik aqui e continue a ler

Enquete

O resultado da enquete Qual desses álbuns vocês querem ver no Faixa por Faixa? foi o seguinte:


1° The Fame - Lady GaGa 70 votos
I Am...Sasha Fierce - Beyoncé 70 votos

2° Believe - Cher 28 votos

3° For Your Entertainment - Adam Lambert 22 votos

4° Rockferry - Duffy 17 votos

5° Estampado - Ana Carolina 8 votos

6° I Look To You - Whitney Houston 7 votos

Total de Votos: 163

Como vocês podem perceber houve um empate no primeiro lugar. Como pode apenas um ser o escolhido, os dois vão entrar numa enquete para desempatar.

Desempate "Qual desses álbuns vocês querem ver no Faixa por Faixa?"

I Am...Sasha Fierce - Beyoncé

The Fame - Lady GaGa
 Votem, são apenas cinco dias!

19 de fevereiro de 2011

Lady of Pop Vol.II

Lady Of  Pop
Volume II

Part.I

Cyndi Lauper

Música: True Colors
Álbum: True Colors
Ano: 1986


Se existe hoje uma rainha e suas súditas no reino pop é por que existiu uma pioneira. Cyndi Lauper abriu os caminhos para as divas do pop no começa dos anos oitenta com seus cabelos vermelho, suas músicas chicletes e sua voz diferente. Mesmo passado quase trinta anos e ela ter o mesmo sucesso de antes, ela continua com sua carreira firme e forte.



Madonna

Música: Express Yourself
Álbum:  Like a Prayer
Ano: 1989

Uma palvara para definir ela: Madonna. Sem mais.

Na Base da Reza

Don't Hold Your Breath
Nicole Scherzinger

Chega uma hora na carreira de uma artista que o que lhe resta é rezar. É rezar para seu álbum vender. É rezar para suas músicas fazerem sucesso. É rezar para sair do flop que sua carreira se instalou. Só isso resta para a Nicole Scherzinger. Sem conseguir emplacar Poison no mercado americano (apesar de alguns resultados interessantes na Europa), Nicole já vai lançar o segundo single de seu possível primeiro álbum solo, pois só Deus sabe se esse vai ser lançado realmente.

Don't Hold Your Breath mostra que a ex-Pussycat Doll vai apostar todas as fichas no eletropop. A aposta é segura, mas extremamente alta já que o mercado está lotado do estilo no momento. A canção é até boa, mas não parece cara de um mega hit. Uma pegada mais romântica toma conta do single, que empolga depois de algum tempo. O grande problema é que Don't Hold Your Breath deixa uma sensação de que "a Kelly Rowland" poderia fazer melhor. Nicole é uma boa cantora e segura com classe a canção, mas falta um toque nos vocais que em muitos momentos estão contidos demais. A composição é também adequada. Nada de grandes momentos ou partes ruins. Nicole terá que invocar toda a sua fé para ver se a carreira dela decola. E haja fé nisso.
nota:6,5

18 de fevereiro de 2011

American Idol 2011

                                                         Episodios 5 & 6

5 Contra 1

Lily Allen

O Topo

1°Fuck You

Fuck You é uma critica deliciosa ao preconceito com letra simples, honesta e super inteligente.

2°Smile

O primeiro single lançado oficialmente do álbum Alright, Still foi Smile. Com estilo pop/idie/reggae extremamente gostoso de se ouvir e divertido para aqueles dias de chuva Lily podia até ser mais uma na multidão se não fosse pelo fato de ser uma jovem britânica comum em suas letras.Sarcástica e inteligente.


3°The Fear

Lily Allen afirmar que a época da inocência acabou já faz tempo como afirmou a personagem Carrie no seriado Sex And The City. E se alguém ainda acredita é melhor procurar um psicólogo.

4°LDN

Sua metralhadora dispara contra Londres. Ou seria São Paulo. Ou Madri. Ou minha cidade. Um pequeno clássico pop.

5°Alfie

A juventude de hoje! Tão idiota e escrota. Graças a Deus, Lily está para ajudar/esculhambar seu irmãozinho.


O Fundo do Poço

Littlest Things

Tão chatinha. Tão sem graça. Triste. Sem mais.

Melhor Que Se Pode Pensar

Black & Yellow
Wiz Khalifa

É necessário compreender que certas músicas são "locais". Explicando, cada país, obviamente, tem sua própria cultura interna valorizando suas características únicas e regionais. Assim no Brasil há uma música diferente entre o Sul e o Nordeste e se há uma estranheza as duas, imagine de pessoas de outros paises. Mas isso não faz com que a canção seja ruim. É preciso olhar além das aparências.

A canção Black & Yellow foi a 999° música a alcançar o primeiro lugar da Billboard americana fazendo o rapper Wiz Khalifa ganhar força no mercado americano. A canção fala sobre as característcas da cidade de Pittsburgh, como a cor da bandeira (preto e amarelo). Mesmo a letra sendo tão especifica, devemos abrir a mente e curtir todo o single. E ele tem boas qualidades. A produção Stargate é competente dando a música uma atmosfera global, forte e viciante com uma batida mais dark. Wiz Khalifa não é a melhor voz do rap, mas sua voz é grossa e marcante. Nem sempre é preciso saber ou entender o que se fala. É só curtir.
nota:7

2 por 1 - Enrique Iglesias

No Me Digas Que No (feat. Wisin & Yandel)
Tonight (I'm Lovin' You) (feat. Ludacris e DJ Frank E)
Enrique Iglesias

Enquanto o Enrique Iglesias encontrou a mina de ouro com a descoberta do auto-tune, o público americano redescobriu o Enrique. Desde o lançamento do álbum Euphoria, os singles dele ficam no top da paradas da Billboard em vários estilos. Assim aconteceu com os dois últimos que vão ser analisados nesse post.

O quarto single de Euphoria (e segundo em espanhol) é a parceria de Enrique com a dupla Wisin & Yandel, famosa no mundo latino. No Me Digas Que No é um pop/reggaeton fraco que abusa do efeito vocal na voz de Enrique fazendo perder o toque "caliente" que o estilo pede. Tudo fica muito pasteurizado. Sem graça. A letra é brega, mas poderia render caso a canção fosse de cabeça no estilo que se diz fazer. Faltou tempero.

Faltar é uma característica que não falta no single em inglês Tonight (I'm Lovin' You). Sobra muita sacanagem na canção produzida pelo DJ Frank E. Primeiro, a canção se chama Tonight (I'm Fuckin' You). Nem precisa de tradução. Segundo, o clipe da música é cheio de gente despida, pegação e mais pegação. Mas o público americano não se fez de rogado com tanta "safadeza" e colocou a música no quarto lugar da Billboard.

Apesar de tanta sacanagem, Tonight (I'm Lovin' You) parece uma versão mais pop de I Know You Want Me do rapper Pitbull, mas sem a mesma pegada. O uso do auto-tume faz a voz de Enrique ficar sem brilho e carisma e a participação de Ludacris é desnecessária. A letra poderia ser realmente safadinha para poder explicar o título. Mas não é. É fraca e sem graça.

Enrique pode ter achado a mina de ouro, mas o mesmo é o "ouro dos bobos".
nota
No Me Digas Que No:5
Tonight (I'm Lovin' You):4

15 de fevereiro de 2011

As Melhores Canções Nacionais de Todos os Tempos

Pelados em Santos
Mamonas Assassinas

A música brasileira foi envadida pelo humor na mais pura forma. De uma maneira estranha, a época do Mamonas Assassinas foi uma das mais pop da história do Brasil. Pena que durou tão pouco e acabou de forma tão bruta e cruel.

American Idol 2011

                                                        Episódios 3 & 4

Afogando no Balde

The Flood
Cheryl Cole

Sabe que é pior que uma balada brega? É uma balada brega e sem graça. Mas a cantora Cheryl Cole levou tudo ao um novo nível com a canção The Flood.

A balada pop tem a pior letra romântica que eu já vi. A breguice alcança um nível tão grande que a composição parece um devaneio vindo da mente perturbada de algum louco. Não há palavras para expressar tamanho que só lendo para crer:

E você está me amando como água
Você está escorregando através do toque dos meus dedos
Um desastre natural do amor,
Causando a enchente, a enchente
Me ame como uma enchente, uma enchente

Oh, meu Deus! É de matar de vergonha as metáforas. O arranjo é bonitinho, mas muito certinho sem alcançar nenhuma emoção. Cheryl é uma cantora extremamente limitada e não consegue entregar nenhum sentimento. É como ver alguém se afogar num balde: triste, estranho e chega a ser engraçado. Medo.
nota:3

Novas Formas de Flop

6 Foot 7 Foot (feat. Cory Gunz)
Lil Wayne

Com o aparecimento do iTunes e a sua transformação em principal ferramenta de divulgação de músicas, foi criado um estilo novo de flop: "o sucesso de uma semana só". Acontece assim: uma música é lançada no iTunes e rapidamente ela ganhas as primeiras posições. Isso reflete na Billboard na semana seguinte fazendo a canção entrar nas primeiras posições. Só que em poucos dias a música perde força no iTunes caindo muitas posições e por consequência faz ela despencar na Billboard. Mesmo com um peak dentro do top 10, o single pode ser considerado um flop. Ou um sucesso bem mediano. Isso aconteceu com a música 6 Foot 7 Foot do Lil' Wayne

Primeiro single do novo álbum dele, Tha Carter IV, a canção estreou em 9 na Billboard, mas caiu rapidamente. E não foi culpa da música. De tempos em tempos, o Lil' Wayne acerta. Em 6 Foot 7 Foot ele entrega uma canção divertida e bem feitinha. Nada de muito genial, mas até interessante. A grande sacada da música foi colocar o sample da música Day-O (The Banana Boat Song), famosa devido ao filme Os Mortos Se Divertem dirigido por Tim Burton. Isso deixa o single mais atrativo e até mais leve. A produção de Bangladesh lembra um pouco "A Milli", só que refinado e muito menos irritante. Lil' Wayne está até bem enquanto e desconhecido Cory Gunz é quase dispensável. No final das contas chegamos a conclusão que flop e sucesso nunca andaram tão perto assim. Coisas da modernidade.
nota:7

14 de fevereiro de 2011

E o Grammy?

Então minha gente, a noite mais esperada da música foi novamente previsivel, longa demais, conservadora e beirando o piegas em certos momentos. Apesar disso, tivemos alguns bons momentos e uma ou outra surpresa.

A Premiação

Grande favorito da noite, Eminem só levou apenas dois gamofones dourados para casa mesmo concorrendo em dez. Ele ganhou Álbum de Rap e Best Rap Solo Performance para Not Afraid. Love the Way You Lie foi completamente esquecida e foi batida nas categorias de rap por Empire State of Mind de Jay-Z e Alicia Keys que levou os Grammy's de Best Rap Song e Best Rap/Sung Collaboration (Jay-Z ainda levou outro pela música On to the Next One na categoria Best Rap Performance by a Duo or Group). Esse resultado só prova que a academia o quanto conservadora ela se tornou e que ela realmente não vai com a cara do Eminem. Uma pena.

Como vocês já sabem, o grande vencedor da noite foi o trio de country Lady Antebellum. Eles venceram em cinco categorias das seis que concorriam. Best Country Album, Best Country Song e Best Country Performance by a Duo or Group with Vocals eram barbadas para eles. Outra categoria que já era esperado era o de Song of the Year, mas a surpresa foi para Record of the Year para o hit Need You Now. Novamente isso apenas mostrou o tom da noite, mesmo eu gostando muito da música.

No outro momento importante da cerimônia, o Grammy de Album of the Year foi para a banda Arcade Fire pelo álbum The Suburbs. Nenhuma surpresa. Nos últimos anos a tendencia é premiar o CD elogiado pela critica e deixar os verdadeiros "fazedores de dinheiro" chupando dedo (ano passado foi excessão já que todos eram sucesso de vendas). Provando minha teoria, o álbum concorria na categoria de Best Alternative Music Album e perdeu mostrando que os votantes querem dar o prêmio para qualquer um, menos para os sucessos de vendagem. Nem mesmo GaGa foi pareo para eles. Mas ela não saiu de mãos abanando. Levou em três categorias Best Female Pop Vocal Performance, Best Pop Vocal Album e Best Short Form Music Video. Premiados também foram Cee Lo Green em Best Urban/Alternative Performance para a música também conhecida como Forget You, Bruno Mars com Best Male Pop Vocal Performance para Just the Way You Are e até Rihanna levou um sem precisar de Love the Way You Lie para isso. Ela levou na categoria de Best Dance Recording para Only Girl (In the World). Os grandes perdedores da noite foram a Katy Perry e o rapper B.o.B que nãp levaram nada para casa. Talvez na próxima. O próximo posta vai tratar das apresentações do Grammy.

Shows

As apresentações começaram com uma mais que merecida homenagem a rainha do soul, Aretha Franklin. Christinha Aguilera, Jennifer Hudson, Florence Welch do Florence and the Machine, a cantora country Martina McBride e a cantora gospel Yolanda Adams fizeram um medley de vários sucessos da cantora. A apresentação faltou um pouco de soul, mas foi impecável. Aguilera (que finalmente demitiu o maquiador que cagava na cara dela) se redimiu do fiasco de alguns dias atrás quando errou o hino americano no Super Bowl, mesmo errando umas notas no final enquanto podemos ser contemplados com quatro cantoras sensacionais e algumas desconhecidas (para a gente) com a Yolanda. E quem diria que um dia a Hudson estaria mais magra que a Aguilera.

Após isso veio a tão esperada apresentação de Lady GaGa com o seu novo single Born This Way. E foi tão, tão normal. GaGa checou num ovo. Nasceu desse ovo no palco e fez uma apresentação correta, sem graça e até careta. Mas eu devo ressaltar que vocalmente ela foi muito bem. Mesmo não brilhando ou causando como poderia, ela conseguiu surpreender de alguma maneira. Quando foi agradecer o Grammy de Best Pop Vocal Album ela agradeceu a ispiração de Whitney Houston para poder cantar da maneira que ela fez. Sério, eu poderia listar uns 100 artistas que eu imaginaria que ela poderia agradecer antes de pensar na Houston.

Um dos melhores momentos ficou a cargo da banda Muse com a apresentação de Uprising. Simplesmente sensacional. Os vocais, a iluminação e o jogos com os telões. Uma apresentação impecável.

Muse foi seguido pela apresentação pelo melhor show da noite. B.o.B, Bruno Mars e a cantora revelação Janelle Monáe (em breve ela estará no blog) incendiaram o palco. Cada apresentação foi um show a parte. A união dos três mostrou que ainda existe paixão e boa música no pop atual.

Se Lady GaGa estava apagada, quem brilhou no quesito "roupa para roubar a festa" foi o Cee Lo Green. Apresentando Fuck You! (também conhecida como Forget You!) ele encarnou o papagaio colorido ao lado dos Muppets. A atrtiz Gwyneth Paltrow fez um dueto até bem afinada com ele.

Katy Perry foi a próxima. Ela começou com a canção Not Like The Movies e mostrou que ainda precisa melhorar muito vocalmente. Mas o que chamou a atenção foi durante a música foram mostradas imagens do casamento dela com o comediante Russel Brand. Mais piegas e brega impossível. A apresentação foi salva pela boa interpretação dela para Teenage Dream. Porém o melhor momento ficou para quando a câmera focalizou a atriz Nicole Kidman cantando o refrão da música. Se bem que a Nicole poderia ter dando uma canjinha já quem ela canta tão bem (quem viu Moulin Rouge sabe).

Outro ótimo momento foi o combo Eminem, Adam Levine, Rihanna, Skylar Grey e Dr. Dre. Surpreendendo, Rihanna, acompanhada de Adam ao piano, cantou Love the Way You Lie (Part II). E comprovou novamente sou evolução como cantora. Seu desempenho vocal foi perfeito em cada nota. Eminem estava inspirado na sua parte que continuo com a apresentação do single I Need a Doctor com e do rapper lenda Dr. Dre. Quem roubou a cena, mesmo que em nenhum momento focalizaram o seu rosto, foi a cantora Skylar Grey cantando o refrão. Já a Rihanna não foi tão feliz na sua apresentação com Drake. Foi curta demais e beirou o vulgar com a dança. Além disso, eu estava esperando pelo menos um medley com outras músicas e não apenas What's My Name.

Três lendas da música se apresentaram. Bob Dylan, Mick Jagger colocando fogo no palco e a homenageada Barbra Streisand que mostrou que canta melhor que todas as indicadas na noite.

Mesmo sem nenhuma apresentação para entrar para história, o Grammy foi até bonzinho. Quem sabe ano que vem teremos mais shows apoteóticos.

Melhores

1. Nothin' on You/ Grenade/ Cold War - B.o.B, Bruno Mars e Janelle Monáe
2. Love the Way You Lie (Part II) - Eminem, Rihanna e Adam Levine
3. Uprising - Muse  / Forget You - Cee Lo Green, Gwyneth Paltrow e The Jim Henson Company Puppets

Piores

1. Month of May / Ready to Start - Arcade Fire
2. Born This Way - Lady GaGa
3. Not Like the Movies - Katy Perry